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Revista São Francisco - Edição 04

Produzida pela equipe de Comunicação e Marketing do Grupo São Francisco, a Revista São Francisco traz assuntos que interessam todos os tipos de público. Nela você vai ter acesso a notícias, dicas e muito entretenimento.

Produzida pela equipe de Comunicação e Marketing do Grupo São Francisco, a Revista São Francisco traz assuntos que interessam todos os tipos de público. Nela você vai ter acesso a notícias, dicas e muito entretenimento.

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<strong>Revista</strong> | Nº 4 | Maio | 2018 |<br />

são francisco<br />

Uma revista diferente porque faz diferença na sua vida.<br />

| 1


Cozinhar em<br />

família faz bem.<br />

Experimente.<br />

Quando um pai ensina sua filha a cozinhar,<br />

mostra que preparar as próprias refeições<br />

pode ser muito divertido e gostoso. E este<br />

hábito saudável pode fazer toda a diferença.<br />

O Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> tem um propósito:<br />

que você aproveite ao máximo todas as<br />

experiências que a vida reserva.<br />

E, quando precisar, estaremos com você.<br />

Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>.<br />

Planos de vida com saúde.<br />

FALE COM A GENTE: 0800 777 90 70<br />

ACESSE: saofrancisco.com.br<br />

2 |


| 3<br />

Responsável técnico: Dr. José Carlos Lucheti Barcelos CRM nº 81.223 ANS - Nº 36531-9 Responsável técnico: Maria Beatriz Brisotti – CROSP nº 94.194


<strong>Revista</strong><br />

A <strong>Revista</strong> SF é uma publicação quadrimestral que<br />

traz informações úteis e de qualidade sobre<br />

diversos temas relacionados ao bem-estar,<br />

sempre pensando em oferecer mais saúde para<br />

seus leitores.<br />

Presidente<br />

Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

Lício Cintra<br />

Comitê Editorial<br />

Aline Bigi<br />

Alisson Padua<br />

Gabriela Castilho<br />

Marcela Corcino<br />

Nelson Santana<br />

Talita Carabolante<br />

Tammy Evangelista<br />

Jornalista Responsável<br />

Gabriela Castilho (MTB 75.683)<br />

Projeto Gráfico e Design<br />

Alisson Padua<br />

Fotos<br />

Alisson Padua<br />

Gabriela Castilho<br />

Shutterstock<br />

GIRLS POWER!<br />

| EDITORIAL |<br />

Em oito de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher e, no<br />

segundo domingo de maio, o Dia das Mães. Embora as datas tenham<br />

surgido por motivos distintos, todas têm o mesmo objetivo: enaltecer a<br />

figura feminina. E valorizá-las nada mais é do que a nossa (de ambos<br />

os gêneros) obrigação.<br />

Praticamente todos os dias vemos algo novo na mídia nacional e internacional<br />

relacionado ao debate que cerca o feminismo. Assunto, aliás, é<br />

o que não falta. <strong>São</strong> notícias de assédio, feminicídio, mulheres empreendedoras,<br />

a luta das mulheres negras, entre tantas outras questões.<br />

Começou a se ouvir falar de direitos naturais idênticos no século 18,<br />

com a Revolução Francesa. Hoje, existem grupos em todo o mundo que<br />

compartilham os mesmos princípios.<br />

O ElesPorElas (HeForShe), da Onu mulheres, aposta na abordagem<br />

inclusiva para que homens e meninos sejam parceiros dos direitos das<br />

mulheres e se envolvam na remoção das barreiras sociais e culturais, que<br />

muitas vezes impedem que elas atinjam seu potencial.<br />

Além disso, temos a Malala Yousafzai, a mais jovem ganhadora do<br />

Prêmio Nobel da Paz. Desde 2012, se dedica a incentivar a educação e os<br />

direitos das meninas.<br />

No Globo de Ouro, em sete de janeiro deste ano, foi a vez do Time’s<br />

Up Now: contra a onda de acusações públicas de assédio sexual na<br />

indústria do cinema, todas as atrizes foram vestidas de preto. Centenas<br />

de celebridades assinaram uma carta aberta cobrando que as<br />

mulheres sejam inseridas, cresçam e sejam ouvidas e reconhecidas<br />

nos ambientes de trabalho dominados por homens. Acabou o tempo,<br />

elas afirmam. E precisamos concordar.<br />

O Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> busca atingir estes mesmos objetivos. Tanto,<br />

que 64% dos colaboradores são mulheres. Temos 5.438 funcionários<br />

e, destes, 3.501 são mulheres espalhadas em todo o país, atuando nas<br />

mais diversas funções. Além disso, 195 ocupam cargos de liderança.<br />

Por isso, aproveito o espaço para agradecer a cada uma delas<br />

que dedicam seu tempo e sua energia a esta companhia. Agradeço às<br />

colaboradoras que são profissionais em dose dupla: funcionárias no<br />

trabalho e mães em casa. Sabemos o quanto se desdobram para fazer<br />

melhor o que os homens sempre fizeram, ao mesmo tempo em que<br />

educam os filhos.<br />

Tiragem<br />

Obrigada, e parabéns. Vocês nos inspiram.<br />

9.000 exemplares<br />

Fale com a redação<br />

comunicacao@saofrancisco.com.br<br />

0800 777 90 70<br />

saofrancisco.com.br<br />

/gruposaofrancisco<br />

@gruposaofrancisco<br />

PATRÍCIA MUSA<br />

Presidente da<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> Resgate<br />

