Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon
316 ---- Gttimóllio palia o lIpllendiz de i' eiticeillo ----- uma calmaria na Margem Leste pode ser tempestade e ruína no Oeste, a menos que você saiba o que está fazendo. " Ursula K. LeGuin (A Wizard of Earthsea, p. 53-54). Muitas formas de magia simpática foram aplicadas a trabalhos com o clima. Como expliquei em 1.5.4: "Auras: Cloud Busting", o trabalho com o clima em larga escala não deve ser feito casualmente, pois pode haver consequências e imprevistos. Se você tiver um grupo grande trabalhando junto, pode usar as técnicas explicadas no capítulo "Auras: Separar as Nuvens", para limpar o céu ou para afastar uma frente climática de sua região. Ou, ao contrário, para atrair uma, se souber que ela está em algum lugar. O mais famoso feitiço climático é: Santa Clara clareou/São Domingo alumiou/Vai a chuva, vem o Sol/Pra enxugar o meu lençol. Já usei esse feitiço com milhares de pessoas de mãos dadas entoando juntas com intenção séria. Mas se a chuva de fato for embora, ela voltará outro dia, e talvez não seja aquele que você escolheu! Por isso, para equilibrar a equação, escolha um dia em que você quer que chova e diga o contra feitiço: Chove, chuva, chove já; não precisa mais esperar. A magia simpática para trabalhos com o clima consiste simplesmente em tentar reproduzir em pequena escala aquilo que você quer que aconteça em larga escala. Uma técnica eficaz é abrir um grande mapa da região que você quer afetar. Se quiser que chova em um lugar, borrife água em cima dele. Se quiser sol, use um espelho para refletir um raio do sol naquele ponto. Em feitiços sérios com o clima, o mais importante é conhecer Os padrões climáticos principais da região e os fatores que podem estar afetando-os naquele momento. A movimentação das placas tectônicas, o El Nino, um aumento de pressão no Oceano Pacífico, a formação de um furacão no Atlântico Norte, uma frente fria descendo do Polo Norte - todos esses elementos precisam ser levados em consideração. Felizmente, com satélites climáticos e canais especializados em clima na televisão, isso é muito mais fácil para nós do que para nossos antepassados! No período medieval, acreditava-se que uma bruxa podia atrair ou acalmar os ventos ao atirar uma pedra por cima de um ombro, atirando areia no ar, queimando folhas de sálvia, assobiando ou dizendo encantamentos apropriados. Dentre essas todas, assobiar para atrair o vento continua a ser uma técnica apropriada. A minha melodia favorita para assobiar é They Cal! the Wind Mariah, do filme de 1969 Os aventureiros do ouro, com Clint Eastwood. Os fazedores de chuva americanos tradicionais, durante a década de 1930, usavam fogos de artificio (que simulavam um relâmpago e faziam nuvens de fumaça) e borrifavam água, como você pode fazer com uma mangueira de jardim. Um fogo fumacento (usando folhas verdes) simula nuvens, e um fogo seco, sem fumaça, simula um dia quente e ensolarado. Paus-de-chuva (um longo tubo oco com muitos pregos gravados, cheio de cascalho e fechado nas duas extremidades) são populares para atrair a chuva, assim como danças da chuva com muitos tambores que simulam o trovão. Eis um velho feitiço simpático para fazer chover: ferva água em um caldeirão de ferro ou chaleira sobre uma fogueira. Quando o vapor subir, mexa a água com um bastão de madeira bem
Pltim~ilta .Aula: magia Pltática ------ 317 no meio de abril! - e foi preciso fechar as escolas. Olaus Magnus, História de Gentibus Septentrionalibus, 1555 forte, depois sacuda o bastão pelo vapor e bata-o três vezes no lado de fora da chaleira, gritando bem alto em direção ao céu: Vem, nuvem, solta tua água! Fora, seca, deixa vir a chuva! Quando era criança, meu filho Bryan era um excelente feiticeiro. Ele desenvolveu seu próprio sistema de Magia usando pedras, que recolhia baseado em sua aparência. Para usá-las, simplesmente as punha em seu altar e dizia um pequeno feitiço de intenção. Dentre as suas pedras, havia uma que ele chamava "Pedra de neve", pois tinha manchas brancas como flocos de neve. Em um dezembro em que nevou, quando Bryan tinha por volta de 11 anos, ele guardou uma bola de neve no freezero Em abril, em um dia ensolarado, voltou da escola e nos informou que decidira fazer nevar, já que não havia neve desde Yule e ele queria brincar na neve. Além disso, ele tinha dito aos amigos que o faria! Tirou a bola de neve da geladeira e a pôs em uma tigela no altar para derreter, com a sua pedra da neve por cima. No dia seguinte, houve uma nevasca - magia simpática patta tattdas da ~scola Tente você mesmo: escolha a matéria da escola que lhe pareça mais difícil neste momento. Descubra a cor, pedra, instrumento e outros itens apropriados e faça um pequeno altar dedicado a essa matéria. Concentre-se em como você deseja ter êxito: tirar um 10 em uma prova ou trabalho, etc. Acalme a mente e energize a pedra enquanto visualiza seu sucesso. Guarde a pedra no bolso para se concentrar em seu sucesso enquanto faz a prova, escreve o trabalho ... Li~ão G: lIs leis da magia A Magia pode ser vista como um processo puramente interno ou pode incluir influências e conexões com entidades externas, fantasmas, deuses ou espíritos. De qualquer modo, a Magia opera segundo seus próprios sistemas de regras internas e sua própria lógica, como a Física e a Matemática. Uma vez que essas regras são compreendidas, podem ser usadas pelo mago, assim como um químico usa as leis da química. Eliphas Levi, em seu Dogma e Ritual da Alta Magia* (1856), descreveu três leis fundamentais da Magia: 1. A lei da vontade humana. O sucesso da magia depende da vontade convocada e dirigida pelo mago. 2. A lei da luz astral e o princípio etéreo intermediário: uma energia que permeia o Universo e que o mago *N.E.: Publicado no Brasil pela Madras Editora.
