bruxa de evora
A BRUXA DE ÉVORA NA VOZ DOS CANTADORES O que é visto e sentido nos catimbós do Nordeste surge muitas vezes na voz dos repentistas e corre as feiras e acampamentos. O cantor popular dos estados do Nordeste é um representante legítimo de todos os bardos e menestréis medievais, dizendo pelo canto, improvisado ou memorizado, a história dos homens famosos da região e as aventuras de caçadas, de brigas, de assombrações e de caiporas. E eles cantaram a vida da Bruxa de Évora, acostada nos mestres do catimbó ou alma penada solta, Matintapereira assobiando pelos telhados, a bruxa mais famosa de Portugal. Quando eles cantam, cem olhos se abrem, contentes com as estripulias da velhota valente. Assim como os doze Pares de França e D. Sebastião de Portugal, a Bruxa e São Cipriano são gigantes do povaréu, de cá e de lá combatendo em desafio, com suas forças mágicas em riste. Na ingenuidade dos cantadores, menestréis da caatinga, ela viveu novamente e entrou nas rezas das rezadeiras populares. "Lá vai a Bruxa de Évora Com seu gato feiticeiro. De dia trabalha no mato, De noite com seu candeeiro."
- Page 4 and 5: Maria Helena Farelli A BRUXA DE ÉV
- Page 6 and 7: Demetér, Ísis, Ishtar voam nos ar
- Page 8 and 9: PORTUGAL ENTRE REI CATÓLICO E CREN
- Page 10: adoravam a falecida rainha Mafalda,
- Page 13 and 14: muito interessante. Mas a Bruxa de
- Page 16 and 17: Ele gritou. Chispas voaram da fogue
- Page 18 and 19: tiveram dessas escolas. O califa Al
- Page 21 and 22: criada na Ibéria; por isso, ela fa
- Page 23: Nas imediações de Coimbra o rei c
- Page 26 and 27: Por isso a bruxa sumia. Doentes diz
- Page 28: do céu como um cometa, junto à ba
- Page 31 and 32: imaginação da gente da Idade Méd
- Page 34 and 35: A Bruxa de Évora dizia que, quando
- Page 36: O caldeirão mágico era o instrume
- Page 39 and 40: largos mantos de brocado presos por
- Page 41: Os padres, logo depois dos penitent
- Page 44: nessas feiras com comediantes, eleg
- Page 47 and 48: caveira de um cavalo colocada à po
- Page 49 and 50: TRAVESSURAS E FEITIÇOS DA BRUXA DE
- Page 52 and 53: A BRUXA DE ÉVORA NO CATIMBÓ Da mi
- Page 57 and 58: O LIVRO DE ORAÇÕES DA BRUXA DE É
- Page 59 and 60: Faz-se essa reza por sete dias, mes
- Page 61 and 62: FEITIÇOS DA BRUXA DE ÉVORA FEITI
- Page 64 and 65: FEITIÇO DE AMOR DA BRUXA DE ÉVORA
- Page 66 and 67: ESCONJURO CONTRA ESPÍRITOS MAUS "E
- Page 68 and 69: ovos que, segundo ela, protegiam a
- Page 70: que jogarei no riacho mais próximo
- Page 73 and 74: "Gire, gire, gire, seja, seja muito
- Page 75 and 76: sobra dos fios, faça uma alça fir
- Page 77 and 78: las afastadas das suas plantações
- Page 79 and 80: Também é bom escrever o nome da n
- Page 81 and 82: BIBLIOGRAFIA BROOKESMITH, PETER. Se
A BRUXA DE ÉVORA NA VOZ DOS CANTADORES<br />
O que é visto e sentido nos catimbós do Nor<strong>de</strong>ste surge muitas vezes na<br />
voz dos repentistas e corre as feiras e acampamentos. O cantor popular dos<br />
estados do Nor<strong>de</strong>ste é um representante legítimo <strong>de</strong> todos os bardos e<br />
menestréis medievais, dizendo pelo canto, improvisado ou memorizado, a<br />
história dos homens famosos da região e as aventuras <strong>de</strong> caçadas, <strong>de</strong><br />
brigas, <strong>de</strong> assombrações e <strong>de</strong> caiporas. E eles cantaram a vida da Bruxa <strong>de</strong><br />
Évora, acostada nos mestres do catimbó ou alma penada solta, Matintapereira<br />
assobiando pelos telhados, a <strong>bruxa</strong> mais famosa <strong>de</strong> Portugal.<br />
Quando eles cantam, cem olhos se abrem, contentes com as estripulias da<br />
velhota valente. Assim como os doze Pares <strong>de</strong> França e D. Sebastião <strong>de</strong><br />
Portugal, a Bruxa e São Cipriano são gigantes do povaréu, <strong>de</strong> cá e <strong>de</strong> lá<br />
combatendo em <strong>de</strong>safio, com suas forças mágicas em riste. Na ingenuida<strong>de</strong><br />
dos cantadores, menestréis da caatinga, ela viveu novamente e entrou nas<br />
rezas das reza<strong>de</strong>iras populares.<br />
"Lá vai a Bruxa <strong>de</strong> Évora Com seu gato feiticeiro.<br />
De dia trabalha no mato, De noite com seu<br />
can<strong>de</strong>eiro."