4 |


ÍNDICE ><br />

6<br />

12 16 20 30 36<br />

| ENTREVISTA | | VIVER BEM |<br />

| NUTRI MAIS |<br />

No dia 2 de abril é comemorado o Dia<br />

Mundial de Conscientização do Autismo,<br />

uma síndrome que atinge 70<br />

milhões de pessoas em todo o mundo<br />

– só no Brasil são 2 mi. Saiba como<br />

reconhecer os primeiros sinais e a qual<br />

profissional recorrer. Pág. 6<br />

Acabaram-se as desculpas para não<br />

fazer exercícios! Separamos quatro dicas<br />

de aplicativos gratuitos que montam o<br />

seu treino completo sem você precisar<br />

sair de casa. Saiba o que fazer para<br />

garantir os melhores resultados. Pág. 12<br />

Vegetarianismo: moda, estilo de vida ou<br />

posicionamento social? Entrevistados<br />

debatem o tema e falam sobre as<br />

variações do regime alimentar. Confira<br />

as dicas da nutricionista para se tornar<br />

adepto com saúde e sem mudanças<br />

drásticas. Pág. 16<br />

| MERCADO |<br />

Que as mães fazem jornada dupla, todo<br />

mundo sabe! No entanto, estudos<br />

apontam que o mercado de trabalho é<br />

mais difícil para as mulheres: elas<br />

relatam dificuldade em voltar a trabalhar<br />

após dedicar um período só para a<br />

família. Pág. 20<br />

| ENCARREIRAMENTO |<br />

Arquiteto numa empresa de saúde?<br />

Pode sim! Juliana Ramos é arquiteta do<br />

Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> e fala sobre a<br />

responsabilidade de projetar um<br />

hospital ou um ambulatório garantindo<br />

conforto e segurança aos pacientes.<br />

Pág. 30<br />

| SAÚDE DAS ESTRELAS |<br />

A cantora Ivete Sangalo deu à luz duas<br />

meninas, aos 45 anos. A notícia levantou<br />

a discussão sobre gravidez tardia. Veja<br />

quais são os riscos de se engravidar<br />

depois dos 35 e o que fazer para garantir<br />

a saúde da mãe e do bebê. Pág. 36<br />

SEÇÕES ><br />

10<br />

24<br />

CURIOSAMENTE<br />

ORÁCULO DA SAÚDE<br />

40<br />

44<br />

CABIDE<br />

VAPT VUPT<br />

26<br />

MÃO NA MASSA<br />

46<br />

NA PONTA DA LÍNGUA<br />

32<br />

TOUR<br />

| 5


| ENTREVISTA |<br />

AUTISMO:<br />

diagnósticos e tratamento<br />

6 |<br />

A publicitária Carolina Felicio e a filha Jujuba


Os primeiros anos de vida<br />

de Júlia Felício foram turbulentos.<br />

Aos seis meses,<br />

teve catapora e uma série<br />

de complicações – era sempre internada<br />

na UTI. Teve tantas crises<br />

de epilepsia, que entrou em coma<br />

três vezes. Enquanto isso, a mãe da<br />

menina, a publicitária Carolina Felício,<br />

ficava em frangalhos.<br />

“Os médicos sentiam muita dificuldade<br />

em acertar o diagnóstico<br />

e, até completar um ano, ela recebeu<br />

inúmeros deles e completamente<br />

diferentes. Cheguei a ouvir,<br />

inclusive, que a minha filha tinha<br />

uma doença rara, degenerativa,<br />

dando a ela poucos meses de vida”,<br />

relata.<br />

Carolina conta que, com o<br />

passar dos anos, Jujuba - como é<br />

chamada pela família - começou<br />

a apresentar outros sinais de que<br />

algo realmente não estava bem.<br />

De repente, parou de falar, deixou<br />

de responder a comandos, ficava<br />

emburrada e passou a apresentar<br />

dificuldades de compreensão.<br />

“Naquela época, ninguém tinha<br />

informações de nada. Suspeitava-<br />

-se de muitas coisas, mas nada era<br />

comprovado. Então, fiquei revoltada<br />

quando uma fonoaudióloga me falou<br />

de autismo pela primeira vez. A<br />

parte de comportamento começou<br />

a se sobressair, ela parou de<br />

falar. Foi então que comecei<br />

a me deparar com essa realidade”,<br />

afirma.<br />

DIAGNÓSTICO<br />

Jujuba nasceu em 2000,<br />

mas só recebeu o diagnóstico<br />

concreto do Transtorno<br />

do Espectro Autista em 2012,<br />

após profissionais terem<br />

sinalizado uma epilepsia<br />

maligna, cercada de incertezas.<br />

A falta de conhecimento<br />

sobre o assunto<br />

apenas aumentava a insegurança<br />

de lidar com algo<br />

completamente novo.<br />

Hoje, com 18 anos, a<br />

jovem possui um atraso<br />

global no desenvolvimento,<br />

com dificuldades de dicção.<br />

Além disso, Jujuba precisa<br />

de ajuda para lavar os cabelos<br />

devido à falta de coordenação<br />

motora e sente dificuldades<br />

para compreender questões de<br />

tempo, como a diferença entre um<br />

mês e outro.<br />

Apesar das dificuldades, Carolina<br />

faz de tudo para garantir o<br />

máximo de independência possível<br />

para a caçula. Jujuba aprende<br />

novos idiomas durante aulas de<br />

culinária, estuda artes, português e<br />

“O primeiro e<br />

maior desafio foi<br />

o meu próprio<br />

preconceito.<br />

Depois, lidar com<br />

o que poderia<br />

enfrentar das<br />

pessoas. Mas,<br />

quando você<br />

vence isso, você<br />

se fortalece para<br />

o que der e vier”.<br />

Carolina Felício<br />

matemática, e faz um estágio semanal<br />

em uma clínica veterinária.<br />

Aos finais de semana, passa o dia<br />

na casa dos amigos - quando quer<br />

ir embora, basta ligar para a mãe.<br />

“Se depender de mim, ela vai<br />

aprender até a dirigir. Tento passar<br />

a ela todos os dias que ela é capaz<br />

de tudo, que ela pode confiar em si<br />

mesma. Senão, ela desiste, e isso<br />

eu não posso permitir”, garante.<br />

| 7


FAMÍLIA: SEU PORTO SEGURO<br />

Carolina encontrou na família e nos amigos<br />

mais próximos a força de que precisava<br />

para lidar com algo tão novo. Buscou<br />

acolher o filho mais velho, Marcelo, de 20<br />

anos, tanto quanto acolhia a caçula. Desta<br />

forma, a publicitária conseguiu criar um<br />

laço e uma forte conexão com os filhos,<br />

onde todos se ajudam e participam da<br />

vida um do outro.<br />

“Temos um pacto de amor que foi<br />

construído em bases sólidas. O Marcelo<br />

é o porto seguro da Jujuba e ela não é<br />

um peso para ele, mas apenas sua irmã”,<br />

afirma.<br />

AUTISMO: O QUE É<br />

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)<br />

é um distúrbio do desenvolvimento humano<br />

que pode se manifestar de maneira<br />

leve ou grave durante toda a vida.<br />

A síndrome é considerada incapacitante<br />

e os sintomas costumam aparecer nos<br />

três primeiros anos, sendo mais comum<br />

entre meninos do que em meninas. Em<br />

todo o mundo, atinge 70 milhões de pessoas<br />

e, no Brasil, cerca de 2 milhões.<br />

De acordo com a neuropediatra<br />

do Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>, Adriana<br />

Lovalho, as principais características<br />

são respostas anormais<br />

a estímulos auditivos<br />

e visuais, atraso na comunicação,<br />

déficit cognitivo, incapacidade<br />

na interação social, dificuldade<br />

de desenvolver contato visual, comportamento<br />

agregado a rotinas, resistência a<br />

mudanças e ações repetitivas.<br />

Além disso, existem diversas formas<br />

e graus de manifestação, podendo afetar<br />

cada pessoa de<br />

maneira diferente, variando<br />

de moderado a<br />

incapacitante.<br />

“Isso significa que<br />

as pessoas precisam<br />

de diferentes níveis de<br />

apoio. Todas as pessoas<br />

no espectro do autismo<br />

aprendem e se desenvolvem.<br />

Com o tipo<br />

certo de suporte, todos<br />

podem ser ajudados<br />

a viver uma vida com<br />

mais qualidade”, diz.<br />

Adriana Lovalho - Neuropediatra<br />

DIAGNÓSTICO E QUEM PROCURAR:<br />

Na maioria dos casos, os professores são os primeiros<br />

que percebem o quadro de TEA na criança. A orientação é<br />

que, ao notar os primeiros sinais, a família procure o pediatra,<br />

seguido por um neurologista e psiquiatra. O diagnóstico<br />

formal costuma ser alcançado após a análise de<br />

diversos profissionais, entre os já citados e também fonoaudiólogo,<br />

psicólogo e outros.<br />

“Quando a intervenção é realizada em crianças menores<br />

de três anos, a melhora é de 80%. Aos cinco, cai<br />

para 70% e, acima disso, fica muito prejudicada. Com o<br />

diagnóstico precoce, o autista consegue entender porque<br />

enfrenta certas dificuldades e os responsáveis<br />

passam a ser orientados ao que fazer em relação<br />

a isso, permitindo também que tenham acesso<br />

a serviços e suporte”, diz.<br />

A demora na confirmação do TEA pode resultar<br />

em déficits cognitivos mais acentuados, agravando<br />

a dificuldade de comunicação e socialização, assim<br />

como de aprendizagem. “Às vezes, o quadro do autismo<br />

se torna altamente incapacitante, com perda funcional<br />

significativa. Quanto mais cedo se confirma, mais cedo<br />

os responsáveis conseguem buscar ajuda para a criança<br />

e para si mesmos”, acrescenta.<br />

8 |


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO<br />

AUTISMO, SEGUNDO A NEUROPEDIATRA<br />

ADRIANA LOVALHO:<br />

- Dificuldade em interpretar linguagem verbal e não verbal como<br />

gestos ou tom de voz. Muitos têm uma compreensão muito literal da<br />

expressão e não entendem figuras de linguagem;<br />

- Dificuldade em interpretar e entender conceitos abstratos. Alguns<br />

são capazes de se comunicar de forma muito eficaz. Outros têm boas<br />

habilidades linguísticas, mas ainda podem achar difícil entender as<br />

expectativas dos outros nas conversas, talvez repetindo o que a outra<br />

pessoa acabou de dizer (ecolalia);<br />

- Dificuldade em reconhecer ou entender os sentimentos e intenções<br />

dos outros, além de expressar suas próprias emoções;<br />

- Apresentam padrões de comportamentos, atividades ou interesses<br />

restritos e repetitivos;<br />

- O uso de regras é importante para o autista. Mudanças da rotina<br />

geram extrema ansiedade e desconforto. No entanto, podem ser<br />

capazes de lidar melhor se as mudanças forem antecipadas;<br />

- Têm interesses intensos e altamente focados, podendo mudar ao<br />

longo da vida. As pessoas autistas geralmente relatam que a busca de<br />

tais interesses é fundamental para seu bem-estar e felicidade;<br />

- Possuem sensibilidade excessiva ou insuficiente a sons, toques,<br />

gostos, cheiros, luzes, cores, temperaturas ou dor. Por exemplo, eles<br />

podem considerar certos sons de fundo, que outras pessoas ignoram,<br />

insuportavelmente alto, causando ansiedade ou até mesmo dor física.<br />

| 9


?!<br />

CURIOSA<br />

MENTE<br />

Violência<br />

Por Natália Gallo<br />

Psicóloga do Hospital<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

