12.09.2018 Views

Newslab 149

Capa: Não é só sobre viver mais, é sobre viver melhor Roche Diagnóstica investe em digitalização e inteligência artificial com o objetivo de garantir que mais conhecimento resulte sempre em mais saúde Artigos científicos Incidência de parasitas intestinais em humanos na população de Santa Luzia, PB, Brasil: protozoários e helmintos Infecção pelo HPV e o processo de imunização na cidade de Rio Branco - Acre no período de 2014 a 2015 Uso de novos biomarcadores cardíacos no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio Nova seção Direito e saúde: Possibilidade de redução da carga tributária para laboratórios de análises clinicas Radar científico A era da tomossíntese mamária: As melhorias significativas e os benefícios desse método relativamente novo Estados de hipercoagulabilidade: A contribuição das trombofilias hereditárias e adquiridas no tromboembolismo venoso: das mutações genéticas à SAF Panorama em biomedicina Presença Digital: Por que isso é importante para os donos de Laboratórios?

Capa: Não é só sobre viver mais, é sobre viver melhor

Roche Diagnóstica investe em digitalização e inteligência artificial com o objetivo de garantir que mais conhecimento resulte sempre em mais saúde

Artigos científicos
Incidência de parasitas intestinais em humanos na população de Santa Luzia, PB, Brasil: protozoários e helmintos

Infecção pelo HPV e o processo de imunização na cidade de Rio Branco - Acre no período de 2014 a 2015

Uso de novos biomarcadores cardíacos no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio

Nova seção
Direito e saúde:
Possibilidade de redução da carga tributária para laboratórios de análises clinicas

Radar científico
A era da tomossíntese mamária: As melhorias significativas e os benefícios desse método relativamente novo

Estados de hipercoagulabilidade: A contribuição das trombofilias hereditárias e adquiridas no tromboembolismo venoso: das mutações genéticas à SAF

Panorama em biomedicina
Presença Digital: Por que isso é importante para os donos de Laboratórios?

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A mídia oficial<br />

do diagnóstico laboratorial<br />

R$ 25,00<br />

Ano 25 - Edição <strong>149</strong> - Ago/Set 18<br />

Roche Diagnóstica investe em digitalização<br />

e inteligência artificial para reforçar crença de que<br />

ciência aliada à tecnologia resulta<br />

em mais qualidade de vida<br />

Mais conhecimento,<br />

mais saúde


Assine agora a sua parceria<br />

com a Psychemedics Brasil!<br />

Assessoria jurídica<br />

Una-se ao mais respeitado<br />

laboratório de exames<br />

toxicológicos de larga janela<br />

de detecção. Faça parte da<br />

nossa rede de coleta.<br />

Conheça os diferenciais que a<br />

Psychemedics Brasil<br />

oferece ao seu laboratório:<br />

Resultados precisos<br />

Logística Pardini ou SEDEX<br />

Suporte ao doador e ao<br />

laboratório<br />

Exames toxicológicos<br />

de larga janela de detecção<br />

3003-5411 sem DDD<br />

exametoxicologico.com.br


evista<br />

Ano 25 - Edição <strong>149</strong> - Ago/Set 18<br />

editorial<br />

O futuro dos laboratórios<br />

Com muita felicidade chegamos à uma das<br />

edições mais especiais da Revista <strong>Newslab</strong>: a que<br />

circulará no Congresso Brasileiro de Patologia Clínica<br />

e Medicina Laboratorial. Isso se deve ao fato<br />

do evento ser um dos mais importantes de nosso<br />

setor, e sem dúvida é um orgulho imenso estar<br />

presente nele. Convidamos todos os leitores que<br />

compareçam no estande I, onde estaremos localizados<br />

no evento e compartilhem conosco suas<br />

impressões sobre nossa publicação.<br />

Posto isto, gostaríamos de reforçar a visão da<br />

<strong>Newslab</strong> acerca do futuro da área de diagnósticos<br />

e análises clínicas. Cada vez mais, percebemos que<br />

o futuro dos laboratórios está no follow up do paciente<br />

tratado, seja no diagnóstico in vitro, como<br />

no diagnóstico em imagem. Tudo isso, unido à<br />

necessidade cada vez maior de um trabalho personalizado,<br />

visando esforços nas áreas moleculares<br />

e genéticas. Por esse motivo, a cada edição da<br />

<strong>Newslab</strong>, buscamos reforçar isso para nossos leitores,<br />

seja em editoriais, como no conteúdo proposto<br />

pela publicação.<br />

Por fim, e tratando de trazer conteúdo de primeira<br />

linha para os profissionais de nossa área,<br />

iniciamos na <strong>Newslab</strong> <strong>149</strong> a seção “Direito e saúde”.<br />

O espaço assinado pela Drª Beatriz Dainese,<br />

abordará diversos aspectos do vasto universo jurídico,<br />

sempre com didática voltada para a saúde,<br />

em especial a área diagnóstica e de análises clínicas.<br />

Nessa primeira edição, a visão tributária no<br />

tema, e a possibilidade em redução dos tributos<br />

para laboratórios.<br />

Por fim, esperamos que os leitores aproveitem<br />

essa edição, que também conta com vasto material<br />

a respeito do diagnóstico do câncer de mama, e<br />

também um panorama a respeito da mais recente<br />

epidemia do sarampo.<br />

Boa leitura.<br />

Conheça o seu novo parceiro<br />

de laboratório<br />

Apresentando o Sistema de Sequenciamento iSeq 100<br />

O novo iSeq 100 torna o sequenciamento de DNA ainda mais fácil e acessível.<br />

06<br />

Expediente<br />

Ano 25 - Edição <strong>149</strong> - Ago/Set 2018<br />

DEN Editora - Revista NewsLab - Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - Issn 0104-8384<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />

Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />

Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Desenvolvido para facilitar o seu trabalho, esse sistema permite laboratórios, de<br />

todos os tamanhos, sequenciar DNA e RNA com o toque de um botão. Com uma<br />

ampla gama de aplicações que vão desde painéis para pesquisa em cancer até<br />

microbiologia, agora você pode obter os seus resultados ainda mais rápidos.<br />

Descubra mais sobre iSeq 100 Sequencing System em<br />

www.illumina.com/iSeq<br />

Tel: (+55) 11 3500 3900, email: illuminabrasil@illumina.com<br />

Produtos válidos somente para pesquisa. Não devem ser utilizados para diagnóstico.<br />

© 2018 Illumina, Inc. Todos os direitos reservados.QB 5621


Estudos com o<br />

Atellica Solution<br />

demonstraram*:<br />

• Redução de cerca de 70% no tempo de mão<br />

de obra para o CQ, manutenção e<br />

carregamento de reagentes.<br />

• Aumento de 13% na produtividade dos<br />

operadores e 33% menos analisadores<br />

necessários.<br />

• Priorização das amostras de<br />

emergência: em média 41% mais<br />

rápido com o Atellica Magline.<br />

Conheça a solução que irá<br />

revolucionar<br />

o seu laboratório!<br />

A nova plataforma de analisadores de imunoensaio e bioquímica<br />

permite maior controle, fluxos de trabalho simplificados e melhores<br />

resultados para todos os tipos de laboratório.<br />

*Resultados obtidos por estudos conduzidos nos laboratórios Hospital Clinic de<br />

Barcelona (Espanha) e LBM Bioesterel (França). Os estudos acima foram<br />

realizados nas configurações dos próprios clientes, e por isso, não há garantia<br />

de que outros laboratórios alcançarão os mesmos resultados. Para saber mais,<br />

consulte um representante Siemens Healthineers na sua região.<br />

Pronto para automação<br />

• Pode ser conectado à esteira Aptio Automation*,<br />

ampliando ainda mais o grau de automação do<br />

laboratório.<br />

• Siemens Remote Services oferece assistência<br />

técnica remota.<br />

Flexível<br />

• Calibração e controle de qualidade<br />

automáticos.<br />

• Tablet para monitoramento em tempo real.<br />

Versátil<br />

• Mais de 300 configurações customizáveis*.<br />

• Multicâmeras que permitem controle<br />

independente de cada amostra.<br />

• Atellica Magline® oferece transporte rápido,<br />

bidirecional e com velocidade variável.<br />

healthcare.siemens.com.br


evista<br />

Ano 25 - Edição <strong>149</strong> - Ago/Set 18<br />

Testes<br />

izar o risco<br />

interferentes em<br />

é novidade. Entender<br />

terferência de uma<br />

medidas como seguir<br />

a, promover educação<br />

ção com o paciente<br />

os riscos.<br />

010<br />

normas de publicação<br />

para artigos e informes assinados<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados.<br />

Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo<br />

as normas para publicação de artigos, aos autores<br />

interessados. Caso precise de informações adicionais,<br />

entre em contato com a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a Revista NewsLab publica<br />

editoriais, artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />

resumos de teses etc. Os editores levarão em<br />

consideração para publicação toda e qualquer contribuição<br />

que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />

pelos revisores. Os autores deverão informar<br />

todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />

particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />

companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />

ou processos que estejam relacionados com a<br />

contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de<br />

compromisso assinado por todos os autores, atestando<br />

a originalidade do artigo, bem como a participação<br />

de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />

mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />

e o Abstract deverão conter as palavras-chave<br />

e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />

contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />

Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes assinados<br />

são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />

pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />

300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />

por e-mail, ordenados em título, nome e<br />

sobrenomes completos dos autores e nome da<br />

instituição onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />

o nome do autor correspondente, com endereço<br />

completo fone/fax e e-mail também deverão constar.<br />

Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos,<br />

Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />

Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o<br />

sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />

publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência<br />

citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />

sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />

sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes.<br />

Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />

volume, fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />

de contribuições ainda não publicadas deverão<br />

ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

Revista NewsLab<br />

A/C: Paolo Enryco – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412<br />

CEP 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

Filiado à:<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

S o n d a s c o m a t e c n o l o g i a R e p e a t -<br />

S o n d a s c o m a t e c n o l o g i a R e p e a t -<br />

F r e e d a K r e a t e c h , s e m C O T - 1<br />

F r e d a c h , s e m C O T - 1<br />

S e m i - a u t o m a ç ã o c o m T B E L I T E<br />

S e m i - a u t o m a ç ã o c o m T B E L I T E<br />

P l a t a f o r m a C y t o V i s i o n<br />

P l a t a f o r m a C y t o V i s i o n<br />

Peça seu catálogo e receba mais informações:<br />

LBS.Brasil@LeicaBiosystems.com<br />

Peça seu catálogo e receba mais informações:


evista<br />

014<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Adeb Line 16-17<br />

Aimara 65<br />

Alvaro Apoio | Folder 82<br />

Avantix Scientific 131<br />

Beckman Coulter 138-139<br />

Becton Dickinson 72-73 | 89<br />

Bio Advance 68-69<br />

Bio-Rad Laboratórios Brasil Ltda. 121 | 173<br />

Biodinâmica 127<br />

Biosystems 119<br />

Biotecno 101<br />

Celer Biotecnologia 49<br />

Cellavision 15<br />

Cepheid 103<br />

Cerba LCA 31<br />

Comercial 3 Albe 137<br />

DB Diagnósticos 180<br />

De Leo 177<br />

Diagmaster 33<br />

Diagno 51<br />

Diagnóstica Rio 129<br />

Dialab/Radim 29<br />

DK Diagnostics 123<br />

Duan Internacional 79<br />

Ebram 167<br />

Elber Ind. de Refrigeração Ltda. 91<br />

Fanem <strong>149</strong><br />

Fujirebio Diagnósticos do Brasil 47<br />

Gold Analisa 171<br />

Greiner Bio-One Brasil 86-87<br />

Grifols 151 | 153<br />

Grupo Emba EPS 105<br />

Hermes Pardini 163<br />

Hologic 20-21<br />

Horiba 4-5 | 155<br />

IDS - Immuno Diagnostics Systems 81<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Illumina Brasil 7<br />

InVitro 85<br />

J. R. Ehlke 60-61<br />

Kasvi 141<br />

Lab Rede 40-41<br />

Laboratório São Marcos 113<br />

Laboratório Sodré 157<br />

Labtest 117<br />

Leica Biosystems 11<br />

Lumira Health Care Ltda 125<br />

M4 Tecnologia de Softwares 45<br />

Mayo Clinic 147<br />

Mbiolog 174-175<br />

Medbio Import 67<br />

Medtest Diagnóstica 109<br />

Mobius Life Science 159<br />

Nihon Kohden do Brasil 54-55 | 145<br />

PNCQ 135<br />

Prime Cargo 178-179<br />

Proditec Sistemas 161<br />

Psychemedics Brasil 2-3<br />

Quest Diagnostics 23<br />

Roche 1 | 115<br />

Sebia 165<br />

Serion Brasil 93 | 143<br />

Shift 99<br />

Siemens 8-9<br />

Snibe Diagnostics 37<br />

Stago Brasil 19<br />

Stramedical 39<br />

TBS Binding Site 133<br />

Trinity Biotech 53<br />

Vein Sight - Adaptamed 169<br />

Veolia 24-25<br />

Vyttra 12-13<br />

Wama 97<br />

Ano 25 - Edição <strong>149</strong> - Ago/Set 18<br />

Conselho Editorial<br />

Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A.<br />

C. Sannazzaro – Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico |<br />

Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP |<br />

Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico<br />

Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de<br />

Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely<br />

Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva | Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica<br />

do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

Andressa Carvalho de Oliveira, Angela Waitzberg, Anna Karoliny Santana de Souza, Audrey Krüse Zeinad Valim, Beatriz Dainese, Camila Gonçalves dos Santos, Ednaldo Queiroga De<br />

Lima, Elias Hoffmann, Fernanda Philadelpho Arantes Pereira, Fernando Medeiros Filho, Fredson Costa Serejo, Giselle da Hora Mesquita, Humberto Façanha, José de Souza Andrade-<br />

Filho, Maryanne Cristine De Oliveira, Natasha Maia Pansani Arantes, Nelcina Maria de Azevedo Lima, Rafael Rodrigues De Siqueira, Rodrigo Menezes Jales e Rui Nobrega De Pontes Filho<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

MM-117B 2018/5/7<br />

SEUS PROCESSOS EM<br />

HEMATOLOGIA SÃO EFICIENTES?<br />

Reduza o tempo de revisão de<br />

lâminas e obtenha melhor<br />

eficiência operacional e controle<br />

de custos.<br />

Padronize a análise morfológica<br />

para resultados mais consistentes.<br />

Torne mais flexível e eficiente a<br />

utilização de recursos, equipes e<br />

habilidades.<br />

A contagem diferencial manual é um processo trabalhoso e intenso, muitas<br />

vezes inconsistente, que pode ter impacto negativo no desempenho de seu<br />

laboratório. Aqui está a solução.<br />

A CellaVision conduz o caminho da morfologia celular digital<br />

Há 15 anos, a CellaVision introduziu a automação e a imagem digital à morfologia<br />

celular. Nosso conceito de produto, clinicamente comprovado, tem sido adotado<br />

por laboratórios de vanguarda em todo o mundo, promovendo qualidade,<br />

padronização e redução do tempo de análise.<br />

Visite www.cellavision.com para saber como a automação e a imagem digital<br />

podem ajudar a transformar seu fluxo de trabalho em hematologia e ajuda-lo<br />

a trabalhar de forma inteligente e melhor.<br />

A CellaVision é a líder mundial em morfologia celular digital. Nosso conceito de produto substitui a microscopia manual, criando um<br />

fluxo de trabalho automatizado para a avaliação morfológica das células.<br />

www.cellavision.com


Central de Vendas:<br />

(21) 2426-0960<br />

contato@adebline.com.br<br />

GRANDE PORTIFOLIO DE EQUIPAMENTOS<br />

CHEGAMOS ONDE A MAIORIA NÃO CHEGA...<br />

PORQUE<br />

NOSSA ESPECIALIDADE<br />

É ATENDER.<br />

ASSESSORIA TÉCNICA E CIENTÍFICA<br />

PRONTO ATENDIMENTO<br />

Linha de<br />

Hematologia<br />

Linha de Urinálise<br />

Linha de<br />

Microbiologia<br />

Linha de<br />

Imunologia<br />

Linha de<br />

Pré-Análise<br />

Linha de Nefelometria<br />

Linha de Bioquímica<br />

Linha de integração Integração e Automação


Í n d i c e<br />

Testes<br />

izar o risco<br />

06 Editorial<br />

22 Agenda<br />

62 Informe Científico I<br />

70 Informe Científico II<br />

78 Gestão Laboratorial<br />

80 Panorama em Biomedicina<br />

88 Diagnóstico por Imagem<br />

92 Direito e Saúde<br />

interferentes em<br />

novidade. Entender<br />

terferência de uma<br />

edidas como seguir<br />

, promover educação<br />

ção com o paciente<br />

s riscos.<br />

100 Radar Científico II<br />

108 Lançamento<br />

110 Entrevistsa<br />

114 Informes de Mercado<br />

176 Analogias em Medicina<br />

018 018<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

56<br />

Não é só sobre<br />

viver mais, é<br />

sobre viver melhor<br />

revista<br />

ARTIGO 1<br />

USO DE NOVOS BIOMARCADORES CARDÍACOS<br />

NO DIAGNÓSTICO DE<br />

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO<br />

ARTIGO 2<br />

INFECÇÃO PELO HPV E O PROCESSO DE<br />

IMUNIZAÇÃO NA CIDADE DE RIO BRANCO - ACRE<br />

NO PERÍODO DE 2014 A 2015<br />

AUTORES:<br />

ANNA KAROLINY SANTANA DE SOUZA1;<br />

NELCINA MARIA DE AZEVEDO LIMA2.<br />

ARTIGO 3<br />

AVALIAÇÃO DAS ENTEROPARASITOSES HUMANAS<br />

NO MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA, PARAÍBA - BRASIL<br />

AUTORES:<br />

EDNALDO QUEIROGA DE LIMA1;<br />

MARYANNE CRISTINE DE OLIVEIRA2;<br />

CLAUDIO GALENO DE OLIVEIRA QUEIROGA DE LIMA3,<br />

MAYSA KEVIA LINHARES DANTAS QUEIROGA3<br />

RUI NOBREGA DE PONTES FILHO4<br />

ANATOMIA PATOLÓGICA<br />

PAPEL DO PATOLOGISTA<br />

EM MASTOLOGIA<br />

O Hermes Pardini oferece o serviço<br />

de Apoio Laboratorial há mais de 20 anos.<br />

São mais de 5 mil parceiros, em todo o<br />

Brasil, que já contam com a máxima<br />

agilidade e precisão em mais de 3 mil<br />

tipos de exames. Com o Hermes Pardini<br />

LABORATÓRIO EM DESTAQUE<br />

(31) 3228-1800 (31) 98498-8968<br />

HERMES PARDINI DÁ PASSO IMPORTANTE NA AMPLIAÇÃO DO<br />

hermespardini.com.br<br />

SEU PORTFÓLIO EM GENÉTICA E MEDICINA DE PRECISÃO<br />

Ano 25 - Edição <strong>149</strong> - Ago/Set 18<br />

AUTORES:<br />

ANDRESSA CARVALHO DE OLIVEIRA¹,<br />

CAMILA GONÇALVES DOS SANTOS¹,<br />

ELIAS HOFFMANN²<br />

RADAR não tem dúvida, tem CIENTÍFICO confiança. I<br />

ESTADOS DE HIPERCOAGULABILIDADE:<br />

A CONTRIBUIÇÃO DAS TROMBOFILIAS HEREDITÁRIAS E<br />

ADQUIRIDAS NO TROMBOEMBOLISMO VENOSO<br />

26<br />

34<br />

42<br />

APOIO<br />

LABORATORIAL:<br />

VOCÊ SABE EM<br />

QUEM CONFIAR.<br />

74<br />

• Assessoria científica especializada<br />

e transferência de know-how<br />

• Controle da produção, segurança<br />

e rastreabilidade em tempo real<br />

• Validação de resultados<br />

e assessoria centralizada<br />

• Diversificação do portfólio com<br />

testes especializados<br />

• Modelo produtivo de excelência<br />

94<br />

Responsável Técnico: Dr. Ariovaldo Mendonça - CRMMG 33.477 - RQE 21.876 - Inscrição CRM 356 - MG<br />

106<br />

HP-0016-17E - AdRev NEWSLAB 21x28cm.indd 1 27/06/17 18:44<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

solution<br />

STart Max<br />

Simplicidade nascida da Experiência<br />

Descubra STart Max, o novo semi-automatizado<br />

da Geração Max.<br />

Projetado pela Stago, especialista em coagulação,<br />

o STart Max é fácil de usar e tem máxima precisão<br />

para detecção de coágulos frágeis.<br />

STart Max é uma marca comercial do Grupo Stago. Os direitos das marcas e os logotipos<br />

utilizado nesse documento são pertencentes ao Grupo Stago. Não é permitido o uso das<br />

marcas sem prévia autorização do Grupo Stago.<br />

Max<br />

Confiablidade<br />

At the Heart of Haemostasis<br />

Max<br />

Precisão<br />

Max<br />

Praticidade<br />

Max<br />

Inovação<br />

Diagnostica Stago S.A.S.<br />

RCS Nanterre B305 151 409<br />

9, rue des Frères Chausson<br />

92600 Asnières sur Seine (France)<br />

Ph.: +33 (0)1 46 88 20 20<br />

Fax: +33 (0)1 47 91 08 91<br />

webmaster@stago.com<br />

www.stago.com<br />

L2R.fr - ©2014 Diagnostica Stago - Todos os direitos reservados - Fotografias não contratuais - 12/2017<br />

Registro Anvisa: 80102511945


- O ThinPrep® Pap Test é a única citologia de base líquida que apresenta<br />

- O ThinPrep® - um O ThinPrep® comprovado Pap Pap Test aperfeiçoamento Test é a única é a única citologia citologia na de detecção base base líquida de líquida LSIL, que apresenta<br />

doença senta um glandular, um comprovado quando aperfeiçoamento comparada na com detecção na a citologia detecção LSIL, convencio-<br />

de LSIL, HSIL HSIL<br />

que HSIL apre-<br />

e<br />

nal. e doença doença glandular, glandular, quando quando comparada com a citologia a citologia convencionalnal.<br />

convencio-<br />

- O ThinPrep® Pap Test é a citologia em base líquida que recebeu<br />

- O ThinPrep® - O ThinPrep® Pap Pap Test Test é a citologia é a citologia em base em base líquida líquida que que recebeu recebeu<br />

mais aprovações do FDA americano para realização de testes<br />

mais mais aprovações do FDA do FDA americano americano para para a realização a realização de testes de testes<br />

moleculares para HPV e CT/NG direto do tubo de diversos fornece-<br />

moleculares para para HPV HPV e CT/NG e CT/NG direto direto do tubo do tubo de diversos de diversos fornecedoresdores.<br />

fornecedores.<br />

- O ThinPrep® Pap Test preserva virtualmente 100% da amostra<br />

- O - ThinPrep® O ThinPrep® Pap Pap Test Test preserva preserva virtualmente 100% 100% da amostra da amostra<br />

coletada<br />

coletada coletada<br />

e<br />

e<br />

produz<br />

produz e produz<br />

múltiplas<br />

múltiplas múltiplas<br />

amostragens amostragens que<br />

que<br />

que são<br />

são<br />

tanto são<br />

tanto<br />

tanto representativatativas<br />

representativas<br />

represen-<br />

quanto<br />

quanto quanto<br />

reprodutíveis.<br />

reprodutíveis.<br />

O ÚNICO VIAL<br />

TESTADO E E CONFIADO.<br />

- - O O ThinPrep® ThinPrep® - O ThinPrep® Pap Pap Test Pap Test Test é o original. é o original. Apresenta Apresenta mais mais mais de de 20 20 de anos anos 20 anos de de de<br />

desempenho superior superior comprovado em diversos em diversos estudos estudos mundiais.<br />

mundiais.<br />

LINHA LINHA COMPLETA<br />

ThinPrep®<br />

- Versatilidade: - Versatilidade: leve e leve compacto, e compacto, - Automação - Automação completa: completa: - Flexibilidade: - Flexibilidade: o Compass o Compass - Detecção: - Detecção: a leitura leitura automatizada automatizada<br />

- Versatilidade:<br />

o ThinPrep® o ThinPrep® 2000<br />

leve<br />

pode 2000<br />

e<br />

ser<br />

compacto,<br />

pode utilizado ser utilizado<br />

-<br />

O<br />

Automação<br />

ThinPrep® O ThinPrep®<br />

completa:<br />

5000 5000 processa processa 20 20 Stainer Flexibilidade:<br />

Stainer oferece oferece opções<br />

o<br />

opções de<br />

Compass<br />

programação<br />

de programação<br />

realizada<br />

- Detecção:<br />

realizada pelo<br />

a<br />

ThinPrep® pelo<br />

leitura<br />

ThinPrep®<br />

automatizada<br />

Imaging Imaging<br />

o ThinPrep®<br />

de maneira de maneira<br />

2000<br />

isolada<br />

pode<br />

isolada ou<br />

ser<br />

em<br />

utilizado<br />

ou conjunto em conjunto<br />

O<br />

amostras<br />

ThinPrep®<br />

amostras a cada<br />

5000<br />

a 45 cada<br />

processa<br />

minutos, 45 minutos, liberando<br />

o rando seu<br />

20<br />

libe-<br />

Stainer<br />

flexíveis<br />

oferece<br />

flexíveis para<br />

opções<br />

protocolos para<br />

de programação<br />

flexíveis<br />

protocolos de de System<br />

realizada<br />

System aperfeiçoa<br />

pelo<br />

aperfeiçoa<br />

ThinPrep®<br />

e incrementa e incrementa<br />

Imaging<br />

a a<br />

de<br />

com<br />

maneira<br />

outras com<br />

isolada<br />

unidades outras<br />

ou<br />

unidades por<br />

em<br />

um<br />

conjunto<br />

por mesmo um mesmo<br />

amostras a cada<br />

técnico o seu<br />

45<br />

técnico para<br />

minutos,<br />

outras para<br />

liberando<br />

vidades o vidades seu durante técnico durante o para processamento.<br />

o outras processamento. ati- para coloração lâminas para rotineiros lâminas contendo e/ou contendo amostras especiais amostras ASCUS sensibilidade ASCUS e a especificidade e para a especificidade a detecção para a para de a<br />

outras ati- ati- coloração coloração rotineiros<br />

para<br />

rotineiros e/ou<br />

protocolos<br />

especiais e/ou especiais<br />

de<br />

sensibilidade<br />

System<br />

sensibilidade<br />

aperfeiçoa<br />

para a para<br />

e<br />

detecção<br />

incrementa<br />

a detecção a<br />

de<br />

com usuário outras usuário para unidades atender para por atender demandas um mesmo demandas baixas<br />

a para xas intermediárias atender a intermediárias demandas processa-<br />

de bai-<br />

processa-<br />

vidades durante o processamento. histológicas para lâminas histológicas ou citológicas. contendo ou citológicas. amostras detecção ASCUS detecção e a HSIL, especificidade de além HSIL, de além reduzir para de reduzir a<br />

bai-<br />

usuário<br />

xas mento a intermediárias mento de lâminas. de lâminas. de processamento<br />

de lâminas.<br />

- processa Eficiência: processa até 160 o até ThinPrep® lâminas 160 lâminas em 5000 um em um - Praticidade: - Praticidade: o Compass o Compass Stainer Stainer falso-negativos em 39% falso-negativos a fração quando quando de comparada resultados comparada<br />

- Eficiência: - Eficiência: o ThinPrep® o ThinPrep® 5000 5000 histológicas ou citológicas.<br />

em detecção 39% em a de 39% fração HSIL, a fração de além resultados de de reduzir resultados<br />

