Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon

Segunda lIula: Cosmologia (magia Violda) 513
Revolução: movimento de um objeto
em torno de outro corpo maior, como
o curso anual da Terra em torno do
Sol.
Rotação: o giro de um corpo em torno
de seu próprio eixo.
Li~ão 3: O Sol
o Sol é o núcleo (centro) de nosso
Sistema Solar. É uma enorme bola
ardente de gases e plasma, que orbitamos
a uma distância de 150 milhões de
quilômetros. Nosso Sol é uma estrela ~e
tamanho médio, com cerca de 1,4 mIlhão
de quilômetros. Se ele fosse ~co,
mais de um milhão de terras caberIam
dentro dele. Sua densidade é pouco
menos de 1,5 vezes maior que a da água.
Como as outras estrelas, o Sol "pulsa",
criando um ciclo de 11 anos de manchas
solares - buracos escuros nas camadas
exteriores que penetram até o interior
mais frio. Todavia, de 1645 até
1715, não se registrou nenhuma mancha
solar. Esse período é chamado de
Mínimo de Maunder, um período de
tempo excepcionalmente frio no H.emis~
fério Norte da Terra. Sua causa amda e
desconhecida.
A superfície visível do Sol é de~ominada
Fotosfera. As camadas segumtes
de dentro para fora, são a Cromosfer~
e a Coroa. Cada camada é muito
mais quente que a de baixo. Os gases
escaldantes da coroa geram o vento
solar, que sopra pelos planet~s ~m grandes
ondas espiralantes. PerIOdICamente
labaredas solares gigantescas jorra~
da fotosfera em torno de regiões
mais frias das manchas solares. Algumas
labaredas se estendem a mais de
96 mil quilômetros. Embora as labaredas
durem somente de alguns minutos a
algumas horas, estão entre os eventos
mais poderosos do Sistema Solar.
Acredita-se que o interior do Sol
seja uma gigantesca fornalha nuclear 9ue
transforma hidrogênio ("nascIdo
d'água") em hélio ("coisa do Sol", de
Hélios o deus-Sol grego) a uma temperatura
de milhões de graus. Quatro milhões
de toneladas de matéria são convertidas
em energia a cada segundo. Todavia
essas reações nucleares devem
prod;zir vasta quantidade de partículas
subatômicas, denominadas neutrinos -
embora ainda não se tenha detectado
nenhuma vinda de nosso Sol. Além disso
o interior do Sol é milhares de graus
m~is frio do que as camadas exteriores,
sendo a coroa a mais quente. Para explicar
essas anomalias, alguns cientis!as
estão levando em consideração teOrIas
alternativas da mecânica solar. A mais
promissora delas propõe que existam
descargas elétricas por meio do plasma
da coroa solar, como se o Sol fosse uma
gigantesca bola de plasma.
Um plasma elétrico é uma nuvem
de íons e elétrons que algumas vezes se
inflama e se comporta de maneira incomum.
Exemplos familiares de plasmas
elétricos estão em luminosos de neon,
relâmpagos e soldas ao arco elétrico. O
plasma permeia o espaço que contém o
Sistema Solar. O vento solar é um plasma.
A nossa galáxia, a Via Láctea, consiste
principalmente de plasma. Na verdade,
99% do Universo é plasma!
O Sol gera uma vasta bolha
magnética denominada heliosfera, que
contém o Sistema Solar, o vento solar e
todo o campo magnético do Sol. Na extremidade
exterior da heliosfera, chamada
heliopausa, o vento solar encontra?
mar interestelar de plasma que permeIa
nossa galáxia. Essa é a verdadeira fronteira
do Sistema Solar.