@inclinarepsicologia<br />

psicológica:<br />

o abuso invisível<br />

A violência contra a mulher foi algo considerado<br />

normal durante séculos, e ainda é assim em alguns<br />

países. Tal agressão não ocorre apenas pelo uso da<br />

força física, mas também costuma estar escondida<br />

em uma forma de abuso muitas vezes sutil e difícil<br />

de ser identificada: a violência psicológica.<br />

“Regue bem seu sentimento<br />

Porque rega no momento<br />

Não pode faltar<br />

Gente também é semente<br />

Tem que estar contente<br />

Tem que respirar”<br />

(Vinicius de Moraes)<br />

10 |


A<br />

Organização Mundial da<br />

Saúde (OMS) define violência<br />

como “o uso de força física<br />

ou poder, em ameaça ou na<br />

prática, contra si próprio, outra pessoa<br />

ou contra um grupo ou comunidade<br />

que resulte ou possa resultar<br />

em sofrimento, morte, dano psicológico,<br />

desenvolvimento prejudicado<br />

ou privação”.<br />

O conceito de violência é ampliado<br />

pela palavra “poder” e, assim,<br />

a definição passa a incluir os<br />

maus-tratos psicológicos, como<br />

ameaças, difamação, intimidação,<br />

discriminação, desrespeito, insultos,<br />

injúrias, rejeição, humilhação,<br />

cobranças exageradas e ciúme excessivo.<br />

Esses comportamentos<br />

controladores fazem com que a vítima<br />

passe a se menosprezar e ferem<br />

profundamente sua autoestima.<br />

Quando alguém é exposto repetidas<br />

vezes a tais situações, os sentimentos<br />

decorrentes dos abusos<br />

sofridos geram feridas que permanecem<br />

em sua vida psíquica, inscritas<br />

na memória e constantemente<br />

revividas com emoções intensas,<br />

deixando marcas traumáticas.<br />

RESIGNAÇÃO E SUBMISSÃO<br />

Embora as pessoas afetadas comumente<br />

apresentem sentimentos<br />

crônicos de tristeza, frustração,<br />

infelicidade, descontentamento e<br />

mal-estar, é raro que elas tenham<br />

a consciência de que sofrem este<br />

tipo furtivo de violência e podem<br />

até mesmo demonstrar uma aceitação<br />

resignada, acostumando-se à<br />

situação e achando que aquilo não<br />

importa.<br />

Desta forma, tudo o que tem valor<br />

para a vítima é banalizado. Às vezes,<br />

isso é mascarado por piadas e outras<br />

atitudes socialmente aceitas, podendo<br />

ser sutis e difíceis de serem reco-<br />

nhecidas e, assim, contribuindo para<br />

que os abusos continuem.<br />

Ao contrário da agressão física,<br />

tal abuso não deixa marcas<br />

concretas e, devido a isso, produz<br />

consequências psicológicas e sem<br />

evidências imediatas. Esse tipo de<br />

violência é uma das mais difíceis de<br />

serem identificadas e notificadas,<br />

apesar de ser a mais comum.<br />

Na verdade, qualquer outro<br />

tipo de abuso (físico, sexual ou<br />

por abandono/ omissão) envolve<br />

também a presença de violência<br />

psicológica e, muitas vezes, essa<br />

agressão acaba evoluindo para<br />

a força física. As consequências<br />

mais drásticas para as vítimas<br />

destes casos são o abuso de álcool,<br />

drogas e até o suicídio.<br />

Estar apaixonada pelo agressor<br />

pode ser outro agravante, visto que<br />

o sentimento de amor pode superar<br />

o medo ou desgosto pelo abuso<br />

sofrido. E mesmo que reconheça<br />

estar sendo submetida à violência<br />

psicológica, as convenções sociais<br />

e sentimentos de vergonha e culpa<br />

forçam a pessoa a manter-se em<br />

silêncio.<br />

Assim, raramente a vítima busca<br />

ajuda externa, com tendência a<br />

aceitar e mesmo buscar justificativas<br />

para as atitudes do agressor.<br />

Muitas vezes, as vítimas são acusadas,<br />

inclusive culturalmente, e<br />

temem ser responsáveis pela situação<br />

que vivem, sentindo-se sem<br />

condições ou desesperançosas<br />

para ousarem rebelar-se e fazer<br />

algo a respeito.<br />

PESSOAS E AMBIENTES MAIS<br />

PROPENSOS<br />

Cabe salientar que não apenas a<br />

mulher, mas, qualquer pessoa mais<br />

propensa à vulnerabilidade (como<br />

crianças, adolescentes, idosos e<br />

incapazes) está sujeita a sofrer violência<br />

psicológica.<br />

Além disto, apesar de mais<br />

frequente no âmbito das relações<br />

íntimas e familiares, ela não se<br />

restringe ao ambiente doméstico,<br />

podendo ocorrer também em escolas,<br />

locais de trabalho e mesmo em<br />

instituições sociais e médicas destinadas<br />

ao cuidado do público.<br />

Considerando-se que a violência<br />

não é apenas um problema<br />

individual, mas também relacional,<br />

comunitário e social, muitos são<br />

os esforços para preveni-la e ela é<br />

considerada uma questão de saúde<br />

pública, exigindo ações que envolvem<br />

diversos setores, como saúde,<br />

educação, serviço social, justiça e<br />

política.<br />

COMO AJUDAR<br />

Quando se trata de auxiliar quem diretamente<br />

sofre este tipo de violência,<br />

o primeiro passo é mostrar que<br />

ela precisa de ajuda. Para tanto, será<br />

necessário ajudá-la a reconhecer<br />

que vive uma situação que extrapola<br />

os limites do normal ou natural,<br />

quebrando a reação mais comum<br />

do ser humano diante de ameaças:<br />

o isolamento.<br />

O silêncio e a introspecção<br />

diante do sofrimento tornam a<br />

pessoa prisioneira de si mesma, à<br />

medida que a impedem de buscar<br />

novas perspectivas e soluções. O<br />

auxílio de um psicólogo é o princípio<br />

deste cuidado e, portanto, fundamental<br />

para que tais dores possam<br />

ser trabalhadas.<br />

O encontro terapêutico irá propiciar<br />

desenvolvimento da capacidade<br />

de sentir, pensar e agir - o que<br />

pode significar o início da adoção<br />

de atitudes para o enfrentamento<br />

da violência psicológica e promoção<br />

de transformações.<br />

| 11


| VIVER BEM |<br />

12 |


EXERCÍCIOS<br />

FÍSICOS<br />

na palma da mão<br />

Aplicativos prometem fortalecimento<br />

e perda de peso sem sair de casa<br />

Praticar atividades físicas diariamente<br />

pode ser um desafio e tanto para<br />

quem passa a maior parte do dia no<br />

trabalho. O despertador toca cedo e é<br />

preciso correr para preparar o café da manhã<br />

das crianças, levá-las à escola e ir para o trabalho<br />

– o dia acaba e, com ele, toda a energia.<br />

Ainda tem aqueles que precisam diminuir os<br />

gastos e optam por fazer atividades por conta<br />

própria.<br />

Visando atingir este público, diversos<br />

aplicativos foram lançados nos últimos anos<br />

prometendo fortalecimento e perda de peso<br />

sem precisar sair de casa ou contar com a<br />

presença de um professor. Tem para quem<br />

quer se fortalecer e ganhar tônus muscular,<br />

também existem aqueles com aulas de dança<br />

e até os que monitoram seu trajeto feito de<br />

bike ou a pé.<br />

Entretanto, o ortopedista do Grupo <strong>São</strong><br />

<strong>Francisco</strong>, Helton Luiz Aparecido Defino, ressalta<br />

que é preciso passar por uma avaliação<br />

médica antes de praticar qualquer tipo de<br />

atividade ou treinamento físico para detectar<br />

possíveis doenças ou alterações funcionais<br />

do organismo. Caso contrário, podem aparecer<br />

problemas nas articulações, problemas<br />

cardíacos ou de pressão arterial.<br />

“A atividade física deve ser monitorada<br />

e orientada individualmente, e as características<br />

individuais de cada um devem ser<br />

respeitadas. O fato de pessoas possuírem a<br />

mesma altura, mesmo peso ou mesmo índice<br />

de massa corporal não significa que sejam<br />

idênticas e que estejam aptas para o mesmo<br />

tipo de atividade ou treinamento”, afirma.<br />

Defino ressalta, contudo, que os aplicativos<br />

podem ser utilizados como complemento<br />

dos treinos ou de outros esportes, “desde<br />

que utilizados sempre com a orientação de<br />

um educador físico e sob uma avaliação médica<br />

adequada”.<br />

Confira na próxima página as dicas de<br />

aplicativos que separamos para você – e não<br />

deixe de procurar o seu médico para começar<br />

a se exercitar já!<br />

| 13


VOCÊ PODE CORRER, PEDALAR, DANÇAR<br />

OU MALHAR. A ESCOLHA É SUA!<br />

Nike Training Club:<br />

O Nike+ Training Club, disponível para Android e iOS, é um aplicativo perfeito para<br />

os que desejam manter o corpo em forma, sem precisar pagar um personal trainer<br />

para ajudar com os exercícios. O programa auxilia o usuário através de uma lista<br />

completa de treinos para melhorar seu condicionamento físico e deixá-lo pronto<br />

para o verão. O app permite ouvir músicas enquanto usa o programa, além de<br />

compartilhar seus treinos nas redes sociais.<br />

BT FIT:<br />

Traz um “novo conceito” de academia para o mundo fitness. O movimento<br />

#semdesculpas garante que você realmente não tenha desculpas para não cuidar<br />

da sua saúde e malhar não importa onde esteja.<br />

O programa oferece diversas modalidades de treinos e aulas grátis, incluindo o<br />

“20 minute workout”. <strong>São</strong> aulas totalmente gratuitas que mudam diariamente!<br />

Professores capacitados ensinam os movimentos e repetem junto com o usuário<br />

vários rounds dos exercícios e sem precisar de aparelhos. É usado apenas o peso<br />

do próprio corpo e exercita todos os músculos.<br />

RunKeeper:<br />

Se você já está praticando algum exercício ou quer começar, o RunKeeper<br />

pode auxiliá-lo a controlar suas atividades. Os exercícios que podem ser<br />

monitorados pela aplicação são caminhada, corrida, esqui, ciclismo e<br />

alguns outros. Todos em que possa haver monitoramento de distâncias<br />

percorridas.<br />

Com base no trajeto percorrido, calculado através do GPS do aparelho,<br />

você irá descobrir a distância em quilômetros que fez, seu ritmo, as<br />

calorias queimadas, e poderá visualizar no mapa os locais onde passou.<br />

Strava:<br />

Assim que o usuário abre ele pela primeira vez, deve escolher qual exercício<br />

pratica com frequência, se corrida ou ciclismo. A tela seguinte já é a responsável<br />

por acompanhar o exercício que será realizado. Para começar, basta tocar no<br />

botão centralizado que o contador vai começar a girar.<br />

Esta tela, além de um contador progressivo, indica quantos quilômetros foram<br />

percorridos e qual a velocidade média do usuário. Chama a atenção o fato de não<br />

ter outros dados desnecessários poluindo a tela. No momento da corrida, quando<br />