- Praticidade: - Praticidade: de simples de simples operação operação processa turno de turno 8 até horas de 160 8 de horas lâminas trabalho. de trabalho. em um permite - Praticidade: permite a coloração a o Compass coloração simultânea simultânea Stainer de de com falso-negativos a leitura com a manual. leitura quando manual. comparada<br />

- Praticidade: o ThinPrep® o ThinPrep® 2000 de simples utiliza 2000 operação o utiliza mínimo o mínimo turno de 8 horas de trabalho.<br />

até permite 4 racks até a 4 coloração de racks 20 de ou simultânea 20 30 ou lâminas. 30 de lâminas. com a leitura manual.<br />

o necessário ThinPrep® necessário 2000 de consumíveis, utiliza de consumíveis, o mínimo reduz reduz - Praticidade: - Praticidade: o ThinPrep® o ThinPrep® 5000 5000 até 4 racks de 20 ou 30 lâminas. - Eficiência: - Eficiência: o ThinPrep® o ThinPrep® Imaging Imaging<br />

necessário o risco o de risco de erros consumíveis, de de erros rastreabilidade<br />

de rastreabilidade<br />

reduz - libera Praticidade: as libera lâminas lâminas o prontas ThinPrep® prontas em racks 5000 em de racks de - Produtividade: - Produtividade: o Compass o Compass System - Eficiência: System reduz o reduz o número ThinPrep® o número de lâminas Imaging de lâminas<br />

o e risco é compatível de e é erros compatível de rastreabilidade<br />

diversos com diversos tipos tipos libera coloração as coloração lâminas compatíveis prontas compatíveis em racks de com os Stainer os - Produtividade: Stainer permite permite a coloração o a coloração Compass de 400 de a 400 insatisfatórias a System insatisfatórias reduz e aperfeiçoa o número e aperfeiçoa o de fluxo lâminas o de fluxo de<br />

e de é compatível amostras. de amostras. com diversos tipos<br />

de amostras.<br />

coloração maiores maiores instrumentos compatíveis instrumentos de com coloração de coloração os 600 Stainer lâminas 600 permite lâminas por a dia, coloração por em dia, um em turno de um 400 de turno a de trabalho insatisfatórias trabalho com lotes e com aperfeiçoa de lotes tamanhos o de fluxo tamanhos de<br />

maiores do mercado instrumentos mercado sem necessidade sem de coloração necessidade de de 5600 horas, lâminas 5 dependendo horas, por dependendo dia, em do tipo um do de turno tipo rack<br />

de rack flexíveis, trabalho flexíveis, que com variam que lotes variam de de 1 tamanhos - de 250 1 - 250<br />

do mão-de-obra mercado mão-de-obra adicional. sem necessidade adicional. de<br />

mão-de-obra adicional.<br />

de 5 horas, coloração de dependendo coloração utilizado. utilizado.<br />

tipo de rack<br />

de coloração utilizado.<br />

lâminas. flexíveis, lâminas. que variam de 1 - 250<br />

lâminas.<br />

- Padronização: - Padronização: o ThinPrep® o ThinPrep® Imaging Imaging<br />

System - Padronização: System permite permite que o ThinPrep® o que citologista o Imaging citologista<br />

revise System revise 22 permite campos 22 campos que de visão o de citologista mais visão mais<br />

importantes revise importantes 22 previamente campos previamente de determinados<br />

importantes ou dos a lâmina ou a previamente lâmina completa. completa. determina-<br />

visão determina-<br />

mais<br />

dos ou a lâmina completa.<br />

ADS-02251-LAM-PB ADS-02251-LAM-PB (04/18) ©2018 (04/18) Hologic ©2018 Inc. Hologic Impresso Inc. Impresso nos EUA. nos Hologic, EUA. Hologic, ThinPrep ThinPrep Pap Test Pap e logotipos Test e logotipos associados associados<br />

são ADS-02251-LAM-PB marcas são comerciais marcas comerciais e/ou (04/18) marcas e/ou ©2018 registradas marcas Hologic registradas Inc. Hologic, Impresso da Hologic, Inc. nos e/ou EUA. Inc. de suas e/ou Hologic, de subsidiárias suas ThinPrep subsidiárias nos Pap Estados Test nos Estados e Unidos logotipos e/ou Unidos associados em e/ou em<br />

outros são países. marcas outros Todas países. comerciais as Todas outras e/ou as marcas outras marcas comerciais, marcas registradas comerciais, marcas da Hologic, registradas, marcas Inc. registradas, e/ou e nomes de suas e de nomes produto subsidiárias de são produto de nos propriedade são Estados de propriedade Unidos de seus e/ou de em seus<br />

respectivos outros respectivos países. donos. Todas Esta donos. informação as Esta outras informação marcas é destinada comerciais, é destinada para profissionais marcas para profissionais registradas, médicos médicos e e não nomes é destinada e não produto é destinada como são solicitação como de propriedade solicitação de<br />

de seus<br />

produto respectivos ou produto promoção donos. ou promoção onde Esta estas informação onde atividades estas é atividades destinada são proibidas. são para proibidas. profissionais Porque materiais Porque médicos materiais da Hologic e não da são Hologic é destinada distribuídos são distribuídos como através solicitação de através sites, de de sites,<br />

eBroadcasts produto eBroadcasts ou e feiras promoção comerciais, e feiras onde comerciais, estas não é atividades sempre não é possível sempre são proibidas. possível controlar Porque controlar onde tais materiais onde materiais tais da materiais aparecem. Hologic aparecem. são Para distribuídos informação Para informação através de sites,<br />

específica eBroadcasts específica em quais e em feiras produtos quais comerciais, produtos estão disponíveis não estão é sempre disponíveis para possível venda para em venda controlar um país em onde um em país particular, tais em materiais particular, por favor aparecem. por contate favor Para seu contate representante<br />

informação seu representante<br />

Hologic local<br />

específica<br />

local<br />

em quais<br />

ou Hologic escreva<br />

produtos<br />

ou escreva para<br />

estão para<br />

disponíveis<br />

hologic.latam@hologic.com.<br />

para venda em um país em particular, por favor contate seu representante<br />

local Hologic ou escreva para hologic.latam@hologic.com.<br />

Hologic Hologic Latin America. Latin America.<br />

Av. Magalhães Hologic Av. Magalhães de Latin Castro, America. de 4800 Castro, - 15° 4800 andar - 15° - cj. andar 154 - Torre cj. 154 Torre<br />

1 - Capital Av. 1 - Building Capital Magalhães Building de Castro, 4800 - 15° andar - cj. 154 Torre<br />

05676-120 105676-120 - Capital - São Paulo, Building - São SP, Paulo, Brasil SP, Brasil<br />

Tel.: +55.11.3758.2075<br />

05676-120 Tel.: +55.11.3758.2075 - São Paulo, SP, Brasil<br />

Endereço Tel.: Endereço eletrônico: +55.11.3758.2075<br />

eletrônico: hologic.latam@hologic.com<br />

www.hologic.com Endereço www.hologic.com eletrônico: hologic.latam@hologic.com<br />

www.hologic.com


agenda<br />

agenda<br />

International Congress of Genetics 2018<br />

Data: 10 a 14/09/2018 - Local: Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort - Foz do Iguaçu / PR<br />

Informações: sbg.org.br/pt-br/eventos/2018-international-congress-genetics/international-congress-genetics<br />

Hemo 2018<br />

Data: 31/10 a 03/11/2018<br />

Local: Transamérica Expo Center - São Paulo/SP<br />

Informações: abhh.org.br/evento/hemo-2018<br />

Somos a principal<br />

empresa de serviços de<br />

testes de diagnósticos do<br />

mundo.<br />

XXII Congresso da SBTMO<br />

Data: 02 a 04/08/2018<br />

Local: Rio de Janeiro / RJ<br />

Informações: sbtmo2018.com.br<br />

Congresso Todos Juntos Contra o Câncer<br />

Data: 25 e 27/09/2018<br />

Local: WTC Events Center - São Paulo / SP<br />

Informações: congresso.tjcc.com.br<br />

HOSPITALMED – Feira de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para<br />

Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios<br />

Data: 3 a 5/10/2018 - Local: Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/PE<br />

Informações: hospitalmed.com.br<br />

Somos motivados a fornecer as<br />

informações, para ajudar a tomar<br />

melhores decisões relacionadas com a<br />

saúde.<br />

A Quest Diagnostics se dedica a ajudar as pessoas a melhorar a sua<br />

saúde e bem-estar através de impressões incomparáveis e<br />

excelência clínica. Para os seus testes de laboratório, solicite a<br />

Quest Diagnostics.<br />

www.questdiagnostics.com.br<br />

022<br />

52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial<br />

SBPC/ML<br />

Data: 25 a 28/09/2018 - Local: CentroSul - Florianópolis / SC - Informações: sbpc.org.br<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Estrada Tenente Marques, 1818 – Sala A06 & A07<br />

Santana de Parnaiba, SP Cep: 06525-001<br />

Tel: 11-2985-3371


SABEMOS COMO É IMPORTANTE<br />

GARANTIR A PUREZA DA ÁGUA<br />

NO LABORATÓRIO E QUE VOCÊ<br />

PRECISA SE CONCENTRAR<br />

EM RESULTADOS PRECISOS<br />

E CONFIÁVEIS, ENTÃO DEIXE SEU<br />

REAGENTE MAIS IMPORTANTE<br />

PARA A ELGA - ESPECIALISTAS<br />

EM ÁGUA DE LABORATÓRIO.<br />

ELGA<br />

A ELGA Veolia tem sistemas de tratamento de água que<br />

fornecem desde água grau primário para simples<br />

lavagem de rotina até água ultrapura para as aplicações<br />

científicas e analíticas mais críticas.<br />

ELGA. DIVERSAS OPÇÕES DE QUALIDADE DE ÁGUA<br />

PARA SUAS APLICAÇÕES.<br />

WATER TECHNOLOGIES<br />

elgabrasil@veolia.com<br />

www.veoliawatertech.com/latam


artigo 1<br />

Uso de Novos<br />

Biomarcadores<br />

Cardíacos no<br />

Diagnóstico de<br />

Infarto Agudo do<br />

Miocárdio<br />

Resumo<br />

O infarto do miocárdio (IM) é uma das principais causas de morte no<br />

mundo desenvolvido e devido ao crescimento da sua prevalência, se torna<br />

uma das questões de saúde pública mais importantes na atualidade. Seu<br />

diagnóstico baseia-se na presença de dois de três fatores: clínica típica,<br />

eletrocardiograma (ECG) alterado e elevação na dosagem sérica de enzimas<br />

cardíacas que são utilizadas como marcadores bioquímicos cardíacos. Os biomarcadores<br />

são fundamentais para o diagnóstico e prognóstico de pacientes<br />

com sinais de infarto agudo do miocárdio (IAM), sendo que, atualmente, as<br />

troponinas cardíacas são os marcadores preferidos para isto, porém existem<br />

diversos outros biomarcadores relevantes que são utilizados e ainda avanços<br />

em estudos que prometem uma melhora nos resultados relacionados ao<br />

IAM. Esta revisão tem por objetivo abordar a utilização dos novos biomarcadores<br />

cardíacos no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio, compará-los e<br />

apresentar novos conhecimentos adquiridos a partir de estudos já existentes.<br />

Palavras chaves: infarto do miocárdio, biomarcadores, troponina,<br />

creatina quinase.<br />

Summary<br />

Use of new cardiac biomarkers in the diagnosis of acute myocardial infarction<br />

The myocardial infarction (MI) is one of the leading causes of death in<br />

the developed world and due to growth in their prevalence, becomes one<br />

of public health issues more important today. His diagnosis is based in the<br />

presence of two of three factors: typical clinic, electrocardiogram (ECG)<br />

altered and elevation in the serum dosage of cardiac enzymes that are used<br />

like cardiac biochemical markers. The biomarkers are basic for the diagnosis<br />

and prediction of patients with signs of acute myocardial infarction (AMI),<br />

being that, at present, the cardiac troponins are the markers preferred for<br />

this, however there are several other relevant biomarkers that are still used<br />

and advancements in studies that promise an improvement in the results<br />

made a list to the AMI. This revision has since objective boards the use of<br />

the new cardiac biomarkers in the diagnosis of the sharp heart attack of the<br />

myocardium, compare them and to present new knowledges acquired from<br />

already existent studies.<br />

Keywords: myocardial infarction, biomarkers, troponin, creatine kinase.<br />

AUTORES:<br />

ANDRESSA CARVALHO DE OLIVEIRA¹,<br />

CAMILA GONÇALVES DOS SANTOS¹,<br />

ELIAS HOFFMANN²<br />

¹Acadêmicas do curso de Biomedicina no Centro Universitário da Serra Gaúcha<br />

²Professor Mestre no Centro Universitário da Serra Gaúcha, do curso de graduação<br />

em Biomedicina<br />

Autor correspondente: Camila Gonçalves dos Santos<br />

Endereço: Rua Professor Gilberto Piazza, 548. Santiago - Caxias do Sul - RS –<br />

CEP 95110-646 - E-mail: camigs@icloud.com<br />

Introdução<br />

As doenças cardiovasculares são a maior causa de mortalidade<br />

mundial atualmente, estimando-se 17,7 milhões<br />

de óbitos resultantes destas em 2015 segundo a Organização<br />

Mundial da Saúde (OMS), representando 31% de<br />

todas as mortes em nível global. Destas mortes, cerca de<br />

7,4 milhões ocorrem devido às doenças coronarianas.1 No<br />

Brasil, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por<br />

29,4% dos óbitos no ano de 2011, ou seja, mais de 308 mil<br />

pessoas faleceram no país devido a esta causa.2<br />

As síndromes coronarianas agudas (SCA) representam<br />

uma gama de doenças cardíacas isquêmicas que variam<br />

desde angina instável sem lesão cardíaca irreversível até<br />

infarto do miocárdio com grandes áreas de necrose. Embora<br />

as SCA sejam a principal causa da necrose cardíaca,<br />

é importante lembrar que existem várias outras etiologias<br />

que também causam isquemia miocárdica levando ao infarto<br />

do miocárdio (IM).3,4<br />

A definição clínica convencional de infarto do miocárdio<br />

inclui a existência de pelo menos dois dos três critérios: dor<br />

precordial prolongada, alterações eletrocardiográficas e<br />

elevação de valores de enzimas cardíacas utilizadas como<br />

biomarcadores cardíacos.5 Contudo, devido à dificuldade<br />

de detecção do infarto agudo do miocárdio (IAM) através<br />

das variadas manifestações sintomáticas, que são muitas<br />

vezes inespecíficas ou ausentes, os marcadores bioquímicos<br />

cardíacos são considerados essenciais para o diagnóstico<br />

do infarto agudo do miocárdio. Além disso, o eletrocardiograma<br />

(ECG) não detecta cerca de 50% dos casos<br />

quando realizado apenas uma vez, o que representa um<br />

risco alto de realizar-se um diagnóstico incorreto.3,6<br />

Desde a descoberta da possibilidade do uso de marcadores<br />

bioquímicos para o diagnóstico de lesão miocárdica, em<br />

imagem ilustrativa<br />

1970, busca-se cada vez biomarcadores<br />

mais específicos e mais sensíveis, que<br />

auxiliem no diagnóstico, na avaliação<br />

de risco e na decisão terapêutica para<br />

o infarto do miocárdio.3,4 Mesmo que<br />

tenha acontecido uma evolução significativa<br />

neste aspecto até os dias de hoje<br />

e uma mudança considerável na forma<br />

como o IAM é diagnosticado e monitorado<br />

ainda procura-se um biomarcador<br />

cardíaco ideal, com isso, há o surgimento<br />

de marcadores cada vez melhores que<br />

começam a substituir os mais antigos,<br />

que por sua vez, caem em desuso.3,6<br />

Neste contexto, a presente revisão objetivou<br />

abordar a utilização de novos biomarcadores<br />

cardíacos no diagnóstico do<br />

infarto agudo do miocárdio, compará-los<br />

e apresentar novos conhecimentos adquiridos<br />

a cerca deste assunto, a partir de<br />

estudos já existentes.<br />

Metodologia<br />

Foi realizada uma revisão bibliográfica,<br />

com maior parte das fontes utilizadas<br />

provindas da internet, sendo elas:<br />

artigos científicos de livre acesso, teses,<br />

dissertações, revistas e livros online. Se<br />

utilizando das palavras-chave: infarto<br />

do miocárdio; marcadores bioquímicos;<br />

troponina; creatina quinase. As fontes<br />

priorizadas foram as escritas em língua<br />

portuguesa e língua inglesa, entre os<br />

anos 2003 a 2017, preferindo que fossem<br />

as mais recentes possível, e que<br />

possuíssem relação direta com o assunto.<br />

Dentre as referências pesquisadas<br />

foram selecionadas 26 como base para<br />

a dissertação deste artigo.<br />

Infarto Agudo do Miocárdio<br />

e Diagnóstico<br />

O infarto do miocárdio (IM) é a morte<br />

irreversível (necrose) do músculo cardíaco<br />

devido à falta prolongada de oxigênio<br />

(isquemia). Os sintomas apresentados por<br />

pacientes com IM típico podem iniciar dias<br />

ou até semanas antes do evento, normalmente<br />

sendo fadiga, desconforto no peito<br />

(dor precordial) e mal-estar.5,7 O diagnós-<br />

tico do IM reúne a clínica do paciente com<br />

o eletrocardiograma e a avaliação de níveis<br />

de enzimas cardíacas/ biomarcadores,<br />

além da possibilidade de que para indivíduos<br />

com infarto agudo do miocárdio altamente<br />

provável ou confirmado, seja feita<br />

a angiografia coronária para diagnosticar<br />

ou descartar definitivamente a SCA.5<br />

Este processo se inicia com o desenvolvimento<br />

da placa de ateroma, ao longo de<br />

anos, que ocasiona o evento agudo, que<br />

comumente ocorre pela formação de um<br />

trombo no local da placa de ateroma que<br />

se rompe ou ulcera-se. A isquemia aguda<br />

pode ser resultado de uma diminuição do<br />

aporte de oxigênio, devido à redução do<br />

diâmetro do luminal coronariano por fatores<br />

como trombo ou hipotensão; ou pode<br />

resultar de um aumento da demanda do<br />

miocárdio por oxigênio, devido a taquicardia<br />

ou hipertensão, por exemplo.8<br />

É conhecida a importância do uso de<br />

marcadores cardíacos nas SCA, mas esse<br />

uso continua sendo investigado, devido a<br />

necessidade atual do uso de biomarcadores<br />

em conjunto com outros achados<br />

clínicos ou ECG para a confirmação de<br />

IAM. Com isso, atualmente realiza-se<br />

uma gama de estudos relacionados ao<br />

uso de marcadores bioquímicos cardíacos<br />

já conhecidos, como troponinas<br />

cardíacas e creatina quinase fração MB<br />

(CK-MB), visando o aumento de especificidade<br />

e sensibilidade e ao possível<br />

uso de outras substâncias do organismo<br />

humano, normalmente enzimas, como<br />

biomarcadores no futuro.9<br />

Troponinas cardíacas vs. Ck-mb<br />

As troponinas cardíacas (cTn) são<br />

marcadores bioquímicos para a lesão no<br />

tecido miocárdico que têm constituído<br />

poderosos preditores de mortalidade e<br />

eventos isquêmicos recorrentes, além<br />

de serem indicadas para diagnosticar<br />

IM perioperatório.3,13,16 As TnTc e TnIc<br />

evoluíram através de várias revisões de<br />

ensaios e, atualmente, as versões sensíveis<br />

e de alta sensibilidade desses ensaios<br />

são os melhores testes disponíveis para<br />

uso clínico no diagnóstico de IAM, sendo<br />

consideradas os biomarcadores padrão<br />

ouro, cumprindo a maioria dos requisitos<br />

de um marcador ideal.3,4,13 As elevações<br />

de troponina podem não estar associadas<br />

à SCA, aparecendo em uma variedade de<br />

situações clínicas, como hipovolemia, insuficiência<br />

cardíaca congestiva, miocardite<br />

e contusões miocárdicas, isto demonstra<br />

que as troponinas são específicas para<br />

lesão miocárdica, porém elas não são<br />

específicas quanto a etiologia. Os níveis<br />

séricos elevados de troponina são detectáveis<br />

dentro de 4 a 8 horas após o início da<br />

dor precordial, atingindo a concentração<br />

máxima entre 12 e 24 horas e permanecendo<br />

elevada durante 3 a 10 dias após o<br />

IAM, conferindo-lhe uma ampla janela de<br />

diagnóstico. No CK-MB, a primeira elevação<br />

é entre 4 a 6 horas após o início dos<br />

sintomas, no entanto, para maior sensibilidade<br />

e especificidade, são recomendadas<br />

medições em série durante um período de<br />

8-12 h são aconselhadas. Seus níveis permanecem<br />

elevados até 24-36 horas após<br />

o início dos sintomas e devido a isso o uso<br />

do CK-MB é vantajoso quando usado para<br />

detectar reinfarto. O CK-MB já foi considerado<br />

o marcador “padrão-ouro” para IM,<br />

porém possui menor de especificidade<br />

para o tecido cardíaco do que as troponinas,<br />

que o substituíram. Contudo, CK-MB<br />

ainda é amplamente utilizado, principalmente<br />

na ausência de troponinas.3<br />

Então, as principais diferenças entre as<br />

troponinas e o CK-MB, são que os níveis<br />

de troponina permanecem elevados por<br />

um período mais longo após o infarto,<br />

a troponina tem maior especificidade<br />

para lesão miocárdica (a CK-MB pode<br />

ser encontrada em tecidos não cardíacos),<br />

e habilidade em detectar pequenas<br />

quantidades de lesão miocárdicas, onde<br />

a troponina tem maior sensibilidade do<br />

que o CK-MB, havendo detecção de até<br />

mesmo um IM pequeno ou uma necrose<br />

mínima.13,16 Mas apesar das limitações,<br />

o CK-MB tem um papel crucial no diagnóstico,<br />

especialmente na ausência de<br />

troponinas, e em casos de reinfarto.3<br />

026<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

027


visite nosso site: www.dialabservices.com<br />

Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

ANDRESSA CARVALHO DE OLIVEIRA¹,<br />

CAMILA GONÇALVES DOS SANTOS¹,<br />

ELIAS HOFFMANN²<br />

artigo 1<br />

Biomarcador Cardíaco Ideal<br />

Um marcador cardíaco ideal deve ter<br />

diversas características que o tornem<br />

confiável o suficiente para que, sem<br />

auxílio de outros métodos, ofereça um<br />

diagnóstico correto. A alta especificidade<br />

é muito importante para que a presença<br />

de outras condições e/ou patologias não<br />

interfiram no resultado, devido a isto as<br />

concentrações mais elevadas do marcador<br />

devem estar presentes no miocárdio.<br />

A sensibilidade também deve ser alta,<br />

pois dessa forma qualquer quantidade<br />

do biomarcador, mesmo que baixa, deve<br />

ser detectada e possuir significância. A<br />

velocidade com que o marcador é liberado<br />

do miocárdio lesionado deve ser a<br />

mínima possível, pois o aparecimento<br />

na corrente sanguínea logo após a lesão<br />

pode facilitar o diagnóstico precoce.<br />

Elevação prolongada também pode ser<br />

benéfica para diagnosticar pacientes que<br />

apresentam demora no atendimento,<br />

porém, caso seja assim, há a desvantagem<br />

de não poder ser usado para<br />

detecção de reinfarto. Nessas situações,<br />

marcadores com um curso de tempo<br />

mais curto, são mais úteis. Atualmente a<br />

troponina é o biomarcador que mais se<br />

aproxima do que se busca como ideal,<br />

porém há diversos outros marcadores<br />

sendo estudados para o aprimoramento<br />

do diagnóstico de IAM.3<br />

Novos Biomarcadores Cardíacos<br />

Constantemente são realizados estudos<br />

à cerca de novos biomarcadores cardíacos<br />

que possam auxiliar no diagnóstico de<br />

IAM, por ser uma das questões de saúde<br />

pública mais importantes nos dias de hoje.<br />

Com isso, surgem marcadores que precisam<br />

de mais estudos sobre eles para que<br />

seja comprovada a sua alta ou baixa eficiência.3<br />

Alguns biomarcadores que vêm<br />

apresentando relevância principalmente<br />

no que se refere ao diagnóstico, prognóstico<br />

e estratificação de risco dos pacientes<br />

com doenças cardiovasculares isquêmicas<br />

são: peptídeos natriuréticos, com destaque<br />

para o tipo B; proteína de ligação de ácidos<br />

graxos-cardíaca; mieloperoxidase e albumina<br />

modificada por isquemia.9,14,17,18<br />

Outros que constituem os novos marcadores<br />

estudados no momento são: Fator de<br />

crescimento 15; stress oxidativo; osteoprotegerina,<br />

galectina-3, cistatina-3, cromogranina<br />

A, adipocetina, leptina, resistina<br />

e biomarcadores de matriz extracelular<br />

como a metaloproteinase.19<br />

Peptídeos Natriuréticos<br />

Existem vários peptídeos natriuréticos<br />

estruturalmente semelhantes, deles, os<br />

que estão relacionados ao tecido miocárdio<br />

são o peptídeo natriurético de tipo B<br />

(BNP) e o peptídeo natriurético atrial (ANP)<br />

que são transcritos e produzidos principalmente<br />

nos miócitos dos ventrículos e<br />

átrios, respectivamente, sendo que ambos<br />

são produzidos em resposta ao estiramento<br />

do miocárdico devido à sobrecarga de<br />

pressão ou volume. As funções biológicas<br />

do BNP e ANP incluem vários mecanismos<br />

compensatórios como natriurese, diurese<br />

e vasodilatação na insuficiência cardíaca<br />

congestiva, desempenhando um papel<br />

importante na regulação de pressão e volume<br />

sanguíneo. 6,15,20<br />

O Pro-BNP que é o pro-hormônio do<br />

BPN é dividido em duas partes: C terminal<br />

ativo e N- terminal inativo, e vem sendo<br />

aderido como fator de prognóstico para<br />

IAM.18 O Pro-BNP N terminal é o mais<br />

visado como biomarcador cardíaco para<br />

IAM, pois sua eliminação é através da função<br />

renal, que juntamente com o BNP está<br />

associada a inexistência de uma aterosclerose<br />

coronariana ou a defeitos estruturais<br />

e também a atividade cardíaca.20,21<br />

Estes marcadores são utilizados para o<br />

diagnóstico e prognóstico de insuficiência<br />

cardíaca, mas, é possível que haja alguma<br />

interferência devido à idade, função renal,<br />

e a variação ao passar do tempo.15<br />

Os primeiros métodos utilizados para<br />

realizar a dosagem de BNP eram dificultosos<br />

e demorados, o que acabava sendo um<br />

problema em situações emergenciais. Por<br />

razão disto, foram criados testes rápidos<br />

como o point of care. No Brasil também há<br />

testes de dosagem rápida para BNP, mas<br />

se faz o uso de um sistema diferente do<br />

point of care. A técnica de dosagem desse<br />

peptídeo é feita por imunoflurescência, no<br />

qual, é coletado 5ml de sangue em tubo<br />

com o anticoagulante EDTA, em seguida<br />

se é colocada uma gota na tira e inserida<br />

no aparelho, tendo o resultado em apenas<br />

15 minutos.22<br />

O peptídeo natriurético atrial exerce<br />

importante papel no diagnóstico e prognóstico<br />

da insuficiência cardíaca. O MR-<br />

-proANP, um peptídeo mais estável que<br />

o ANP, é pelo menos igual ao pro-BNP N<br />

terminal como preditor de morte e insuficiência<br />

cardíaca, e considerado importante<br />

para análise de efeitos adversos decorrente<br />

IAM.15<br />

Proteína de Ligação de Ácidos<br />

graxos–cardíaca (h-fabp)<br />

A proteína de ligação de ácidos graxos-<br />

-cardíaca (H-FABP) tem função de transportar<br />

ácidos graxos da membrana celular<br />

para as mitocôndrias, estando presente<br />

em alta concentração em miócitos cardíacos<br />

e em menor concentração em outros<br />

tecidos, como músculo esquelético, rim,<br />

partes específicas do cérebro, glândulas<br />

mamárias em lactação e placenta.21, Os<br />

níveis médios de H-FABP são significativamente<br />

maiores em pacientes com IAM<br />

em comparação com aqueles sem IAM,<br />

sendo que no infarto agudo do miocárdio<br />

a H-FABP aparece no plasma após cerca<br />

O grupo RADIM era um fabricante italiano de sistemas de imunodiagnóstico in vitro totalmente integrados fundado em 1980. Em<br />

