Sarampo Dra. Adriana Arena de Pinho Okasaki Médica Ginecologista O sarampo é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus (Morbillivirus ) que pode ser transmitido por via respiratória. A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar. Se a doença for confirmada, deve-se evitar o contato com pessoas não infectadas. Ficar em locais fechados junto com uma pessoa doente facilita a transmissão do vírus do sarampo. Os sintomas começam a aparecer em 10 a12 dias e incluem manchas vermelhas na pele, tosse, febre, prostração e mal-estar. As manchas avermelhadas geralmente progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, diarreia, convulsões e lesões no sistema nervoso e até mesmo à morte. A vacina tríplice viral ou vacina antissarampo, caxumba e rubéola, é uma vacina que combina a vacina contra o sarampo, rubéola e caxumba. É feita de vírus atenuados, de uso injetável e deve ser aplicada no braço, da seguinte forma: • CRIANÇAS: A primeira dose deve ser administrada aos 12 meses e a segunda entre os 15 e 24 meses de idade. • ADOLESCENTES, ADULTOS (ATÉ 49 ANOS) NÃO VA- CINADOS: Tomar 1 única dose da vacina num posto de saúde ou clínica particular. Após seguir este plano de vacinação, o efeito protetor da vacina dura toda a vida. Gestantes não devem ser vacinadas. Os indivíduos acima de 50 anos provavelmente já pegaram a doença e já estariam imunizados pelas altas taxas de vacinação nos mais jovens. Mas, nada impede que procurem a vacina individualmente. A OMS recomenda vacinar a população para manter a cobertura homogênea de 95% com a primeira e segunda doses da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola em todos os municípios. Além disso, a entidade aconselha que os países identifiquem fluxos migratórios do exterior, como a chegada de estrangeiros, para facilitar o acesso aos serviços de vacinação, de acordo com o calendário nacional de imunização. A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um comunicado alertando para o aumento no número de casos de sarampo no Brasil, em especial nos estados de Roraima e Amazonas, que fazem fronteira com a Venezuela, país que ocupa o primeiro lugar na lista de casos confirmados. Segundo a entidade, o Brasil é o segundo na lista por causa do fluxo de imigrantes venezuelanos atravessando as fronteiras brasileiras. Em 2016, o continente americano foi o primeiro do mundo a receber o certificado da Organização Pan-Americana de Saúde de que estava livre do sarampo. Entretanto, desde o ano passado o número de casos tem crescido na região: em março eram apenas oito países com notificação da doença, agora já são onze. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), no momento o Brasil tem um surto em andamento em Roraima. Para enfrentar o surto, o Ministério da Saúde trabalha em coordenação com os governos estaduais e municipais para realizar campanhas de vacinação para pessoas não vacinadas nos dois estados. As vacinas serão oferecidas tanto para residentes quanto para imigrantes venezuelanos, entre 6 meses e 49 anos de idade. No mês passado, o Ministério da Saúde recorreu à Organização Mundial da Saúde (OMS) para solicitar que fosse exigido dos venezuelanos a vacinação contra sarampo ao entrarem no Brasil. O diagnóstico é basicamente clínico e deve ser confirmado pelo médico. Porém, o sarampo pode ser diagnosticado com exames laboratoriais específicos, como IgM para Sarampo ou PCR (reação da cadeia de polimerase) para identificar o vírus. Não existe tratamento específico para o sarampo, apenas para os sintomas. O tratamento dos sintomas consiste em: • Hidratação • alimentação saudável • medicamentos sintomáticos para febre, náuseas e vômitos. • repouso
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