precisamos de uma visualização rápida, apenas essas informações bastam.<br />

14 |


APLICATIVO SF<br />

Tudo o que você<br />

precisa para<br />

usar seu plano<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>.<br />

Acesse nossos<br />

serviços pelo<br />

seu celular!<br />

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| 15


| NUTRI MAIS |<br />

VEGETARIANISMO<br />

E VEGANISMO:<br />

Movimento social ou dieta?<br />

Anderson Zanatto, professor de francês<br />

16 |


“Minha dica para quem quer se tornar<br />

vegetariano é buscar informações confiáveis e<br />

compreender que não é dieta, e sim, sobretudo,<br />

um posicionamento ético-político”.<br />

Anderson Zanatto<br />

Os adeptos do vegetarianismo<br />

estão se tornando cada vez<br />

mais populares, não só no<br />

Brasil, mas em todo o mundo.<br />

A alimentação dos vegetarianos<br />

se baseia numa dieta sem carnes,<br />

até mesmo sem leites e ovos, e chama<br />

a atenção por oferecer uma vida<br />

teoricamente mais saudável, economia<br />

e menor impacto no meio ambiente,<br />

sempre priorizando o respeito<br />

à vida animal.<br />

O professor de francês Anderson<br />

Zanatto, 41, conta que nunca foi um<br />

grande consumidor de carne, nem<br />

mesmo quando criança. Só a consumia<br />

se estivesse disponível, sem<br />

o hábito de comprar para fazer em<br />

casa. A transição para o veganismo<br />

foi tão natural, que nem se lembra há<br />

quanto tempo mudou sua alimentação<br />

por completo.<br />

“Comecei a analisar uma série<br />

de fatores no nosso cotidiano e, com<br />

isso, passei a observar o prato que colocamos<br />

diariamente sobre a mesa<br />

e questionar o que foi necessário<br />

acontecer para que aquela comida<br />

estivesse ali. Foi nesse momento que<br />

concluí que, entre outras coisas, nossa<br />

alimentação talvez seja baseada<br />

no sofrimento, na exploração e na<br />

dominação dos animais”, relata.<br />

CAUSAS ANIMAIS E<br />

AMBIENTAIS<br />

O jornalista Bruno Silva, 29, diz<br />

que parou de comer carne quando<br />

passou a morar sozinho e a<br />

preparar sua própria comida. No<br />

supermercado, começou a se<br />

questionar sobre a qualidade dos<br />

alimentos oferecidos.<br />

“A partir daí, fui pesquisando<br />

mais sobre o abate dos animais e<br />

optei por buscar substitutos para a<br />

carne. Então, exclui completamente<br />

da minha dieta assim que descobri<br />

que poderia viver sem aqueles nutrientes”,<br />

afirma.<br />

COMIDAS VEGETARIANAS<br />

MAIS POPULARES:<br />

• COXINHA DE JACA;<br />

• BOLOS CUJA RECEITA NÃO LEVA<br />

OVO OU LEITE;<br />

• HAMBÚRGUER VEGETARIANO (DE<br />

GRÃO DE BICO, DE BERINJELA, DE<br />

LENTILHA, ETC);<br />

• HUMUS;<br />

• TAHINE;<br />

• FALAFEL;<br />

• YAKISSOBA DE LEGUMES;<br />

• ABOBRINHA RECHEADA;<br />

• LASANHA DE COGUMELOS OU DE<br />

BERINJELA;<br />

• LEGUMES GRELHADOS;<br />

• TABULEH;<br />

• GUACAMOLE;<br />

• BURRITOS;<br />

• MOQUECA DE BANANA DA TERRA<br />

| 17


O casal Mariana e Bruno também é vegetariano<br />

Silva conta que, logo que tomou<br />

a decisão, já cortou por completo a<br />

carne de sua alimentação diária,<br />

apostando nos queijos para substituí-la.<br />

A mudança radical, no entanto,<br />

teve efeitos negativos - ele se sentia<br />

fraco e com dores de cabeça. Para<br />

manter o novo estilo de vida, o jornalista<br />

procurou uma nutricionista, que<br />

o ajudou a restabelecer um cardápio<br />

saudável e nutritivo.<br />

“Eu errei no começo, mas, agora<br />

me sinto muito melhor do que<br />

quando comia carne. E isso não é<br />

demagogia minha, basta ver meus<br />

exames para comprovar”, garante.<br />

Com o tempo, a noiva de Silva<br />

passou a aderir ao vegetarianismo,<br />

influenciada pelos novos hábitos alimentares.<br />

A farmacêutica Mariana<br />

de Carvalho Lima, 27, diz que foi se<br />

acostumando com os jantares vegetarianos<br />

e passou a pesquisar sobre a<br />

indústria da carne e do abate.<br />

“Não gostei do que vi. O consumo<br />

de carne impacta negativamente<br />

na nossa saúde e no meio ambiente,<br />

além da questão social envolvida:<br />

grandes áreas para pasto e plantação<br />

de grãos para ração, onde poderia<br />

haver pomares e hortas, que<br />

poderiam alimentar muitas pessoas<br />

mais”, opina.<br />

Na casa dos noivos, a berinjela é o<br />

coringa nas refeições. Usam para fazer<br />

hambúrguer vegano, quibe, patê, e até<br />

assada no forno. “Fica uma delícia!”,<br />

afirmam.<br />

18 |


MUDANÇA ALIMENTAR REQUER<br />

ACOMPANHAMENTO<br />

De acordo com a nutricionista do Grupo<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>, Camila Fábio de Oliveira,<br />

é necessária uma série de cuidados<br />

antes de se tornar vegetariano e contar<br />

com a ajuda de um profissional para<br />

evitar que o organismo tenha deficiência<br />

de vitaminas importantes. É preciso<br />

estar atento à ingestão de proteínas, vitamina B12, zinco, ferro, ômega 3,<br />

entre outros nutrientes cuja principal fonte são os alimentos de origem<br />

animal.<br />

“Não importa o motivo pelo qual você decidiu ser vegetariano.<br />

O que não pode é simplesmente substituir as refeições, fazer mudanças<br />

drásticas, sem acompanhamento profissional adequado.<br />

É comum fraqueza, indisposição e dor de cabeça nesse primeiro<br />

momento da transição para uma dieta vegetariana. Nosso organismo<br />

está acostumado com um tipo de dieta e de repente, há grandes<br />

mudanças”, explica.<br />

Para quem pensa em mudar a dieta, aqui vão algumas orientações<br />

dadas pela nutricionista:<br />

• Dê preferência aos alimentos orgânicos;<br />

• Faça uma lista de receitas (use a internet como sua aliada!);<br />

• Planeje seu cardápio para quando estiver fora de casa.<br />

ALIMENTOS QUE SUBSTITUEM A CARNE<br />

Uma das maiores preocupações de quem deseja mudar o estilo de vida<br />

é encontrar alimentos que substituam a carne. Camila explica que alguns<br />

tipos de vegetarianismo permitem a substituição por ovos, leites<br />

e derivados. Além do arroz e feijão que, normalmente, todos os grupos<br />

podem consumir.<br />

“Para que não faltem os nutrientes da carne, recomendo dar atenção<br />

aos alimentos ricos em ferro, como leguminosas (feijões, ervilha);<br />

flocos de cereais como a aveia, semente de abóbora, açaí e vegetais<br />

como brócolis, acelga e repolho”, diz.<br />

Camila também ressalta que o ferro de origem vegetal é melhor<br />

absorvido se for consumido com brócolis, couve e pimentão (principalmente<br />

o amarelo), alimentos fontes de vitamina C. Frutas como caju,<br />

goiaba, manga, laranja, limão e mexerica também devem fazer parte da<br />

dieta vegetariana devido ao alto teor de vitamina C.<br />

Além disso, é necessário dar atenção ao zinco, que está presente<br />

no ovo, soja, gergelim e cereais integrais como farinha integral, gérmen<br />

de trigo, aveia e centeio. Também ao cálcio, encontrado em couve, brócolis,<br />

