Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon

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354 ---- Gttimóttio patta o lIpttl!ndiz dI! 'f l!iticl!itto ----- ancestrais, as páginas das Eras, cada vez mais abaixo, para o coração fundido da Mãe Terra. Agora puxe esse calor por meio de suas raízes para seu tronco. Sinta a força vital D'ela fluir por meio de seu corpo, enchendo você da magia da Mamãe. Agora estenda seus galhos para cima, bem para cima, fazendo suas folhas tocarem o Sol, tocarem um milhão de bilhões de sóis, e puxe a radiância cósmica do Universo para seu corpo, no qual ela encontra a energia quente que você puxou do centro da Terra. Sinta-o cheio de luz e vida, com as energias misturadas do Céu e da Terra. Respire fundo, solte tudo e esteja presente agora!". Todos abrem os olhos e o rito começa. Lição 5: 'F ottmação do Cíttculo o Círculo Mágico é um espaço entre os mundos do mundano e do feérico. Um limite é criado em tomo desse espaço "Formando o Círculo". Isso se faz andando em sentido horário em tomo da beirada do Círculo, começando pelo leste e entoando algo assim: Magia, magia, em toda parte Na Terra e no ar! A Magia sela nosso Círculo Entre os mundos, ele estará! Três voltas, três vezes Um mundo dentro, um mundo fora! A pessoa que está fazendo o Círculo tem na mão uma varinha ou athame e o usa para desenhar um anel de luz astral (que todos devem visualizar como chamas ultravioleta ou relâmpagos). Esse anel contém as energias reunidas no Círculo, até que seja o momento de liberá-las. A varinha ou athame deve ser encostada no chão no ponto leste, em seguida elevada até o nível do ombro e apontada diretamente para a extremidade do Círculo, que será inscrito no ar com a ponta. Quando a pessoa que desenhar o Círculo tiver feito o ciclo completo e retomar ao leste, ela novamentc toca o solo com a ponta da varinha ou athame, formando assim o Círculo. Uma vez o Círculo formado, não se pode entrar ou sair dele sem abrir uma passagem. Isso se faz com uma varinha ou athame, começando no chão e desenhando uma linha para cima, até o alto, e depois para baixo do outro lado, para abrir uma passagem pela qual se pode entrar ou sair, ou então, desenhase uma linha reta desde o chão até acima da cabeça, abrindo-a para passar. Não se esqueça de fechar a porta em seguida! Lição 6: Inoocando os ~uadttant~s o Círculo Mágico, como a face de um relógio, também é um mapa do Tempo e do Espaço. Dessa forma, ele tem quatro pontos da bússola: norte, sul, leste e oeste. Cada um desses pontos tem

-----quattta Rula: Conduzindo um Ritual----- 355 associações especiais, ou correspondências, que invocamos para nos lembrar onde e quando estamos (ver 3.VI.4: "Direções e elementos"). Cada uma das direções é associada a um dos quatro elementos: leste = Ar, sul = Fogo, oeste = Água e norte = Terra. As palavras das invocações (que podem ter a forma de cânticos ou canções) baseiam-se nessas correspondências, por isso é bom se familiarizar com elas. Costuma-se ter um objeto que represente cada um dos elementos no altar. Muitas pessoas usam apenas seus instrumentos mágicos, que têm suas associações Elementais. Mas também é possível usar uma pena, sino ou incenso para o ar; uma vela para o fogo; um copo de água ou uma concha para a água; e um cristal, pedra, geodo ou tigela de sal para a Terra. Em minha tradição, muitas vezes armamos pequenos altares fora do Círculo, em cada um dos quatro Quadrantes, e os decoramos com símbolos e cores apropriados. Em rituais noturnos em geral, usamos velas votivas em candelabros de vidro colorido - amarelo para o ar, vermelho para o fogo, azul para a água e verde para a Terra. Se houver um número suficiente de pessoas no Círculo, pedimos para que cada um enfoque um Quadrante, mas se o Círculo for muito pequeno (ou solitário) uma única pessoa pode chamar os quatro. Sempre começamos no leste, onde o Sol nasce, e vamos em deosi! - exceto no Samhain e Walpurgisnacht (Noite de Maio), quando começamos no oeste e prosseguirmos widdershins. Temos gestos especiais, ou mudras, para pôr os braços sobre os Quadrantes de forma a identificar a essência de cada elemento. Para Círculos pequenos, a pessoa que fizer a invocação fica naquela direção e olha para fora. Mas, em Círculos muito grandes, o invocador fica na direção oposta, olhando para o outro lado do Círculo, para que todos possam vê-lo e ouvi-lo. Leste: a pessoa que está fazendo a invocação olha para o leste, com os braços erguidos e abertos como asas, as palmas para cima e os dedos abertos. Todos olham também para o leste com o mesmo gesto. O invocador diz algo como: Ó! Alta Águia do Leste, cavaleira dos Ventos da Mudança, vem a nós de além do nascente, e traze-nos inspiração! Salve e sê bem-vinda! E todos ecoam: Salve e sê bemvinda! Nesse momento, pode se acender o incenso ou a vela amarela do leste, ou tocar um sino. Sul: todos se sentam virados para o sul, com as mãos sobre a cabeça, as pontas dos dedos encostadas, formando um triângulo semelhante a uma chama. O invocador do sul diz algo como: Ó! dourado Leão do Sul ardente, regente das chamas e do relâmpago, vem a nosso Círculo e trazenos a iluminação! Salve e sê bem-vindo!

