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Analytica 96

Artigo científico Florações de cianobactérias e cianotoxinas: levantamento de risco à saúde Nova seção: Espectrometria de massas O professor Oscar Bustillos apresenta as relações entre a espectrometria de massas e a química analítica Microbiologia Uma revisão sobre o bacilo Cronobacter Complemento normativo Agora, ao fim de todos os artigos, um complemento com as normas vigentes sobre o tema E muito mais.

Artigo científico
Florações de cianobactérias e cianotoxinas: levantamento de risco à saúde
Nova seção: Espectrometria de massas
O professor Oscar Bustillos apresenta as relações entre a espectrometria de massas e a química analítica
Microbiologia
Uma revisão sobre o bacilo Cronobacter
Complemento normativo
Agora, ao fim de todos os artigos, um complemento com as normas vigentes sobre o tema
E muito mais.

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Análise de Minerais<br />

Tabela Tabela 3 – Valores Valores de de massa massa máxima máxima para para valores valores de de aberturas aberturas de de peneiras peneiras e e ampla ampla faixa faixa de de<br />

densidades densidades aparentes. aparentes. Peneira Peneira com com diâmetro diâmetro de de 200 200 mm. mm.<br />

44<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 18<br />

Tabela 4 – Valores de massa máxima para valores de de aberturas de de peneiras e e ampla faixa de de<br />

densidades aparentes. Peneira com diâmetro de de 300 mm.<br />

4.2.<br />

4.2.<br />

Análise<br />

Análise<br />

aplicada<br />

aplicada 4.2. aos<br />

aos Análise produtos<br />

produtos aplicada “Sinter<br />

“Sinter<br />

feed” aos feed” produtos<br />

“Sinter feed” e “Pellet para ambos os produtos.<br />

e<br />

e<br />

“Pellet<br />

“Pellet norma, feed”.<br />

feed”. e representada na tabela 5,<br />

feed”.<br />

sidera o efeito da densidade sobre<br />

Utilizando<br />

Utilizando<br />

as<br />

as<br />

relações<br />

relações<br />

(3)<br />

(3) e<br />

(4),<br />

(4),<br />

calculou-se<br />

calculou-se<br />

a<br />

a<br />

massa<br />

massa<br />

máxima<br />

máxima Tabela retida<br />

retida 5 utilizando<br />

utilizando<br />

os<br />

os<br />

valores<br />

valores<br />

de<br />

de a massa, nos casos das peneiras<br />

densidades presentes na tabela 2. Os resultados foram representados graficamente, onde a<br />

densidades presentes Utilizando na tabela as relações 2. Os resultados (3) e (4), foram Essa representados variação de graficamente, massa também onde a de 3,35 e 0,150 mm, a massa<br />

visualização da alteração de massa é perceptível pelos posicionamentos das curvas.<br />

visualização da alteração calculou-se de a massa massa é perceptível máxima retida pelos posicionamentos foi representada das em curvas. termos de porcentagem:<br />