semente de gergelim, tofu, milho, tremoço e melado de cana.<br />

“Para não mudar radicalmente, recomendo<br />

sempre começar de forma gradual. Por exemplo:<br />

estipule um dia da semana em que irá comer<br />

apenas alimentos de origem vegetal, aumentando<br />

a frequência da dieta gradativamente”.<br />

Camila Fábio de Oliveira, nutricionista<br />

EXISTEM ALGUNS TIPOS<br />

DIFERENTES DE<br />

VEGETARIANISMO.<br />

DENTRE ELES, OS MAIS<br />

COMUNS SÃO:<br />

VEGANOS:<br />

a restrição se estende para todos os<br />

alimentos provenientes de animais,<br />

como ovo, mel, leite e derivados,<br />

sendo única e exclusivamente<br />

composta por alimentos vegetais<br />

produzidos pela terra.<br />

LACTO-VEGETARIANOS:<br />

seguem uma alimentação à base de<br />

alimentos de origem vegetal, mas<br />

incluem lacticínios na sua dieta;<br />

LACTO-OVO-VEGETARIANOS:<br />

seguem uma dieta à base de<br />

alimentos de origem vegetal, no<br />

entanto, continuam a comer<br />

lacticínios e ovos;<br />

SEMI-VEGETARIANOS:<br />

apesar de seguirem essencialmente<br />

uma dieta à base de alimentos de<br />

origem vegetal, ocasionalmente<br />

comem carne.<br />

| 19


| MERCADO |<br />

Clara e Tammy<br />

O difícil retorno das mulheres<br />

ao mercado de trabalho após a<br />

MATERNIDADE<br />

Embora a luta do movimento feminista por direitos iguais tenha permitido<br />

que cada vez mais mulheres ocupem cargos de chefias em grandes<br />

empresas, o mercado de trabalho ainda demonstra resistência quando o<br />

assunto é maternidade.<br />

20 |


Uma pesquisa da Escola de<br />

Economia e Finanças da<br />

Fundação Getúlio Vargas,<br />

envolvendo em torno de 250<br />

mil mulheres brasileiras, mostrou<br />

que metade delas não estava mais<br />

empregada um ano após o início da<br />

licença-maternidade.<br />

O estudo é baseado em informações<br />

do Ministério do Trabalho e<br />

intitulado “Licença-maternidade e<br />

suas consequências no mercado<br />

de trabalho do Brasil”.<br />

Foram analisadas as situações<br />

de 247.455 mulheres, entre 25 e 35<br />

anos no momento em que se afastavam<br />

do trabalho através da licença,<br />

entre 2009 e 2012. O desempenho<br />

delas no mercado de trabalho<br />

foi acompanhado pelos pesquisadores<br />

até 2016.<br />

Os resultados do estudo apontam<br />

que o índice de desligamento<br />

do emprego após a licença-maternidade<br />

varia de acordo com o nível<br />

de formação de cada uma. Quanto<br />

mais instruída, maiores suas chances<br />

de permanência no cargo, enquanto<br />

as funções de menor qualificação<br />

apresentam os índices mais<br />

altos de desligamento.<br />

SEIS MESES PARA<br />

CONSEGUIR EMPREGO<br />

A supervisora administrativa Tammy<br />

Paes Leme Evangelista, 37, conta que<br />

decidiu engravidar após seis anos de<br />

casada e bem estabelecida em uma<br />

“Acredito que não existe<br />

decisão certa ou errada, isso<br />

depende muito do conjunto<br />

“emocional e financeiro” de<br />

cada família”.<br />

Tammy Evangelista<br />

grande empresa, onde trabalhava há<br />

oito anos na área de Marketing.<br />

Tammy conta que resolveu dedicar<br />

um tempo só para a filha logo<br />

após o seu nascimento, há cinco<br />

anos. Quando quis voltar a trabalhar,<br />

percebia a resistência dos recrutadores<br />

ao saberem da filha em cada<br />

entrevista que fazia. Até surgir uma<br />

oportunidade, ela distribuiu currículos<br />

nas mais diversas empresas por<br />

quase seis meses.<br />

“Algumas pessoas nem me<br />

chamavam para entrevista pessoalmente.<br />

Ligavam e, quando eu falava<br />

que era mãe e estava há quase dois<br />

anos fora do mercado, elas desistiam.<br />

Não podemos generalizar, mas<br />

existe sim o preconceito”, afirma.<br />

Apesar das dificuldades enfrentadas,<br />

Tammy diz que não se arrepende<br />

um só momento da decisão<br />

que tomou ao lado do marido. Pequenas<br />

coisas do cotidiano, como<br />

preparar as papinhas, viver cada<br />

descoberta e estar ao lado para ouvir<br />

as primeiras palavras ditas são momentos<br />

que ela não troca por nada.<br />

“Com certeza foi a melhor fase<br />

da minha vida. A Clara tinha quase<br />

cinco meses, eu ia voltar da licença-maternidade<br />

e tentei colocá-la<br />

em uma escolinha. Mas, nós duas<br />

não conseguimos nos adaptar. Era<br />

uma fase em que eu estava focada<br />

na maternidade e sabia que era<br />

temporário, pois sempre gostei de<br />

trabalhar fora. Quando retornei, era<br />

o momento certo para voltar a ser<br />

profissional, além de mãe”, frisa.<br />

| 21


22 |<br />

DISPENSADA DE<br />

VAGA POR SER MÃE?<br />

Da mesma forma, a publicitária<br />

Ana Cristina Di<br />

Bonifácio, 37, pediu demissão<br />

da agência onde<br />

trabalhava para ficar um<br />

ano ao lado da filha caçula.<br />

Ana Cristina diz que<br />

não pôde fazer o mesmo<br />

quando a mais velha nasceu<br />

e aproveitou o período<br />

para cuidar das duas.<br />

O prazo estipulado<br />

por ela venceu em janeiro,<br />

quando Giulia completou<br />

um ano. Embora soubesse<br />

que seria difícil retornar ao<br />

mercado de trabalho, a publicitária<br />

afirma que não esperava tanta rejeição.<br />

Ela conta que foi dispensada<br />

recentemente de um processo seletivo<br />

e suspeita que o motivo tenha<br />

sido o “fator mãe”.<br />

“Os recrutadores me questionaram<br />

como eu faria se precisasse<br />

trabalhar aos finais de semana,<br />

ficar até mais tarde ou viajar. Mesmo<br />

eu falando que tenho marido<br />

e família com quem posso deixar<br />

minhas filhas, percebi que isso os<br />

deixou inseguros, pois insistiram<br />

no assunto diversas vezes. O mercado<br />

de trabalho ainda é muito<br />

machista, não existe cobrança de<br />

disponibilidade de horário para homens”,<br />

relata.<br />

Ana Cristina trabalha desde os<br />

15 anos e possui dez de experiência<br />

em agência de publicidade e propaganda.<br />

Apesar disso, ela diz que os<br />

12 meses que passou em casa na<br />

função mãe em tempo integral lhe<br />

trouxeram ainda mais senso de organização<br />

e maturidade.<br />

Giovanna, Giulia e Ana<br />

“A mulher cria um poder de planejamento fora do comum e leva<br />

isso para o ambiente de trabalho. Você acorda pensando que tem que<br />

levar cada criança em uma escola, montar duas lancheiras diferentes,<br />

que cada uma come em um horário, outra tem natação à noite. Os<br />

gestores mal sabem o quanto a mulher fica mais ágil, mais esperta,<br />

mais planejadora, mais responsável, com autonomia”, finaliza.<br />

MAIS DADOS DA PESQUISA<br />

A licença-maternidade foi estabelecida no Brasil pela Constituição de<br />

1988 e sua duração varia de 120 a 180 dias, conforme a política da empresa.<br />

Para os homens, a licença paternidade vai de cinco até 20 dias.<br />

Além disso, nos cinco primeiros meses após o nascimento, a mulher<br />

não pode ser dispensada da empresa sem justa causa.<br />

A mais recente edição da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios)<br />

feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de<br />

2015, também mostra correlação entre a queda na participação feminina<br />

no mercado de trabalho e a presença de um filho pequeno na família, o<br />

que não se verifica para os homens.<br />

Segundo a pesquisa da FGV, em torno de 65% das mulheres com<br />

idade entre 25 e 44 anos estavam empregadas. Mas quando se considera<br />

mulheres da mesma faixa etária e com um filho de até um ano,<br />

a porcentagem de mulheres que tem um emprego cai para 41%. E somente<br />

28% destas mulheres trabalham 35 horas ou mais por semana<br />

no Brasil.<br />

No caso dos homens, o perfil é oposto: 92% dos homens com filhos<br />

de até um ano estavam trabalhando, sendo que 82% em atividades<br />

com 35 horas ou mais de carga horária semanal.


| 23


| ORÁCULO DA SAÚDE |<br />

Abrir a geladeira depois<br />

do banho deixa a<br />

BOCA TORTA?<br />

24 |


abra a geladeira depois do<br />

banho, senão a boca fica torta!”.<br />

Quem nunca ouviu essa expressão<br />

da mãe ou da avó quando era “Não<br />

criança e, mesmo assim, arriscou pegar um<br />

refrigerante geladinho, não sabe o que é viver<br />

perigosamente.<br />

Apesar de exagerada, a orientação conta<br />

com um fundinho de verdade. De acordo com<br />

a fisioterapeuta do Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>, Lilian<br />

