Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon

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sorte, e com a pessoa. Os amuletos
normalmente são feitos de objetos
naturais encontrados, como pedras
sagradas, fósseis, cristais, conchas,
meteoritos, bolotas, ossos, etc. Porém,
os amuletos também podem ser fabricados
ou desenhados.
Patuá: objetos levados com a pessoa
por seus poderes ou propriedades
mágicas.
Cantrip: feitiço ou encantamento, com
a mesma pronúncia se lido de trás
para frente ou de frente para trás.
Objeto de ligação: qualquer objeto,
como um cacho de cabelo, que por
associação se torna a ligação entre o
mago e a pessoa para a qual ou contra
a qual a magia está sendo feita.
Ligadura: a ligação mágica de uma
pessoa.
Medida: o comprimento do cordão usado
para medir a altura de uma pessoa
- muitas vezes feito como parte de
um rito de iniciação.
Pacto: um juramento ou acordo escrito
entre duas entidades.
Fetiche: qualquer objeto que se acredite
ter poder mágico.
Ícone: uma imagem ou representação
sagrada de uma divindade ou espírito,
como uma pintura ou uma estátua.
Títere: uma figura feita à imagem de
uma pessoa ou animal reais e que
serve para concentrar a magia.
Garrafa de Bruxa: um recipiente cheio
de objetos reflexivos ou pontudos e
enterrado perto da casa para afastar
a energia negativa.
Li~ão 7: lImuletos e
talismãs
lImul~tos
Um amuleto (do latim amuletum,
"meio de defesa") é um objeto carregado
de poder mágico para proteção, ou
para afastar a má sorte, a doença ou o
mal, e que a pessoa deve levar consigo.
Tradicionalmente, os amuletos são feitos
de objetos naturais encontrados - especialmente
se tiverem formato ou cor
incomum - como pedras sagradas, fósseis,
cristais, conchas, meteoritos, nozes,
ossos, etc. Eles são furados e pendurados
em um cordão para serem usados
em torno do pescoço ou guardados em
um pequeno gris-gris (bolsinha), usado
também em torno do pescoço. As propriedades
mágicas desses objetos são
consideradas intrínsecas ("interiores").
Nenhum amuleto serve para tudo
(além da "boa sorte" em geral), mas normalmente
não são tão específicos quanto
os talismãs. O naturalista romano Plínio,
o Velho (23-79 d.C.), descreveu três
tipos básicos de amuletos, com base em
seu propósito: proteção contra o infortúnio,
cura e proteção contra a doença,
e medicinais.
Eis alguns amuletos tradicionais:
um colar de ossos de galinhas usado
em torno do pescoço protege contra ataques
psíquicos. Uma pedra preta com
um buraco é um poderoso repelente de
mau agouro e mantém longe o mal. Alho
usado no pescoço afasta vampiros (e
todo mundo!). Uma raiz de mandrágora
traz boa saúde e protege contra o
mal. A turquesa protege contra o "mauolhado".
Os mais populares amuletos de
boa sorte são o trevo de quatro folhas
e o pé de coelho (mas, antes, peça ao