Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon
332 ---- (iltimólti" palta " lIplt~ndiz d~ 'F ~itic~ilt" ----- um cairn no círculo externo da roda medicinal de Bighorn apontava para o ponto de nascimento do Sol no Solstício de Verão. Outros alinhamentos, tanto com o nascer do Sol quanto com certas estrelas brilhantes, como Aldebaran, Rigel ou Sírius, * já foram propostos para diversas rodas medicinais. Assim, as rodas podem ter servido de calendário para marcar o dia mais longo do ano. Presume-se que esse calendário fosse usado para demarcar o período de rituais importantes. Você pode construir as suas próprias rodas medicinais como se fosse um jogo de xadrez élfico, usando pedras que estejam por aí. Algumas vezes, esses círculos são criados em gramados ou jardins e as pessoas trazem rochas especiais para marcar o cairn central e os lugares em que os raios se encontram com o Círculo exterior. Elas podem ser montadas em áreas rochosas, como um parque ou um deserto, e ser deixadas para outros visitantes. Li~ão 7: H~ng~s ~ dttculos d~ p~dtta Se você tiver espaço, é bacana construir um círculo de pedras em tomo de seu espaço ritual! Esses círculos muitas vezes são chamados de "henges" por causa da famosa Stonehenge, na Inglaterra, mas tecnicamente isso não é correto. Henges ("Coisa suspensa" ) típicos são simplesmente recintos circulares limitados por um dique no lado de fora e um fosso no lado de dentro. Uma ou mais entradas levam ao centro. Os mais antigos henges foram construídos a partir de 3300 a.c. e os maiores chegam a cinco acres. O dique é exterior ao fosso, por isso eles não devem ter sido muros de defesa, mas é mais provável que fossem um local de reunião religiosa e cerimonial. Alguns henges têm círculos de pedra no lado de dentro enquanto outros já contiveram arranjos circulares de postes de madeira. Os círculos de pedra são muito mais comuns do que os henges. Existem ainda, pelo menos, 900 deles, embora muitos tenham sido destruídos na marcha do "progresso". O mais famoso é Stonehenge, em Wiltshire, que tem uma história extremamente complexa de mais de um milênio. A maior parte do que está visível atualmente representa a última fase de construção de arranjos de pedras em pé dentro do dique e do fosso e, provavelmente, foi terminado por volta de 1700 a.C. E não, Stonehenge não foi construída pelos druidas; eles chegaram, pelo menos, mil anos atrasados para o trabalho duro! Muitas teorias extravagantes foram propostas sobre a finalidade desses círculos, desde terrenos de aterrissagem de ÓVNls até observatórios astronômicos. A maioria deles se desenvolveu a partir de antigos henges, com a função de local de reunião tribal para rituais relacionados às estações e à fertilidade da terra. Assim como nas rodas medicinais, certas pedras se alinhavam com determinadas estrelas brilhantes e o ponto de *N.E.: Sugerimos a leitura de O Mistério de Sírius, de Robert Temple, Madras Editora.
------ S~gunda lIula: Bspa~os Rituais ------ 333 ascensão do Sol no solstício, servindo assim como calendários anuais, da mesma maneira que um relógio de Sol marca as horas. Quando o falecido professor Alexander Thom pesquisou mais de mil estruturas megalíticas ("Pedra Grande") nas Ilhas Britânicas e no oeste da França, espantou-se ao descobrir que todas haviam sido construídas segundo a mesma unidade de medida. Thom chamou essa unidade de jarda megalítica (JM), porque tinha um tamanho muito próximo ao da jarda imperial britânica, com exatas 32,64 polegadas (82,90 centímetros ). Li~ão 8: Labittintos A palavra labirinto significa a "Casa dos labrys"; o labrys é o machado ritual de dois gumes da antiga Creta. A lenda conta que Teseu matou o Minotauro no centro do labirinto de Cnossos, em Creta, tendo saído Labrys de lá com a ajuda de um novelo de lã dado a ele pela princesa Ariadne. Labirintos podem ser feitos como simples desenhos ou talhados em uma superfície de madeira ou argila para que você siga o caminho com os olhos ou um dedo. Das Antiguidades de A4on({aucon, séc.JnVI o labirinto combina a imagem do círculo e da espiral em um caminho cheio de reviravoltas, mas significativo. Labirinto representa a jornada até o centro de nós mesmos e de volta ao mundo. Labirintos em tamanho natural podem ser atravessados como uma espécie de exercício de meditação. Qualidades curativas são, por vezes, atribuídas aos movimentos do corpo ao caminhar ou à influência do campo magnético da Terra. Os labirintos das catedrais cristãs supostamente representam a "Estrada para Jerusalém" e a jornada da alma para a salvação na Cidade Sagrada, em seu centro - originalmente, peregrinos penitentes atravessavam dolorosamente o labirinto de joelhos. Labirintos e dédalos muitas vezes são confundidos. A maioria das pessoas, quando ouve falar em labirinto, pensa em um dédalo. Um dédalo é como um enigma a resolver. Tem bifurcações e becos sem saída. Mas um labirinto é unicursal, possui apenas um caminho que forma um circuito. Não há bifurcações ou becos sem saída. O único caminho leva você até o centro (e, às vezes, de volta para fora). O desenho mais antigo é o clássico labirinto de sete anéis, encontrado em antigas moedas e em muitos lugares por todo o mundo - da Espanha até a Escandinávia e do Arizona até o Afeganistão. Um exemplo foi encontrado em um túmulo Neolítico de 4 mil anos na Sardenha. Ele é o mais fácil de desenhar, sem equipamentos sofisticados de medição. Já fiz vários na areia da praia e também os cortei no capim alto em prados.