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associações especiais, ou correspondências,<br />

que invocamos <strong>para</strong> nos lembrar<br />

on<strong>de</strong> e quando estamos (ver 3.VI.4:<br />

"Direções e elementos"). Cada uma das<br />

direções é associada a um dos quatro<br />

elementos: leste = Ar, sul = Fogo, oeste<br />

= Água e norte = Terra. As palavras<br />

das invocações (que po<strong>de</strong>m ter a forma<br />

<strong>de</strong> cânticos ou canções) baseiam-se nessas<br />

correspondências, por isso é bom<br />

se familiarizar com elas.<br />

Costuma-se ter um objeto que represente<br />

cada um dos elementos no altar.<br />

Muitas pessoas usam apenas seus<br />

instrumentos mágicos, que têm suas associações<br />

Elementais. Mas também é<br />

possível usar uma pena, sino ou incenso<br />

<strong>para</strong> o ar; uma vela <strong>para</strong> o fogo; um<br />

copo <strong>de</strong> água ou uma concha <strong>para</strong> a<br />

água; e um cristal, pedra, geodo ou tigela<br />

<strong>de</strong> sal <strong>para</strong> a Terra. Em minha tradição,<br />

muitas vezes armamos pequenos<br />

altares fora do Círculo, em cada um dos<br />

quatro Quadrantes, e os <strong>de</strong>coramos com<br />

símbolos e cores apropriados. Em rituais<br />

noturnos em geral, usamos velas votivas<br />

em can<strong>de</strong>labros <strong>de</strong> vidro colorido -<br />

amarelo <strong>para</strong> o ar, vermelho <strong>para</strong> o fogo,<br />

azul <strong>para</strong> a água e ver<strong>de</strong> <strong>para</strong> a Terra.<br />

Se houver um número suficiente<br />

<strong>de</strong> pessoas no Círculo, pedimos <strong>para</strong> que<br />

cada um enfoque um Quadrante, mas<br />

se o Círculo for muito pequeno (ou solitário)<br />

uma única pessoa po<strong>de</strong> chamar<br />

os quatro. Sempre começamos no leste,<br />

on<strong>de</strong> o Sol nasce, e vamos em <strong>de</strong>osi!<br />

- exceto no Samhain e Walpurgisnacht<br />

(Noite <strong>de</strong> Maio), quando começamos<br />

no oeste e prosseguirmos wid<strong>de</strong>rshins.<br />

Temos gestos especiais, ou<br />

mudras, <strong>para</strong> pôr os braços sobre os<br />

Quadrantes <strong>de</strong> forma a i<strong>de</strong>ntificar a essência<br />

<strong>de</strong> cada elemento. Para Círculos<br />

pequenos, a pessoa que fizer a invocação<br />

fica naquela direção e olha <strong>para</strong><br />

fora. Mas, em Círculos muito gran<strong>de</strong>s,<br />

o invocador fica na direção oposta,<br />

olhando <strong>para</strong> o outro lado do Círculo,<br />

<strong>para</strong> que todos possam vê-lo e ouvi-lo.<br />

Leste: a pessoa que está fazendo<br />

a invocação olha <strong>para</strong> o leste, com os<br />

braços erguidos e abertos como asas,<br />

as palmas <strong>para</strong> cima e os <strong>de</strong>dos abertos.<br />

Todos olham também <strong>para</strong> o leste<br />

com o mesmo gesto. O invocador diz algo<br />

como:<br />

Ó! Alta Águia do Leste, cavaleira<br />

dos Ventos da Mudança, vem a nós <strong>de</strong><br />

além do nascente, e traze-nos inspiração!<br />

Salve e sê bem-vinda!<br />

E todos ecoam: Salve e sê bemvinda!<br />

Nesse momento, po<strong>de</strong> se acen<strong>de</strong>r<br />

o incenso ou a vela amarela do leste,<br />

ou tocar um sino.<br />

Sul: todos se sentam virados <strong>para</strong><br />

o sul, com as mãos sobre a<br />

cabeça, as pontas dos <strong>de</strong>dos<br />

encostadas, formando<br />

um triângulo semelhante<br />

a uma chama.<br />

O invocador do sul<br />

diz algo como:<br />

Ó! dourado<br />

Leão do Sul ar<strong>de</strong>nte,<br />

regente das chamas e<br />

do relâmpago, vem a<br />

nosso Círculo e trazenos<br />

a iluminação! Salve<br />

e sê bem-vindo!

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