- Page 252 and 253: 2GG ---- Cíltimóltio palta o Jlpl
- Page 254 and 255: 268 ---- Gttimóttio patta o IIptte
- Page 256 and 257: Sexta .Aula: Coltltespondências I.
- Page 258 and 259: 272 ---- Gttim6ltio "alta o lI"lten
- Page 260 and 261: 274 ---- Gttimóttio patta o Jlptte
- Page 262 and 263: 276 ---- Gttimóttio patta o lIptte
- Page 264 and 265: 278 ---- Gttimóttio patta o lIptte
- Page 266 and 267: 280 Gttimóttio patta o IIptt~ndiz
- Page 268: Tab~la d~ C"tttt~sp"nd~ncias mágic
- Page 272 and 273: 284 ---- Gltim6ltio palta o Jlplten
- Page 274 and 275: 286 Gttimélltio patta o lIpttendiz
- Page 276 and 277: 288 Gltimó,tio palta o Jlplt~ndiz
- Page 278 and 279: Sétima lIula: Signos ~ Símbolos A
- Page 280 and 281: 292 ---- (jltimélltio palta o .Rpl
- Page 282 and 283: 2M ---- Gttimóttio patta o Jlptten
- Page 284 and 285: -,,-,-~-_."---------------_._.--"-
- Page 286 and 287: 298 ---- CíJtimóJtio paJta o lIpJ
- Page 288 and 289: 300 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 290 and 291: 302 ---- GJtimóJtio paJta o lIpJte
- Page 292 and 293: 305
- Page 294 and 295: 308 ---- G,timóttio patta o Jlptt~
- Page 296 and 297: 310 ---- Gttim6ttio patta o lIptten
- Page 298 and 299: 312 ---- Gltimóltio palta o lIplt~
- Page 300 and 301: 314 Gttimóttio patta o lIptt~ndiz
- Page 304 and 305: 318 pode acessar e usar para realiz
- Page 306 and 307: 320 ---- Gltimó,tio palta o IIplte
- Page 308 and 309: 322 ---- G,timóttio "atta o lI"tte
- Page 310 and 311: 324 ---- Gltimóltio palta o lIplt~
- Page 312 and 313: 326 ---- Cíttimóttio patta o flpt
- Page 314 and 315: 328 ---- Gttimóttio patta o IIptte
- Page 316 and 317: 330 ---- Gttimóttio patta o lIptte
- Page 318 and 319: 332 ---- (iltimólti" palta " lIplt
- Page 320 and 321: 33'1 ---- Gltimó,tio palta o lIplt
- Page 322 and 323: Tettceitta lIula: Sobtte os Rituais
- Page 324 and 325: 338 ---- Gttim6ttio patta o lIptten
- Page 326 and 327: 340 ---- Gltimóltio palta o Jlplte
- Page 328 and 329: 342 ---- Gltimóltio palta o lIplt~
- Page 330 and 331: 344 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 332 and 333: 346 ---- Gltimóltio palta " lIplt~
- Page 334 and 335: 348 ---- Cittimóttio patta o lIptt
- Page 336 and 337: 350 ---- Gnimóni" pana " lIpn~ndiz
- Page 338 and 339: 352 Gttim6ttio patta o lIpttftndiz
- Page 340 and 341: 354 ---- Gttimóttio patta o lIpttl
- Page 342 and 343: 356 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 344 and 345: 358 ---- Gltimóltio palta o lIplt~
- Page 346 and 347: 360 ---- Cíttimóttio patta o lIpt
- Page 348 and 349: 362 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
- Page 350 and 351: 364 ---- Gttimóttio patta o lIptt~
316 ---- Gttimóllio palia o lIpllendiz <strong>de</strong> i' eiticeillo -----<br />
uma calmaria na Margem Leste po<strong>de</strong><br />
ser tempesta<strong>de</strong> e ruína no Oeste, a<br />
menos que você saiba o que está fazendo.<br />
"<br />
Ursula K. LeGuin (A Wizard of<br />
Earthsea, p. 53-54).<br />
Muitas formas <strong>de</strong> magia simpática<br />
foram aplicadas a trabalhos com o clima.<br />
Como expliquei em 1.5.4: "Auras:<br />
Cloud Busting", o trabalho com o clima<br />
em larga escala não <strong>de</strong>ve ser feito casualmente,<br />
pois po<strong>de</strong> haver consequências<br />
e imprevistos. Se você tiver um grupo<br />
gran<strong>de</strong> trabalhando junto, po<strong>de</strong> usar<br />
as técnicas explicadas no capítulo "Auras:<br />
Se<strong>para</strong>r as Nuvens", <strong>para</strong> limpar o<br />
céu ou <strong>para</strong> afastar uma frente climática<br />
<strong>de</strong> sua região. Ou, ao contrário, <strong>para</strong><br />