2013, o grupo RADIM foi transformado na empresa Dia Lab Services, que inclui duas partes:<br />

diretamente a Dia Lab Services (antigo RADIM), cuja atividade principal é a pesquisa, desenvolvimento e produção de kits de<br />

imunodiagnóstico; e a Next Level (antigo SEAC), com foco em pesquisa, projeto e produção de instrumentos automatizados para<br />

testes laboratoriais. Nossas subsidiárias localizadas na Itália e na Alemanha operam como centros de referência para os mercados<br />

estrangeiros e a rede global de distribuidores garantiu vendas e serviços em mais de 50 países. Alergologia, infectologia e<br />

endocrinologia são as principais atividades de marketing da Dia Lab Services, com uma ampla gama de instrumentos de<br />

laboratório para automação completa de testes in vitro. A nossa empresa oferece mais de 250 kits de diagnóstico diferentes,<br />

distribuídos por 10 principais linhas de produtos.<br />

Estamos ansiosos para informar que a marca RADIM está retornando ao mercado brasileiro, trazendo consigo uma qualidade<br />

que foi provada durante muito tempo e novos produtos inovadores! Já em 2018 temos o prazer de lhe oferecer:<br />

AllergenA - linha de kits ELISA para<br />

diagnósticos de alergia e intolerância alimentar<br />

A linha é apresentada<br />

por kits para a<br />

detecção de anticorpos<br />

específicos das classes<br />

IgE, IgG, IgG4 contra<br />

vários alérgenos.<br />

A técnica é baseada no método ELISA, que torna a análise<br />

simples e rápida de usar e independente de equipamentos<br />

caros - pode ser realizada manualmente ou<br />

semi-automatizada, ou em conjunto com qualquer analisador<br />

de tipo aberto totalmente automatizado. Uma característica<br />

importante desta linha é a flexibilidade dos testes - nossos<br />

alérgenos não são fixados na placa, em vez disso são<br />

apresentados em uma forma líquida biotinilada. Isso permite<br />

que você escolha a composição necessário de alérgenos para<br />

cada paciente ou combine soros dos vários pacientes em uma<br />

placa, o que economiza tempo e reduz o custo de análise para<br />

o laboratório.<br />

No momento, a lista de nossos alérgenos contém mais de 750<br />

itens de alérgenos, misturas e componentes de alérgenos, e<br />

essa lista é reabastecida mensalmente!<br />

Outra característica distintiva desses kits é a alta sensibilidade e<br />

especificidade da determinação. Assim, no AllergenA Basic Kit<br />

é realizada uma variante “μ-captura” do método ELISA que é<br />

mais sensível, e que permite alcançar uma correlação completa<br />

dos nossos resultados com os resultados da técnica que foi<br />

aceita como um "padrão ouro" no campo dos diagnósticos de<br />

alergia - o método ImmunoCAP.<br />

Os kits contêm um conjunto de calibração, que permite a<br />

determinação quantitativa em classes, o que é importante para<br />

monitorar a dinâmica do curso da doença ou terapia.<br />

Finalmente, o sistema é apresentado em forma de vários<br />

conjuntos: básico, de calibração, de controle, o que permite<br />

reduzir adicionalmente o preço de custo de cada teste, uma<br />

vez que os reagentes podem ser pedidos separadamente um<br />

do outro, se necessário!<br />

Alisei Q.S. - analisador totalmente<br />

automatizado para testes ELISA<br />

Alisei é um sistema<br />

aberto totalmente<br />

automatizado para a<br />

realização de testes<br />

ELISA no formato<br />

de placas de 96<br />

poços.<br />

Destina-se a carregar 6 placas e 240 amostras de soro<br />

simultaneamente. O sistema é de alta velocidade e permite a<br />

dosagem de até 700 soros e até 1500 reagentes por hora!<br />

O software torna possível simplificar o carregamento de<br />

amostras usando tubos primários e um leitor de código de<br />

barras, bem como download continuamente os resultados no<br />

sistema LIS.<br />

Tudo o que é exigido do operador é baixar amostras e<br />

reagentes, os resultados serão impressos automaticamente!<br />

DIA LAB. Aproveite seu DIA no LAB - deixe<br />

o trabalho conosco.<br />

028<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Dia Lab Services S.r.l. - Via Del Mare, 131 - 00071 - Pomezia (RM) Italia<br />

| +55 (11) 9 5540 1705 | consult@dialabservices.com


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

ANDRESSA CARVALHO DE OLIVEIRA¹,<br />

CAMILA GONÇALVES DOS SANTOS¹,<br />

ELIAS HOFFMANN²<br />

artigo 1<br />

de duas horas do seu início, isso devido ao<br />

seu baixo peso molecular, que faz com que<br />

seja liberada no sangue no momento em<br />

que surge uma lesão miocárdica. Ela atinge<br />

o pico de concentração após 4-6 horas,<br />

apresentando uma janela diagnóstica entre<br />

20 minutos e 24 horas, o que viabiliza<br />

seu uso para diagnóstico precoce. A H-FA-<br />

BP pode ser um bom marcador para estimar<br />

o tamanho do IAM e também como<br />

forma de avaliar a reperfusão miocárdica e<br />

a insuficiência cardíaca.15,21,23<br />

A sua sensibilidade é alta, principalmente<br />

em pacientes com até 4h do início<br />

dos sintomas, tornando-a superior à<br />

cTnT para diagnóstico precoce de IAM. Já<br />

nos pacientes com 4 a 12h de início de<br />

sintoma, não há diferença significativa<br />

entre as sensibilidades de H-FABP e cTnT,<br />

mas a combinação da elevação de ambos<br />

marcadores proporciona uma melhora<br />

significativa na sensibilidade, além de melhorar<br />

o valor preditivo negativo, a relação<br />

de verossimilhança negativa e a relação de<br />

risco, indicando a relevância da H-FABP no<br />

descarte de IAM em pacientes com dor<br />

torácica aguda.23<br />

A medição de H-FABP, em combinação<br />

com cTnT pode ser uma opção para melhorar<br />

a detecção precoce de IAM em pacientes<br />

com dor torácica isquêmica aguda,<br />

pois ambos marcadores em conjunto tem<br />

um ótimo desempenho, porém a H-FABP<br />

sozinha não tem a especificidade esperada<br />

para um biomarcador ideal. A especificidade<br />

da H-FABP é significativamente<br />

menor do que cTnT, isso devido à elevação<br />

da H-FABP em outras condições, além do<br />

alto nível das FABPs na musculatura esquelética,<br />

que estruturalmente é igual à<br />

cardíaca, podendo resultar em valores alterados<br />

deste marcador. Em pacientes com<br />

insuficiência renal, por exemplo, o nível de<br />

H-FABP pode ser marcadamente aumentado,<br />

dificultando a interpretação.15,23<br />

A Albumina Modificada<br />

com Isquemia<br />

A albumina modificada por isquemia<br />

(IMA) é um novo marcador de isquemia,<br />

produzido quando a albumina sérica circulante<br />

entra em contato com os tecidos<br />

cardíacos isquêmicos. O IMA pode ser<br />

medido pelo teste de ligação cobalto-albumina<br />

(ACB) que se baseia na incapacidade<br />

do IMA de se ligar ao cobalto no soro<br />

humano. O teste ACB possui sensibilidade<br />

e especificidade de cerca de 70% e 80%,<br />

respectivamente.9,24<br />

Os níveis de IMA aumentam em minutos<br />

de isquemia transitória, atingem o pico<br />

dentro de 6 horas e podem permanecer<br />

elevados durante 12 horas. Em conjunto<br />

com outros métodos de diagnóstico<br />

para infarto agudo do miocárdio, a IMA<br />

apresenta alta sensibilidade. No entanto,<br />

os níveis de IMA também são elevados<br />

em pacientes com doença renal terminal,<br />

doença hepática, isquemia cerebral, certas<br />

infecções e câncer avançado, o que reduz a<br />

sua especificidade.9,24<br />

O auxílio deste biomarcador aos<br />

pacientes com resultados negativos de<br />

ECG e troponinas cardíacas, porém com<br />

um resultado IMA positivo, ainda não é<br />

conhecido. Se o resultado de albumina<br />

modificada por isquemia for positivo<br />

em pacientes que não possuem IAM isso<br />

pode estar associado a outras condições<br />

clínicas significativas, portanto, pode haver<br />

a necessidade de um exame mais detalhado,<br />

fazendo com que a IMA sozinha<br />

não seja um biomarcador ideal. Contudo,<br />

o maior benefício do teste ainda seria<br />

descartar SCA em condições de presença<br />

de resultados de marcadores de necrose<br />

negativa e um ECG negativo, porém ele<br />

parece ter especificidade limitada, com<br />

muitos falsos positivos. Sugere-se atualmente<br />

que a IMA não deve ser utilizada<br />

isoladamente como diagnóstico de infarto<br />

agudo do miocárdio, porém informações<br />

adicionais são necessárias para a<br />

confirmação da presença ou ausência de<br />

eficiência na mesma.24<br />

Conclusão<br />

Considerando que as doenças cardiovasculares<br />

são as principais causas<br />

de mortalidade no Brasil e no mundo,<br />

e que a sua prevalência tende a aumentar,<br />

é fundamental que haja mais estudos<br />

relacionados a estas patologias.10<br />

Atualmente não existe um marcador<br />

bioquímico ideal para aplicações relacionadas<br />

ao infarto agudo do miocárdio,<br />

ou seja, um marcador que, sem a<br />

necessidade de formar um conjunto<br />

com a sintomatologia clínica do paciente<br />

e/ou com o eletrocardiograma, tenha<br />

capacidade de apresentar um diagnóstico<br />

confiável.3 Porém, a troponina cardíaca<br />

tem características que a tornam<br />

melhor que os demais marcadores,<br />

fazendo com que seja o biomarcador<br />

cardíaco preferido para o diagnóstico<br />

e manejo de pacientes com suspeita de<br />

infarto do miocárdio.4,9 Estas características<br />

incluem alta especificidade,<br />

sensibilidade, janela de diagnóstico que<br />

permite um diagnóstico rápido e precoce,<br />

bem como melhora da detecção<br />

de lesão miocárdica em pacientes tardiamente.<br />

O CK-MB também tem suas<br />

vantagens, estabelecendo a preferência<br />

por seu uso em determinadas situações,<br />

sendo o mais vantajoso na detecção de<br />

reinfarto, embora tenha limitações em<br />

termos de diagnóstico precoce. Ainda<br />

devem ser realizados estudos acerca<br />

deste assunto, buscando novos biomarcadores<br />

cardíacos que sejam melhores<br />

do que os que são usados nos dias de<br />

hoje e/ou aperfeiçoando o diagnóstico<br />

com o uso de marcadores bioquímicos<br />

cardíacos já existentes.3<br />

030<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


- Utiliza apenas 100µl de sangue total ou plasma;<br />

- Ideal para prontos socorros.<br />

Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

ANDRESSA CARVALHO DE OLIVEIRA¹,<br />

CAMILA GONÇALVES DOS SANTOS¹,<br />

ELIAS HOFFMANN²<br />

HUBI PCT<br />

diagnóstico<br />

HUBI D-Dímero<br />

simplificado<br />

HUBI PCT HUBI<br />

D-Dímero<br />

HUBI PCT<br />

DiagM ster<br />

- Tenha a melhor decisão no diagnóstico de sepse;<br />

- Alta<br />

-<br />

correlação<br />

Diagnóstico<br />

com<br />

preciso<br />

o instrumento<br />

em apenas<br />

de<br />

15<br />

diagnóstico<br />

minutos;<br />

de referência;<br />

- Excelente<br />

- Utiliza<br />

precisão,<br />

apenas<br />

sensibilidade,<br />

100µl de sangue<br />

especificidade<br />

total com EDTA,<br />

e acurácia.<br />

Citrato ou plasma;<br />

- Alta sensibilidade e especificidade.<br />

HUBI PCT<br />

diagnóstico simplificado<br />

- Tenha a melhor decisão no diagnóstico de sepse;<br />

- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência;<br />

- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia.<br />

artigo 1<br />

Referências Bibliográficas<br />

1. World Health Organization (WHO).<br />

Cardiovascular diseases. Disponível em: <<br />

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/<br />

fs317/en/>. Acesso em: 08nov. 2017.<br />

2. Ministério da Saúde. Doenças<br />

cardiovasculares causam quase 30% das<br />

mortes no País. .<br />

Acesso em: 08nov. 2017<br />

3. Peela JR, Jarari AM, Hai A, Rawal AK,<br />

Kolla SD, Sreekumar S, Khurana L, Sidhanathi<br />

NR, Cardiac Biomarkers: The Troponins and<br />

CK- MB, Ibnosina Journal of Medicine and<br />

Biomedical Sciences, 2, 190-197, 2010.<br />

4. Christenson E, Christenson RH. The<br />

Role of Cardiac Biomarkers in the Diagnosis<br />

and Management of Patients Presenting with<br />

Suspected Acute Coronary Syndrome. Ann Lab<br />

Med, 33(5):309-318, 2013.<br />

5. Zafari AM, Abdou M H. Myocardial<br />

Infarction. Medscape, 2017.<br />

6. Gaggin HK, Januzzi Jr JL. Biomarkers<br />

and diagnostics in heart failure. Biochim<br />

Biophys Acta, 1832, p. 2442-2450, 2013.<br />

7. Anderson JL, Morrow DA. Acute<br />

Myocardial Infarction. N Engl J Med, 376:2053-<br />

2064, 2017.<br />

8. Periotto ACM, Salles DM., Albuquerque<br />

DC. Síndrome Coronariana Aguda sem<br />

Elevação do Segmento ST - Angina Instável<br />

e Infarto Agudo sem Supradesnível de ST.<br />

Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto.<br />

8(2):19-27, 2009.<br />

9. Schreiber D, Miller SM. Cardiac Markers.<br />

Medscape, 2017.<br />

10. Lozovoy MAB, Priesmitz JC, Silva SA.<br />

Infarto agudo do miocárdio: aspectos clínicos e<br />

laboratoriais. Interbio. 2008; 2(1):4-10.<br />

11. Jarros IC., Junior GZ. Avaliação de risco<br />

cardíaco e o diagnóstico do infarto agudo do<br />

miocárdio no laboratório de análises clínicas,<br />

Revista Uningá, v. 19, n.3, p.05-13, 2014.<br />

12. Silva SH, Moresco RN. Biomarcadores<br />

cardíacos na avaliação da síndrome<br />

coronariana aguda Cardiac biomarkers for<br />

assessment of acute coronary syndrome.<br />

Scientia Medica, Porto Alegre, 2011.<br />

13.Cantelle CF, Lanaro R. Indicadores<br />

Bioquímicos do Infarto Agudo do Miocárdio/<br />

Biochemical Indicators of Acute Myocardial<br />

Infarction. Revista Ciências Em Saúde, v. 1, n.<br />

3, p. 65-76, 2011.<br />

14. Martins C.S. 2009. Troponina: estrutura,<br />

fisiopatologia e importância clínica para além<br />

da isquemia miocárdica. Arq. Med. 23(6):221-<br />

240, 2009.<br />

15. Miranda MR, Lima, LM. Marcadores<br />

bioquímicos do infarto agudo do miocárdio.<br />

Revista Médica de Minas Gerais, 24, 98-105,<br />

2014.<br />

16. Landesberg G, Shatz V, Akopnik I, et al.<br />

Association of cardiac troponin, CK-MB, and<br />

postoperative myocardial ischemia with longterm<br />

survival after major vascular surgery. J Am<br />

Coll Cardiol, 42:1547-1554, 2003.<br />

17. Roman RM, Wendland AE, Polanczyk<br />

CA. Mieloperoxidase e doença arterial<br />

coronariana: da pesquisa à prática clínica.<br />

Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 91, n. 1, p.<br />

e12-e19, 2008.<br />

18. Biomarcadores em Cardiologia - Parte<br />

2: Na Doença Coronária, Doença Valvar e<br />

Situações Especiais. Arq. Bras. Cardiol., São<br />

Paulo, v. 104, n. 5, p. 337-346, 2015.<br />

19. Phitthan E. Valor diagnóstico e<br />

prognóstico do peptídeo natrurético tipo<br />

B em uma coorte de idosos com suspeita<br />

de insuficiência cardíaca na emergência<br />

de hospital terciário. Dissertação de pósgraduação<br />

em Medicina: Cardiologia e Ciências<br />

da Saúde, Porto Alegre, 2010.<br />

20. Flato UAP, Slhessarenko JR, Guimarães<br />

HP, Gomes RS , Lopes RD. Peptídeo<br />

natriurético na emergência: quando usar? Rev.<br />

Soc. Bras. Clín. Méd, 7(6)nov.-dez. 2009.<br />

21. Mattos S. L. L. Marcadores<br />

Biomoleculares da Insuficiência Cardíaca e<br />

Coronariana. In: Cavalcanti I. et al. Medicina<br />

Perioperatória. Sociedade de Anestesiologia<br />

do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,<br />

2006, cap. 2, p. 63-69.<br />

22. Villacorta Júnior H, Mesquita ET.<br />

Aplicações clínicas do peptídeo natriurético do<br />

tipo B. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 86, n.<br />

4, p. 251-255, 2006.<br />

23. McCann CJ, Glover BM, Menown IB,<br />

Moore MJ, McEneny J, Owens CG, et al.<br />

Novel biomarkers in early diagnosis of acute<br />

myocardial infarction compared with cardiac<br />

troponin T. Eur Heart J. 2008; 29 : 2843-2850.<br />

24. Apple FS, Wu AH, Mair J, et al. Future<br />

biomarkers for detection of ischemia and risk<br />

stratification in acute coronary syndrome. Clin<br />

Chem, 51(5):810-24, 2005.<br />

25. Brennan ML, Penn MS, Van Lente F,<br />

Nambi V, Shishehbor MH, Aviles RJ, et ai.<br />

Prognostic value of myeloperoxidase in patients<br />

with chest pain. N Engl J Med. 2003; 349 : 1595-<br />

1604.<br />

26. Loria V, Dato I, Graziani F, Biasucci<br />

LM. “Myeloperoxidase: A New Biomarker of<br />

Inflammation in Ischemic Heart Disease and<br />

Acute Coronary Syndromes,” Mediators of<br />

Inflammation, vol. 2008, Article ID 135625, 4<br />

pages, 2008.<br />

HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />

em 15 minutos com uma gota de sangue<br />

HUBI 3 in 1<br />

HUBI PCT<br />

requer procedimento simples<br />

Specification HUBI PCT of HUBI- - Tenha a melhor hCG decisão no diagnóstico de sepse<br />

- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência<br />

- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade - e 3 acurácia marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo;<br />

- Diagnóstico rápido em pacientes com suspeita de infarto do miocárdio;<br />

- Teste em sangue total ou plasma disponível;<br />

- Qualidade do laboratório na velocidade POC.<br />

HUBI HCG<br />

HUBI PCT<br />

HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />

em 15 minutos com uma gota de sangue<br />

HUBI 3 in 1 - 3 marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo<br />

- Milhares de usuários em PS e UTI<br />

- Teste em sangue total ou plasma<br />

HUBI<br />

disponível<br />

HCG<br />

- Qualidade do laboratório na velocidade POC<br />

HUBI-hCG<br />

HUBI<br />

D-Dímero<br />

HUBI<br />

D-Dímero<br />

HUBI PCT HCG<br />

HUBI- hCG Specification<br />

diagnóstico simplificado<br />

- Rapidez e precisão quantificando em apenas 15 minutos;<br />

Tenha a melhor<br />

Specification HUBI-hCG (Cat. No. ANP-8025)<br />

- Utiliza apenas 100µl decisão sangue no diagnóstico total ou de plasma; sepse;<br />

Test Method Rapid Quantitative Immunoassay<br />

- Ideal Alta correlação para prontos com socorros. o instrumento de diagnóstico de referência;<br />