Mazzo, o choque térmico pode sim ocorrer durante<br />

variações bruscas de temperatura, causando<br />

uma Paralisia Facial Periférica (PFP).<br />

Mas, situações corriqueiras do dia a dia,<br />

como o caso do banho, ou mesmo ficar algum<br />

tempo em ambiente com ar condicionado e<br />

sair na rua em dia quente, não são suficientes<br />

para isso. No entanto, os casos são relativamente<br />

comuns na população, principalmente<br />

na transição das estações outono e inverno.<br />

“Quando o corpo sofre um choque térmico,<br />

como por exemplo, pular<br />

em uma piscina fria<br />

de repente em dia<br />

de extremo calor,<br />

o corpo interpreta<br />

como um estresse<br />

sofrido pelo organismo,<br />

com consequências<br />

em vários<br />

sistemas, tais como:<br />

cardíaco, respiratório<br />

e imunológico”, afirma.<br />

“Eventos que interfiram<br />

no sistema imunológico<br />

podem facilitar a reativação<br />

de possíveis vírus latentes,<br />

favorecendo o surgimento da<br />

paralisia.”<br />

Lilian Mazzo, fisioterapeuta<br />

A fisioterapeuta explica<br />

que a paralisia facial periférica<br />

consiste na paralisia total<br />

ou parcial do nervo facial (sétimo<br />

par dos nervos cranianos),<br />

responsável pelas expressões<br />

do rosto. Também conhecida por<br />

paralisia de Bell em homenagem<br />

a Charles Bell, médico-cirurgião e<br />

anatomista escocês que primeiro<br />

descreveu a doença, pode ocorrer<br />

em homens e mulheres de qualquer<br />

idade, mas, possui maior prevalência a partir<br />

dos 70 anos e em gestantes.<br />

Suas características clínicas são dificuldades,<br />

em maior ou menor grau, em realizar movimentos<br />

simples, como franzir a testa, erguer a<br />

sobrancelha, piscar ou fechar os olhos, sorrir e<br />

mostrar os dentes, pois a boca se move apenas<br />

no lado do rosto não paralisado.<br />

A paralisia costuma regredir sem tratamento,<br />

conforme o inchaço do nervo vai regredindo<br />

espontaneamente. O tratamento é sintomático<br />

e inclui uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia.<br />

“Eventos que interfiram no sistema imunológico,<br />

tais como o estresse, exposição ao ar frio<br />

e seco, exposição solar prolongada, exercícios<br />

extenuantes, etc., podem facilitar a reativação<br />

de possíveis vírus latentes, presentes no gânglio<br />

do nervo facial, favorecendo o surgimento<br />

da paralisia”, acrescenta.<br />

| 25


MÃO NA<br />

MASSA<br />

Por Jefferson Conrado<br />

Chefe de Cozinha<br />

@cheffjfmelo<br />

Cada vez mais pessoas se tornam adeptas do vegetarianismo e,<br />

com isso, aumentam também as quantidades de restaurantes<br />

que oferecem opções sem carne ou peixe. No entanto, você vai<br />

ver nesta edição que é muito fácil preparar um prato bem elaborado,<br />

delicioso e sem origem animal. Anote as receitas e arrase<br />

na hora de receber os amigos!<br />

26 |


CREME DE CHOCOLATE<br />

COM BAUNILHA,<br />

MOUSSE DE MANGA E<br />

FAROFA DE CASTANHA<br />

DO PARÁ<br />

Uma sobremesa refrescante, leve e nada<br />

enjoativa. A physalis, fruta típica do Norte e<br />

do Nordeste, leva à sobremesa um sabor<br />

adocicado e ácido ao mesmo tempo.<br />

INGREDIENTES (rende 5 porções)<br />

• 100 g de chocolate meio amargo<br />

• 200 ml de creme de leite<br />

• 10 gotas de essência de baunilha<br />

• ½ manga madura<br />

• ½ xícara de leite condensado<br />

• 1 colher de café de canela em pó<br />

• ½ xícara de castanhas do Pará trituradas<br />

e previamente tostadas<br />

• Physalis para decorar<br />

MODO DE PREPARO<br />

1- Em uma frigideira, adicione apenas as castanhas, mexendo<br />

constantemente por quatro minutos de forma que<br />

elas fiquem levemente tostadas e formando uma farofa.<br />

Retire do fogo e reserve.<br />

2- Processe a manga no liquidificador com o leite condensado,<br />

em seguida reserve metade do creme formado.<br />

Adicione à outra metade 100 ml do creme de leite e processe<br />

novamente, até que se forme um mousse claro e<br />

com consistência leve. Finalize com a canela em pó.<br />

3- Derreta o chocolate no micro-ondas por 60 segundos e<br />

adicione, em seguida, o creme de leite restante. Misture e<br />

adicione a essência de baunilha.<br />

MONTAGEM<br />

1- Em uma taça ou em um recipiente de sua escolha, comece<br />

adicionando o mousse de manga e leve para gelar<br />

por 20 minutos no freezer. Depois, adicione o creme de<br />

chocolate e, por fim, a metade restante da manga batida<br />

com leite condensado.<br />

2- Finalize com a farofinha de castanhas e as Physalis. Sirva<br />

gelado.<br />

| 27


PAPPARDELLE DE LEGUMES<br />

AO MOLHO DE TOMATE CEREJA<br />

E COGUMELOS SALTEADOS<br />

O pappardelle é um tipo de massa cortada em tiras<br />

largas, similar a um fettuccine mais largo. Hoje, você<br />

vai aprender a prepará-lo com legumes. Os cogumelos<br />

e as folhas de manjericão garantem um sabor<br />

suave e harmonização perfeita com a cenoura e a<br />

abobrinha italiana.<br />

INGREDIENTES (serve 2 pessoas)<br />

• 1 cenoura média<br />

• 1 abobrinha italiana média<br />

• 6 tomates cereja cortados ao meio<br />

• 1 Xícara de cogumelo shitake fatiados<br />

• 2 unidades de cogumelo shitake inteiras<br />

• 1 dente de alho em lâminas<br />

• ½ xícara de azeite extra virgem<br />

• Folhas de manjericão a gosto<br />

• Sal e pimenta a gosto<br />

MODO DE PREPARO<br />

1- Com o auxilio de um descascador de legumes, passe<br />

a cenoura e a abobrinha no sentido do comprimento,<br />

assim formando lâminas finas. Reserve em um recipiente<br />

com água.<br />

2- Em uma frigideira antiaderente, adicione o azeite e<br />

doure os alhos laminados e o tomate. Na sequência,<br />

adicione os legumes fatiados e cozinhe por três minutos.<br />

3- Refogue os cogumelos laminados e os inteiros por<br />

quatro minutos em uma frigideira com azeite, temperando<br />

com sal e pimenta a seu gosto.<br />

4- Monte seu prato individual ou em uma travessa família<br />

começando com o papardele de vegetais. Finalize<br />

com os cogumelos salteados e polvilhe folhas de<br />

manjericão para dar aroma e sabor, além de um fio de<br />

azeite.<br />

28 |


| 29


| ENCARREIRAMENTO |<br />

Juliana Ramos - Arquiteta<br />

ARQUITETURA<br />

na construção do bem-estar<br />

do paciente<br />

30 |


A<br />

história da arquitetura está<br />

diretamente relacionada à<br />

evolução humana – tanto,<br />

que passou a existir no<br />

momento em que o homem começou<br />

a fazer construções para<br />

se proteger de predadores e de fenômenos<br />

naturais. O crescimento<br />

das civilizações, a necessidade<br />

de interligação entre cidades, o<br />

abastecimento de água e outros<br />

fatores a forçaram a manter-se<br />

em contínua evolução.<br />

Desde então, o arquiteto tornou-se<br />

indispensável no dia a dia,<br />

até mesmo para a realização de<br />

sonhos, seja ao levantar um prédio<br />

empresarial ou ao projetar a<br />

tão desejada casa própria. O profissional<br />

é requisitado nas mais<br />

diversas áreas por criar espaços<br />

garantindo conforto, acessibilidade<br />

e segurança – inclusive, no<br />

setor de saúde.<br />

A arquiteta do Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>,<br />

Juliana Ramos, afirma que<br />

existem uma legislação específica,<br />

bem como um órgão fiscalizador<br />

exclusivo, que determinam dimensões<br />

mínimas dos ambientes<br />

de uma unidade de saúde ou de<br />

um hospital, assim como instalações,<br />

materiais de acabamentos<br />

– além de todos os cuidados que<br />

um projeto arquitetônico já requer.<br />

Com especialização Hospitalar,<br />

Juliana é responsável pelo<br />

desenvolvimento de projetos das<br />

unidades próprias do Grupo, sejam<br />

elas administrativas, comerciais,<br />

assistenciais ou prontos<br />

atendimentos.<br />

“Em nossos projetos, buscamos<br />

sempre o conforto dos nossos<br />

beneficiários, colaboradores<br />

e prestadores de serviços, afinal<br />

estar em nossas Unidades significa<br />

uma necessidade especial<br />

de cuidado, carinho, atenção em<br />

função do momento sensível pelo<br />

qual está passando”.<br />

Juliana ressalta que seu objetivo<br />

é sempre garantir o conforto<br />

ao beneficiário, o que vai de<br />

encontro a um ambiente humanizado.<br />

Para isso, é necessário<br />

mobiliário adequado, iluminação,<br />

ventilação, revestimento, vegetação,<br />

entre outros itens que ajudam<br />

a criar um ambiente onde o<br />

paciente se sinta aconchegado.<br />

“Temos incorporado cada vez<br />

mais em nossos projetos elementos<br />

madeirados, como balcões de<br />

atendimentos, painéis de televisores<br />

e divisores de ambientes,<br />

pois a madeira agrega conforto<br />

visual e acústico ao espaço. Além<br />

disso, complementamos a decoração<br />

com adesivos que aproximam<br />

o <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> dos clientes,<br />

e espaços exclusivos para as<br />

crianças”, afirma.<br />

| 31


| TOUR |<br />

A história guardada<br />

nas ladeiras de<br />

Ouro Preto<br />

Foto: Julia Boaventura<br />

Basta chegar à Praça Tiradentes, o epicentro de Ouro<br />

Preto (MG), que a história da antiga Vila Rica começa<br />

a saltar diante dos olhos. Universitários e turistas<br />

dos mais variados lugares transitam da escultura do<br />

mártir que dá nome à praça até o Museu da Inconfidência.<br />

Por todos os lados, as ladeiras de paralelepípedo abrigam<br />

um dos mais distintos conjuntos arquitetônicos do<br />

país. Destoam na paisagem casas e as 12 Igrejas construídas<br />

pelos renomados escultores Aleijadinho e Athaíde, variando<br />

entre os estilos barroco e barroco rococó. O passeio é recomendado<br />

para quem gosta de viajar no tempo, ver belas paisagens<br />

e fazer extensas caminhadas.<br />

A jornalista Irys Dufner já é turista de carteirinha do município.<br />

Ela conta que foi a primeira vez com a escola, aos 15<br />

anos, e se apaixonou. Depois, foi duas vezes com a família e<br />

a próxima viagem já está planejada, basta chegarem as tão<br />

esperadas férias.<br />

“Eu poderia ficar o dia inteiro só olhando a arquitetura<br />

das casas e imaginando a história por trás daquilo tudo. Cada<br />

pedacinho tem tanta coisa para contar, que não dá nem para<br />

imaginar. Ouro Preto é o meu xodó”, afirma.<br />

Entre os lugares que visitou, Irys relata que o que mais<br />

a marcou foi a Mina do Chico Rei, conhecida como Mina Encardideira<br />

durante o período colonial. O passeio pela mina<br />

32 |


Por todos os lados, as ladeiras<br />

de paralelepípedo abrigam um<br />

dos mais distintos conjuntos<br />

arquitetônicos do país.<br />

requer o uso de capacetes e conta com<br />

mais de 80 km² de extensão.<br />

As galerias ficam abaixo da Praça<br />

Tiradentes, da Feirinha da Igreja <strong>São</strong><br />

<strong>Francisco</strong> de Assis e da Casa dos Contos.<br />

Em alguns trechos, possui mais de<br />

um andar. “O passeio é incrível! Só não<br />

indico para quem tem claustrofobia”,<br />

brinca.<br />

de Vila Rica, atual Teatro Municipal de<br />

Ouro Preto, foi fundada em 1770. Há<br />

quem diga que o espaço foi o primeiro<br />

das Américas a permitir mulheres<br />

no palco, quando só homens<br />

podiam atuar.<br />

Outro local que não se pode deixar<br />

de visitar é a Igreja <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> de<br />

