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Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon

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------ Se!,1unda lIula: Bspa-t0s Rituais ------ 327<br />

serão vistos - primeiro à noite e, mais<br />

tar<strong>de</strong>, até <strong>de</strong> dia.<br />

A minha própria prática e tradição<br />

mágica (HOME) se <strong>de</strong>senvolveu no interior,<br />

durante os oito anos em que nosso<br />

núcleo viveu junto, em uma comunida<strong>de</strong><br />

nas montanhas mendonésias <strong>de</strong><br />

NorCalifia. Éramos muitos e não tínhamos<br />

nenhum espaço interno <strong>para</strong> realizar<br />

rituais - nossas maiores casas eram<br />

yurts com seis metros <strong>de</strong> diâmetro. Por<br />

isso, realizávamos quase todos os nossos<br />

rituais <strong>de</strong> grupo ao ar livre, mesmo<br />

no inverno. Começamos com um Círculo<br />

primário - apenas uma fogueira simples<br />

com espaço <strong>para</strong> sentar em volta.<br />

Essa é a forma original e mais antiga <strong>de</strong><br />

Círculo ritual e foi aqui que nossos ancestrais<br />

se tomaram humanos. Nosso<br />

gosto por sentar em tomo do fogo mágico,<br />

aquecer o corpo nas noites frias, ver<br />

o rosto uns dos outros iluminados pelas<br />

chamas bruxuleantes, contar histórias,<br />

cantar, tocar tambores, dançar nossas<br />

celebrações, representar nossas aventuras<br />

- ritual, drama, música, poesia, mitos<br />

- tudo isso veio <strong>de</strong> nossas fogueiras<br />

tribais pré-históricas.<br />

Ao longo dos anos, nossos círculos<br />

simples em tomo da fogueira adquiriram<br />

mais sofisticação. Em Annwfn, revestimos<br />

o buraco da fogueira com pedras,<br />

cortamos a grama, nivelamos a área<br />

e fizemos bancos <strong>para</strong> nos sentar. Mais<br />

tar<strong>de</strong>, plantamos canteiros <strong>de</strong> flores no<br />

perímetro e construímos altares <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />

e pedra nos quatro Quadrantes.<br />

Fizemos portões na entrada do Círculo<br />

das Fadas e do Círculo do Maypole, com<br />

galhos trançados em arcos (quando estavam<br />

em uso, esses arcos eram enfeitados<br />

com fitas, sinos e flores). No portão<br />

oeste do Círculo das fadas, uma ponte<br />

foi construída <strong>para</strong> atravessar até o<br />

mundo subterrâneo <strong>de</strong> Samhain (no resto<br />

do ano, ela é <strong>de</strong>smanchada e coberta<br />

com uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesca). Embora mantivéssemos<br />

o buraco da fogueira no centro<br />

do Círculo da Lua e do Círculo do<br />

Sol no prado <strong>de</strong> Pwill, a fogueira do Círculo<br />

das Fadas foi substituída por um<br />

gran<strong>de</strong> altar <strong>de</strong> pedra. E, obviamente, o<br />

Círculo do Maypole tem o próprio poste<br />

como peça central.<br />

Li~ão 4: 1I1tattes ttituais<br />

Os altares são os principais palcos<br />

do microcosmo <strong>de</strong> um ritual mágico. Um<br />

altar é um mo<strong>de</strong>lo simbólico, em miniatura,<br />

do Universo e contém representações<br />

dos elementos que serão tratados.<br />

Diversas tradições mágicas têm costumes<br />

específicos a respeito da localização<br />

e <strong>de</strong>coração <strong>de</strong> seus altares.<br />

Por exemplo, hindus, muçulmanos,<br />

ju<strong>de</strong>us e cristãos<br />

põem seus altares no leste enquanto<br />

diversas tradições <strong>de</strong><br />

Bruxaria e Magia Cerimonial<br />

põem os altares no norte.<br />

Acredito que esses arranjos<br />

possam ser flexíveis, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<br />

do tema, estação e propósito<br />

do ritual em si. Eis alguns<br />

dos altares que usamos<br />

em nossos rituais:

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