Result within 15 min<br />

- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia.<br />

HUBI HCG<br />

- Rapidez e Measuring precisão Range 5 ~ 1,000 mIU/mL<br />

quantificando em apenas 15 minutos;<br />

- Utiliza apenas Cut-off 100µl de 10 mIU/mL sangue total ou plasma;<br />

- Ideal para Stability prontos socorros.<br />

12 months<br />

HUBI D-Dímero<br />

- Diagnóstico preciso em apenas 15 minutos;<br />

- Utiliza apenas 100µl de sangue total com EDTA, Citrato ou plasma;<br />

- Alta sensibilidade<br />

HUBI<br />

e especificidade.<br />

Troponina<br />

HUBI HCG<br />

HUBI HCG HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />

HUBI 3 in 1<br />

Specimen<br />

Sample Volume<br />

Detection Limit<br />

EDTA whole blood<br />

100 uL<br />


AUTORES:<br />

ANNA KAROLINY SANTANA DE SOUZA1;<br />

NELCINA MARIA DE AZEVEDO LIMA2.<br />

artigo 2<br />

Infecção pelo HPV e<br />

o Processo de<br />

Imunização na Cidade<br />

de Rio Branco - Acre<br />

no período de 2014 a 2015<br />

Resumo<br />

O HPV (Papilomavírus humano), é um vírus que infecta células da pele<br />

e da mucosa de humanos, causando diversos tipos de lesões. É reconhecido<br />

como agente etiológico central do câncer de colón, tendo sido<br />

encontrado na grande maioria das lesões neoplásicas. Atinge homens<br />

e mulheres que têm vida sexual ativa. Este trabalho baseia-se em um<br />

estudo histórico documental explorativo de característica quantitativa,<br />

através de um levantamento de dados estatísticos sobre o HPV no município<br />

de Rio Branco – Ac entre 2014 e 2015, e teve como objetivo principal<br />

o intuito de alertar e esclarecer a população sobre esta DST, que não<br />

é tão divulgada quanto a AIDS e outras, mas que pode levar a consequências<br />

igualmente devastadoras, dependendo da progressão e evolução da<br />

doença. Conclui-se que se faz necessário que a população feminina seja<br />

mais rigorosa em relação aos fatores de risco que estão envolvidos direta<br />

ou indiretamente com a gênese dessas lesões.<br />

Palavras-chaves: Câncer do útero.<br />

Papilomavírus humano. DSTs. Cancêr de colón.<br />

riamente o organismo dos indivíduos. Algumas<br />

delas não têm cura ou provocam<br />

danos graves a saúde, como no caso do<br />

Papilomavírus humano (HPV), que se associa<br />

ao aparecimento do câncer cérvico-<br />

-uterino (OLIVEIRA, 2012 p. 4).<br />

A maioria dos casos de câncer do colo<br />

uterino (ou câncer cervical) é causado<br />

pelo HPV. Estudos epidemiológicos têm<br />

associado parâmetros relacionados à atividade<br />

sexual como principais fatores de<br />

risco para a infecção pelo HPV. Nas duas<br />

últimas décadas, o desenvolvimento e<br />

o aprimoramento das técnicas de biologia<br />

molecular contribuíram de forma<br />

CORTICÓIDES<br />

1 Bacharel em Biomedicina – FAMETA. Especialista em<br />

Citopatologia – SBCC.<br />

2 Especialização em CITOLOGIA CLÍNICA pela SOCIEDADE<br />

BRASILEIRA DE CITOLOGIA CLÍNICA, Brasil(2002)<br />

Summary<br />

Hpv infection and the immunization process in the city of rio branco<br />

- acre in the period 2014 to 2015<br />

HPV (Human Papillomavirus) is a virus that infects cells in the skin<br />

and mucosa of humans, causing various types of lesions. It is recognized<br />

as the central etiologic agent of colon cancer and has been found<br />

in the vast majority of neoplastic lesions. Reaches men and women<br />

who have active sex life. This work is based on a historical documentary<br />

exploratory study of quantitative characteristics, through a survey<br />

of statistical data about HPV in the municipality of Rio Branco - Ac<br />

between 2014 and 2015, if its main objective was to alert and clarify<br />

the population on this STD, which is not as widespread as AIDS and<br />

others, but can lead to equally devastating consequences, depending<br />

on the progression and evolution of the disease. It is concluded that it<br />

is necessary that the female population be more rigorous in relation to<br />

the risk factors that are involved directly or indirectly with the genesis<br />

of these lesions.<br />

Keywords: Cancer of the uterus. Human papillomavirus. DSTs. Cancêr<br />

de colón.<br />

decisiva na identificação do HPV como<br />

principal agente causador do processo<br />

neoplásico, possibilitando uma melhor<br />

compreensão da história natural do câncer<br />

do colo uterino (BOSCH, 2002).<br />

O HPV é o terceiro tipo de infecção que<br />

causa incidentes como o câncer de colón<br />

em mulheres no Brasil, e o segundo no<br />

mundo, sendo responsável pelo óbito de<br />

aproximadamente 230 mil mulheres por<br />

ano, e por 99% dos casos de câncer do<br />

colo. Trata-se de um parasita intracelular,<br />

capaz de acelerar a velocidade das mitoses<br />

celulares, o que aumenta a chance de<br />

desenvolvimento de atipias (INCA, 2016).<br />

1. Introdução<br />

As doenças sexualmente transmissíveis<br />

desde tempos remotos são alvo de<br />

muitos debates. Uma realidade bastante<br />

preocupante na atualidade é a precocidade<br />

no início da vida sexual da mulher,<br />

sem que haja um trabalho de prevenção<br />

e orientação quanto aos riscos dessa prática.<br />

Devido a jovem idade, iniciam suas<br />

relações sem os conhecimentos necessários<br />

quanto aos métodos contraceptivos<br />

e a prevenção das doenças sexualmente<br />

transmissíveis. Como resultado, pode<br />

surgir o aumento do número de DSTs<br />

(doenças sexualmente transmissíveis).<br />

Essas doenças podem comprometer seimagem<br />

ilustrativa<br />

Estudos recentes revelaram que existem<br />

aproximadamente cento e cinquenta<br />

tipos de HPV descritos na literatura<br />

mundial, dos quais cerca de quarenta<br />

acometem os órgãos genitais, assumindo<br />

maior importância pela provável relação<br />

com câncer e pela possibilidade de serem<br />

transmitidos pela via sexual, passando<br />

a ser fundamental o estudo da papilomavirose,<br />

questão de saúde pública<br />

(JACYNTHO, 2001 p. 09).<br />

Estima-se que cerca de 291 milhões de<br />

mulheres no mundo são portadoras do<br />

HPV, sendo assim 32% estão infectadas<br />

pelo tipo 16 e 18. Por conta disso houve<br />

um desenvolvimento de vacinas contra<br />

o HPV para certificar-se que diminuirá o<br />

índice de câncer de colo de útero. Então foi<br />

desenvolvido vacinas preventivas (INCA,<br />

2016). Apesar dos vários estudos publicados<br />

e de tudo que já se conhece a respeito<br />

da infecção pelo HPV e neoplasia cervical<br />

em mulheres portadoras do HIV, muitas<br />

dúvidas levantadas permanecem sem resposta,<br />

como o papel dos diferentes tipos<br />

de HPV e a identificação de fatores independentes,<br />

preditivos do desenvolvimento<br />

da doença (CAMPBELL, 2008).<br />

O câncer do colo do útero tem seu controle<br />

baseado na análise microscópica de<br />

alterações no esfregaço cervical (exame<br />

de Papanicolaou), que permite detectar<br />

precocemente as lesões precursoras ou o<br />

próprio câncer. Nos países onde esse exame<br />

está disponível para a maior parte da<br />

população feminina, houve redução da<br />

incidência e mortalidade por essa<br />

doença. No Brasil, os últimos dados divulgados<br />

pelo Ministério da Saúde demonstram<br />

as disparidades de cobertura<br />

do exame de Papanicolaou entre as capitais<br />

do país. As taxas variam de 69,3% a<br />

95,6% entre as mulheres de 25 a 59 anos<br />

que realizaram a citologia oncótica alguma<br />

vez na vida e nos últimos três anos<br />

(BRASIL,2002).<br />

Sabendo que a vacina é caracterizada<br />

como um método eficaz e de baixo<br />

custo financeiro, em 2006 foi aprovado a<br />

vacina quadrivalente que atua como um<br />

agente imunológico contra o vírus HPV<br />

por Food and Drug Administrationm<br />

(FDA). A vacinação contra o HPV surgiu<br />

como método de prevenção do câncer<br />

do colo do útero nas gerações feminina e<br />

masculina futuras. A vacina já vem sendo<br />

ofertada, desde 2014, para as meninas<br />

(INCA, 2016). Ela confere proteção contra<br />

quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16<br />

e 18), com 98% de eficácia para quem<br />

segue corretamente o esquema vacinal.<br />

Tanto meninos quanto as meninas devem<br />

tomar duas doses da vacina HPV,<br />

com intervalo de seis meses entre elas.<br />

Para os meninos, a estratégia tem como<br />

objetivo proteger contra os cânceres de<br />

pênis, garganta e ânus, doenças que<br />

estão diretamente relacionadas ao HPV<br />

(DATASUS, 2014).<br />

Nas meninas, o principal foco da vacinação<br />

é proteger contra o câncer de<br />

colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões<br />

pré-cancerosas; verrugas genitais e<br />

infecções causadas pelo vírus. Em 2014<br />

o Sistema Único de Saúde lançou uma<br />

campanha para imunizar as crianças na<br />

faixa etária de 11 a 13 anos em todos os<br />

estados do Brasil. No município de Rio<br />

Branco - AC foram vacinadas cerca de<br />

25688 crianças segundo Data SUS (DA-<br />

TASUS, 2014).<br />

Diante de tal cenário, o objetivo principal<br />

desta pesquisa é discutir e identificar<br />

se as campanhas de imunização contra<br />

o HPV do município de Rio Branco-Ac<br />

durante o período de 2014 á 2015 obtiveram<br />

sucesso. Portanto está pesquisa<br />

teve o intuito de fazer uma análise mais<br />

profunda sobre a relação do HPV com a<br />

incidência de câncer do colo do útero,<br />

através da análise de pressupostos teóricos<br />

e de dados estatísticos de domínio<br />

público que foram esmiuçados, descrevendo<br />

como se caracteriza a doença e as<br />

campanhas de imunização. Assim, resultando<br />

em um material que proporcione<br />

conhecimento capaz de promover mudanças<br />

que venham trazer melhor qualidade<br />

no tratamento desses pacientes.<br />

2. Materiais e Métodos<br />

Trata-se de um estudo, retrospectivo,<br />

descritivo, transversal, com abordagem<br />

quantitativa e de caráter exploratório, que<br />

teve como universo de pesquisa a base<br />

de dados do Sistema de Informações do<br />

Programa Nacional de Imunizações (PNI),<br />

referente ao registro de vacinados contra<br />

HPV no Brasil, no período de 2014 e 2015.<br />

Como variáveis independentes foram analisados<br />

os aspectos sociodemográficos<br />

(faixa etária e local de residência) e clínico<br />

(dose da vacina administrada).<br />

Para evitar erros de retardo de notificação,<br />

optou-se por analisar os dados<br />

disponíveis até 2015, último ano em que<br />

constavam os dados completos. A partir<br />

dos dados obtidos no SIS-PNI e DATASUS,<br />

foram construídas novas tabelas, por<br />

meio do programa Microsoft Word. Por<br />

se tratar de um banco de domínio público,<br />

não foi necessário submeter o projeto<br />

ao Comitê de Ética em Pesquisa.<br />

3. Resultados e Discussões<br />

Foram analisados todos os critérios<br />

utilizados pela base de dados SIS-PNI,<br />

e conforme a bibliografia e indicadores<br />

disponíveis, se extraiu informações epidemiológicas<br />

relevantes e de qualidade<br />

a fim de contribuir para a disseminação<br />

do seu uso em trabalhos científicos na<br />

área da saúde. A pesquisa sobre a disponibilidade<br />

de dados no sistema SIS-PNI e<br />

DATASUS, mostrou que há diversidade e<br />

quantidade de informações disponíveis<br />

em bases de dados públicas, de fácil<br />

acesso e com conteúdo aproveitável em<br />

pesquisas científicas.<br />

Conforme o Ministério da Saúde<br />

(MS), por meio do PNI, a partir de 2014<br />

ampliou-se o calendário nacional de vacinação<br />

com a introdução da vacina quadrivalente<br />

contra HPV no Sistema Único<br />

de Saúde (SUS) para prevenção do câncer<br />

do colo do útero. O público alvo da vacinação<br />

foi formado pelas adolescentes<br />

de 09 a 14 anos, totalizando 24,927 de<br />

meninas e meninos imunizados Entre<br />

2014 e 2015 na capital do Acre. A meta<br />

foi vacinar pelo menos 80% do grupo<br />

alvo, assim, a vacina HPV foi ofertada<br />

gratuitamente para adolescentes de 09 a<br />

14 anos nas unidades básicas de saúde e<br />

em escolas públicas e privadas.<br />

A primeira dose (D1) foi administrada<br />

034<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

035


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

ANNA KAROLINY SANTANA DE SOUZA1;<br />

NELCINA MARIA DE AZEVEDO LIMA2.<br />

artigo 2<br />

Vacinômetro 2014 a 2015.<br />

12000<br />

10000<br />

8000 Gráfico 1 – Vacinômetro 2014 a 2015.<br />

Gráfico 1 – Vacinômetro 2014 a 2015<br />

6000<br />

4000<br />

2000<br />

0<br />

12000<br />

10000<br />

8000<br />

em torno de março, e a segunda dose<br />

(D2) em setembro nos respectivos anos.<br />

Esta decisão foi adotada a partir da recomendação<br />

do Grupo Técnico Assessor<br />

de Imunizações da Organização Pan-<br />

-Americana de Saúde (TAG/OPAS), após<br />

aprovação pelo Comitê Técnico de Imunizações<br />

do PNI. A maior adesão à imunização<br />

contra o HPV pode ser explicada<br />

sobretudo por dois motivos: o primeiro é<br />

relativo às unidades federativas do Amazonas<br />

e Distrito Federal, nas quais a vacina<br />

já estava disponível gratuitamente<br />

desde 2013, e a área total de abrangência<br />

vacinal era menor com possibilidade de<br />

haver um maior controle pelas autoridades<br />

públicas e profissionais de saúde na<br />

realização do esquema completo.<br />

Como segundo motivo, apontando-se<br />

para os demais estados, é com respeito<br />

ao interesse dos familiares em concluir<br />

o esquema de maneira adequada, pois<br />

grande parte das jovens já havia iniciado<br />

a vacinação em clínicas privadas, assumindo<br />

os custos da vacina. Abaixo se tem<br />

o vacinômetro da cidade de Rio Branco,<br />

onde observa-se como foi o resultado da<br />

estratégia de imunização contra o HPV.<br />

2014/1 2014/2 2015/1 2015/2<br />

6000<br />

rama Nacional de Imunizações. Última atualização: 30/11/2017<br />

4000<br />

1ª DOSE<br />

2ª DOSE<br />

e-se observar<br />

2000<br />

no gráfico 1 que a cobertura vacinal diminuiu a partir da<br />

dose do ano de 2014. A menor ocorrência de vacinações em escolas, o<br />

imunização não ser<br />

0<br />

mais novidade e a divulgação nas redes sociais de<br />

2014/1 2014/2 2015/1 2015/2<br />

malefícios da vacinação são apontados como responsáveis pela queda na<br />

Fonte: Programa Nacional de Imunizações. Última atualização: 30/11/2017<br />

ela Fonte: vacina. Programa Como Nacional a vacinação de Imunizações. já foi Última absorvida atualização: pela 30/11/2017 rotina das UBS<br />

Básicas de Saúde], o município de Rio Branco optou por não levar mais<br />

Pode-se observar no gráfico 1 que a cobertura vacinal diminuiu a partir da<br />

nhas de vacinação às escolas e sim mantê-la apenas na rede de saúde.<br />

segunda dose do ano de 2014. A menor ocorrência de vacinações em escolas, o<br />

serva-se também que mediante os dados veiculados pelo gráfico 1, que o<br />

fato de a imunização não ser mais novidade e a divulgação nas redes sociais de<br />

e vacinas aplicadas foi maior no início de cada ano (92,65% em 2014 e<br />

supostos 036 malefícios da vacinação são apontados como responsáveis pela queda na<br />

m 2015, respectivamente) e menor na segunda fase da vacina. O Acre foi<br />

1ª DOSE<br />

2ª DOSE<br />

Os dados constantes neste site referem-<br />

-se apenas as doses aplicadas nos anos<br />

de 2014 e 2015. Não estão sendo computadas<br />

as doses aplicadas em anos anteriores<br />

(gráfico 1).<br />

Pode-se observar no gráfico 1 que a<br />

cobertura vacinal diminuiu a partir da<br />

segunda dose do ano de 2014. A menor<br />

ocorrência de vacinações em escolas, o<br />

fato de a imunização não ser mais novidade<br />

e a divulgação nas redes sociais<br />

de supostos malefícios da vacinação são<br />

apontados como responsáveis pela queda<br />

na procura pela vacina. Como a vacinação<br />

já foi absorvida pela rotina das UBS [Unidades<br />

Básicas de Saúde], o município de<br />

Rio Branco optou por não levar mais as<br />

campanhas de vacinação às escolas e sim<br />

mantê-la apenas na rede de saúde.<br />

Observa-se também que mediante<br />

os dados veiculados pelo gráfico 1, que<br />

o<br />

6<br />

número de vacinas aplicadas foi maior<br />

no início de cada ano (92,65% em 2014<br />

e 72,55% em 2015, respectivamente) e<br />

menor na segunda fase da vacina. O Acre<br />

foi considerado um dos estados onde<br />

obteve-se um dos menores percentuais da<br />

6<br />

campanha de imunização do país.<br />

Na análise da cobertura vacinal contra<br />

o HPV de 2014 a 2015, comparando-se a<br />

população de meninas na faixa etária de<br />

09 a 13 anos, com a meta calculada para<br />

com o município de Rio Branco, nota-<br />

-se que a cobertura vacinal de D1 foi de<br />

92,55%, a de D2 foi de 45,71%, em 2014<br />

(Tabela 1), e em 2015 D1 foi de 55,81%<br />

e D2 24,64% (Tabela 2). Proporções que<br />

apontam para uma redução de 36,74% na<br />

cobertura da primeira de 2014 comparada<br />

a de 2015, e de 21,07% na segunda dose<br />

entre os mesmos períodos.<br />

As doses agrupadas neste relatório<br />

referem-se às doses aplicadas da vacina<br />

HPV 6,11,16 e 18 (recombinante) - HPV<br />

Quadrivalente em todos os serviços públicos<br />

(excluídas as doses realizadas nos serviços<br />

privados/particulares). Estimativas<br />

da Organização Mundial da Saúde (OMS)<br />

indicam que 290 milhões de mulheres no<br />

mundo são portadoras da doença, sendo<br />

32% infectadas pelos tipos 16 e 18. Em<br />

relação ao câncer de colo do útero, estudos<br />

apontam que 270 mil mulheres, no<br />

mundo, morrem devido à doença. Neste<br />

ano, o Instituto Nacional do Câncer estima<br />

o surgimento de 15 mil novos casos. Em<br />

Rio Branco, no ano de 2014, foi realizado<br />

uma pesquisa que identificou que 6,9%<br />

das alterações cervicais ocorreram em<br />

adolescentes de 15 a 19 anos sexualmente<br />

ativas. Isto sugere que a exposição à infecção<br />

pelo HPV entre as mulheres de Rio<br />

Branco tem ocorrido muito precocemente<br />

(BRASIL, 2002).<br />

Segundo a Febrasgo (2002), o câncer<br />

do colo do útero é uma patologia de<br />

crescimento lento e silencioso. A detecção<br />

precoce desse tipo de câncer ou de lesões<br />

precursoras é plenamente justificável, pois<br />

a cura pode chegar a 100% e, em maioria<br />

a resolução ocorrerá ainda em nível<br />

ambulatorial. Oliveira, (2005) relata que<br />

para prevenir o aparecimento de um tipo<br />

de câncer em uma pessoa é necessário<br />

realizar ações que a afastem de fatores que<br />

propiciem o desarranjo celular que acontece<br />

nos estágios iniciais (HPV), quando<br />

apenas algumas poucas células estão sofrendo<br />

agressões que podem transformá-<br />

-las em malignas.<br />

Como a presença de infecções por HPV<br />

está, sabidamente, associada ao desenvolvimento<br />

do câncer cervical, está ocorrendo<br />

um progressivo aumento do interesse dos<br />

profissionais de saúde e do meio científico<br />

em aperfeiçoar as técnicas de tratamento.<br />

As dificuldades terapêuticas, a persistência<br />

da doença, as recidivas constantes, e de<br />

terapia imunológica específica que atue<br />

contra as lesões já instaladas, levando a<br />

pensar quais as atitudes adequadas para<br />

impedir a transmissão e o aumento da<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

ANNA KAROLINY SANTANA DE SOUZA1;<br />

NELCINA MARIA DE AZEVEDO LIMA2.<br />

artigo 2<br />

incidência desta virose.<br />

Sabe-se que existe muito a ser feito,<br />

com diferentes tarefas para a intensificação<br />

de ações de promoção a saúde da<br />

mulher, com incentivo para a realização<br />

de exames preventivos, mas os avanços<br />

para a promoção da saúde da mulher são<br />

inegáveis porque nos últimos anos ocorreu<br />

um acentuado declínio na taxa de<br />

mortalidade por câncer do colo do útero,<br />

graças ao advento da citologia ginecológica.<br />

Os estágios pré-clínicos e as lesões<br />

precursoras passaram a ser diagnosticadas<br />

antecipadamente, contribuindo para<br />

o tratamento adequado da paciente que<br />

sofre deste mal.<br />

Assim, torna-se necessário a melhor estruturação<br />

do programa de rastreamento<br />

do câncer do colo do útero para que haja<br />

convocações dessas que dependem do<br />

sistema público de saúde para realizarem<br />

o diagnóstico precoce e um tratamento<br />

efetivo (GIRALDO, 2008).<br />

Considerações Finais<br />

77<br />

O estudo permitiu a construção de<br />

uma ampla revisão acerca do tema a<br />

cobertura<br />

cobertura<br />

da<br />

da<br />

primeira<br />

primeira<br />

de<br />

de<br />

2014<br />

2014 comparada<br />

comparada a<br />

de<br />

de<br />

2015,<br />

2015, e<br />

de<br />

de<br />

21,07%<br />

21,07%<br />

na<br />

na<br />

segunda<br />

segunda<br />

dose<br />

dose<br />

entre<br />

entre<br />

os<br />

os<br />

mesmos<br />

mesmos<br />

períodos.<br />

períodos.<br />

Tabela Coberturas vacinais HPV Quadrivalente - Sexo feminino de 11 a 14 anos por<br />

Tabela 1 - Coberturas vacinais - HPV Quadrivalente - Sexo feminino de 11 a 14 anos por<br />

idade dose 2014<br />

idade Tabela e dose 1 - Coberturas 2014 vacinais - HPV Quadrivalente -<br />

Sexo feminino de 11 a 14 anos por idade e dose 2014<br />

Número de meninas residentes por faixa HPV Quadrivalente<br />

Número de meninas residentes por faixa HPV Quadrivalente<br />

etária<br />

etária<br />

Dose Dose 2 Dose 3<br />

Dose 1 Dose 2 Dose 3<br />

Idade Nº Nº Nº Nº %<br />

Idade Nº Nº % Nº % Nº %<br />

11 anos 3666 0.00 0.00 0.00<br />

11 anos 3666 0.00 0.00 0.00<br />

12 anos 3743 0.00 0.00 0.00<br />

12 anos 3743 0.00 0.00 0.00<br />

13 anos 3124 0.00 0.00 0.00<br />

13 anos 3124 0.00 0.00 0.00<br />

14 anos 2812 0.00 0.00 0.00<br />

14 anos 2812 0.00 0.00 0.00<br />

TOTAL 10533 92,55 45,71 0.00<br />

Fonte: Programa TOTAL Nacional de Imunizações. Última atualização: 10533 30/11/2017 92,55 45,71 0.00<br />

Fonte: Programa Nacional de de Imunizações. Última Última atualização: atualização: 30/11/2017 30/11/2017<br />

Tabela 2 - Coberturas vacinais - HPV Quadrivalente - Sexo feminino de 09 a 12 anos por<br />

Tabela idade e 2 dose - Coberturas em 2015 vacinais - HPV Quadrivalente - Sexo feminino de 09 a 12 anos por<br />

idade e dose em 2015<br />

Tabela 2 - Coberturas vacinais - HPV Quadrivalente -<br />

Sexo feminino de 09 a 12 anos por idade e dose em 2015<br />

Número de meninas residentes por faixa HPV Quadrivalente<br />

Número de meninas etária residentes por faixa HPV Quadrivalente<br />

Dose 1 Dose 2 Dose 3<br />

etária<br />

Dose 1 Dose 2 Dose 3<br />

Idade Nº Nº % Nº % Nº %<br />

09<br />

Idade<br />

anos<br />

Nº<br />

3439 2960<br />

Nº<br />

86,07<br />

%<br />

541<br />

Nº<br />

15,73<br />

% Nº<br />

1 0,03<br />

%<br />

09<br />

10<br />

anos<br />

anos 3546<br />

3439<br />

2779<br />

2960<br />

78,37<br />

86,07<br />

1169<br />

541<br />

32,97<br />

15,73<br />

2<br />

1<br />

0,06<br />

0,03<br />

10<br />

11<br />

anos<br />

anos 3666<br />

3546<br />

1988<br />

2779<br />

54,23<br />

78,37<br />

1369<br />

1169<br />

37,34<br />

32,97<br />

3<br />

2<br />

0,08<br />

0,06<br />

11<br />

12<br />

anos<br />

anos 3743<br />

3666 1988<br />

320<br />

54,23<br />

8,55<br />

1369<br />

467 12,48<br />

37,34<br />

6<br />

3<br />

0,16<br />

0,08<br />

12 TOTAL anos 14394 3743 8047 320 55,91 8,553546 46724,64 12,48126 0,08 0,16<br />

Fonte: Programa TOTAL Nacional de Imunizações. Última atualização: 14394 8047 30/11/2017 55,91 3546 24,64 12 0,08<br />

Fonte: Programa Nacional de Imunizações. Última atualização: 30/11/2017<br />

Fonte: Programa Nacional de Imunizações. Última atualização: 30/11/2017<br />

As doses agrupadas neste relatório referem-se às doses aplicadas da vacina<br />

HPV 6,11,16<br />

As doses<br />

e<br />

agrupadas<br />

18 (recombinante)<br />

neste relatório<br />

- HPV<br />

referem-se<br />

Quadrivalente<br />

às doses<br />

em<br />

aplicadas<br />

todos os<br />

da<br />

serviços<br />

vacina<br />

HPV<br />

públicos<br />

6,11,16<br />

(excluídas<br />

e 18 (recombinante)<br />

as doses realizadas<br />

- HPV Quadrivalente<br />

nos serviços<br />

em<br />

privados/particulares).<br />

todos os serviços<br />

públicos<br />

Estimativas<br />

(excluídas<br />

da Organização<br />

as doses<br />

Mundial<br />

realizadas<br />

da Saúde<br />

nos<br />

(OMS)<br />

serviços<br />

indicam<br />

privados/particulares).<br />

que 290 milhões de<br />

038<br />

Estimativas mulheres no da mundo Organização são portadoras Mundial da da doença, Saúde sendo (OMS) 32% indicam infectadas que pelos 290 milhões tipos 16 de e<br />

mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e<br />

que se propôs, utilizando dados eletrônicos<br />

disponível sobre o assunto. Vários<br />

estudos têm mostrado a importância<br />

em tentar combater, precocemente, a<br />

ação do HPV através de exames preventivos<br />

e, mais recentemente, com a utilização<br />

de vacinas bivalentes ou quadrevalentes<br />

contra os vírus mais propensos<br />

a ocasionar lesões nas regiões genitais<br />

e até o câncer.<br />

Vale ressaltar que apesar da vacinação<br />

ter se mostrado eficiente na<br />

prevenção do câncer do colo do útero,<br />

o exame Papanicolaou deve continuar<br />

em utilização na detecção do vírus, pois<br />

deve ser visto como um método seguro<br />

e acessível para a população de baixa<br />

renda, quando comparado a métodos<br />

mais sensíveis como a detecção do<br />

DNA. A incorporação da vacina complementa<br />

as demais ações preventivas<br />

do câncer do colo do útero e, como é<br />

destinada a jovens antes de iniciar a atividade<br />

sexual, é uma forma de reduzir<br />

os custos que o governo teria no futuro.<br />

Diante do exposto, fica claro o descuido<br />

da população em relação às doenças<br />

sexualmente transmissíveis, incluindo<br />

àquela que foi objeto deste estudo,<br />

Papilomavírus Humano (HPV), ainda é<br />

evidentemente relevante devido a cultura<br />

errônea da população de procurar<br />

os profissionais de saúde apenas para<br />

tratamento de um mal aparente, quando<br />

a prevenção seria o mais prudente.<br />

Conclui-se que se faz necessário que<br />

a população feminina seja mais rigorosa<br />

em relação aos fatores de risco que estão<br />

envolvidos direta ou indiretamente com<br />

a gênese dessas lesões. Sendo assim, é<br />

prudente que sejam mais seletivas na<br />

escolha dos seus parceiros, evitando as<br />

relações promíscuas e a pluralidade de<br />

parceiros, assim como o início precoce<br />

das relações sexuais e ainda, optar sempre<br />

por um sexo seguro.<br />

Referências bibliográficas:<br />

BRASIL, Ministério da Saúde. Manual<br />

Técnico. Profissionais da Saúde. Prevenção do<br />

Colo do Útero. Brasília. 2002, p. 5, 8, 13.<br />

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento<br />

de Informática do Sistema Único de Saúde<br />

(DATASUS) [online]. Brasília [s.d.]. Disponível<br />

em: http:// www.datasus.gov.br. Acessado em<br />

26 de novembro de 2017.<br />

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de<br />

Ciência. Tecnologia e insumos estratégicos.<br />

Departamento de Gestão e Incorporação de<br />

Tecnologias em Saúde. Vacina contra HPV na<br />

prevenção de câncer de colo do útero. 1ª ed.<br />

Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2013.<br />

BRASIL. Ministério da Saúde. SI-PNI -<br />

Sistema de Informação do Programa Nacional<br />

de Imunizações. Estratégia de Vacinação<br />

contra HPV. Disponível em: http://pni.datasus.<br />

gov.br/consulta_hpv_14_C01.php. Acesso em<br />

19 de novembro de 2017.<br />

CAMPBELL, U. Nova vacina contra HPV,<br />

fonte: correio Brasiliense, 2008. Disponível em:<br />

. Acesso em 19 de<br />

novembro de 2017.<br />

INCA (Brasil). Coordenação Nacional de<br />

Controle do Tabagismo, Prevenção e Vigilância<br />

de Câncer. Rotinas e Procedimentos. 1. ed. Rio<br />

de Janeiro, 2000.<br />

FEBRASGO - Federação Brasileira das<br />

Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia.<br />

Papilomavírus Humano (HPV): Diagnóstico e<br />

Tratamento; 2002. Disponível em: http://www.<br />

febrasgo.org.br/arquivos/diretrizes/079.pdf.<br />

Acesso em 19 de novembro de 2017.<br />

GIRALDO, P. C., et al. Prevenção da<br />

infecção por HPV e lesões associadas com<br />

o uso de vacinas. DST - J bras Doenças Sex<br />

Transm 2008; 20(2):132- 140.<br />

GROSS, G. E & BARRASCO, R. Infecção<br />

por Papilomavírus Humano: Atlas clínico de<br />

HPV. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda,<br />

1999.<br />

LINHARES, A. C; VILLA, L. V. Vaccines<br />

against rotavirus and human papillomavirus<br />

(HPV). J Pediatr 2006; 82(3):25-34.<br />

MELLO, E. J. C. J. et al. Epidemiologia<br />

do Papilomavírus Humano (HPV) em<br />

Adolescentes - Revisão Bibliográfica News<br />

Lab. Ed. 101, 2010.<br />

OLIVEIRA, M. D. C. Vacina contra o câncer<br />

do colo do útero HPV, 2008. Disponível em:<br />

. Acesso em 19 de novembro de 2017.<br />

OLIVEIRA, Eduardo. Especialistas alertam<br />

sobre o HPV. Agosto 2005. Disponível em:<br />

http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/<br />

busca/buscar.cfm. Acesso em 19 de novembro<br />

de 2017.<br />

OLIVEIRA, M. P.; PASSOS, D. A. C.;<br />

PEREIRA, C. M.; ALVES, V. F. A associação<br />

entre o vírus hpv e o desenvolvimento<br />

do carcinoma de colo uterino. Revista de<br />

Biotecnologia & Ciência. v. 2, n. 1, p.83-92,<br />

2012.<br />

YAZIGI R, I.; RODRIGUES, T. A. Vacuna<br />

contra el vírus del papiloma humano (VPH).<br />

Revista Médica Clínica las Condes. v.18(4), p.<br />

400-406, 2007.<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


PIONEIRISMO<br />

QUE RESULTA<br />

EM TRADIÇÃO<br />

São 18 anos de investimentos constantes na<br />

tecnologia dos serviços e na precisão dos<br />

resultados, para que nossos clientes sejam<br />

atendidos de maneira personalizada com<br />

toda a qualidade e rapidez que eles precisam.<br />

O que começou sendo referência em<br />

atendimento diferenciado, se expandiu.<br />

Hoje, o Lab Rede colhe os frutos por estar<br />

sempre à frente no mercado brasileiro<br />

de laboratórios de apoio, tendo sua<br />

excelência reconhecida por inúmeros<br />

certificados de qualidade:<br />

“ Competência,<br />

compromisso<br />

e confiança<br />

“<br />

• Equipe altamente qualificada<br />

e com expertise multidisciplinar<br />

• O primeiro laboratório de apoio do<br />

Brasil a conquistar ONA nível III de<br />

excelência<br />

• Investimento constante em processos<br />

laboratoriais automatizados: agilidade<br />

e tempo de liberação reduzido<br />

• Logística eficiente: amostras<br />

minuciosamente inspecionadas e<br />

acondicionadas<br />

• Monitoramento e controle da temperatura<br />

durante o transporte das amostras<br />

• Gestão de relacionamento diferenciada,<br />

com suporte personalizado<br />

• Programa de benefícios exclusivos<br />

para clientes parceiros<br />

Av. Raja Gabaglia, 182 • Gutierrez<br />

Belo Horizonte • MG<br />

(31) 3123.2858 • contato@labrede.com.br<br />

www.labrede.com.br


AUTORES:<br />

EDNALDO QUEIROGA DE LIMA1;<br />

MARYANNE CRISTINE DE OLIVEIRA2;<br />

CLAUDIO GALENO DE OLIVEIRA QUEIROGA DE LIMA3,<br />

MAYSA KEVIA LINHARES DANTAS QUEIROGA3<br />

RUI NOBREGA DE PONTES FILHO4<br />

artigo 3<br />

Avaliação das<br />

Enteroparasitoses<br />

Humanas no<br />

Município de Santa<br />

Luzia, Paraíba -<br />

Brasil<br />

Resumo<br />

As helmintoses e protozooses intestinais constituem ainda hoje um<br />

sério problema de saúde pública no mundo, sendo responsáveis, segundo<br />

a OMS, por cerca de 2 a 3 milhões de óbitos anualmente em todo o<br />

planeta. Neste contexto, este estudo objetivou identificar e quantificar os<br />

