Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon

S~gunda lIula: Cosmologia (magia Violeta) ---- 517
de seu gabinete. É fácil fabricar um planetário
como um móbile com uma bola
dourada no meio, que representa o Sol,
e bolas de isopor pintadas de diversos
tamanhos representando os planetas,
pendurados em fios. As armações podem
ser feitas de arame ou bambu. Fabriquei
um planetário para uma feira de
Ciências da escola e ele ficou pendurado
em meu teto durante anos.
Li~ão 6: Os plan~tas, ~tC.
Lembre-se de que está em um planeta
que se move
E revolve a 900 milhas por hora ...
Ele orbita a 90 milhas por segundo,
bem se sabe,
Em torno de um Sol que é a fonte de
toda a nossa energia.
Monty Python, O Sentido da Vida
Nove planetas conhecidos giram
em torno do nosso Sol, com mais de 100
luas que orbitam em torno deles. De
dentro para fora, eles são: Mercúrio,
Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno,
Urano, Netuno e Plutão. Os primeiros
quatro, mais Plutão, são planetas
rochosos, como a Terra, e são chamados
de terrestres ("semelhantes à Terra").
Vênus e Marte também têm atmosferas,
montanhas e outras características
de superfície. Os planetas exteriores
(com exceção de Plutão) são
imensos gigantes de gás, sem uma superfície
definida, mas apenas camadas
e mais camadas de nuvens, com muitos
milhares de quilômetros de profundidade,
cada vez mais densas e que
acabam se tornando líquidas e, finalmente,
sólidas.
Além dos planetas e luas, centenas
de cometas gelados entram e saem
do Sistema Solar em órbitas alongadas.
Há também um número grande de objetos
menores, desde pequeninos meteoritos
até asteroides do tamanho do Texas.
Estima-se que haja cem bilhões desses
corpos formando "cascas" externas
de rochas, gelo e detritos em torno de
nosso Sistema Solar e que são a fonte
de todos os cometas. Essas cascas são
conhecidas como Cinturão de Kuiper
e Nuvem de Oort (nome dos astrônomos
holandeses Gerard Kuiper e Jan
Oort) e sua extremidade externa está
a dois anos-luz de distância! Todos esses
planetas e objetos são mantidos no
campo gravitacional do poderoso Sol
que está no centro.
11 It~Qlta d~ Titius-flod~
No século XVIII, dois astrônomos,
Johann Titius e Johann Bode, descobriram
uma fórmula para calcular o tamanho
das órbitas planetárias. Usando a
distância do Sol até a Terra como padrão,
chamada de unidade astronômica,
ou AU, os astrônomos podem calcular
distâncias dos outros planetas em
proporção a ela. Titius e Bode perceberam
o seguinte padrão - eles começavam
com zero, depois três e começavam
a duplicar - O, 3, 6, 12, 24, 48, 96,
192, 384, 768. Então eles acrescentavam
quatro a cada número e dividiam
por dez, e o resultado se aproximava das
órbitas planetária reais em AUs (veja ao
lado).
No tempo de Titius e Bode, o cinturão
de asteroides, Urano, Netuno e
Plutão ainda não haviam sido descobertos.
Todavia, a regra de Titius-Bode previa
um planeta entre Marte e Júpiter, que
por acaso é justamente onde fica o cinturão
de asteroides. Alguns astrônomos
acreditam que os asteroides antigamente
eram um planeta que explodiu, e o
chamaram de Krypton, como o planeta
natal do super-homem. A regra de Ti-