Assis, considerada uma das mais belas<br />

obras-primas do barroco mineiro. Ela<br />

foi projetada por Antônio <strong>Francisco</strong> Lisboa,<br />

o Aleijadinho, que também escul-<br />

Outros pontos turísticos<br />

Estando na cidade, não deixe de fazer o<br />

típico passeio no Trem da Vale, que liga<br />

Ouro Preto à cidade de Mariana. A locomotiva<br />

de 1949 tem interior de madeira<br />

e desenho semelhante às composições<br />

do início do século 20.<br />

<strong>São</strong> apenas 18 quilômetros percorridos<br />

em menos de uma hora - mas<br />

a sensação de viajar no tempo é garantida.<br />

No cenário, paisagens típicas de<br />

Minas Gerais, formadas por cachoeiras<br />

e montanhas.<br />

Já o Museu da Inconfidência é<br />

outro marco histórico que vale a pena<br />

conhecer. O local guarda pertences de<br />

personagens como Tiradentes e o poeta<br />

Tomás Antônio Gonzaga, autor do livro<br />

de poemas “Marília de Dirceu”.<br />

É na cidade das ladeiras também<br />

que fica o mais antigo teatro em funcionamento<br />

do Brasil. A Casa de Ópera<br />

Foto: Julia Boaventura<br />

A jornalista Irys Dufner e sua família<br />

| 33


piu o medalhão da fachada e o lavabo da<br />

sacristia, elaborado em pedra-sabão rico<br />

em detalhes.<br />

O jogo de colunas e parapeitos ao<br />

redor da Igreja iludem os visitantes e os<br />

fazem pensar que o teto se projeta para o<br />

infinito, assemelhando-se ao céu. A técnica<br />

denominada “trompe l’oeil” foi utilizada<br />

pelo artista Mestre Athaíde, cujas obras<br />

também se destacam em Ouro Preto.<br />

Outros templos cuja arquitetura e<br />

detalhes são de tirar o fôlego são a Igreja<br />

Matriz Nossa Senhora do Pilar, considerada<br />

uma das maiores joias da arquitetura brasileira<br />

– e, logo ao lado dela, fica a Igreja<br />

Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.<br />

Antigamente, esta última era uma<br />

pequena capela construída por irmandades<br />

de “homens negros”, já que naquele<br />

Foto: Julia Boaventura<br />

34 |


tempo os escravos negros libertos não<br />

podiam entrar em tais lugares. Hoje, sua<br />

construção imponente e acolhedora<br />

conta com peças detalhadas em ouros<br />

e elementos da cultura afro.<br />

Cachoeiras<br />

Ao redor da cidade, o panorama revela<br />

cachoeiras de águas claras e mirantes<br />

de onde é possível contemplar o Pico<br />

do Itacolomi, sede do parque estadual<br />

de mesmo nome. Com 1.772 metros de<br />

altitude, o pico era ponto de referência<br />

para os antigos viajantes, que o chamavam<br />

de ‘Farol dos Bandeirantes’.<br />

A palavra ‘itacolomi’ vem da língua<br />

tupi e significa ‘pedra menina’. Os<br />

índios viam o pico como o ‘filhote’ da<br />

montanha ou ‘pedra mãe’.<br />

HISTÓRIA DA CIDADE<br />

A antiga capital de Minas conservou grande parte de seus monumentos<br />

coloniais e em 1933 foi elevada a Patrimônio Nacional, sendo,<br />

cinco anos depois, tombada pela instituição que hoje é o IPHAN.<br />

Em 5 de setembro de 1980, na quarta sessão do Comitê do Patrimônio<br />

Mundial da UNESCO, realizada em Paris, Ouro Preto foi declarada<br />

Patrimônio Cultural da Humanidade.<br />

O auge da cidade ocorreu entre os séculos 17 e 18, quando era a<br />

principal cidade do ciclo do ouro - só para Portugal, foram enviadas<br />

800 toneladas de ouro, oficialmente. Mas, com o esgotamento das<br />

minas, a influência da cidade diminuiu e a economia passou a ser<br />

movida pelo turismo e pelas atividades das indústrias de metalurgia<br />

e mineração. As repúblicas estudantis também são um ponto forte<br />

da cidade: durante a semana, não faltam opções de festas.<br />

O município foi fundado em 1698, foi reconhecida como Vila só em<br />

1711 e elevada à cidade em 1823, após a independência do Brasil.<br />

Atualmente, conta com menos de 70 mil habitantes.<br />

| 35


| SAÚDE DAS ESTRELAS |<br />

Gravidez tardia:<br />

saiba quais são os riscos e os<br />

cuidados necessários<br />

Foto: Agnews/Felipe Souto Maior<br />

36 |


Em algum momento, algumas<br />

mulheres irão compartilhar<br />

o mesmo sonho:<br />

a maternidade. Se antigamente<br />

a regra era casar cedo, dar<br />

à luz vários filhos e viver por conta<br />

de criá-los, os últimos anos têm<br />

sido marcados pelo tão discutido<br />

empoderamento feminino. Cada<br />

vez mais mulheres ocupam cargos<br />

de chefia e têm outras prioridades,<br />

como a busca pelo sucesso<br />

pessoal e independência<br />

financeira antes de cogitar constituir<br />

família.<br />

No entanto, o desejo de gerar<br />

uma criança pode surgir de repente<br />

ou até mesmo ser amadurecido<br />

após todas as conquistas profissionais.<br />

O ginecologista do Grupo<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>, Dr. Jorge Kunzle,<br />

ressalta que, mesmo<br />

com os avanços da<br />

medicina, uma série de cuidados<br />

é necessária na gravidez após os<br />

35 anos, considerada tardia.<br />

Um exemplo recente é o caso<br />

de Ivete Sangalo, de 45 anos, que<br />

teve as gêmeas Marina e Helena<br />

em pleno carnaval 2018. A cantora<br />

é casada com o nutricionista<br />

Daniel Cady, e afirmou à imprensa<br />

que a decisão de engravidar veio<br />

após o pedido do filho Marcelo, de<br />

sete anos. Ela e o marido recorreram<br />

à inseminação artificial e<br />

as meninas nasceram com muita<br />

saúde.<br />

RISCOS E DIFICULDADES<br />

Kunzle explica que fica mais difícil<br />

engravidar naturalmente após<br />

os 35, porque o número de óvulos<br />

diminui conforme a idade.<br />

Estima-se que, no nascimento,<br />

uma mulher possua em tor-<br />

Jorge Kunzle - Médico Obstetra<br />

no de sete milhões deles. Com a<br />

primeira menstruação, este número<br />

cai para 500 mil, chegando a<br />

menos de 25 mil aos 42 anos.<br />

Ele afirma que o ideal é engravidar<br />

por volta dos 20, decorrente<br />

dos óvulos mais saudáveis,<br />

tanto para fertilidade quanto para<br />

questões de degeneração.<br />

“Depois dos 35, a gravidez passa<br />

a ser considerada de risco, pois<br />

ocorre uma queda do número de<br />

óvulos e a qualidade deles passa a<br />

ser comprometida. Isso, porque, ao<br />

longo do tempo, os óvulos sofrem<br />

consequências do ambiente (radiação,<br />

medicações, entre outros<br />

fatores)”, afirma Kunzle.<br />

| 37


O ginecologista ressalta que, além disso, é maior<br />

a probabilidade do bebê nascer com uma cromossopatia<br />

(Down, Edward, Patau, entre outras). No caso<br />

de Síndrome de Down, por exemplo, a chance é de<br />

um caso para cada mil nascimentos aos 30 anos; um<br />

para 100 aos 40 e um para dez aos 49 anos.<br />

Os riscos de aborto também aumentam, assim<br />

como as chances de partos prematuros e, inclusive,<br />

má formação no feto. Para a mulherada acima desta<br />

idade com planos de aumentar a família, o médico<br />

orienta que seja feito um checkup antes mesmo da<br />

gravidez para investigar se possui algum problema<br />

de saúde.<br />

“É importante ressaltar que o pré-natal numa<br />

gestação de risco é diferente das demais. As consultas<br />

devem ser mais frequentes e contar com uma<br />

supervisão de perto de tudo o que está acontecendo<br />

com a futura mamãe”, explica.<br />

“EM UMA GRAVIDEZ<br />

TARDIA, O BEBÊ PODE<br />

CHEGAR EM UM MOMENTO<br />

QUE O CASAL PODE<br />

ESTAR MAIS ESTÁVEL<br />

FINANCEIRAMENTE, E<br />

TAMBÉM, COM MAIS<br />

MATURIDADE PARA LIDAR<br />

COM A MATERNIDADE.”<br />

Jorge Kunzle, obstetra<br />

Reprodução/Instagram<br />

Reprodução/Instagram<br />

Karina e Enrico Bacchi<br />

38 |


Thalita Castanha/Divulgação<br />

Apresentadora Eliana<br />

OUTROS CASOS<br />

Ivete não é a única famosa que passou por uma<br />

gestação tardia. A apresentadora Eliana engravidou<br />

no ano passado, aos 43, e passou por uma gestação<br />

delicada, após a placenta descolar. Ela precisou tirar<br />

licença da TV e ficar internada. Ainda no ano passado,<br />

a modelo Karina Bacchi deu à luz um menino, aos 40<br />

anos. Em 2015, a atriz Carolina Ferraz encarou uma<br />

gravidez tardia aos 46.<br />

GRAVIDEZ PRECOCE TAMBÉM OFERECE<br />

RISCOS À MULHER<br />

Mas, e nos casos de meninas que engravidam muito<br />

jovens? Também há riscos?<br />

O doutor Jorge Kunzle afirma que a gravidez precoce<br />

costuma ser mais tranquila, mas pode se complicar<br />

caso a moça ainda não tenha um desenvolvimento<br />

ósseo completo. A maior parte dos riscos, no entanto, é<br />

referente às questões emocionais.<br />

“Pode gerar uma rejeição àquela gravidez, da futura<br />

mãe se perguntar se realmente queria aquilo. Isso<br />

também aumenta o risco de depressão pós-parto. Se<br />

a mulher engravida muito jovem, talvez não esteja preparada<br />

para as mudanças que a gravidez vai causar em<br />

seu corpo”, diz.<br />

CUIDADO FUNDAMENTAL DURANTE QUALQUER<br />

GRAVIDEZ:<br />

Procurar sempre um obstetra para iniciar um pré-natal,<br />

com um acompanhamento detalhado e, se necessário,<br />

o profissional irá solicitar uma equipe multidisciplinar<br />

(nutricionista, endocrinologista, educador físico, etc.).<br />

| 39


CABIDE<br />

Vários festivais de inverno prometem agitar o Brasil<br />

nos próximos meses. Em Goiânia, o clássico Bananada<br />

agita a cidade entre os dias 7 e 13 de maio. Entre 31<br />

de maio a 2 de junho, acontece o Bonito Blues & Jazz<br />

Festival, em Bonito (MS). Ribeirão Preto (SP) recebe em<br />

9 de junho o João Rock, tradicional festival de rock da<br />

região. Confira dicas de look para arrasar com conforto<br />

e sem passar frio.<br />

Fotos: Simone Meirelles e Divulgação<br />

40 |<br />

|


Por Marina Casemiro<br />

Consultora de moda<br />

@blogmarinacasemiro<br />

Calça de couro:<br />

sou apaixonada e uso muito, dá<br />

para o dia ou para a noite, dá um up<br />

no look e uma pegada rocker! Com<br />

tricot fica bem descontraído!<br />

Conforto em<br />

primeiro lugar:<br />

Na hora de montar seu look, tenha sempre<br />

em mente o conforto dos pés! Serão horas<br />

sem se sentar, áreas muito amplas e sob<br />

o risco de chuva e bebidas. Então, o ideal é<br />

deixar o salto alto de lado e optar por uma<br />

bota de salto grosso e baixo, ou um tênis.<br />

Também é importante lembrar que a<br />

maioria dos festivais conta com banheiros<br />

químicos, ou seja, o ideal é apostar numa<br />

peça fácil de tirar, evitando macacões, body<br />

sem fecho e roupas difíceis de abrir sozinha.<br />

Dica: sempre leve aqueles pacotinhos<br />

de lenços para não passar aperto.<br />

| 41


Estampa:<br />

a estampa de flor é minha queridinha, acho<br />

que dá uma feminilidade no look, além da<br />

combinação ficar bem moderna!<br />

Jeans:<br />

sempre coringa, é possível<br />

combinar de uma forma<br />

despojada sem perder o estilo!<br />

Colete:<br />

o queridinho do nosso<br />

inverno, super charmoso e<br />

deixa o look bem descolado!<br />

42 |


Flare:<br />

as flares de elastano são bem<br />

confortáveis e bacanas, facilmente<br />

dá para usar com uma bota de cano<br />

médio ou baixo, combinada com<br />

tricot fica um look fashion!<br />

Saia de couro:<br />

uso muito e acho que dá um glamour<br />

na medida certa! Permite a parte de<br />

cima de quase todos os modelos e<br />

com bota fica bem charmosa, seja ela<br />

de cano baixo ou alto!<br />

Tênis:<br />

o queridinho do<br />

momento, consegue<br />

deixar o look jovem e<br />

com um conforto extra!<br />

| 43


VAPT<br />

VUPT<br />

Lange Velludo, Milton Arruda e Paola Baeta<br />

As melhores para se<br />

trabalhar pelo 3º ano<br />

consecutivo<br />

O mês de março trouxe mais conquistas para o<br />

Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>. Pesquisa promovida pelo<br />