utilizando os valores de densidades<br />

presentes na tabela 2. Os resultados<br />

foram representados graficamente,<br />

onde a visualização da alteração<br />

de massa é perceptível pelos<br />

posicionamentos das curvas.<br />

Figura 3<br />

Foi realizada a análise quantitativa<br />

da variação de massa em relação<br />

à densidade de referência da<br />

Tabela 6 (página seguinte)<br />

Por meio do cálculo das variações<br />

percentuais de massa máxima<br />

para cada densidade, verificou-se<br />

que essa alteração é independente<br />

de dois fatores: abertura e área da<br />

peneira, sendo, portanto, influenciados<br />

pela densidade aparente do<br />

material. Quanto maior a densidade,<br />

maior o aumento percentual de<br />

massa em relação a 2300 kg/m³,<br />

assim como, para o caso de diminuição<br />

de densidade em relação à<br />

de referência, também ocorre diminuição<br />

percentual de variação de<br />

massa.<br />

Para o ”pellet feed”, observou-se<br />

que a densidade média desse tipo<br />

de material é 2352 kg/m³, possuindo<br />

densidades máximas e mínimas<br />

de 2478 e 2225 kg/m³, respectivamente.<br />

Como esses valores não<br />

diferem de forma acentuada do<br />

valor de densidade de referência<br />

da norma, a variação causada pela<br />

influência da densidade no cálculo<br />

de massa máxima retida é desprezível,<br />

portanto, não cabendo maiores<br />

detalhamentos.<br />

4.3. Realização da análise<br />

granulométrica de “sinter<br />

feed”.<br />

Tabela 7 (página seguinte)<br />

Observou-se que sem a utilização<br />

do fator de correção, que con-<br />

máxima retida foi ultrapassada,<br />

algo que interfere na eficiência do<br />

peneiramento. Com a utilização do<br />

fator de correção para uma densidade<br />

de 2900 kg/m³, observou-se<br />

que a massa máxima não foi ultrapassada.<br />

No caso, seria útil instalar<br />

uma peneira de 4,000 mm e outra<br />

e 0,180 mm, por apresentarem valores<br />

de massa máxima retida após<br />

peneiramento de 200 e 70 g para<br />

esse caso, respectivamente.<br />

Considerando a utilização do fator<br />

de correção, o limite de massa<br />

não é ultrapassado em nenhum<br />

caso, não sendo necessário, portanto,<br />

a adição de peneiras, mantendo<br />

a combinação atual. Em<br />

termos práticos, isso significa que,<br />

para o caso da não utilização do<br />

fator de correção pela densidade,<br />

objetivando manter a eficiência<br />

da análise granulométrica, seria<br />

necessário, mantendo a massa<br />

de alimentação, utilizar mais peneiras<br />

com capacidades maiores<br />

de massa máxima, o que gera um<br />

maior custo relacionado a material<br />

e energia, além de um tempo maior<br />

de peneiramento. Isto posto, tal fato<br />

pode, inclusive, levar a resultados<br />

inconsistentes com os resultados<br />

reais a serem obtidos.<br />

5. Conclusões<br />

Verificou-se que a densidade<br />

possui grande influência nos cálculos<br />

de massa máxima retida em<br />

aberturas de peneira inferiores a<br />

4 mm. Como o aumento na massa<br />

máxima que pode ser retida<br />

na peneira também possibilita um<br />

aumento na massa de alimentação<br />

ou uma diminuição do número de<br />

peneiras utilizadas em um processo<br />

de análise granulométrica,<br />

percebe-se que o emprego do fator<br />

de correção pela densidade do<br />

minério de ferro possui extrema<br />

importância em termos de aumento<br />

de produtividade e qualidade do<br />

peneiramento laboratorial. Como<br />

observado nas análises realizadas,<br />

ocorrem alterações significativas<br />

de massa máxima para cálculos<br />

Figura 3 – Representação gráfica do cálculo de massa máxima retida aplicando o fator de correção para<br />

densidades de “sinter feed” e “pellet feed”.<br />

Foi realizada a análise quantitativa da variação de massa em relação à densidade de<br />

referência da norma, e representada na tabela 5, para ambos os produtos.<br />

Tabela 5 - Valores de variação de massa (g) com a utilização do fator de correção para valores de<br />

densidades comuns de “sinter feed” e “pellet feed”.<br />

Essa variação de massa também foi representada em termos de porcentagem:<br />

Tabela 6 - Variação percentual de massa máxima retida com a aplicação do fator de correção para as<br />

densidades de “sinter feed” e “pellet feed”.<br />

utilizando o fator de correção em<br />

densidades reais, especialmente<br />

para o caso do “sinter feed”, o<br />

que leva a um peneiramento mais<br />

eficiente e por consequência mais<br />

preciso.<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 18<br />

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