principais parasitas encontrados em amostras de exames de pacientes<br />

atendidos nos anos de 2011 e 2012 pelos laboratórios de análises clínicas<br />

de Santa Luzia, PB. Determinou-se, então, a prevalência de parasitoses<br />

intestinais do município estudado. Do total de 3.221 exames analisados,<br />

34,58% apresentaram a presença de parasitoses, sendo a espécie<br />

Endolimax nana o protozoário mais frequente com 40,39% e Ascaris<br />

lumbricoides, o helminto mais encontrado com 2,15%. Dentre os resultados<br />

de exames positivos para parasitoses, 9,52% apresentaram quadro<br />

de poliparasitose e 90,48% de monoparasitose. Concluiu-se que mais de<br />

30% dos pacientes estavam infectados com alguma espécie de parasita,<br />

sendo os protozoários mais encontrados em relação aos helmintos e que<br />

é necessária a implantação de medidas integradas que reduzam a infestação<br />

desses parasitas na população.<br />

Palavras-chave: Enteroparasitoses, protozoários, helmintos.<br />

1. Professor DSc. Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas<br />

– CSTR – Universidade Federal de Campina Grande.<br />

Farmacêutico-Bioquímico (equeiroga.lima@gmail.com).<br />

2. Graduada de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da<br />

Universidade Federal de<br />

Campina Grande – Campus de Patos, PB (mary_cristynne@<br />

hotmail.com).<br />

3. Acadêmicos de Medicina da Universidade Internacional<br />

Três Fronteiras (claudiogaleno1@gmail.com; maysakevia@<br />

hotmail.com).<br />

4. Médico Ginecologista e Obstetra Patos, PB (ruypontes@<br />

gmail.com).<br />

Universidade Federal de Campina Grande - UFCG / Centro de<br />

Saúde e Tecnologia Rural – CSTR. Avenida Universitária S/N -<br />

Bairro Santa Cecília -Patos/PB. CEP: 58708-110.<br />

Telefone: (83) 3511-3000<br />

E-mail: cstr@cstr.ufcg.edu.br<br />

Summary<br />

Evaluation of Human Enteroparasitoses in the Municipality of<br />

Santa Luzia, Paraíba - Brazil<br />

The helminthosis and protozoosis are still a serious public health<br />

problem worldwide. They are responsible, according to WHO, for<br />

about 2-3 million deaths annually around the world. In this context,<br />

this study has aimed to identify and quantify the main parasites found<br />

in exams samples of patients seen by the clinical laboratories of Santa<br />

Luzia, PB, Brazil, in 2011-2012. Therefore, the prevalence of intestinal<br />

parasitoses were determined in Santa Luzia. Altogether, 3.221 tests<br />

were analyzed, 34.58% had parasitic disease, of these, 40.39% were<br />

of specie Endolimax nana, the most frequent protozoan, and 2,15%<br />

were Ascaris lumbricoides, the helminth more present. In positive<br />

tests, 9.52% presented polyparasitoses and 90.48% monoparasitoses.<br />

It was concluded that more than 30% of patients were infected with<br />

some species of parasite, and protozoans are more prevalent than<br />

helminths and the implementation of integrated actions are necessary<br />

to reduce the infestation of these parasites in the population.<br />

Keywords: Prevalence, intestinal parasites, helminths, protozoa.<br />

imagem ilustrativa<br />

Introdução<br />

Parasitismo é a associação entre seres<br />

vivos, na qual existe unilateralidade de<br />

benefícios, sendo um dos associados prejudicado<br />

pela associação. Desse modo, o<br />

hospedeiro é espoliado pelo parasito, pois<br />

fornece alimento e abrigo para este (1).<br />

As doenças parasitárias e infecciosas<br />

constituem ainda hoje um sério problema<br />

de saúde pública no mundo, sendo responsáveis,<br />

segundo a OMS, por cerca de 2<br />

a 3 milhões de óbitos anualmente em todo<br />

o planeta. Estas doenças atingem índices<br />

alarmantes em muitos países da América<br />

Latina e África, nos quais segundo os testes<br />

coproscópicos, pelo menos um tipo de<br />

doença parasitária acomete os indivíduos<br />

examinados (2). O problema envolvendo as<br />

parasitoses intestinais no Brasil é bastante<br />

elevado, principalmente nas populações<br />

de baixo nível socioeconômico (3). Apesar<br />

disso, quando se perguntam quais são as<br />

doenças mais comuns, poucas pessoas se<br />

lembram de incluir entre elas as parasitoses<br />

intestinais. Mesmo sendo as infecções<br />

causadas por esses parasitas, sem dúvidas,<br />

as doenças mais comuns e mais negligenciadas<br />

na população mundial.<br />

Sabe-se que a prevalência dessas parasitoses<br />

apresenta variações no país e<br />

está intimamente ligada às condições<br />

ambientais em que o indivíduo vive, principalmente<br />

as condições de saneamento<br />

básico, o nível socioeconômico, o grau de<br />

escolaridade, a inadequada destinação<br />

do lixo, a idade e os hábitos de higiene de<br />

cada indivíduo (3,5,6).<br />

Dados da PNSB (Pesquisa Nacional de<br />

Saneamento Básico), realizada pelo IBGE<br />

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),<br />

revelam que o esgotamento sanitário<br />

é o serviço de saneamento básico de menor<br />

cobertura nos municípios brasileiros,<br />

alcançando apenas 55,2% de esgotamento<br />

sanitário por rede coletora (7). De forma<br />

semelhante, os resultados da ABRELPE<br />

(Associação Brasileira de Empresas de<br />

Limpeza Pública e Resíduos Especiais),<br />

mostram que 58,1% de resíduos coletados<br />

seguem para aterros sanitários, porém<br />

cerca de 75 mil toneladas diárias ainda<br />

têm destinação inadequada, sendo encaminhadas<br />

para lixões, alagados ou aterros<br />

controlados, os quais não possuem o conjunto<br />

de sistemas e medidas necessários<br />

para proteção do meio ambiente contra<br />

danos e degradações, agravando consideravelmente<br />

os problemas de saúde da<br />

população (8).<br />

A situação social da região Nordeste<br />

do Brasil ainda é muito precária, os índices<br />

que avaliam as condições de vida da<br />

população mostram seus valores sofríveis<br />

e segundo o IDH (Índice de Desenvolvimento<br />

Humano) da ONU, publicado pelo<br />

IPEA (Instituto de Pesquisa e Estatística<br />

Aplicada), todos os Estados nordestinos<br />

apresentam resultados inferiores à média<br />

brasileira. Entre os dez menores índices<br />

de IDH do País, oito são de Estados do<br />

Nordeste. A região também apresenta as<br />

maiores taxas de mortalidade infantil e a<br />

menor expectativa de vida dentre as demais<br />

regiões brasileiras (9).<br />

Apesar de ter sido observado um declínio<br />

de até 30% na prevalência de enteroparasitoses<br />

em escolares nas últimas<br />

décadas10, estudos realizados em cidades<br />

do nordeste brasileiro revelam elevada<br />

prevalência de infecções parasitárias, com<br />

66,1% em Salvador-BA (11), 84,9% em<br />

Natal-RN (12) e de 96% em Paracatuba-<br />

-SE (13).<br />

A transmissão das parasitoses geralmente<br />

é oro-fecal, isto é, pela ingestão de<br />

ovos de helmintos e cistos de protozoários<br />

presentes em alimentos, água ou até mesmo<br />

por algum objeto contaminado com<br />

fezes (14).<br />

Os danos que os enteroparasitas podem<br />

causar aos seus portadores são bastante<br />

variáveis. Os quadros graves são mais comuns<br />

em pacientes desnutridos, imunodeprimidos,<br />

com neoplasias, portadores<br />

de doenças do colágeno, anemia falciforme,<br />

tuberculose, esplenectomia prévia, ou<br />

naqueles em uso prolongado de corticoides<br />

ou imunossupressores. Nos quadros<br />

leves, as manifestações são inespecíficas:<br />

anorexia, irritabilidade, distúrbios do sono,<br />

vômitos ocasionais, náuseas, diarreia.<br />

“Manchas de pele” e “ranger dos dentes”<br />

são relacionados popularmente com parasitoses<br />

intestinais, sem, no entanto, haver<br />

confirmação cientifica. Crianças desnutridas<br />

podem apresentar anemia (tricocefalíase),<br />

enterorragia (esquistossomose, amebíase)<br />

e obstrução intestinal (ascaridíase)<br />

(15). Indivíduos assintomáticos que estão<br />

em contato direto com alimentos podem<br />

tornar-se fonte potencial de contaminação<br />

de vários patógenos, principalmente os<br />

enteroparasitos (16).<br />

Embora as parasitoses intestinais sejam<br />

ignoradas, é necessário que se apliquem<br />

medidas que diminuam o número de indivíduos<br />

infectados, medidas que sejam<br />

capazes de interromper os mecanismos de<br />

transmissão. Para que isso possa ocorrer é<br />

de fundamental importância conhecer as<br />

espécies prevalentes de cada local (17).<br />

Sendo assim, o objetivo deste estudo foi<br />

identificar e quantificar os principais parasitas<br />

encontrados em amostras de exames<br />

de pacientes atendidos nos anos de 2011 e<br />

2012 pelos laboratórios de análises clínicas<br />

de Santa Luzia, PB. Determinando então a<br />

prevalência de parasitoses intestinais do<br />

município estudado.<br />

042<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

043


Imagem Ilustrativa<br />

(esquistossomose, amebíase) e obstrução intestinal (ascaridíase) (15). Indivíduos<br />

assintomáticos que estão em contato direto com alimentos podem tornar-se fonte potencial de<br />

contaminação de vários patógenos, principalmente os enteroparasitos (16).<br />

AUTORES:<br />

Embora as parasitoses intestinais EDNALDO sejam ignoradas, QUEIROGA é necessário DE LIMA1; que se apliquem<br />

medidas que diminuam o número de MARYANNE indivíduos infectados, CRISTINE medidas DE OLIVEIRA2; que sejam capazes de<br />

interromper os mecanismos de transmissão. RAFAEL Para RODRIGUES que isso possa DE SIQUEIRA3;<br />

ocorrer é de fundamental<br />

FERNANDO MEDEIROS FILHO3;<br />

importância conhecer as espécies prevalentes<br />

RUI NOBREGA<br />

de cada local<br />

DE<br />

(17).<br />

PONTES FILHO4<br />

Sendo assim, o objetivo deste estudo foi identificar e quantificar os principais parasitas<br />

encontrados em amostras de exames de pacientes atendidos nos anos de 2011 e 2012 pelos<br />

laboratórios de análises clínicas de Santa Luzia, PB. Determinando então a prevalência de<br />

parasitoses intestinais do município estudado.<br />

Materiais e métodos<br />

Área de estudo<br />

artigo 3<br />

Materiais e Métodos<br />

Área de Estudo<br />

O estudo foi realizado no município de<br />

Santa Luzia (PB), situado a 260Km da capital<br />

João Pessoa (Figura 1). Santa Luzia<br />

se insere nas coordenadas geográficas<br />

de 6º 52’ 2” sul e 36º 55’ 16” Oeste, situando-se<br />

a uma altitude de 302 metros.<br />

De acordo com a contagem de de saúde<br />

(18), distribuídos em estabelecimentos<br />

municipais, estaduais e privados. Entre<br />

estes, destaca-se o Laboratório do Hospital<br />

e Maternidade Sinhá Carneiro, pertencente<br />

ao governo estadual e atende<br />

uma demanda maior de pacientes.<br />

Coleta de Dados<br />

O presente trabalho foi desenvolvido<br />

através de dados coletados pelos profissionais<br />

de saúde (bioquímicos e biomédicos),<br />

no Laboratório de Análises Clínicas Dr.<br />

José Benício de Medeiros (rede privada) e<br />

no Hospital e Maternidade Sinhá Carneiro<br />

(rede pública) da cidade de Santa Luzia<br />

– PB a partir dos exames realizados e arquivados<br />

em prontuários utilizados pelos<br />

mesmos para o controle interno.<br />

A pesquisa foi feita a partir de exames<br />

realizados no período de janeiro de 2011 a<br />

dezembro de 2012. Os resultados analisados<br />

foram separados em positivos e negativos,<br />

sendo então analisados os parasitas<br />

encontrados e a frequência dos mesmos<br />

nos resultados positivos, separando-os de<br />

acordo com sexo e idade do paciente.<br />

As análises estatísticas foram realizadas<br />

e os resultados explanados na forma de<br />

gráficos e tabelas.<br />

O estudo foi realizado no município de Santa Luzia (PB), situado a 260Km da capital<br />

João Pessoa (Figura 1). Santa Luzia se insere nas coordenadas geográficas de 6º 52’ 2” sul e<br />

36º 55’ 16” Oeste, situando-se a uma altitude de 302 metros. De acordo com a contagem de<br />

Figura 1: Localização da cidade de Santa Luzia no Estado da Paraíba. Fonte: (IBGE, 2016)<br />

Figura 1: Localização da cidade de Santa Luzia no Estado da Paraíba. Fonte: (IBGE, 2016)<br />

Método<br />

Os metodos consagrados e mais utiliazados<br />

na identificação de parasitas<br />

intestinais são Hoffman-Pons-Janer<br />

(30) técnica utiliza a sedimentação<br />

fecal espontânea. Neste método, as<br />

amostras fecais são diluídas em água<br />

logo filtrada através de uma gaze em<br />

copo cónico de sedimentação. O método<br />

Hoffman-Pons-Janer é utilizada<br />

para detectar a presença de ovos e<br />

larvas de helmintos e cistos de protozoários.<br />

Esta técnica é amplamente<br />

utilizada em estudos epidemiológicos,<br />

devido ao seu baixo custo. A técnica de<br />

Willis (31) é um método de flutuação<br />

com base na capacidade dos ovos de<br />

helmintos flutuar na superfície de uma<br />

solução saturada de cloreto de sódio<br />

com uma densidade de 1,20 g / mL e<br />

de aderir ao vidro. Nesta técnica, uma<br />

solução saturada com as fezes emulsionado<br />

é depositado num frasco de fundo<br />

redondo e um menisco é formado na<br />

superfície. Em seguida, o balão é coberta<br />

com uma lâmina. Depois de vários<br />

minutos, a lâmina é removido e examinado<br />

sob um microscópio. A técnica de<br />

Baermann-Moraes (32) é utilizada para<br />

a detecção de larvas de nemátodos em<br />

amostras fecais e baseia-se no termotropismo<br />

e hidrotropismo das larvas,<br />

que apresentam uma tendência para a<br />

sedimentação. Esta técnica consiste em<br />

colocar as fezes em contacto com água<br />

quente a 40-45 ºC durante 1 hora, de<br />

tal modo que as larvas presentes nas<br />

fezes tendem a migrar para os meios<br />

mais quentes, líquidos e se depositem<br />

no fundo do frasco.<br />

Resultados<br />

Foram analisados 3.221 resultados<br />

de exames parasitológicos de fezes, realizados<br />

durante o período de janeiro de<br />

2011 a dezembro de 2012 no município<br />

de Santa Luzia, PB. Dos 3.221 resultados<br />

analisados, 2.101 apresentaram resultado<br />

negativo para parasitose e<br />

1.114 foram considerados parasita-<br />

044<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


Imagem Ilustrativa<br />

ºC durante 1 hora, de tal modo que as larvas presentes nas fezes tendem a migrar para os meios<br />

mais quentes, líquidos e se depositem no fundo do frasco.<br />

AUTORES:<br />

Resultados<br />

EDNALDO QUEIROGA DE LIMA1;<br />

MARYANNE CRISTINE DE OLIVEIRA2;<br />

RAFAEL RODRIGUES DE SIQUEIRA3;<br />

Foram analisados 3.221 resultados de exames parasitológicos de fezes, realizados<br />

FERNANDO MEDEIROS FILHO3;<br />

durante o período de janeiro de 2011 RUI a dezembro NOBREGA de 2012 DE no PONTES município FILHO4 de Santa Luzia, PB.<br />

Dos 3.221 resultados analisados, 2.101 apresentaram resultado negativo para parasitose e<br />

1.114 foram considerados parasitados. Dentre as amostras positivas, 106 apresentaram<br />

quadro de poliparasitose e 1.008 de monoparasitose (Figura 2).<br />

artigo 3<br />

dos. Dentre as amostras positivas, 106<br />

apresentaram quadro de poliparasitose<br />

e 1.008 de monoparasitose (Figura 2).<br />

Os resultados encontrados com presença<br />

de parasitoses, constam 63%<br />

eram do sexo feminino e 37% do sexo<br />

masculino. Dos pacientes com parasitoses,<br />

32,41% tinham de 0 a 15 anos;<br />

16,43% de 16 a30 anos; 16,43% de 31 a<br />

45 anos;14,90% de 46 a 60 anos; 11,22%<br />

de 61 a 75 anos; 3,23% de 76 a 90 anos;<br />

0,18% de 91 a 105 anos; e 5,21% não<br />

identificaram idade (Figura 3).<br />

De acordo com os 1.114 resultados<br />

positivos pôde-se analisar que 2%<br />

dos pacientes apresentaram apenas a<br />

presença de vermes helmintoses intestinais,<br />

97% apresentaram apenas<br />

presença de protozoários e 1% apresentaram<br />

a presença de protozooses e<br />

helmintoses, como mostra a Figura 4.<br />

Na figura 5 estão relacionadas as<br />

frequências de cada uma das espécies<br />

encontradas. Abaixo desta, podem-se<br />

analisar imagens dos tipos de parasitoses<br />

encontradas na população estudada,<br />

sendo em forma de ovos para os<br />

helmintos e cistos para os protozoários<br />

(Figura 6). O somatório das frequências<br />

excede 100% devido aos casos de poliparasitismo.<br />

Independente do sexo e<br />

faixa etária, os protozoários foram mais<br />

frequentes que os helmintos, destacando-se<br />

a Endolimaxnana (40,39%)<br />

e a Entamoeba coli (33,30%). Entre os<br />

helmintos, o Ascaris lumbricoides foi o<br />

mais frequente (2,15%).<br />

Ainda de acordo com a espécie de<br />

parasito encontrado, pôde-se analisar<br />

que o protozoário Endolimax nana e o<br />

helminto Ascaris lumbricoides, além de<br />

serem os de prevalência maior, foram<br />

observados em uma maior quantidade<br />

de pacientes com idade referente de 0<br />

a 15 anos, conforme mostra a Tabela 1.<br />

3000 Positivos<br />

2000<br />

1000<br />

0<br />

Negativos<br />

Monoparasitose<br />

Poliparasitose<br />

Figura 2. Comparação entre os 3.221<br />

25<br />

20 exames das amostras parasitadas, não parasitadas,<br />

Figura 2. Comparação entre os 3.221 15<br />

monoparasitadas e poliparasitadas 10 exames das amostras parasitadas, não parasitadas,<br />

entre 2011 e 2012.<br />

16-30 16,43<br />

Os resultados encontrados com presença de parasitoses, constam 63% eram do sexo<br />

31-45 16,43<br />

feminino e 37% 46-60 do sexo masculino. 35 Dos pacientes com parasitoses, 14,9 32,41% tinham de 0 a 15<br />

30<br />

anos; 16,43% 61-75 de 16 a30 anos; 25<br />

20 16,43% de 31 a 45 anos;14,90% 11,22 de 46 a 60 anos; 11,22%<br />

76-90<br />

15<br />

10<br />

3,23<br />

de 61 a 75 anos; 3,23% de 5 76 a 90 anos; 0,18% de 91 a 105 anos; e 5,21% não<br />

91-105 0<br />

0,18<br />

identificaram idade (Figura 3).<br />

Idade (Anos)<br />

Não identificarma a idade 5,21<br />

0-15 32,41<br />

% das idades (anos)<br />

% das idades (anos)<br />

35<br />

30<br />

Título do Gráfico<br />

5<br />

monoparasitadas e poliparasitadas 0entre 2011 e 2012.<br />

Idade (Anos)<br />

0-15 32,41<br />

Título do Gráfico<br />

16-30 16,43<br />

31-45 16,43<br />

Figura 3. Percentual de parasitos intestinais em relação à idade (anos) dos hospedeiros.<br />

46-60 14,9<br />

61-75 11,22<br />

De 76-90 acordo com os 1.114 resultados positivos 3,23 pôde-se analisar que 2% dos pacientes<br />

91-105 0,18<br />

apresentaram apenas a presença de vermes helmintoses intestinais, 97% apresentaram apenas<br />

Não identificarma a idade 5,21<br />

presença de protozoários e 1% apresentaram a presença de protozooses e helmintoses, como<br />

Figura mostra 3. Percentual a Figura 4. de parasitos intestinais em relação à idade (anos) dos hospedeiros.<br />

Figura 3. Percentual de parasitos intestinais em relação à idade (anos) dos hospedeiros.<br />

150%<br />

De acordo com os 1.114 resultados positivos pôde-se analisar Pacientes que com 2% helmintos dos pacientes<br />

apresentaram 100% apenas a presença de vermes helmintoses intestinais, 97% apresentaram apenas<br />

Pacientes apenas com<br />

presença 50% de protozoários e 1% apresentaram a presença de protozooses protozoários e helmintoses, como<br />

mostra a Figura 4.<br />

Pacientes com protozoários e<br />

0%<br />

helmintos<br />

do sexo e faixa etária, os Protozooses protozoários e Helmintoses foram mais frequentes que os helmintos, destacando-se<br />

150% a Endolimaxnana (40,39%) e a Entamoeba coli (33,30%). Entre os helmintos, o Ascaris<br />

Pacientes com helmintos<br />

Figura 4. Distribuição de protozooses e helmintoses encontradas em pacientes infectados e<br />

100% lumbricoides Figura 4. foi Distribuição o mais frequente de protozooses (2,15%). e helmintoses encontradas em pacientes infectados e<br />

associação parasitária nos mesmos indivíduos.<br />

Pacientes apenas com<br />

50% associação parasitária nos mesmos indivíduos.<br />

protozoários<br />

Espécies de Parasitas<br />

Pacientes com protozoários e<br />

0%<br />

helmintos<br />

Na figura 5 Protozooses estão relacionadas e Helmintoses as frequências de cada uma das espécies encontradas.<br />

Endolimax nana Entamoeba coli Entamoeba histolytica<br />

Abaixo desta, podem-se analisar imagens dos tipos de parasitoses encontradas na população<br />

Giardia lamblia Lodamoeba butschlii Ascaris lumbricoides<br />

Figura estudada, 4. Distribuição sendo em forma de protozooses de ovos para e helmintoses encontradas e cistos para em os pacientes protozoários infectados (Figura e 6).<br />

Enterobius vermicularis Ancilostomídeos Hymenolepis nana<br />

associação O somatório parasitária das frequências nos mesmos excede indivíduos. 100% devido aos casos de poliparasitismo. Independente<br />

40,39<br />

Na figura 5 estão relacionadas as frequências de cada uma das espécies encontradas.<br />

33,3<br />

Abaixo desta, podem-se analisar imagens dos tipos de parasitoses encontradas na população<br />

23,34<br />

estudada, sendo em forma de 19,84 ovos para os helmintos e cistos para os protozoários (Figura 6).<br />

O somatório das frequências excede 100% devido aos casos de poliparasitismo. Independente<br />

3,5 2,15 0,54 0,36 0,18<br />

Figura 5. Prevalência de Parasitoses intestinais em humanos do município de Santa Luzia, PB<br />

Figura 5. Prevalência de Parasitoses intestinais em humanos do município de Santa Luzia, PB<br />

046<br />

Ainda de acordo com a espécie de parasito encontrado, pôde-se analisar que o<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

protozoário Endolimax nana e o helminto Ascaris lumbricoides, além de serem os de<br />

prevalência maior, foram observados em uma maior quantidade de pacientes com idade