Great Place to Work (GPTW), em parceria com o<br />

jornal A Cidade e o portal A CidadeON, reconheceu<br />

as duas operadoras do Grupo entre as melhores<br />

empresas para se trabalhar em Ribeirão Preto,<br />

Araraquara e região.<br />

Pelo terceiro ano consecutivo, a <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

Saúde e a <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> Odonto conquistaram<br />

lugar no ranking, ocupando o 2° e o 8° lugares,<br />

respectivamente. “Esta premiação possui extrema<br />

relevância para nós, pois demonstra o quanto o<br />

trabalho em equipe é valorizado, motivando nossos<br />

colaboradores a atingirem resultados acima da<br />

média”, revela Lício Cintra, presidente do Grupo.<br />

A SF Saúde ficou em 2º lugar dentre outras empresas<br />

de grande porte. Já a SF Odonto, ficou em 8º dentre<br />

outras de médio porte.<br />

SF Odonto em ascensão<br />

Confirmando a crescente ampliação de sua base<br />

de clientes registrada nos últimos anos, a SF<br />

Odonto atingiu meio milhão de sorrisos. De acordo<br />

com o diretor-superintendente da empresa, Milton<br />

Arruda, mais de 500 mil brasileiros são atendidos<br />

pelos planos de assistência odontológica.<br />

Além disso, a empresa está entre as duas melhores<br />

operadoras de odontologia de grupo do país, no<br />

ranking de operadoras de grande porte (mais de 100<br />

mil vidas) do IDSS - Índice de Desempenho da saúde<br />

Suplementar, divulgado anualmente pela ANS.<br />

“Esta é mais uma prova de que colocamos<br />

nossos clientes em primeiro lugar. Além do meio<br />

milhão de clientes, são mais de 3 mil empresas<br />

atendidas. A cada dia, buscamos oferecer<br />

o melhor tratamento odontológico, além de um<br />

trabalho preventivo sério e permanente”, afirma o<br />

diretor-superintendente.<br />

44 |


Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> e<br />

Hemac desenvolvem<br />

Centro Avançado de<br />

Retinopatia<br />

Para aprimorar o acesso e o cuidado integral a<br />

pacientes com lesões na retina ocular, o Hemac<br />

- Laboratório de Análises Clínicas e o Grupo <strong>São</strong><br />

<strong>Francisco</strong> desenvolveram o Centro Avançado de Retinopatia<br />

(CENAR), localizado em Ribeirão Preto (SP).<br />

A unidade conta com equipamentos de última<br />

geração, equipe multidisciplinar para facilitar e<br />

acelerar o tratamento, proporcionando atenção e<br />

cuidado especializado. Além disso, oferece acompanhamento<br />

periódico feito por especialistas em<br />

diversas áreas, como nutrição, endocrinologia e<br />

oftalmo-retinologia.<br />

O que é retinopatia: A retinopatia acontece quando<br />

os vasos sanguíneos da retina são comprometidos.<br />

É uma doença que pode causar perda visual<br />

se não diagnosticada e tratada a tempo. Portanto, a<br />

prevenção é essencial.<br />

O CENAR está localizado na rua Altino Arantes,<br />

656 (Laboratório Hemac). Os agendamentos são<br />

realizados através do telefone (16) 3434-3650. O<br />

monitoramento é destinado a pacientes encaminhados.<br />

Portanto, consulte seu oftalmologista.<br />

Com 26 mil vidas, Grupo<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> começa<br />

atuação no Paraná a<br />

partir de abril<br />

A Usina Santa Terezinha, parque industrial produtor<br />

de açúcar e álcool localizado em Maringá (PR)<br />

firmou parceria com a operadora médica do Grupo<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> para gestão da saúde ocupacional<br />

dos funcionários. O contrato teve início em abril.<br />

Os funcionários da Usina poderão contar com a<br />

rede credenciada já disponível em diversas cidades<br />

do Paraná, além de Maringá, e mais nove ambulatórios<br />

próprios da operadora para atendimento<br />

das especialidades básicas e apoio na autorização<br />

de procedimentos aos usuários.<br />

Neste início de operação, todas as vidas atendidas<br />

pela operadora anterior serão migradas para a <strong>São</strong><br />

<strong>Francisco</strong> Saúde. Entre funcionários e dependentes,<br />

serão por volta de 26 mil beneficiários.<br />

| 45


Na pon ta da LIN GUA<br />

No dia 23 de abril foi celebrado o Dia Internacional do Livro. Pra você comemorar a data, separamos<br />

ótimas dicas de leitura, com diferentes estilos para você se divertir. Confira!<br />

O ILUMINADO<br />

Stephen King<br />

Gênero: Terror<br />

Jack Torrence consegue<br />

um emprego<br />

de zelador em um<br />

velho hotel, e acha<br />

que será a solução<br />

dos problemas de<br />

sua família.<br />

O VELHO E O MAR<br />

Ernest Hemingway<br />

Gênero: Ficção<br />

O pescador Santiago<br />

passa por uma situação<br />

constrangedora<br />

entre os colegas de<br />

estar há 84 dias sem<br />

que consiga um único<br />

peixe sequer.<br />

O GUIA DO<br />

MOCHILEIRO<br />

DAS GALÁXIAS<br />

Douglas Adams<br />

Gênero: Ficção científica<br />

Dois amigos escapam<br />

da destruição da Terra<br />

pegando carona numa<br />

nave alienígena, graças<br />

aos conhecimentos de<br />

Prefect, um E.T.<br />

EU SOU MALALA<br />

Malala Yousafzai e<br />

Christina Lamb<br />

Gênero: Autobiografia<br />

Conheça a história de<br />

uma família exilada<br />

pelo terrorismo global,<br />

da luta pelo direito à<br />

educação feminina e<br />

dos obstáculos à valorização<br />

da mulher.<br />

POR QUE<br />

FAZEMOS O QUE<br />

FAZEMOS?<br />

Mário Sérgio Cortella<br />

Gênero: Autoajuda<br />

A obra é uma leitura<br />

fundamental para quem<br />

sonha com realização<br />

profissional sem abrir<br />

mão da vida pessoal.<br />

DEPOIS DE VOCÊ<br />

Jojo Moyes<br />

Gênero: Drama<br />

Na sequência de<br />

Como eu Era Antes de<br />

Você, Lou ainda não<br />

superou a perda de<br />

Will. Certo dia, após<br />

beber muito, sofre<br />

um acidente. A partir<br />

daí, tudo começa a<br />

acontecer.<br />

A PAIXÃO<br />

SEGUNDO G.H.<br />

Clarice Lispector<br />

Gênero: Romance<br />

G.H despede sua empregada<br />

doméstica e<br />

decide faxinar o quarto<br />

de serviço. Então, ela se<br />

depara com uma barata<br />

na porta do armário e<br />

tem uma revelação.<br />

PERSÉPOLIS<br />

Marjane Sartrapi<br />

Gênero: Quadrinhos/<br />

Biografia<br />

Marjane Satrapi tinha<br />

dez anos quando se viu<br />

obrigada a usar o véu<br />

islâmico, numa sala de<br />

aula só de meninas. Em<br />

1979, assistiu ao início<br />

da revolução que lançou<br />

o Irã nas trevas do regime<br />

xiita.<br />

MAUS<br />

Art Spiegelman<br />

Gênero: Quadrinhos<br />

Maus (“rato”, em alemão)<br />

é a história de Vladek<br />

Spiegelman, judeu polonês<br />

que sobreviveu ao<br />

campo de concentração<br />

de Auschwitz, narrada<br />

por ele próprio ao filho<br />

Art.<br />

O SANTO E A PORCA<br />

Ariano Suassuna<br />

Gênero: Comédia<br />

Um velho avarento é<br />

devoto de Santo Antônio<br />

e guarda todas as suas<br />

economias numa porca<br />

de madeira. Um dia, uma<br />

carta diz que ele se livrará<br />

de seu mais precioso<br />

tesouro e toda a confusão<br />

se inicia.<br />

46 |


| 47


Felicidade é o que<br />

faz o seu sorriso.<br />

Com mais de meio milhão de vidas, a <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

Odonto está entre as duas melhores operadoras de<br />

grande porte no ranking do IDSS - Índice de<br />

Desempenho da Saúde Suplementar.<br />

» Presente em todos os estados do país e no Distrito Federal<br />

» Mais de 10 mil opções de atendimento<br />

» Atendimento de urgência e emergência 24h<br />

» Agendamento e atendimento direto no consultório<br />

Quando precisar,<br />

estaremos com você.<br />

Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>.<br />

Planos de vida com saúde.<br />

ANS - Nº 36531-9 Responsável técnico: Maria Beatriz Brisotti – CROSP nº 94.194<br />

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saofrancisco.com.br<br />

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