atrair uma, se souber que ela está em<br />
algum lugar.<br />
O mais famoso feitiço climático é:<br />
Santa Clara clareou/São Domingo<br />
alumiou/Vai a chuva, vem o Sol/Pra<br />
enxugar o meu lençol. Já usei esse feitiço<br />
com milhares <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong> mãos<br />
dadas entoando juntas com intenção séria.<br />
Mas se a chuva <strong>de</strong> fato for embora,<br />
ela voltará outro dia, e talvez não seja<br />
aquele que você escolheu! Por isso, <strong>para</strong><br />
equilibrar a equação, escolha um dia em<br />
que você quer que chova e diga o contra<br />
feitiço: Chove, chuva, chove já; não<br />
precisa mais esperar. A magia simpática<br />
<strong>para</strong> trabalhos com o clima consiste<br />
simplesmente em tentar reproduzir em<br />
pequena escala aquilo que você quer que<br />
aconteça em larga escala. Uma técnica<br />
eficaz é abrir um gran<strong>de</strong> mapa da região<br />
que você quer afetar. Se quiser que<br />
chova em um lugar, borrife água em cima<br />
<strong>de</strong>le. Se quiser sol, use um espelho <strong>para</strong><br />
refletir um raio do sol naquele ponto.<br />
Em feitiços sérios com o clima, o<br />
mais importante é conhecer Os padrões<br />
climáticos principais da região e os fatores<br />
que po<strong>de</strong>m estar afetando-os naquele<br />
momento. A movimentação das<br />
placas tectônicas, o El Nino, um aumento<br />
<strong>de</strong> pressão no Oceano Pacífico, a formação<br />
<strong>de</strong> um furacão no Atlântico Norte,<br />
uma frente fria <strong>de</strong>scendo do Polo<br />
Norte - todos esses elementos precisam<br />
ser levados em consi<strong>de</strong>ração. Felizmente,<br />
com satélites climáticos e canais especializados<br />
em clima na televisão, isso é<br />
muito mais fácil <strong>para</strong> nós do que <strong>para</strong><br />
nossos antepassados! No período medieval,<br />
acreditava-se que uma bruxa podia<br />
atrair ou acalmar os ventos ao atirar<br />
uma pedra por cima <strong>de</strong> um ombro, atirando<br />
areia no ar, queimando folhas <strong>de</strong><br />
sálvia, assobiando ou dizendo encantamentos<br />
apropriados. Dentre essas todas,<br />
assobiar <strong>para</strong> atrair o vento continua a<br />
ser uma técnica apropriada. A minha<br />
melodia favorita <strong>para</strong> assobiar é They<br />
Cal! the Wind Mariah, do filme <strong>de</strong> 1969<br />
Os aventureiros do ouro, com Clint<br />
Eastwood.<br />
Os fazedores <strong>de</strong> chuva americanos<br />
tradicionais, durante a década <strong>de</strong><br />
1930, usavam fogos <strong>de</strong> artificio (que simulavam<br />
um relâmpago e faziam nuvens<br />
<strong>de</strong> fumaça) e borrifavam água, como<br />
você po<strong>de</strong> fazer com uma mangueira <strong>de</strong><br />
jardim. Um fogo fumacento (usando folhas<br />
ver<strong>de</strong>s) simula nuvens, e um fogo<br />
seco, sem fumaça, simula um dia quente<br />
e ensolarado. Paus-<strong>de</strong>-chuva (um longo<br />
tubo oco com muitos pregos gravados,<br />
cheio <strong>de</strong> cascalho e fechado nas<br />
duas extremida<strong>de</strong>s) são populares <strong>para</strong><br />
atrair a chuva, assim como danças da<br />
chuva com muitos tambores que simulam<br />
o trovão.<br />
Eis um velho feitiço simpático <strong>para</strong><br />
fazer chover: ferva água em um cal<strong>de</strong>irão<br />
<strong>de</strong> ferro ou chaleira sobre uma fogueira.<br />
Quando o vapor subir, mexa a<br />
água com um bastão <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira bem