- Page 268: Tab~la d~ C"tttt~sp"nd~ncias mágic
- Page 272 and 273: 284 ---- Gltim6ltio palta o Jlplten
- Page 274 and 275: 286 Gttimélltio patta o lIpttendiz
- Page 276 and 277: 288 Gltimó,tio palta o Jlplt~ndiz
- Page 278 and 279: Sétima lIula: Signos ~ Símbolos A
- Page 280 and 281: 292 ---- (jltimélltio palta o .Rpl
- Page 282 and 283: 2M ---- Gttimóttio patta o Jlptten
- Page 284 and 285: -,,-,-~-_."---------------_._.--"-
- Page 286 and 287: 298 ---- CíJtimóJtio paJta o lIpJ
- Page 288 and 289: 300 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 290 and 291: 302 ---- GJtimóJtio paJta o lIpJte
- Page 292 and 293: 305
- Page 294 and 295: 308 ---- G,timóttio patta o Jlptt~
- Page 296 and 297: 310 ---- Gttim6ttio patta o lIptten
- Page 298 and 299: 312 ---- Gltimóltio palta o lIplt~
- Page 300 and 301: 314 Gttimóttio patta o lIptt~ndiz
- Page 302 and 303: 316 ---- Gttimóllio palia o lIplle
- Page 304 and 305: 318 pode acessar e usar para realiz
- Page 306 and 307: 320 ---- Gltimó,tio palta o IIplte
- Page 308 and 309: 322 ---- G,timóttio "atta o lI"tte
- Page 310 and 311: 324 ---- Gltimóltio palta o lIplt~
- Page 312 and 313: 326 ---- Cíttimóttio patta o flpt
- Page 314 and 315: 328 ---- Gttimóttio patta o IIptte
- Page 316 and 317: 330 ---- Gttimóttio patta o lIptte
- Page 320 and 321: 33'1 ---- Gltimó,tio palta o lIplt
- Page 322 and 323: Tettceitta lIula: Sobtte os Rituais
- Page 324 and 325: 338 ---- Gttim6ttio patta o lIptten
- Page 326 and 327: 340 ---- Gltimóltio palta o Jlplte
- Page 328 and 329: 342 ---- Gltimóltio palta o lIplt~
- Page 330 and 331: 344 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 332 and 333: 346 ---- Gltimóltio palta " lIplt~
- Page 334 and 335: 348 ---- Cittimóttio patta o lIptt
- Page 336 and 337: 350 ---- Gnimóni" pana " lIpn~ndiz
- Page 338 and 339: 352 Gttim6ttio patta o lIpttftndiz
- Page 340 and 341: 354 ---- Gttimóttio patta o lIpttl
- Page 342 and 343: 356 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 344 and 345: 358 ---- Gltimóltio palta o lIplt~
- Page 346 and 347: 360 ---- Cíttimóttio patta o lIpt
- Page 348 and 349: 362 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 350 and 351: 364 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 352 and 353: 3GG ---- Gttimóttio patta o Jlptte
- Page 354 and 355: 3G8 ---- Gttimóttio patta o lIptte
- Page 356 and 357: 370 ---- Ciltimóltio palta o Jlplt
- Page 358 and 359: 372 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 360 and 361: 374 ---- Gltimóltio palta o Jlpltl
- Page 362 and 363: 376 C'ittimóttio patta o Jlpttendi
- Page 364 and 365: 378 ---- G,timóttio patta o lIptt~
- Page 366 and 367: 380 ---- Gltimóltio palta o lIplte
------ S~gunda lIula: Bspa~os Rituais ------ 333<br />
ascensão do Sol no solstício, servindo assim<br />
como calendários anuais, da mesma<br />
maneira que um relógio <strong>de</strong> Sol marca<br />
as horas.<br />
Quando o falecido professor Alexan<strong>de</strong>r<br />
Thom pesquisou mais <strong>de</strong> mil estruturas<br />
megalíticas ("Pedra Gran<strong>de</strong>")<br />
nas Ilhas Britânicas e no oeste da França,<br />
espantou-se ao <strong>de</strong>scobrir que todas<br />
haviam sido construídas segundo a mesma<br />
unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida. Thom chamou<br />
essa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> jarda megalítica (JM),<br />
porque tinha um tamanho muito próximo<br />
ao da jarda imperial britânica, com<br />
exatas 32,64 polegadas (82,90 centímetros<br />
).<br />
Li~ão 8: Labittintos<br />
A palavra labirinto<br />
significa a "Casa<br />
dos labrys"; o labrys<br />
é o machado ritual <strong>de</strong><br />
dois gumes da antiga<br />
Creta. A lenda conta<br />
que Teseu matou o Minotauro<br />
no centro do<br />
labirinto <strong>de</strong> Cnossos,<br />
em Creta, tendo saído Labrys<br />
<strong>de</strong> lá com a ajuda <strong>de</strong> um novelo <strong>de</strong> lã<br />
dado a ele pela princesa Ariadne. Labirintos<br />
po<strong>de</strong>m ser feitos como simples <strong>de</strong>senhos<br />
ou talhados em uma superfície<br />
<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira ou argila <strong>para</strong> que você siga<br />
o caminho com os olhos ou um <strong>de</strong>do.<br />
Das Antiguida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
A4on({aucon, séc.JnVI<br />
o labirinto<br />
combina a imagem<br />
do círculo e<br />
da espiral em um<br />
caminho cheio <strong>de</strong><br />
reviravoltas, mas<br />
significativo. Labirinto<br />
representa<br />
a jornada até o centro <strong>de</strong> nós mesmos e<br />
<strong>de</strong> volta ao mundo. Labirintos em tamanho<br />
natural po<strong>de</strong>m ser atravessados<br />
como uma espécie <strong>de</strong> exercício <strong>de</strong> meditação.<br />
Qualida<strong>de</strong>s curativas são, por vezes,<br />
atribuídas aos movimentos do corpo<br />
ao caminhar ou à influência do campo<br />
magnético da Terra. Os labirintos das catedrais<br />
cristãs supostamente representam<br />
a "Estrada <strong>para</strong> Jerusalém" e a jornada<br />
da alma <strong>para</strong> a salvação na Cida<strong>de</strong> Sagrada,<br />
em seu centro - originalmente, peregrinos<br />
penitentes atravessavam dolorosamente<br />
o labirinto <strong>de</strong> joelhos.<br />
Labirintos e dédalos muitas vezes<br />
são confundidos. A maioria das pessoas,<br />
quando ouve falar em labirinto, pensa em<br />
um dédalo. Um dédalo é como um enigma<br />
a resolver. Tem bifurcações e becos<br />
sem saída. Mas um labirinto é unicursal,<br />
possui apenas um caminho que forma<br />
um circuito. Não há bifurcações ou<br />
becos sem saída. O único caminho leva<br />
você até o centro (e, às vezes, <strong>de</strong> volta<br />
<strong>para</strong> fora).<br />
O <strong>de</strong>senho mais antigo é o clássico<br />
labirinto <strong>de</strong> sete anéis, encontrado em<br />
antigas moedas e em muitos lugares por<br />
todo o mundo - da Espanha até a Escandinávia<br />
e do Arizona até o Afeganistão.<br />
Um exemplo foi encontrado em um<br />
túmulo Neolítico <strong>de</strong> 4 mil anos na Sar<strong>de</strong>nha.<br />
Ele é o mais fácil <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhar,<br />
sem equipamentos sofisticados <strong>de</strong> medição.<br />
Já fiz vários na areia da praia e<br />
também os cortei no capim alto em prados.