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

EDNALDO QUEIROGA DE LIMA1;<br />

MARYANNE CRISTINE DE OLIVEIRA2;<br />

RAFAEL RODRIGUES DE SIQUEIRA3;<br />

FERNANDO MEDEIROS FILHO3;<br />

RUI NOBREGA DE PONTES FILHO4<br />

artigo 3<br />

Discussão<br />

O homem é um dos hospedeiros que<br />

pode abrigar diversos tipos de parasitas<br />

e a parasitologia é a ciência que estuda<br />

as formas de vida que vive dentro ou<br />

sobre outros organismos (19). A distribuição<br />

geográfica dos parasitas humanos<br />

ocorre devido às ações e interações<br />

ambientais, incluindo o próprio ser humano<br />

(20).<br />

São vários os estudos realizados em<br />

todas as regiões do Brasil acerca das<br />

parasitoses intestinais. Durante o desenvolver<br />

do trabalho viu-se que estes<br />

parasitas continuam sendo uma importante<br />

endemia no país, que atingem<br />

indivíduos de todas as idades.<br />

Os resultados de exames laboratoriais<br />

arquivados no prontuário do<br />

laboratório do Hospital e Maternidade<br />

Sinhá Carneiro e do Laboratório<br />

de Análises Clínicas Dr. José Benício<br />

de Medeiros, nos permitiram fazer o<br />

levantamento epidemiológico identificando<br />

os parasitas de maior incidência<br />

na área de estudo.<br />

A prevalência de parasitoses intestinais<br />

observada no presente estudo,<br />

de 34,58%, se assemelha com resultados<br />

obtidos por outros autores que<br />

realizaram este tipo de trabalho em<br />

outros municípios do país, podendo ser<br />

estes citados: Ferreira, et al. (21) com<br />

31,7%, Slongo, et al. (22) com 34,6%,<br />

Abraham, et al. (16) com 33,3% e Segantin<br />

et al. (23) com 35,64% de positividade<br />

para pelo menos um tipo de<br />

parasitose.<br />

Entretanto os índices são mais elevados<br />

do que aqueles encontrados<br />

na cidade de Estiva e Gerbi, SP, cujos<br />

resultados evidenciaram que 11,5%<br />

das amostras apresentavam-se positivas<br />

para pelo menos um parasita (24).<br />

Contudo, prevalências maiores que a<br />

observada nesse estudo foi relatada em<br />

Figura Figura 6. Ilustrações 6. Ilustrações de ovos de ovos de helmintos de helmintos e cistos e cistos de de protozoários encontrados na população<br />

estudada. Fonte: Laboratório central de parasitologia da UFCG.<br />

estudada. Fonte: Laboratório central de parasitologia da UFCG.<br />

Parasitas encontrados<br />

Protozoários<br />

Helmintos<br />

Espécies N° de<br />

pacientes<br />

Idade de<br />

maior<br />

prevalência<br />

Espécies N° de<br />

pacientes<br />

Idade de<br />

maior<br />

prevalência<br />

E. nana<br />

(absoluto)<br />

450 0-15 A. lumbricoides<br />

(absoluto)<br />

26 0-15<br />

E. coli 371 46-60 E. vermicularis 6 0-15<br />

E. histolytica 221 46-60 Ancilostomídeos 4 0-15<br />

G. lamblia 260 0-15 H. nana 2 0-15<br />

I. butschli 39 61-75 0-15<br />

Tabela 1. Prevalência de parasitos intestinais observada em 3.221 exames<br />

parasitológicos de fezes.<br />

Tabela 1. Prevalência de parasitos intestinais observada em 3.221 exames parasitológicos de<br />

fezes.<br />

048<br />

Discussão<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

O homem é um dos hospedeiros que pode abrigar diversos tipos de parasitas e a


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

EDNALDO QUEIROGA DE LIMA1;<br />

MARYANNE CRISTINE DE OLIVEIRA2;<br />

RAFAEL RODRIGUES DE SIQUEIRA3;<br />

FERNANDO MEDEIROS FILHO3;<br />

RUI NOBREGA DE PONTES FILHO4<br />

artigo 3<br />

Piracanjuba, GO (61,97%) (25), Patos<br />

de Minas, MG (73%) (26), e Coari, AM<br />

(83%) (27).<br />

O poliparasitismo encontrado<br />

(9,52%) foi bastante inferior ao relatado<br />

por Ottaet al. (28) que identificou<br />

44,3% de poliparasitados e, de monoparasititados,<br />

90,48%,que assemelhou-se<br />

com o resultado encontrado<br />

por Slongo et al. (22), o qual apresentou<br />

infecção por uma única espécie para<br />

83,3% dos indivíduos parasitados.<br />

Em relação ao sexo, com maior<br />

prevalência de infecção por parasitas,<br />

destacou-se o sexo feminino com 63%<br />

do total de pacientes analisados, assemelhando<br />

assim com os resultados encontrados<br />

por Carneiro et al. (62,43%)<br />

(25) e com Freitas et al.(60%) (29).<br />

Observou-se que o protozoário Endolimax<br />

nana (40,39%) foi o parasito<br />

mais prevalente no presente estudo,<br />

relacionando-se então com o resultado<br />

apresentado por Slongo et al. (22)<br />

que apresentou presença de 49% deste<br />

parasito, seguindo com Entamoeba coli<br />

(33,30%), Giardia lamblia (23,34%),<br />

Entamoeba histolityca (19,84%), e Iodamoeba<br />

butschlii (3,50%). Em relação<br />

aos helmintos, o Ascaris lumbricoides<br />

foi o mais prevalente, sendo encontrado<br />

em 24 pacientes (2,15%), seguindo com<br />

Enterobius vermicularis (0,54%), Ancilostomídeos<br />

(0,36%) e Hymenolepis<br />

nana (0,18%).<br />

Foi possível analisar também que,<br />

o protozoário Endolimax nana e o helminto<br />

Ascaris lumbricoides, além de<br />

possuírem maior prevalência, ambos<br />

tiveram uma presença maior em paciente<br />

com uma faixa etária de 0 a 15<br />

anos. Provavelmente o motivo desse<br />

resultado tenha se dado pelo fato de<br />

estarmos falando em pacientes com<br />

idade escolar, os quais geralmente possuem<br />

hábitos de higiene inadequados e<br />

sua imunidade ainda não é eficaz para<br />

eliminação dos parasitos. Certamente<br />

o Ascaris lumbricoides tenha prevalecido<br />

entre os demais helmintos, devido<br />

à alta capacidade de a fêmea gerar<br />

prole e pela alta resistência dos ovos ao<br />

meio externo.<br />

Embora tenham sido encontrados valores<br />

de prevalência menores que os de<br />

outros estudos, esses dados são preocupantes,<br />

tendo em vista que mais<br />

de 30% dos pacientes estavam infectados<br />

com alguma espécie de parasita.<br />

Demonstrando então a necessidade de<br />

implantação de medidas integradas<br />

que envolvam parcerias entre instituições<br />

acadêmicas, autoridades sanitárias<br />

e principalmente a comunidade, pois a<br />

proliferação das parasitoses nas populações<br />

é acarretada principalmente com<br />

o indevido acesso ao saneamento básico<br />

adequado.<br />

Conclusão<br />

De acordo com os dados analisados,<br />

o presente estudo permite concluir que:<br />

o agente etiológico das parasitoses intestinais<br />

mais frequentes na população<br />

humana do município de Santa Luzia,<br />

PB foi a Endolimax nana, quando se refere<br />

à protozoário e Ascaris lumbricoides<br />

quando se fala em helminto. As parasitoses,<br />

em geral, foram mais incidentes em<br />

mulheres e em pacientes com faixa etária<br />

de 0 a 15 anos de idade, o que afirma o<br />

citado anteriormente sobre a vulnerabilidade<br />

de crianças às diversas parasitoses<br />

intestinais existentes.<br />

Dessa forma o estudo trará, para a<br />

comunidade analisada, inúmeras implicações<br />

positivas, uma vez que se conhecendo<br />

a prevalência dessas doenças,<br />

medidas podem ser estabelecidas para<br />

que haja uma melhoria na saúde coletiva<br />

para as populações de faixa etária mais<br />

jovem, principalmente.<br />

Agradecimentos<br />

Agradecimentos ao Hospital e Maternidade<br />

Sinhá Carneiro e ao laboratório<br />

de Análises Clínicas Dr. José Benício<br />

de Medeiros pela disponibilidade<br />

dos estabelecimentos para a realização<br />

do trabalho.<br />

Referências<br />

1.Neves, D. P. Parasitologia Humana. 11º<br />

ed. São Paulo: Atheneu, 2005.<br />

2.Silva FS, Paulo ADC, Braga CMM,<br />

Almeida RJ, Galvão VP. Frequência de<br />

parasitos intestinais no município de<br />

Chapadinha, Maranhão, Brasil. Rev. Patol.<br />

Trop. 39:63-68,2010.<br />

3. Santos LP, Santos FLN, Soares NM.<br />

Prevalência de parasitos intestinais em<br />

pacientes atendidos no Hospital Universitário<br />

Edgar Santos, Salvador-Bahia. Rev. Patol<br />

Trop.36:237-246, 2007.<br />

4. Castro AZ, Viana JDC, Penedo AA,<br />

Donatele DM. Levantamento das parasitoses<br />

intestinais em escolares da rede pública na<br />

cidade de Cachoeiro de Itapemirim – ES.<br />

NewsLab, São Paulo, n. 64, p. 140-144, 2004.<br />

5. Melo EM, Ferraz FN, Aleixo DL. Importância<br />

do estudo da prevalência de parasitos intestinais<br />

de crianças em idade escolar. Rev. Saúde e Biol.,<br />

v. 5, n.1, p. 43-47, 2010.<br />

6. Borges WF, Marciano FM, Oliveira HB.<br />

Parasitos intestinais: elevada prevalência de<br />

Giardialamblia em pacientes atendidos pelo<br />

serviço público de saúde da região sudeste de<br />

Goiás, Brasil. Rev. Patol. Trop., v. 40, n. 2, p.<br />

<strong>149</strong>-157, 2011.<br />

050<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

051


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

EDNALDO QUEIROGA DE LIMA1;<br />

MARYANNE CRISTINE DE OLIVEIRA2;<br />

RAFAEL RODRIGUES DE SIQUEIRA3;<br />

FERNANDO MEDEIROS FILHO3;<br />

RUI NOBREGA DE PONTES FILHO4<br />

artigo 3<br />

7. IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e<br />

Estatistica. Pesquisa Nacional de Saneamento<br />

Básico – PNSB, 2008. Disponível em: http://<br />

saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noti<br />

cia&id=1&busca=1&idnoticia=1691 Acesso: 24<br />

de maio de 2013.<br />

16. Abraham RS, Tashima NT, Silva<br />

MA. Prevalência de enteroparasitoses em<br />

reeducandos da Penitenciária “Maurício<br />

Henrique Guimarães Pereira” de Presidente<br />

Venceslau-SP. Revista Brasileira de Análises<br />

Clínicas, v. 39, n. 01, p. 39-42, 2007.<br />

24. Ferreira GR, Andrade CFS. Alguns<br />

aspectos socioeconômicos relacionados a<br />

parasitoses intestinais e avaliação de uma<br />

intervenção educativa em escolares de Estiva<br />

Gerbi, SP. Revista da Sociedade Brasileira de<br />

Medicina Tropical, v. 38, n. 5, p. 402-405, 2005.<br />

8. ABRELPE: Panorama dos Resíduos<br />

Sólidos no Brasil 2011. Disponível em: http://<br />

www.abrelpe.org.br/Panorama2011.pdf Acesso<br />

em: 06/03/2013.<br />

9. Silva MTN, Pontes A, Aragão P, Andrade<br />

J, Tavares-Neto J. Prevalência de parasitas<br />

intestinais em crianças, com baixos indicadores<br />

sócio-econômicos, de Campina Grande<br />

(Paraíba). Revista Baiana de Saúde Pública, v.<br />

29, n. 1, p. 121-125, 2005.<br />

10. Basso RMC, Ribeiro RTS, Soligo DS,<br />

Ribacki SI, Jacques SMC, Zoppas BCA.<br />

Evolução da prevalência de parasitoses<br />

intestinais em escolares em Caxias do Sul, RS.<br />

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina<br />

Tropical, v. 41, n. 3, p. 263-268, 2008.<br />

11. Prado MS, Passos IV, Duarte S, Lordêlo<br />

M, Falcão AC, Pereira D, Cardoso L, Martins-<br />

Júnior D, Faria JÁ, Barreto MI. Epidemiologia<br />

das parasitoses intestinais em escolares dos<br />

municípios alvo do programa Bahia Azul. APIS:<br />

1-6, 1998.<br />

12. Saturnino ACRD, Marinho EJC, Nunes<br />

JFL, Silva EMA. Enteroparasitoses em<br />

escolares de 1º grau da rede pública da cidade<br />

de Natal, RN. Rev. Bras. Anal. Clin. V. 37, p. 83-<br />

85, 2005.<br />

13. Ferreira H, Lala ERP, Monteiro MC,<br />

Raimondo ML. Estudo epidemiológico<br />

localizado da frequência e fatores de risco<br />

para enteroparasitoses e sua correlação com<br />

o estado nutricional de crianças em idade préescolar.<br />

Publ. UEPG Ci. Biol. Saúde (Ponta<br />

Grossa). V. 12, p. 33-40, 2006.<br />

14. Marinho et al. Prevalência de<br />

enteroparasitoses em escolares da rede pública<br />

de Serapédica, município do estado do Rio de<br />

Janeiro. In: Bellin M, Grazziotin NA. Prevalência<br />

de parasitoses no município de Sananduva/RS.<br />

<strong>Newslab</strong>, v. 104, p. 116-122, 2011.<br />

15. Melo MDCD, Klem VGQ, Mota JAC,<br />

Penna FJ. Parasitoses intestinais. Rev. Med.<br />

Minas Gerais, v. 14, n. 01, p. 3-12, 2004.<br />

17.Gioia I. Prevalência de parasitoses<br />

intestinais entre os usuários do centro de<br />

saúde de Campinas, 2002. In: Boneberger R.<br />

Levantamento epidemiológico de prevalência<br />

de parasitoses intestinais em escolares do<br />

município de Parobé – RS. Nova Hamburgo,<br />

p. 8, 2007.<br />

18. IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia<br />

e Estatística. Censo Demográfico 2016.<br />

Disponível em: Acesso: 20 de<br />

maio 2016.<br />

19. Correia AA, Brandão DS, Ribeiro LB.<br />

Estudos das parasitoses intestinais em alunos<br />

da 5º série do Colégio da Polícia Militar (COM)<br />

de Feira de Santana – Bahia. Diálogos &<br />

Ciência – Revista Eletrônica da Faculdade de<br />

Tecnologia e Ciências de Feira de Santana, v.<br />

3, n. 6, 2005. Disponível em: Acesso em: 26 de junho de 2013.<br />

20. BONEBEGER, Rodrigo. Levantamento<br />

Epidemiológico de Prevalência de Parasitoses<br />

Intestinais em Escolares do município de<br />

Parobé-RS. Nova Hamburgo, p. 67, 2007.<br />

21. Ferreira H, Lala ERP, Monteiro ML.<br />

Estudo epidemiológico localizado da frequência<br />

e fatores de risco para enteroparasitoses e<br />

sua correlação com o estado nutricional de<br />

crianças em idade pré-escolar.Publ. UEPG Ci.<br />

Biol. Saúde (Ponta Grossa), v. 12, p. 33-40,<br />

2006.<br />

22. Slongo FK, Klein CP, Schuh GM,<br />

Sopelsa AMI. Prevalência de enteroparasitoses<br />

em portadores de necessidades especiais.<br />

Nova Hamburgo-RS. <strong>Newslab</strong>, ed. 106, p. 144-<br />

<strong>149</strong>, 2011.<br />

23. Segantin A, Delariva RL. Levantamento<br />

de parasitoses intestinais na cidade de Cianorte<br />

– PR no período de outubro de 2002 a março de<br />

2003 em pacientes da rede pública de saúde.<br />

Arq. Ciênc. Saúde Unipar; Umuarama, v. 9, n.<br />

1, p. 17-21, 2005.<br />

25. Carneiro LC, Souza FA. Estudo<br />

parasitológico de exames coprológicos no<br />

Hospital Municipal de Piracanjuba- GO.<br />

<strong>Newslab</strong>,ed, 101, p. 136-140, 2010.<br />

26. Silva LP, Silva RMG. Ocorrência de<br />

enteroparasitoses em centros de educação<br />

infantil no município de Patos de Minas, MG,<br />

Brasil. Biosci. J.,Uberlândia, v. 26, n. 1, p. 147-<br />

151, 2010.<br />

27. Santos FS, Gama ASM, Fernandes<br />

AB, Junior JDR, Guimarães J. Prevalência<br />

de enteroparasitismo em crianças de<br />

comunidades ribeirinhas do Municipio de Coari,<br />

no médio Solimões, Amazonas, Brasil. Rev.<br />

Pan-Amazônica de Saúde, v. 1, n. 4, p. 1-7,<br />

2010.<br />

28. Otta DA, Wagner SC, Schuh GM, Kehl<br />

KC. Anemia ferropriva e parasitoses intestinais<br />

em crianças de um município da região<br />

metropolitana de Porto Alegre, RS: prevalência,<br />

correlação e fatores associados. <strong>Newslab</strong>, ed.<br />

109, p. 146-158, 2012.<br />

29. Freitas RF, Junior GES. Prevalência de<br />

parasitoses intestinais em pacientes atendidos<br />

no Núcleo de Atenção à Saúde e de Práticas<br />

Profissionalizantes no ano de 2010 na cidade<br />

de Montes Claros, MG. <strong>Newslab</strong>, ed. 115, p.<br />

110-114, 2013.<br />

30.HOFFMAN W.A, PONS J.A, JANER J.L<br />

1934. Sedimentation concentration method in<br />

Schistosomiasis mansoni. Puerto Rico J Publ<br />

Hlth 9: 283-298.<br />

31.WILLIS H.H 1921. A simple levitation<br />

method for the detection of hookworm ova. Med<br />

J. Aust 2: 375-376.<br />

32.MORAES R.G 1948. Contribuição para<br />

o estudo do Strongyloides stercoralis e da<br />

estrongiloidose no Brasil. Rev Serv Esp Saude<br />

Publica 1: 507-624.<br />

052<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

053


D I A G N Ó S T I C A S<br />

D I A G N Ó S T I C A S<br />

EASYSOLUÇÕES<br />

D I A G N Ó S T I C A S<br />

EASYSOLUÇÕES<br />

D I A G N Ó S T I C A S<br />

PESSOAS QUE TRABALHAM INCANSAVELMENTE<br />

PARA FAZER A DIFERENÇA TODOS OS DIAS<br />

DISTRIBUIDORES EXCLUSIVOS:<br />

GO<br />

www.aclabor.com.br<br />

SE - AL<br />

www.farmac.com.br<br />

SC - PR*<br />

www.sillab.com.br<br />

SP Interior<br />

www.blisterlab.com.br<br />

MS* - PR<br />

www.labinga.com.br<br />

BA<br />

www.medtest.com.br<br />

SP - ABC, Capital, Litoral Sul,<br />

Campinas e Região<br />

www.centerlabsp.com.br<br />

Pantone Cool Gray 10 CVC<br />

C: 0 M: 0 Y: 0 K: 72<br />

R: 119 G: 119 B: 114<br />

Pantone 368 CVC<br />

C: 65 M: 0 Y: 100 K: 0<br />

R: 91 G: 191 B: 33<br />

EASYSOLUÇÕES<br />

D I A G N Ó S T I C A S<br />

MS<br />

MT<br />

comercial@easysolucoesdiagnosticas.com.br<br />

SP - Capital, Vale do Paraíba,<br />

Jundiaí / Região e Litoral Norte<br />

www.excellab.com.br<br />

Tel.:11 4105-5354 / 11 2082-1402<br />

PB PE RN<br />

www.diagfarma.com.br<br />

RJ<br />

www.deltadiagnostica.com.br<br />

* Para demais Regiões contate:<br />

fabio.jesus@nkbr.com.br<br />

NIHON KOHDEN CORPORATION<br />

1-31-4 Nishiochiai, Shinjuku-ku, Tokyo 161-8560 - Japan<br />

Phone + 81 (3) 5996-8036 | Fax +81 (3) 5996-8100<br />

EASYSOLUÇÕES<br />

EASYSOLUÇÕES<br />

NIHON KOHDEN DO BRASIL LTDA.<br />

Rua Diadema, 89. 1º Andar, conjuntos 11 a 17 - Mauá - São Caetano do Sul-SP<br />

Tel.: +55 11 3044-1700 | Fax +55 11 3044-0463 - www.nihonkohden.com


matéria de capa<br />

Não é só sobre viver mais,<br />

é sobre viver melhor<br />

Roche Diagnóstica investe em digitalização e<br />

inteligência artificial com o objetivo de garantir que<br />

mais conhecimento resulte sempre em mais saúde<br />

Por Lucilene Oliveira<br />

A fim de dar a bilhões de pessoas desta<br />

geração ou das próximas o direito de<br />

viver mais e melhor, verdadeiras fortunas<br />

são aplicadas em empresas de biotecnologia¹<br />

no Vale do Silício, na Califórnia<br />

(EUA), em busca da tão sonhada “extensão<br />

da vida” ou, para alguns a solução<br />

para o “problema da morte”. Para muitos,<br />

essa possibilidade fica restrita apenas aos<br />

filmes de ficção científica de Hollywood,<br />

mas alguns estudiosos, como o PhD em<br />

biologia Aubrey de Grey, são enfáticos<br />

ao afirmar que o envelhecimento é uma<br />

questão de tecnologia². Se será mesmo<br />

possível viver com saúde além da projeção<br />

de expectativa de vida, ninguém de<br />

fato foi capaz de comprovar até hoje, mas<br />

uma coisa é certa: somente o avanço da<br />

tecnologia pode garantir tal evolução.<br />

É munida dessa certeza que a Roche<br />

Diagnóstica iniciou um maciço processo<br />

de aquisições de startups, de desenvolvimento<br />

interno de novas tecnologias e inteligência<br />

artificial, além de uma parceria<br />

com a General Electric (GE), focada em<br />

diagnóstico de imagem, para reforçar o<br />

posicionamento de branding da empresa<br />

“mais conhecimento, mais saúde” e, com<br />

isso, dar suporte à equipe de especialistas<br />

clínicos na tomada de decisão sobre<br />

a melhor condução dos pacientes com<br />

doenças graves.<br />

Com o expressivo investimento em<br />

inteligência artificial, digitalização e automação,<br />

que organiza as informações<br />

para a equipe clínica e amplia o acesso à<br />

saúde de ponta e de qualidade, a diretora<br />

de Marketing da Roche, Ana Grubba,<br />

destaca que o posicionamento de branding<br />

da empresa é lançado para revelar o<br />

valor das soluções resultantes de vastas<br />

pesquisas clínicas. “Com todo esse investimento,<br />

a Roche apoia os parceiros e<br />

equipe clínica, e valoriza também a pessoa<br />

que está na outra ponta utilizando<br />

essas tecnologias: o paciente. E um paciente<br />

que é cada vez mais protagonista<br />

de todo seu tratamento, pois ele busca<br />

conhecimento e, consequentemente,<br />

tem mais saúde.”<br />

E para garantir a aplicação da crença<br />

no dia a dia dos laboratórios e clínicas<br />

médicas, o gerente de Produto de Tecnologia<br />

da Informação da Roche, Wesley<br />

Schiavo, destaca a importância da implementação<br />

de mecanismos e dispositivos<br />

tecnológicos que automatizem o processo.<br />

“A Roche possui alguns dados demonstrando<br />

que, em 1950, a estimativa<br />

era de que demorava 50 anos para que<br />

todo o conhecimento existente sobre a<br />

medicina dobrasse de tamanho - agora,<br />

a projeção para 2020 é que isso aconteça<br />

a cada 72 dias. É praticamente impossível<br />

que uma pessoa consiga acompanhar todas<br />

essas mudanças”, afirma.<br />

Para suportar a digitalização da medicina<br />

e em clinical support decisions<br />

(o suporte à decisão clínica), a Roche<br />

lança no início de 2019, no Brasil, o Navify®,<br />

marca atualmente implantada<br />

em poucos países da Europa e nos EUA,<br />

que tem o objetivo de oferecer soluções<br />

digitais e com inteligência artificial de<br />

leitura de dados para as diversas ramificações<br />

do tratamento clínico. De acordo<br />

com Schiavo, a primeira ferramenta do<br />

portfólio da marca a chegar ao País é o<br />

Navify® Tumor Board, que passa a concentrar<br />

no ambiente digital as discussões<br />

dos casos graves de oncologia. O Tumor<br />

Board é uma reunião multidisciplinar que<br />

acontece dentro dos centros oncológicos<br />

com o objetivo de definir o diagnóstico, o<br />

tratamento e a conduta clínica para um<br />

paciente com câncer.<br />

“Hoje, essa dinâmica acontece de maneira<br />

muito manual e sem rastreabilidade,<br />

o que acaba por comprometer a efetividade<br />

do processo”, explica o gerente<br />

de Produto. Ele destaca que, com a plataforma<br />

digital, todas as informações relevantes<br />

daquele paciente, como o resultado<br />

de exames e anotações de prontuários<br />

médicos eletrônicos, serão concentrados<br />

e apresentados aos profissionais em uma<br />

interface capaz de suportar anotações e<br />

discussões on-line sobre a condução do<br />

tratamento. A solução também quebra<br />

barreiras geográficas, permitindo que<br />

mesmo profissionais que não estejam<br />

fisicamente no local da reunião possam<br />

emitir pareceres.<br />

A diretora de Marketing da Roche<br />

Diagnóstica Brasil, Ana Grubba, destaca<br />

que os novos lançamentos ressaltam a<br />

essência da empresa de estar sempre um<br />

passo à frente no desenvolvimento de<br />

novas tecnologias. “Quando comecei na<br />

Roche, um dos assuntos mais falados era<br />

a decodificação do DNA , e não entendíamos<br />

muito bem qual era a efetiva aplicação<br />

daquilo - hoje, é muito óbvio.” Desde<br />

sua fundação, na Suíça, há 122 anos, o<br />

intuito da Roche sempre foi o de transformar<br />

positivamente os cuidados com a<br />

saúde e melhorar a vida dos pacientes ao<br />

redor do mundo. Com o propósito “Doing<br />

now what patients need next”, a empresa<br />

é uma das gigantes do setor que mais<br />

investiram em pesquisa clínica a fim de<br />

elevar a qualidade do tratamento e diagnóstico<br />

de doenças graves, como Câncer<br />

e Aids. Ao todo, 20% do faturamento<br />

global é investido em pesquisa e desenvolvimento<br />

de novos medicamentos e<br />

produtos de diagnóstico³.<br />

Olhando de forma abrangente para<br />

todos os setores que estão diretamente<br />

ligados à atenção à saúde, a Roche vai<br />

além das ferramentas de suporte à decisão<br />

clínica e atua no desenvolvimento de<br />

soluções que dão sustentação aos centros<br />

médicos e laboratórios. Com a aquisição<br />

da Viewics, empresa de business intelligence<br />

atuante no mercado internacional<br />

há oito anos, focada em otimizar os processos<br />

no ambiente laboratorial, ela passa<br />

a oferecer uma solução completa aos<br />

parceiros, com o objetivo de economizar<br />

recursos humanos e financeiros durante<br />

a realização das testagens.<br />

“A solução de business intelligence<br />

transforma os dados em conhecimento<br />

estratégico para o laboratório. O software<br />

captura todos os dados de produtividade<br />

em dashboards inteligentes com<br />

vários insights, que serão mostrados de<br />

maneira automatizada, por meio de cálculos<br />

e algoritmos, quais são os desafios<br />

de produtividade e desperdícios que o<br />

laboratório está enfrentando”, diz Schiavo.<br />

Ele destaca que toda a economia feita<br />

pelo laboratório é uma sobra de recursos<br />

financeiros que podem ser investidos<br />

posteriormente em pesquisas clínicas.<br />

Por defender que a digitalização<br />

ocorra de forma plena, a multinacional<br />

também apresenta o Roche Inventory<br />

Solution, uma ferramenta de software de<br />

gestão focada em inventário de estoque<br />

e logística dos laboratórios de maneira<br />

digitalizada. “A logística no Brasil ainda<br />

é muito crítica e manual. Isso acaba gerando<br />

desperdício para o laboratório e ele<br />

acaba, por exemplo, fazendo um estoque<br />

maior do que o necessário, desperdiçando<br />

reagentes por estar próximo da validade”,<br />

afirma Schiavo.<br />

E as aquisições não param por aí.<br />

Recentemente, a multinacional comprou<br />

a Flatiron, uma empresa especializada<br />

em Big Data em oncologia, para garantir<br />

à Roche Farma o acesso a dados sobre a<br />

evolução da doença para que, por meio<br />

da análise dessas informações, possa<br />

definir novos tratamentos terapêuticos,<br />

novos medicamentos e novos tipos de<br />

teste para o diagnóstico do câncer.<br />

Conheça as soluções de digitalização<br />

da Roche Diagnóstica durante o Congresso<br />

de patologia clínica 2018.<br />

Parceria GE: união de forças<br />

A Roche fez uma importante parceria<br />

com a GE Healthcare, com o intuito de<br />

unir a expertise da farmacêutica com o<br />

diagnóstico in vitro (diagnóstico de laboratório<br />

das amostras clínicas), e a unidade<br />

da General Electric Company, com vasta<br />

experiência com o diagnóstico in vivo<br />

(por imagem). “Essa parceria vai resultar<br />

em ferramentas de análise para começar<br />

a gerar mais conhecimento sobre uma<br />

determinada doença, para que os médicos<br />

possam tomar decisões”, afirma o<br />

diretor de Valor Médico e Acesso da Roche<br />

Diagnóstica Brasil, Micha Nussbaum,<br />

que chama a atenção para a conexão<br />

entre a parceria e o reforço de branding<br />

da Roche. “Para transformar a saúde nos<br />

próximos anos, é preciso conhecimento,<br />

e ele virá da captura e integração dessas<br />

informações”, completa.<br />

056<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

057


matéria de capa<br />

Lançamentos e destaques<br />

CBPC/ML 2018<br />

Integração laboratorial<br />

automatizada<br />

Além da digitalização, a Roche Diagnóstica investe em equipamentos<br />

de automatização de processos para atender aos<br />

laboratórios e centros médicos de pequeno, médio e grande<br />

porte. Para isso, a multinacional apresenta no Brasil, durante o<br />

52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial<br />

(CBPC/ML), novos produtos.<br />

Imunologia<br />

O cobas e 801 é um equipamento destinado a laboratórios<br />

centrais e bancos de sangue e suporta todo o portfólio de testes<br />

de imunologia da Roche, processando mais de 100 parâmetros<br />

com desempenho de até 300 testes/hora (1200 testes/hora<br />

considerando até 4 módulos cobas e 801) .<br />

Lançado no ano passado, o equipamento é capaz de dobrar<br />

a capacidade dos testes de imunologia disponibilizados atualmente,<br />

requer um baixo volume de amostra, oferecendo carregamento<br />

contínuo de reagentes e consumíveis, além de baixo<br />

tempo de reação, com 18 minutos para os testes de rotina e 9<br />

minutos para os testes de emergência.<br />

Essas características beneficiam pacientes e profissionais de<br />

saúde, fornecendo resultados precisos e necessários para suportar<br />

a melhor decisão de tratamento.<br />

MagNA Pure 24<br />

Diagnóstico Molecular<br />

O MagNA Pure 24 System é um equipamento de extração<br />

automatizado de ácidos nucleicos e foi desenhado<br />

para atender laboratórios que queiram implementar mecanismos<br />

que acelerem o procedimento de extração de ácidos nucléicos.<br />

“O equipamento vem para complementar o portfólio de sistemas<br />

LDT, oferecendo maior agilidade e flexibilidade para os laboratórios de<br />

pequeno e médio volume e podendo ser utilizado tanto nos laboratórios<br />

de diagnóstico clínico quanto em pesquisa”, destaca a gerente de<br />

Produto de Soluções Moleculares da Roche, Andrea Bredariol.<br />

Coagulação laboratorial<br />

Dois novos equipamentos da marca cobas® também serão<br />

apresentados nacionalmente no CBPC/ML. Os cobas t 511 e<br />

cobas t 711 completam o portfólio de Hemostasia da empresa,<br />

indicados para os laboratórios e hospitais de médio e alto volume.<br />

“No ano passado, lançamos o cobas t 411, com foco nas<br />

pequenas rotinas. Agora, chegamos com analisadores maiores,<br />

que atendem às necessidades específicas da alta demanda em<br />

coagulação”, afirma o gerente de Produto Specialty Testing da<br />

Roche Diagnóstica, Vinícius Sugiyama. Ele ressalta o compromisso<br />

da Roche como um fornecedor completo de soluções em<br />

diagnóstico laboratorial com esse lançamento.<br />

cobas t 711<br />

Referências Bibliográficas<br />

1. https://www.nytimes.com/2018/01/25/opinion/sunday/silicon-valley-immortality.html<br />

