O ANHANGUERA ED_19_SETEMBRO_2018
Tietê - O Personagens de promessas ainda não cumpridas.
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6 Economia<br />
INVESTIMENTOS<br />
BNDES prevê nvestimentos<br />
produtivos de R$ 1 trilhão<br />
em quatro anos<br />
Recursos estão previstos para os<br />
setores de indústria e infraestrutura<br />
<strong>SETEMBRO</strong> DE <strong>2018</strong> | O <strong>ANHANGUERA</strong><br />
foto: Agência Brasil<br />
Os investimentos mapeados<br />
pelo Banco Nacional<br />
de Desenvolvimento Econômico<br />
e Social (BNDES)<br />
para os setores de indústria<br />
e infraestrutura no período<br />
de <strong>2018</strong> a 2021 atingem R$<br />
1,030 trilhão, com média<br />
anual em torno de R$ 258<br />
bilhões. O crescimento real<br />
estimado, isto é, descontada<br />
a inflação, é de 1,9% ao<br />
ano no quadriênio. Essa é a<br />
segunda vez que os investimentos<br />
mapeados pelo<br />
banco ultrapassam a casa<br />
do trilhão de reais. A primeira<br />
foi identificada para o<br />
período de 2015 a <strong>2018</strong>. O<br />
estudo Perspectivas do Investimento,<br />
divulgado na<br />
terça-feira (11) pelo BNDES,<br />
mostra melhoria em comparação<br />
ao documento anterior,<br />
feito para o período de<br />
2017 a 2020, que apontava<br />
queda média de 3,1% ao ano<br />
para os investimentos. Os dados<br />
envolvem projetos apoiados<br />
ou não pelo banco.<br />
Fatores - A melhora na perspectiva<br />
de investimentos em<br />
relação ao mapeamento anterior,<br />
feito no segundo semestre<br />
do ano passado, decorre<br />
de três fatores, segundo o<br />
BNDES. São eles: aumento<br />
dos preços internacionais das<br />
‘commodities’ (produtos agrícolas<br />
e minerais comercializados<br />
no mercado externo);<br />
recuperação da demanda interna;<br />
e políticas públicas e<br />
programas de concessão de<br />
serviços públicos.<br />
EMPREEND<strong>ED</strong>ORES<br />
Crédito cresce e inadimplência diminui nos pequenos negócios<br />
Estudo feito pelo Sebrae, a partir de dados do Banco Central, mostra, entretanto, que o volume de crédito ainda continua distante do registrado em 2015<br />
O volume de crédito voltou<br />
a crescer no primeiro<br />
semestre de <strong>2018</strong>, inclusive,<br />
para os pequenos negócios.<br />
Entretanto, o patamar<br />
atual ainda está muito distante<br />
dos números registrados<br />
em 2015, o melhor momento<br />
do crédito para as<br />
pequenas empresas, registrado<br />
nos últimos anos.<br />
Essa é a análise feita pelo<br />
“Panorama do Crédito para<br />
Pequenos Negócios”. O<br />
documento, elaborado pelo<br />
Sebrae a partir de dados do<br />
Banco Central, foi apresentado<br />
no último dia 5, durante<br />
seminário que aconteceu<br />
na sede da instituição, em<br />
Brasília. A diretora técnica<br />
do Sebrae, Heloisa Menezes,<br />
explicou que o documento,<br />
a partir de agora, terá<br />
uma maior periodicidade e<br />
trará informações detalhadas<br />
sobre os pequenos negócios,<br />
com dados segmentados<br />
por estado. “O levantamento,<br />
realizado junto com<br />
CONSUMO<br />
foto: Divulgação<br />
os”, observou. Heloisa<br />
Menezes destacou ainda<br />
que, atualmente, há outros<br />
mecanismos, como as<br />
fintechs, que estão voltando<br />
sua atenção para o segmento<br />
de pequeno porte.<br />
Conforme o relatório, o crédito<br />
para empresas sugere<br />
o Banco Central, vai nos<br />
mostrar o cenário dos pequenos<br />
negócios, que hoje<br />
representa quase a totalidade<br />
das empresas no país e<br />
que geram mais de 50% dos<br />
empregos”, afirmou a diretora.<br />
Ela ressaltou que o<br />
Sebrae tem desenvolvido<br />
um conjunto de ações para<br />
ampliar o acesso a crédito e<br />
melhorar as condições dessas<br />
operações. “Temos o<br />
Fampe (Fundo de Aval às<br />
Micro e Pequenas Empresas),<br />
um forte instrumento<br />
de acesso ao crédito, o estímulo<br />
às sociedades de<br />
garantia de crédito – as<br />
SGC, e apoiamos as cooperativas<br />
financeiras, que também<br />
ajudam a democratizar<br />
o crédito, facilitando o acesso<br />
pelos pequenos negóciuma<br />
tímida retomada no segundo<br />
trimestre, mas continua<br />
abaixo do pico observado<br />
no final de 2014. A<br />
avaliação é de que houve<br />
uma queda de 30% no crédito<br />
total e de 40%, quando<br />
consideradas apenas as<br />
micro e pequenas empresas.<br />
Por causa dessa situação,<br />
os pequenos negócios acabam<br />
pagando, nas operações<br />
de crédito, juros de<br />
aproximadamente 22 pontos<br />
percentuais acima da taxa<br />
média para o conjunto das<br />
empresas. Já a diferença,<br />
quando consideramos as<br />
microempresas, é cerca de 30<br />
pontos percentuais. Por outro<br />
lado, as grandes<br />
corporações chegam a pagar<br />
até 12 pontos percentuais<br />
abaixo da taxa média total.<br />
Telefonia Celular alcança 98%<br />
da população brasileira<br />
Recente divulgação da<br />
Associação Brasileira de<br />
Telecomunicações<br />
(Telebrasil) indica que<br />
98,2% da população brasileira,<br />
equivalente a mais de<br />
202 milhões de pessoas dispõem<br />
de serviços de telefonia<br />
móvel. Os dados são<br />
decorrentes de levantamento<br />
da Agência Nacional de<br />
Telecomunicações (Anatel)<br />
que também mostram que a<br />
cobertura 4G já chega em<br />
4.122 municípios os quais<br />
moram 94,4% da população,<br />
enquanto a de 3G chega em<br />
5.301 municípios. Em relação<br />
ao total de aparelhos celulares<br />
em uso no país o número<br />
é de 234,7 milhões, inferior<br />
aos 242,01 milhões<br />
registrados em julho de<br />
2017. No mesmo período<br />
(julho 2017/ julho <strong>2018</strong>) a<br />
participação dos pré-pagos<br />
também foi reduzida de<br />
65,80% para 59,99%, enquanto<br />
os de pós-pagos<br />
obteve aumento, saltando<br />
de pouco mais de 82 milhões<br />
de unidades para 93,9<br />
milhões.