Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon

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----- Sétima Rula: Padttõ~s d~ magia ------ 125 D. Campos mottfogênicos o conceito de campos morfogênicos ("criação de forma") foi proposto pela primeira vez na década de 1920. Foi revivido em 1968 por Rupert Sheldrake, biólogo da Universidade de Cambridge. Sheldrake afirma que toda coisa viva contribui com sua experiência para um "agrupamento de memória" coletivo. O campo age como um modelo, moldando comportamentos. Os campos morfogênicos são criados por meio dos comportamentos acumulados dos membros das espécies e agem como um modelo, dando forma a comportamentos. Quando alguma coisa acontece, coisas semelhantes tendem a acontecer também porque um campo morfogênico foi criado. Com os campos morfogênicos, a evolução do comportamento se torna muito mais fácil de explicar. Aranhas de uma determinada espécie são ligadas em um campo morfogênico para criar o tipo de teia apropriado. O campo morfogênico mudará, baseado nas experiências de cada aranha individual. Assim, essas experiências podem ser transmitidas às gerações futuras. Gradualmente, os campos melhores se tornam os mais fortes, e os animais seguem essa orientação de maneira automática. Isso opera como a evolução. Todavia, diferentemente da evolução física, o princípio organizador está fora do animal. Além disso, ele pode aprender com a experiência e transmitir coisas muito mais complicadas, tais como ter um modelo mental de uma teia. Como existe um elo entre a estrutura do animal e a estrutura do campo morfogênico, as aranhas automaticamente se prendem a campos apropriados à sua própria espécie. Os campos morfogênicos explicam o modo como a Natureza lembra das coisas. Um salto de criatividade e comportamento rotineiro molda a maneira como as diferentes formas de vida se comportam, e esse processo evolucionário de aprendizado é essencialmente retido como uma memória coletiva, ligada à espécie. Assim, cada forma de vida causa um certo impacto no comportamento de todas as outras, de modo especial àquelas em suas próprias espécies. E existe um campo maior ("A F orça") que une todos os humanos e, além disso, todas as formas de vida. Muitos dos nossos rituais mágicos têm o objetivo de "entrar" no campo morfogênico em vários estágios, assim como "entrar em contato com" nossos ancestrais ou com os Espíritos da Natureza para aprender com a sabedoria deles. Essa é a razão por que alguns grupos de magia mantêm, de maneira ciumenta, seus rituais em segredo - eles desejam manter o campo morfogênico que criaram muito específico e concentrado para obter resultados também específicos e concentrados. Se muitas pessoas descobrirem os "segredos do coven" e fizerem modificações na estrutura do ritual, o campo morfogênico irá se tornar difuso e mal definido, tornando a forma do pensamento mais dificil de focar em tarefas específicas; a magia "perde seu toque".

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