2. https://super.abril.com.br/ideias/como-viver-ate-os-1000-anos/<br />

3. http://www.roche.com.br/home/quem_somos/roche_diagnostica_brasil.html<br />

cobas® Liat System<br />

058<br />

cobas e 801<br />

O cobas® Liat System chega para completar a linha molecular<br />

da empresa oferecendo testes respiratórios. O sistema realiza testagens<br />

rápidas, com resultados emitidos em até 20 minutos, para<br />

Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (RSV) e Streptococcus<br />

A. Em breve outros produtos também farão parte do menu de<br />

testes, ampliando o portfólio do sistema, que recebeu o selo CLIA<br />

Waived, emitido pelo Food and Drug Administration (FDA), que<br />

permite a sua alocação nas salas de emergência dos hospitais e clínicas<br />

médicas. “A testagem pode ser realizada por qualquer profissional<br />

da saúde sem a necessidade de encaminhar a amostra a um<br />

laboratório especializado em Biologia Molecular”, destaca Andrea.<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

COBAS, COBAS E, COBAS T, MAGNA PURE, COBAS LIAT,<br />

NAVIFY, VIEWICS são marcas registradas da Roche.<br />

Nº de registro ANVISA: 10287411338, 10287411195,<br />

10287411342 e 10287411309<br />

©2018 Roche – Setembro/2018 – Cód. MC-BR-00003<br />

Roche Diagnóstica Brasil Ltda.<br />

Av. Engenheiro Billings, 1729 – Prédio 38<br />

São Paulo, SP, 05321-010 – Brasil<br />

0800 77 20 295<br />

www.roche.com.br<br />

ANA GRUBBA<br />

Diretora de Marketing da<br />

Roche Diagnóstica Brasil<br />

059


As melhores<br />

As<br />

As<br />

melhores<br />

melhores<br />

As melhores soluções, custos custos e e e tecnologias<br />

agnósticos<br />

em<br />

em<br />

em diagnósticos<br />

diagnósticos<br />

para para<br />

para<br />

para laboratórios de todos de de todos os portes. os os portes.<br />

Grande capacidade de de 50 50 ( ( extensível até até 100) 100)<br />

posições para para reagentes e 50 e 50 (extensível até até 100) 100)<br />

posições para para amostra.<br />

• 240 • 240 testes fotométricos por por hora hora constante, até até 400 400<br />

testes/ hora hora com com ISE ISE (K, (K, Na, Na, Cl) Cl) - - opcional<br />

• 24 • 24 horas de de refrigeração para para carrossel de de reagente<br />

• • Cuvetas reutilizáveis com com estação de de lavagem automática<br />

• • Mixer independente<br />

• • Detecção de: de: coágulo, proteção contra colisão<br />

(vertical e e horizontal), nível nível de de líquido, monitoração de de<br />

inventário e e pré-aquecimento do do reagente.<br />

• • Leitor de de código de de barras interno<br />

• Pré • Pré e e pós-diluição para para amostra<br />

• • interface LIS LIS bidirecional<br />

Volume mínimo de de reação com com 100µL de de reagente.<br />

• 220 • 220 hemogramas por por hora hora e 120 e 120 lâminas por por hora hora<br />

• • Equipamentos podem trabalhar em em conjunto ou ou isolados dependendo da da rotina<br />

• As • As esteiras de de carregamento dos dos analisadores são são bidirecionais (patente Mindray)<br />

• O • O software labXpert é o é o padrão para para o CAL o CAL 6000 6000 e e gerencia todo todo o o sistema com com a a possibilidade de de auto auto validação e e análise<br />

de de amostras com com base base em em regras predefinidas, além além de de possuir uma uma interface mais mais intuitiva para para validação manual.<br />

• • Amostras STAT STAT podem ser ser carregadas em em modo aberto para para diminuir o o tempo de de execução do do teste teste ou ou em em racks com com prioridade<br />

• • Seguindo 3 3 etapas de de “load and and go”, go”, os usuários do do SC-120 podem obter lâminas finalizadas que que estão prontas para para a a revisão<br />

microscópica<br />

• • Utilizando adaptador com com patente própria, vários tipos tipos de de tubos são são permitidos<br />

• • Amostras de de sangue total total ou ou fluidos biológicos<br />

J.R.Ehlke | PR, | PR, SC SC<br />

Tel: Tel: (41) (41) 3352.2144<br />

Importador e e Distribuidor Master<br />

Nova linha de de equipamentos Mindray<br />

para Imunologia com Metodologia CLIA<br />

(Quimioluminescência)<br />

• • Capacidade: 180 180 amostras/hora;<br />

• • Volume de de amostras:<br />

a partir a partir de de 10 10 microlitros;<br />

• • Carrossel com com posição para para 25 25 Reagentes;<br />

• • Capacidade de de processar 60 60 amostras<br />

simultâneas ( 6 ( 6 Rack´s de de 10 10 posições);<br />

• • Carregamento contínuo de de cubetas e e substrato<br />

sem sem precisar parar o o equipamento;<br />

• • Suporta 176 176 cubetas por por rodada. Cubetas<br />

prontas para para uso uso sem sem provocar congestionamento<br />

de de cubetas;<br />

• • Reagentes com com estabilidade on on board de de até até 56 56 dias; dias;<br />

• • Solução Wash Buffer pronta para para uso uso de de 10 10 Litros;<br />

• • Indicador luminoso para para identificação de de amostras,<br />

reagentes e e substrato;<br />

Novo Novo conceito em em hematologia com com tamanho reduzido, escalabilidade<br />

e e alta alta resolutividade que que diminuirá a a sua sua revisão microscópica de de<br />

lâminas.<br />

• 110 • 110 hemogramas por por hora hora<br />

• • Equipamento de de tamanho reduzido com com a a tecnologia SF SF Cube<br />

• • Capacidade para para 50 50 amostras de de uma uma vez vez só só com com sistema de de carregamento<br />

contínuo<br />

• • Amostras de de sangue total total ou ou fluidos biológicos, somente 80μL 80μL de de sangue<br />

total total e 35 e 35 μL μL de de sangue capilar<br />

• • Resultados de de NRBC (hemácias nucleadas) em em todas as as amostras sem sem<br />

custo extra extra de de reagente evitando o falso o falso aumento nas nas contagens globais de de<br />

leucócitos<br />

• • Monitor com com tela tela sensível ao ao toque<br />

• • Se Se os os resultados da da amostra acionarem os os critérios, o o carregador<br />

automático retornará as as racks de de amostra para para verificação automática ou ou<br />

repetição de de reflexo<br />

060<br />

Revendedoras<br />

Autorizadas:<br />

DPL DPL<br />

BA, BA, SE, SE, AL AL<br />

Tel: Tel: (71) (71) 3385.0393<br />

SBD SBD | RJ| RJ<br />

Tel: Tel: (21) (21) 2605.1174<br />

Starlab | BA, | BA, SE, SE, AL AL<br />

(Clientes Públicos)<br />

Tel: Tel: (71) (71) 3028.0116<br />

Lab Lab Log Log | RS| RS<br />

Tel: Tel: (51) (51) 3023.4455<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Leader Diagnósticos<br />

PB, PB, PE PE<br />

Tel: Tel: (81) (81) 3228.0115<br />

AddLife | Minas | Minas Gerais Gerais<br />

Tel: Tel: (31) (31) 3326.1999<br />

Prómed | AM, | AM, PA PA<br />

Tel: Tel: (96) (96) 3224.2182<br />

(91) (91) 3349.8634<br />

061<br />

Distrilab | AM, | AM, PA PA<br />

Tel: Tel: (96) (96) 3224.2182<br />

(91) (91) 3349.8634


informe científico I<br />

062<br />

Desempenho diagnóstico do Freelite®<br />

para detecção de Mieloma Múltiplo em<br />

uma população brasileira<br />

Edvan de Queiroz Crusoe 1, Ana Lucia Peres2, Fabiana Higashi, Priscila Cury 1, Ana Luiza Dias, Maria Rossato1, Carolina Moraes Hungria1, Marcia<br />

Desiato 1, Elyara Maria Soares4, Vania T de Moraes Hungria1<br />

1Disciplina de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São<br />

Paulo; 2Serviço de Hematologia da Santa Casa de São Paulo; 3Graduando da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; 4The<br />

Binding Site Brazil<br />

Contato: hungria@dialdata.com.br ; elyara.soares@bindingsite.com.br<br />

Resumo<br />

O diagnóstico do mieloma múltiplo<br />

continua sendo um desafio para os<br />

médicos devido aos sintomas não específicos<br />

(anemia, dor óssea e infecções<br />

recorrentes) que são comuns especialmente<br />

na população idosa. No entanto,<br />

o diagnóstico precoce está associado<br />

a uma doença menos grave, incluindo<br />

menos pacientes que apresentam lesão<br />

renal aguda, fraturas patológicas e anemia<br />

grave. Desde 2006, o teste de cadeia<br />

leve livre de soro Freelite® foi incluído<br />

juntamente com testes laboratoriais<br />

tradicionais (eletroforese de proteínas e<br />

imunofixação séricas e urinárias) como<br />

método auxiliar na identificação de proteínas<br />

monoclonais, que são a base para<br />

o diagnóstico de Mieloma. O ensaio da<br />

cadeia leve livre do soro reconhece a superfície<br />

exposta da imunoglobulina em<br />

sua forma livre com alta sensibilidade.<br />

Outros ensaios que medem cadeias leves<br />

nas formas de imunoglobulina livre e intacta<br />

são sensíveis, mas infelizmente, devido<br />

à nomenclatura utilizada, estes ensaios<br />

(cadeias leves totais) são por vezes<br />

utilizados no lugar do ensaio de cadeia<br />

leve livre. Além disso, nesse estudo avaliamos<br />

dados de 61 pacientes diagnosticados<br />

com Mieloma Múltiplo. O objetivo<br />

do mesmo é auxiliar na diferenciação<br />

deste dois ensaios e fornecer informações<br />

a médicos e técnicos de laboratório,<br />

para que possam utilizar as diretrizes do<br />

International Myeloma Working Group.<br />

Abstract<br />

The diagnosis of Multiple Myeloma is a<br />

challenge to the physician due to the non-<br />

-specific symptoms (anemia, bone pain and<br />

recurrent infections) that are commonplace<br />

in the elderly population. However, early<br />

diagnosis is associated with less severe disease,<br />

including fewer patients presenting with<br />

acute renal injury, pathological fractures and<br />

severe anemia. Since 2006, the serum free<br />

light chain test Freelite® has been included<br />

alongside standard laboratory tests (serum<br />

and urine protein electrophoresis, and serum<br />

and urine immunofixation) as an aid in the<br />

identification of monoclonal proteins, which<br />

are a cornerstone for the diagnosis of Multiple<br />

Myeloma. The serum free light chain assay<br />

recognizes the light chain component of the<br />

immunoglobulin in its free form with high<br />

sensitivity. Other assays that measure light<br />

chains in the free and intact immunoglobulin<br />

forms are sensitive, but unfortunately, due to<br />

the nomenclature used, these assays (total light<br />

chains) are sometimes used in place of the<br />

free light chain assay. This paper reviews the<br />

available literature comparing the two assays<br />

and tries to clarify hypothetical limitations of<br />

the total assay to detect Multiple Myeloma.<br />

In addition, in this study we evaluated data<br />

from 61 patients diagnosed with Multiple<br />

Myeloma. The purpose of this study is to<br />

assist in the differentiation of these two tests<br />

and provide information to physicians and<br />

laboratory technicians so that they can use<br />

the guidelines of the International Myeloma<br />

Working Group.<br />

Introdução<br />

As gamopatias monoclonais podem<br />

ser de diferentes subtipos, incluindo<br />

condições pré malignas, chamada de<br />

Gamopatia Monoclonal de Significado<br />

Indeterminado (GMSI), Mieloma Múltiplo<br />

Sintomático e Assintomático, dentre<br />

eles citamos Plasmocitomas Solitários,<br />

Mieloma Múltiplo (MM), Amiloidose de<br />

cadeia leve (AL) ou Macroglobulinemia<br />

de Waldenstrom (MW) por exemplo.<br />

Estes distúrbios são caracterizados pela<br />

produção de proteínas monoclonais que<br />

podem ser de imunoglobulinas intactas,<br />

cadeias leves livres no soro (CLLs), uma<br />

combinação de ambas, ou apenas de<br />

cadeias pesadas 1,2. Uma baixa porcentagem<br />

desses distúrbios se apresenta<br />

sem a produção de qualquer proteína<br />

monoclonal.<br />

Os distúrbios assintomáticos são identificados<br />

através de investigações laboratoriais<br />

de rotina. Embora o diagnóstico<br />

dos distúrbios sintomáticos possa apresentar<br />

dificuldades consideráveis, uma<br />

vez que os sintomas (anemia, infecções<br />

recorrentes, fadiga e dor óssea) podem<br />

ser comuns em uma população idosa e<br />

não específicos da doença3-6. No entanto,<br />

há uma necessidade de diagnóstico<br />

oportuno, pois os atrasos podem levar<br />

a um aumento da gravidade da doença,<br />

incluindo insuficiência renal aguda e fratura<br />

patológica, o que pode levar a uma<br />

menor sobrevida global.<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Os ensaios policlonais da cadeia leve<br />

livre do soro (CLLs) identificam epítopos<br />

no componente da cadeia leve Kappa (κ)<br />

ou Lambda (λ) da imunoglobulina que<br />

estão apenas expostos quando não ligados<br />

ao seu par de cadeia pesada. Desde<br />

2006, os ensaios foram incluídos nas Diretrizes<br />

Internacionais para detecção de<br />

gamopatias monoclonais (MGs).<br />

Introdução ao Freelite®<br />

O exame Freelite® é um imunoensaio<br />

específico e sensível para a determinação<br />

de cadeias leves livres (CLLs) no soro. Os<br />

anticorpos policlonais do teste, reagem<br />

apenas com as formas livres das cadeias<br />

leves proporcionando uma medição quantitativa<br />

de κ e λ livres no soro, que podem<br />

ser utilizados para o diagnóstico, monitoramento<br />

e prognóstico de pacientes com<br />

Mieloma Múltiplo e outras Gamopatias<br />

Monoclonais. A quantificação das CLLs<br />

em soro é recomendada pelas diretrizes<br />

do Grupo Internacional de Trabalho sobre<br />

Mieloma (International Myeloma Working<br />

Group - IMWG) para o diagnóstico de mieloma<br />

múltiplo. As recomendações atualizadas<br />

definem que a relação entre a cadeia<br />

envolvida e não envolvida deve ser ≥ 100,<br />

e que a mesma é um novo biomarcador<br />

maligno para mieloma. Isto significa que<br />

se um paciente apresenta células clonais<br />

na medula óssea ≥10% (comprovada por<br />

biópsia por exemplo) e a cadeia leve livre<br />

produzida pelo tumor (envolvida) é ≥ 100<br />

mg/L e a relação entre a envolvida/não<br />

envolvida é ≥ 100 o médico será capaz<br />

de diagnosticar o mieloma múltiplo neste<br />

paciente, mesmo na ausência de critérios<br />

de CRAB6. Além das diretrizes internacionais,<br />

a quantificação das cadeias leves<br />

livres pelo ensaio de anticorpos policlonais<br />

também está incluídas nas nacionais7 e<br />

na portaria para diagnóstico de Mieloma<br />

Múltiplo do Ministério da Saúde, publicada<br />

em agosto de 2015.<br />

A alta concentração de CLL monoclonal<br />

no soro está associada à proliferação<br />

maligna de células plasmáticas na<br />

maioria dos gamopatias monoclonais.<br />

A proporção de CLL no soro (κ/λ) é um<br />

indicador sólido de monoclonalidade. A<br />

produção de uma das cadeias leves livres<br />

alterada sobre a outra será refletida<br />

em uma proporção κ/λ anormal (< 0,26<br />

ou > 1,65)8. Este parâmetro, utilizado<br />

como um marcador tumoral, é muito<br />

valioso para diferenciar patologias monoclonais<br />

das patologias com elevações<br />

policlonais de cadeias leves livres (CLLs)<br />

(disfunção renal, infecções, etc). A<br />

sensibilidade do ensaio de cadeias leves<br />

livres no soro faz com que seja possível<br />

quantificar κ e λ livre, em concentrações<br />

muito baixas, mesmo quando os níveis<br />

de proteínas monoclonais são indetectáveis<br />

por eletroforese de proteínas e<br />

imunofixação (sensibilidade de 1000<br />

mg/L e 150 mg/L, respectivamente).<br />

Isto significa que o mieloma múltiplo<br />

pode ser detectado precocemente.<br />

A especificidade do ensaio de cadeia<br />

leve livre no soro (apenas reage com as<br />

formas livres de κ e λ) possibilita a determinação<br />

exata e confiável de proteínas<br />

monoclonais em comparação com a determinação<br />

de cadeias totais κ e λ, que não<br />

distinguem as quantidades de CLLs dentro<br />

da grande concentração de cadeias leves<br />

ligadas a cadeias pesadas como parte da<br />

estrutura das imunoglobulinas.<br />

A amostra de urina não representa<br />

fonte confiável para avaliar os níveis de κ<br />

e λ livre por diferentes motivos. O rim tem<br />

uma alta capacidade de metabolização e<br />

somente quando a capacidade de produção<br />

tumoral de CLLs excede a reabsorção<br />

renal, é que se pode detectar proteína<br />

de Bence Jones (CLL urinária)9. Diversas<br />

dificuldades técnicas e de interpretação<br />

acompanham este tipo de amostra, fazendo<br />

com que tanto pela sensibilidade<br />

quanto confiabilidade, se utilize a análise<br />

em soro e não em urina para quantificação<br />

destas cadeias leves livres.<br />

Diferenças entre o teste de Cadeia<br />

Leve Livre e de Cadeia Leve Total<br />

O uso do Freelite® (quantificação de<br />

cadeias leves livres) no diagnóstico de<br />

gamopatias monoclonais já está bem<br />

estabelecido10-13. No entanto, muitas<br />

vezes ainda existe dúvida no momento<br />

da solicitação e interpretação do mesmo.<br />

O ensaio da cadeia leve total mede<br />

a concentração de todos os anticorpos e<br />

também das cadeias leves livres, ou seja,<br />

IgG-kappa, IgA-kappa, IgM-kappa, IgD-<br />

-kappa, IgE-kappa e kappa livre. O Freelite®<br />

quantifica apenas a forma livre da<br />

cadeia leve kappa ou lambda como pode<br />

ser observado na figura 1.<br />

Figura 1. Quantificação das cadeias kappa e lambda em testes para cadeias leves livres e totais.<br />

Os ensaios de cadeia leve total medem as cadeias leves quando ligadas às cadeias pesadas em<br />

imunoglobulinas intactas juntamente com as cadeias leves livres (CLL). O ensaio de cadeia leve<br />

Figura 1. Quantificação<br />

livre (Freelite®)<br />

das cadeias<br />

mede apenas<br />

kappa<br />

as cadeias<br />

e<br />

leves<br />

lambda<br />

livres. Figura<br />

em<br />

adaptada<br />

testes<br />

do<br />

para<br />

plano Beckman<br />

cadeias<br />

Coulter<br />

leves livres e totais. Os<br />

Immage Systems, novembro de 2007.<br />

ensaios de cadeia leve total medem as cadeias leves quando ligadas às cadeias pesadas em<br />

063<br />

imunoglobulinas intactas juntamente com as cadeias leves livres (CLL). O ensaio de cadeia leve livre<br />

(Freelite®) mede apenas as cadeias leves livres. Figura adaptada do plano Beckman Coulter Immage


informe científico I<br />

Para complementar a análise retrospectiva do soro dos pacientes, cujas amostras<br />

foram utilizadas para comparação da quantificação com Freelite® e cadeia leve total, a<br />

tabela 2 a seguir mostra a quantidade de pacientes que foram classificados com Mielo-<br />

Cadeia leve Cadeia livre leve kappa livre kappa<br />

a quantidade de pacientes que foram classificados com Mieloma Múltiplo dos subtipos: IgG kappa, IgG<br />

3.3-19.4 mg/L 3.3-19.4 mg/L ma Múltiplo dos subtipos: IgG kappa, IgG lambda, IgA kappa, IgA lambda, cadeia leve<br />

Cadeia leve Cadeia livre leve lambda livre lambda 5.7-26.3 mg/L 5.7-26.3 mg/L lambda, IgA kappa, IgA lambda, cadeia leve livre kappa e cadeia leve livre lambda.<br />

livre kappa e cadeia leve livre lambda.<br />

Cadeia Relação leve Cadeia Relação livre leve kappa livre kappa 3.3-19.4 0.26-1.65 mg/L 3.3-19.4 0.26-1.65 mg/L<br />

Cadeia leve Cadeia livre leve lambda livre lambda 5.7-26.3 mg/L 5.7-26.3 mg/L<br />

Gamopatia Amostras IgG kappa IgG IgA Kappa IgA CLL kappa CLL<br />

Relação Relação 0.26-1.65 0.26-1.65<br />

Os intervalos de referência utilizados Monoclonal (n) (n) Lambda (n) Lambda (n) lambda<br />

Os intervalos Os intervalos de referência de referência utilizados utilizados para o teste para de o cadeia teste de total cadeia foram: total foram:<br />

para o teste de cadeia total foram:<br />

(n)<br />

(n)<br />

(n) 7<br />

Os intervalos Os<br />

Imunoglobulinas<br />

intervalos de referência<br />

Imunoglobulinas<br />

de referência utilizados<br />

kappa<br />

para utilizados<br />

kappa<br />

o teste para de o cadeia teste<br />

1.7 -<br />

total de<br />

3.7<br />

cadeia foram:<br />

g/L 1.7 -<br />

total<br />

3.7 g/L<br />

foram:<br />

Mieloma 56 24 12 8 4 5 3<br />

Imunoglobulinas Imunoglobulinas lambda lambda 0.9 - 2.1 g/L 0.9 - 2.1 g/L<br />

Imunoglobulinas Relação Imunoglobulinas Relação kappa kappa 1.7 1.35 - 3.7 - 2.65 g/L 1.7 1.35 - 3.7 - 2.65 g/L Múltiplo<br />

Imunoglobulinas Imunoglobulinas lambda lambda 0.9 - 2.1 g/L 0.9 - 2.1 g/L<br />

Relação Relação 1.35 - 2.65 1.35 - 2.65<br />

Resultados Resultados<br />

Tabela 2. Análise retrospectiva do soro e características da proteína monoclonal dos pacientes<br />

diagnosticados<br />

Tabela 2. Análise<br />

com Mieloma<br />

retrospectiva do soro e características da proteína monoclonal dos pacientes<br />

Resultados Os Resultados pacientes Os pacientes foram avaliados foram avaliados retrospectivamente retrospectivamente e a tabela e a 1 tabela a seguir 1 a sumariza seguir sumariza as as<br />

diagnosticados com Mieloma<br />

características características clínicas e estágio clínicas de e estágio estadiamento de estadiamento dos mesmos. dos mesmos.<br />

Os pacientes Os pacientes foram avaliados foram avaliados retrospectivamente retrospectivamente e a tabela e a 1 tabela seguir 1 a sumariza seguir sumariza as as<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

064<br />

Objetivo<br />

O objetivo deste estudo foi comparar<br />

os resultados de amostras de pacientes já<br />

diagnosticados com Mieloma Múltiplo em<br />

uma população brasileira, utilizando o Freelite®<br />

e o teste de cadeia leve total; e com<br />

isso, contribuir com informações complementares<br />

aos médicos e laboritoristas.<br />

Métodos<br />

Foram analisados os históricos clínicos<br />

de 61 pacientes provenientes da Santa<br />

Casa de Misericórdia de São Paulo com<br />

Mieloma Múltiplo ao diagnóstico, e os<br />

mesmos utilizados para descrição de<br />

características demográficas, étnicas,<br />

o componente monoclonal e estadiamentode<br />

cada um, e 56 amostras dos<br />

mesmos foram submetidas à quantificação<br />

e análise das cadeias leves livres<br />

e totais através da utilização do Freelite®<br />

para quantificação das cadeias leves<br />

livres (The Binding Site- Reino Unido) e<br />

o teste de cadeia leve total, para níveis<br />

de cadeias totais (Siemens Healthineers).<br />

Os testes de Freelite® foram realizados<br />

na plataforma SPA Plus® (The Binding<br />

Site- Reino Unido) e os testes de cadeia<br />

leve total foram realizados pelo laboratório<br />

Diagnósticos do Brasil ( DASA). Os<br />

testes foram realizados de acordo com as<br />

instruções dos fabricantes e os valores de<br />

referência para o Freelite® foram:<br />

características características clínicas e estágio clínicas de e estágio estadiamento de estadiamento dos mesmos. dos mesmos.<br />

Resultados<br />

Os pacientes foram avaliados retrospectivamente e a tabela 1 a seguir sumariza as<br />

características clínicas e estágio de estadiamento dos mesmos.<br />

Tabela 1- Demografia, doença de base e características clínicas de pacientes<br />

Características n (%)<br />

Idade<br />

Mediana 60 (28-87)<br />

Sexo<br />

Masculino 34 (56)<br />

Feminino 27 (44)<br />

Etnia<br />

Branco 47 (77)<br />

Outros 14 (23)<br />

Subtipo do componente monoclonal<br />

IgG 38 (62)<br />

IgA 12 (20)<br />

Cadeia leve livre 8 (13)<br />

IgM 1 (2)<br />

ND 2 (3)<br />

DSS<br />

IA 3 (5)<br />

IIA/B 7 (11)<br />

IIIA/B 43 (70)<br />

ND 8 (13)<br />

ISS<br />

I 16 (26)<br />

II 16 (26)<br />

III 17 (28)<br />

ND 12 (20)<br />

DSS- Estadiamento de Durie e Salmon; ISS- Sistema Internacional de Estadiamento<br />

Para complementar a análise retrospectiva do soro dos pacientes, cujas amostras foram<br />

utilizadas para comparação da quantificação com Freelite® e cadeia leve total, a tabela 2 a seguir mostra<br />

065


informe científico I<br />

Em seguida, avaliamos os valores de<br />

kappa, lambda e da relação obtida após<br />

a quantificação das cadeias leves livres<br />

e totais, nas amostras de soro dos 56<br />

pacientes com Mieloma Múltiplo. Como<br />

podemos observar na figura 1 abaixo, a<br />

relação de CLLs obtida após realização<br />

do Freelite® foi anormal em 52 pacientes,<br />

enquanto que a relação anormal de<br />

cadeias leves totais foi detectada em 48<br />

dos mesmos pacientes avaliados.<br />

Conclusão<br />

A detecção precoce de pacientes com<br />

mieloma múltiplo é fundamental para<br />

a redução de comorbidades que podem<br />

afetar a qualidade de vida. O ensaio da<br />

cadeia leve livre do soro , mas não o ensaio<br />

da cadeia leve total, é parte importante<br />

do quadro diagnóstico utilizado na<br />

rotina de testes laboratoriais e que contribui<br />

para o diagnóstico, monitoramento<br />

e prognóstico de pacientes com gamopatias<br />

monoclonais, incluindo o mieloma<br />

múltiplo. Nosso grupo demonstrou<br />

previamente outros dados onde o ensaio<br />

de cadeia leve total não foi eficiente 12.<br />

Neste trabalho, o teste de cadeia leve<br />

total mais uma vez não detectou os pacientes<br />

corretamente quando comparado<br />

ao teste de CLLs. Com isso, sugerimos<br />

que os médicos e laboratoristas estejam<br />

cientes dessas diferenças, e procurem<br />

seguir as Diretrizes Internacionais as<br />

quais recomendam a inclusão da análise<br />

de CLLs (Freelite®) ao painel de testes<br />

convencional para diagnóstico e monitoramento<br />

do Mieloma Múltiplo.<br />

Referências:<br />

1. Gertz MA. Immunoglobulin light<br />

chain amyloidosis: 2014update on diagnosis,<br />

prognosis, and treatment. Am J<br />

Hematol. 2014;89(12):1133–40.<br />

2. Kyle RA, Gertz MA, Witzig TE, Lust<br />

JA, Lacy MQ, Dispenzieri A,et al. Review<br />

of 1027 patients with newly diagnosed<br />

multiple myeloma. Mayo Clin Proc.<br />

2003;78(1):21–33.<br />

3. Bridgen ML, Webber D. Clinical<br />

Pathology Rounds: the case of<br />

FLC ratio<br />

10000<br />

1000<br />

100<br />

10<br />

1<br />

0.1<br />

0.01<br />

0.001<br />

0.0001<br />

0.01 0.1 1 10 100 1000<br />

TLC ratio<br />

Figura 2: Relação anormal detectada pelo Freelite em comparação com o ensaio de cadeia leve<br />

total. O Freelite® foi capaz de detectar todos os pacientes corretamente.<br />

Figura 1: Relação anormal detectada pelo Freelite em comparação com o ensaio de cadeia leve total.<br />

O Freelite® foi capaz de detectar todos os pacientes corretamente.<br />

the anaplastic carcinoma that was<br />

not – potential problems in the interpretation<br />

of monoclonal proteins. Lab<br />

Med.2000;31(12):661–5.<br />

Conclusão<br />

A detecção precoce de pacientes com mieloma múltiplo é fundamental para a redução de<br />

4. van Zaanen HC, Diderich PP, Pegels<br />

JG, Ruizeveld de WinterJA. Renal<br />

insufficiency due to light chain multiple<br />

myeloma. Ned Tijdschr Geneeskd.<br />

2000;144(45):2133–7.<br />

5. Chaves Lameiro P, Lazaro de la Osa<br />

J, Gonzalez J. Difficulties identifying a<br />

monoclonal component in a Bence-<br />

-Jones multiple myeloma, a clinical case.<br />

Biochim Clin.<br />

6. Rajkumar SV, Dimopoulos MA, Palumbo<br />

A, et al. International Myeloma<br />

Working Group updated criteria for the<br />

diagnosis of multiple myeloma. Lancet<br />

Oncol monitoramento 2014; 15: e538–48. do Mieloma Múltiplo.<br />

7. Guidelines on the diagnosis and<br />

management of multiple myeloma treatment:<br />

Associação Brasileira de Hematologia<br />

e Hemoterapia e Terapia Celular.<br />

Vânia Tietsche de Moraes Hungria, Edvan<br />

de Queiroz Crusoe, Adriana Alvarez Quero,<br />

Manuella Sampaio, Angelo Maiolino,<br />

Wanderley Marques Bernardo. Rev Bras<br />

Hematol Hemoter. 2013;35(3):201-17<br />

8 -Serum free light chain assessment<br />

in monoclonal gammopathy and kidney<br />

disease Colin A. Hutchison, Kolitha Basnayake<br />

and Paul Cockwell. Hutchison, C.<br />

A. et al. Nat. Rev. Nephrol. advance online<br />

publication 29 September<br />

9-Clinical Chemistry 48:9 1437–1444<br />

comorbidades que podem afetar a qualidade de vida. O ensaio da cadeia leve livre do soro , mas não o<br />

ensaio da cadeia leve total, é parte importante do quadro diagnóstico utilizado na rotina de testes<br />

laboratoriais e que contribui para o diagnóstico, monitoramento e prognóstico de pacientes com<br />

gamopatias monoclonais, incluindo o mieloma múltiplo. Nosso grupo demonstrou previamente outros<br />

dados onde o ensaio de cadeia leve total não foi eficiente 12 .<br />

Kappa<br />

Lambda<br />

(2002) Serum Reference Intervals and<br />

Diagnostic Ranges for Free and Free<br />

Immunoglobulin Light Chains: Relative<br />

Sensitivity for Detection of Monoclonal<br />

Light Chains Jerry A. Katzmann, Raynell<br />

J. Clark, Roshini S. Abraham, Sandra<br />

Bryant, James F. Lymp, Arthur R. Bradwell,<br />

and Robert A. Kyle<br />

10- Dispenzieri A, Kyle R, Merlini G,<br />

Miguel JS, Ludwig H, Hajek R,et al. International<br />

Myeloma Working Group guidelines<br />

for serum-free light chain analysis<br />

in multiple myeloma and related disorders.<br />

Leukemia. 2009; 23 (2):215–24.14<br />

11- Hungria VT, Kampanis P, Drayson<br />

MT, Plant T, Crusoe EQ,Peres AL, et al.<br />

Comparison of kappa and lambda Freelite<br />

to total kappa and lambda immunoassays<br />

for the detection ofmonoclonal<br />

gammopathies, both as standalone tests<br />

and alongside serum protein electrophoresis.<br />

Blood.2014; 124 (21):5705.21.<br />

12- Serum free light chain assays not<br />

total light chain assays are the standard<br />

of care to assess Monoclonal Gammopathies<br />

Vania Tietsche de Moraes Hungria,<br />

Syreeta Allen, Petros Kampanis, Elyara<br />

Maria Soares. Rev bras hematol hemoter.<br />

2016;3 8(1):37–43<br />

13- Serum free light chains in clinical<br />

laboratory diagnostics. Ellen Jenner.<br />

The Binding Site Group Ltd., 8 Calthorpe<br />

Road, Edgbaston, Birmingham B15<br />

1QT, UK Clinica Chimica Acta 427 (2014)<br />

15–20<br />

Neste trabalho, o teste de cadeia leve total mais uma vez não detectou os pacientes<br />

corretamente quando comparado ao teste de CLLs. Com isso, sugerimos que os médicos e laboratoristas<br />

estejam cientes dessas diferenças, e procurem seguir as Diretrizes Internacionais as quais recomendam<br />

a inclusão da análise de CLLs (Freelite®) ao painel de testes convencional para diagnóstico e<br />

9<br />

066<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


TESTES RÁPIDOS<br />

Rotavírus<br />

Rota-Adeno Ag<br />

Ab<br />

Ag<br />

ELISA<br />

TESTES RÁPIDOS<br />

ELISA<br />

REAL-TIME PCR<br />

IgE<br />

BIOMOL<br />

NOVO<br />

NOVO<br />

NOVO<br />

Dengue Sorotipagem (Em breve)


Considerações Finais<br />

informe científico II<br />

070<br />

Estudo de Caso – Fase I<br />

Implantação do escalpe de coleta de<br />

sangue com dispositivo de segurança<br />

retrátil para coleta de exames laboratoriais<br />

em um Hospital Terciário de São Paulo<br />

Sirleide Rodrigues de Sousa Lira<br />

Sonia Pereira dos Santos Torres<br />

Rosemeire Grosso<br />

Resumo<br />

Seguindo as diretrizes propostas pela<br />

JCI em relação à segurança do paciente e<br />

do colaborador, e as diretrizes na Norma<br />

Regulamentadora 32, um plano de ação<br />

para aumentar a segurança do profissional<br />

de saúde foi estabelecido. Objetivo:<br />

Minimizar risco de acidentes com perfurocortante<br />

na coleta de exames laboratoriais.<br />

Método: Através da implantação<br />

de um escalpe para coleta de sangue<br />

com dispositivo de segurança retrátil e<br />

com a capacitação contínua dos colaboradores<br />

e da promoção da conscientização<br />

por parte dos colaboradores e da e<br />

qualidade da amostra biológica coletada<br />

para aumentar a segurança no processo.<br />

Resultados: Redução de 99% dos acidentes<br />

com perfurocortante e aumento<br />

da satisfação dos colaboradores.<br />

Introdução<br />

A Joint Commission International (JCI)<br />

é globalmente considerada o padrão-ouro<br />

na certificação e acreditação na área<br />

da saúde, assim como é líder na acreditação<br />

de cuidados de saúde. Possui os<br />

mais rigorosos padrões de avaliação em<br />

qualidade e segurança do paciente (1).<br />

Seguindo as diretrizes propostas pela<br />

JCI em relação à segurança do paciente e<br />

do colaborador e as diretrizes na Norma<br />

Regulamentadora 32, algumas pesquisas<br />

foram realizadas e evidenciamos durante<br />

o período de 2010 a 2012, a manipulação<br />

excessiva dos escalpes para a coleta<br />

de sangue e reencape de agulhas Estas<br />

situações expõem o profissional da saúde<br />

ao risco de acidentes perfurocortantes e<br />

à exposição ao material biológico. Tais<br />

acidentes podem oferecer riscos à saúde<br />

física e mental dos colaboradores(2).<br />

A consequência da exposição ocupacional<br />

aos mais de 30 patógenos<br />

transmissíveis por um acidente perfurocortante<br />

não está somente relacionada<br />

à infecção. A cada ano milhares de<br />

colaboradores da saúde são afetados<br />

por traumas psicológicos e sociais, sendo<br />

obrigados a alterar seus hábitos pelo<br />

medo de uma potencial contaminação,<br />

afastamentos e pelo uso de medicamentos<br />

profiláticos Os acidentes ocasionados<br />

por picada de agulhas são responsáveis<br />

por 80 a 90% das transmissões de doenças<br />

infecciosas entre colaboradores<br />

da saúde. O risco de transmissão de infecção,<br />

através de uma agulha contaminada,<br />

é de um em três para Hepatite B,<br />

um em trinta para Hepatite C e um em<br />

trezentos para HIVI (3).<br />

Um estudo do Pronto Socorro do Hospital<br />

Johns Hopkins observou que 29% dos<br />

pacientes atendidos pela instituição eram<br />

portadores ou de HIV, ou HCV ou HBV. Os<br />

colaboradores de enfermagem suprem a<br />

maior porção do cuidado direto ao paciente,<br />

24 horas por dia nos hospitais e, consequentemente<br />

estão mais expostos ao risco<br />

de ferimentos ocupacionais (4).<br />

Diante desta realidade e pela busca de<br />

um ambiente mais seguro para o profissional<br />

da saúde, foram criadas medidas<br />

para diminuir o risco de exposição ao<br />

profissional de saúde na fase pré-analítica.<br />

Método<br />

Para aumentar e garantir a segurança<br />

dos profissionais de saúde, uma pesquisa<br />

foi realizada afim de identificar no mercado<br />

um escalpe para coleta de sangue<br />

com um dispositivo de segurança que<br />

fosse capaz de reduzir os riscos ao profissional<br />

de saúde.<br />

O trabalho foi organizado<br />

em quatro fases:<br />

1ª Fase:<br />

Após seleção preliminar, foi realizada<br />

uma apresentação do escalpe e seu funcionamento<br />

à equipe de enfermagem<br />

atuante na fase pré-analítica com aula<br />

teórica e prática.<br />

O escalpe apresentado possuía um<br />

dispositivo de segurança retrátil, ou seja,<br />

após o acionamento a agulha retraia<br />

automaticamente, sem que houvesse a<br />

manipulação da agulha pelo profissional<br />

de saúde, diferentemente do dispositivo<br />

padronizado que utilizava o sistema de<br />

ativação do dispositivo por trava de corrediça.<br />

2ª Fase:<br />

Treinamento e capacitação da equipe<br />

3ª Fase<br />

Validação individual no momento da<br />

coleta dos exames laboratoriais<br />

4ª Fase<br />

Avaliação da satisfação da equipe.<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

O escalpe avaliado se adequava aos requisitos<br />

pré-estabelecidos pela instituição<br />

e pelos colaboradores que utilizariam o<br />

produto, fato este que trouxe grande satisfação<br />

e adesão da equipe de enfermagem.<br />

Os colaboradores também relataram<br />

grande satisfação dos pacientes.<br />

Resultados<br />

Após a validação do produto, o mesmo<br />

passou a ser utilizado para procedimento<br />

de coleta de sangue nos ambulatórios e<br />

andares, sendo que o foco era aumentar<br />

a segurança dos colaboradores.<br />

No campo da assistência, buscou-se<br />

estimular a redução de acidentes com<br />

colaboradores da saúde, através do uso<br />

dos escalpes com dispositivo de segurança<br />

com retração automática durante<br />

a coleta de exames laboratoriais.<br />

Evidenciamos, após uma comparação<br />

com anos anteriores, uma redução de 99%<br />

dos acidentes com perfurocortantes em<br />

coleta de sangue (figura 1). Este resultado<br />

trouxe à equipe grande satisfação pelo material<br />

adotado pela liderança. Ressalto ainda<br />

a importância da capacitação dos colaboradores<br />

na utilização do escalpe.<br />

Considerações Finais<br />

Após a análise dos indicadores percebe-<br />

-se que a realização de um plano de ação<br />

para aumentar a segurança dos colaboradores<br />

nas áreas mencionadas era necessário,<br />

haja visto a redução de 99% dos<br />

acidentes ocorridos. É importante ressaltar<br />

que a capacitação contínua e a correta<br />

utilização do dispositivo durante a coleta<br />

de exames laboratoriais, foram essenciais<br />

para atingir este resultado e proporcionar<br />

aos colaboradores um ambiente mais seguro<br />

e confortável ao seu trabalho.<br />

Após a análise dos indicadores percebe-se que a realização de um plano de ação para<br />

aumentar a segurança dos colaboradores nas áreas mencionadas era necessário, haja visto<br />

a redução de 99% dos acidentes ocorridos. É importante ressaltar que a capacitação<br />

contínua e a correta utilização do dispositivo durante a coleta de exames laboratoriais,<br />

foram essenciais para atingir este resultado e proporcionar aos colaboradores um<br />

ambiente mais seguro e confortável ao seu trabalho.<br />

Bibliografia Consultada<br />

1. Padrões de Acreditação da Joint<br />

Commission Internacional para Hospitais,<br />

5º edição – Joint Commission Internacional.<br />

Consorcio Brasileiro de Acreditação<br />

de sistemas de Serviço de Saúde. Rio<br />

de Janeiro: CBA; 2014. Brasil.<br />

2. Normas. NR 32-Segurança e saúde<br />

no trabalho em serviços de saúde. Brasília:<br />

Ministério do Trabalho e Emprego,<br />

2008. Disponível em: . Acesso em: 14 Fev.<br />

de 2018.<br />

3. National Institute for Occupational<br />

Safety and Health (NIOSH) (1999). NIOSH<br />

Alert: Preventing Needlestick injuries in<br />

Health CareSettings, DHHS (NIOSH) Publication<br />

No. 2000-18. Washington. DC:<br />

U.S. Government Printing Office.<br />

4. Panlilio AL, Cardo DM, Campbell S,<br />

Srivastava PU, Jagger H, Orelien JG et al.<br />

(2000). Estimate of the annual number of<br />

percutaneousinjuries in U.S. hearth care<br />

workers [Abstract S-T2-01 ]. In: Program<br />

and abstracts of the 4th International<br />

Conference on Nosocomialand Health<br />

Care-Associated Infections; Atlanta. March<br />

5-9, 2000:61.<br />

5. Occupational Safety and Hearth Administration<br />

(1998). Occupational Exposure<br />

to Bloodborne Pathogens: Request for<br />

Information. Federal Register, 63,48250-<br />

48252. Esta pesquisa de mercado foi financiada<br />

por Becton, Dickinson Co.<br />

6. Kelen GD, Green GB, Purcell RH, et.<br />

Al. Hepatite B e Hepatite C em pacientes<br />

do departamento de emergência. N Engl<br />

J Med. 1992;326:1399-1404<br />

7. Jagger J, De Carli G, Perry J, Puro<br />

V, Ippolito G. Chapter 31. Exposição<br />

ocupacional a patógenos sanguíneos:<br />

epidemiologia e prevenção. Em: Wenzel<br />

RP; Prevenção e Controle de Infecções<br />

Nosocomiais. 4th ed. Baltimorek Md: Lippincott,<br />

Williams & Wilkins; 2003.<br />

Fig.1<br />

071


anatomia patológica<br />

Papel do patologista<br />

em mastologia<br />

Lesões mamárias são frequentemente<br />

abordadas por biópsias, punções aspirativas,<br />

biópsias a vácuo (mamotomias) e<br />

procedimentos cirúrgicos, fazendo, portanto,<br />

parte da rotina do patologista. No<br />

entanto, cada vez mais torna-se necessário<br />

a sub especialização na área de mastologia<br />

para diagnósticos cada vez mais<br />

detalhados. Ao analisar estes espécimes,<br />

o patologista oferece dados importantes<br />

para o diagnóstico e principalmente para<br />

conduta de tratamento e prognóstico da<br />

paciente.<br />

Além dos avanços em biologia molecular<br />

que foram absorvidos na patologia<br />

mamária. O diagnóstico radiológico em<br />

mastologia evoluiu de forma muito rápida<br />

e dinâmica nos últimos 20 anos. Desta<br />

forma há necessidade de cooperação e<br />

atuação de forma multidisciplinar constante<br />

para melhor avaliação dos casos.<br />

O patologista moderno deve conhecer,<br />

além da morfologia, bases de conhecimento<br />

de radiologia, tem noções sólidas<br />

sobre a clínica das lesões e de oncologia,<br />

pois participa de equipe multidisciplinar<br />

de modo a conciliar estas informações<br />

complexas em prol da paciente.<br />

TIPOS DE EXAMES<br />

DISPONÍVEIS<br />

Citologia por punção de<br />

agulha fina – PAAF (FNA em inglês)<br />

O aspirado citológico obtido por punção<br />

simples com agulha fina, através de<br />

um vácuo para aspiração das células e<br />

área de interesse é obtido por orientação<br />

radiológica, geralmente guiada por ultrassonografia.<br />

O método é simples e de<br />

baixíssimo custo, com alta sensibilidade<br />

Por Angela Waitzberg*<br />

e especificidade. No entanto, é operador<br />

dependente, tanto de quem colhe como<br />

de quem interpreta a amostra. Como o<br />

treinamento destes profissionais nem<br />

sempre é suficientemente adequado, há<br />

frequentemente uma grande quantidade<br />

de casos com amostra insuficiente ou<br />

de interpretação inadequada. A técnica<br />

foi abandonada em muitos centros de<br />

diagnóstico, principalmente na América<br />

do Norte. No entanto, em centros acadêmicos<br />

onde o treinamento é feito de<br />

forma sistemática e a vivência permite<br />

que os operadores sejam expostos a<br />

dificuldades técnicas inerentes da PAAF,<br />

o resultado é muito bom e suas indicações<br />

permitem uma triagem de casos<br />

que devem ser encaminhados a distintas<br />

condutas. Em área de poucos recursos<br />

técnicos radiológicos e financeiros, bem<br />

como acesso à saúde, a PAAF pode ser a<br />

única alternativa diagnóstica de triagem.<br />

As principais indicações onde a PAAF<br />

pode auxiliar de forma simples a conduta<br />

de casos em mastologia são:<br />

• Lesões nodulares com aspecto radiológico<br />

claramente benignos (BI-RADS 3);<br />

• Lesões nodulares com aspecto radiológico<br />

muito suspeitos ou altamente<br />

suspeitos para malignidade (BI-RADS<br />

4B/C e 5) e;<br />

• Lesões císticas.<br />

Em lesões suspeitas, existe a possibilidade<br />

de necessitar de avaliação<br />

complementar por fragmento de tecido<br />

para definição diagnóstica. Muitas vezes<br />

o resultado engloba várias possibilidades<br />

diagnósticas, como hiperplasia ductal<br />

atípica, carcinoma ductal in situ ou carcinoma<br />

ductal bem diferenciado, levando<br />

à necessidade posterior de biópsia diagnóstica<br />

para prosseguir a investigação.<br />

Biópsia por agulha grossa<br />

(core biopsy)<br />

O advento de biópsias por agulha (core<br />

biópsia) permitiu a padronização da técnica<br />

e melhora da abordagem, obtendo-<br />

-se fragmentos filiformes e regulares de<br />

tecido mamário, e desta forma evitando<br />

biópsias excisionais e nodulectomias<br />

cirúrgicas. Se a abordagem radiológica<br />

foi aperfeiçoada, os patologistas tiveram<br />

que aprender a diagnosticar lesões em<br />

amostras muito menores. Ao invés de<br />

obter material amplo ou até mesmo a<br />

lesão total para diagnóstico, este passa<br />

a desenvolver técnicas para diagnosticar<br />

em amostra representativa e limitada<br />

destas lesões. E por vezes, este diagnóstico<br />

é limitado e oferece um número<br />

de entidades possíveis. Atualmente<br />

a core biopsy é a principal abordagem<br />

diagnóstica em mastologia pois permite<br />

ainda, quando bem realizada e<br />

com material adequado, a realização de<br />

perfil imunohistoquímico subsequente.<br />

No entanto, assim como a PAAF, a core<br />

biópsia também é operador dependente,<br />

com problemas técnicos frequentes que<br />

impactam na sua eficiência.<br />

Biópsia a vácuo (mamotomia)<br />

A aspiração dirigida do parênquima<br />

mamário permite a exérese de fragmentos<br />

filiformes, porém mais espessos e mais<br />

longos que os da core biopsy, e foi introduzida<br />

na prática diagnóstica mamária<br />

com o advento do aparelho Mammotome.<br />

Esta abordagem permite a retirada<br />

de uma quantidade maior de material<br />

para avaliação anatomopatológica. É indicação<br />

importante para lesões associadas<br />

a microalcificações, principalmente<br />

as não nodulares. Porém, hoje, também<br />

está indicada em nódulos, alterações da<br />

densidade do parênquima mamário e,<br />

particularmente neste último caso, área<br />

identificadas à ressonância magnética.<br />

Em casos de identificação de lesões<br />

pré-malignas ou malignas obtidas por<br />

esta técnica o relato minucioso no laudo<br />

anatomopatológico, inclusive com medidas<br />

da extensão máxima das lesões<br />

identificadas, é primordial para condução<br />

do caso; pois muitas vezes a reabordagem<br />

não resulta em lesão residual viável<br />

para estadiamento.<br />

Abordagens cirúrgicas<br />

Quando há discordância do tríplice<br />

diagnóstico, ou seja, dos resultados do<br />

exame clínico radiológico e anatomopatológico,<br />

há a necessidade de progressão<br />

diagnóstica que pode cursar com a retirada<br />

cirúrgica de um a biópsia incisional<br />

ou setor mamário diagnóstico.<br />

Biópsia incisional<br />

Quando há aparente comprometimento<br />

da pele que engloba derme e<br />

epiderme ou, em lesões extensas próximas<br />

da derme, uma biópsia (sem o<br />

aparelho de core biópsia) local parece<br />

ser a abordagem mais lógica. Muitas<br />

vezes casos com hipóteses diagnósticas<br />

de mastites recorrentes ou trauma<br />

também são abordados com esta modalidade.<br />

Recorrências de doença prévia<br />

na pele e nódulos superficiais suspeitos<br />

são outros alvos de biópsias incisionais<br />

ou mesmo excisionais. É importante a<br />

amostra englobar a área afetada e a área<br />

sã para comparação das mesmas. Quando<br />

o diagnóstico de carcinoma mamário<br />

é feito neste tipo de espécime o exame<br />

de imunohistoquímico também pode<br />

ser realizado posteriormente na mesma<br />

amostra, desde que suficiente.<br />

SETORES MAMÁRIOS<br />

Em casos onde a presença de distorção<br />

arquitetural, microcalcificações agrupadas,<br />

ou nodulações pequenas foram abordadas<br />

por PAAF e/ou core biópsia e obtiveram resultados<br />

discordantes do aspecto radiológico,<br />

pode-se optar pela retirada cirúrgica<br />

de um segmento de tecido mamário para<br />

diagnóstico. Geralmente esta ressecção<br />

não obedece necessariamente aos limites<br />

técnicos de quadrantectomias ou leva em<br />

consideração margens, pois por definição<br />

seu objetivo é esclarecimento diagnóstico.<br />

No entanto, é primordial que este<br />

espécime seja orientado espacialmente e<br />

topograficamente pelo cirurgião antes de<br />

enviá-lo para análise anatomopatológica.<br />

Esta orientação é feita geralmente com<br />

fios cirúrgicos e/ou agulhas e fios metálicos<br />

para identificação da área afetada e<br />

das margens topográficas. Desta forma o<br />

patologista orienta a peça de acordo com<br />

estes parâmetros, pinta as margens com<br />

nanquim perene de cores diferentes, faz a<br />

clivagem e amostragem de fragmentos de<br />

margens respectivas e sempre inclui todo<br />

o espécime para avaliação patológica. O<br />

laudo subsequente deve citar as lesões encontradas<br />

e sua distância das respectivas<br />

margens para orientar de forma mais exata<br />

possível as re-intervenções cirúrgicas<br />

que forem porventura necessárias.<br />

QUADRANTECTOMIAS E MASTEC-<br />

TOMIAS<br />

A retirada parcial ou apenas de um<br />

segmento ou quadrante da mama foi introduzida<br />

por Veronesi et al., nos anos 80 e<br />

desde então tem sido a abordagem predominante<br />

e preferencial para o tratamento<br />

do câncer de mama sempre que sua indicação<br />

é possível. As quadrantectomias<br />

abrangem a pele e a fáscia pré-peitoral.<br />

Quando a orientação topográfica não é<br />

óbvia, é recomendável a orientação com<br />

fios cirúrgicos como em setores. No caso<br />

das quadrantectomias, a distância das<br />

lesões relevantes encontrada às margens<br />

verificadas na macroscopia é primordial<br />

Os demais dados anatomopatológicos<br />

necessários no laudo se assemelham aos<br />

presentes na mastectomia.<br />

Mastectomias são na enorme maioria<br />

dos casos mastectomias modificadas<br />

sem retirada de musculo peitoral. As<br />

antigas mastectomias à Halsted, mais<br />

agressivas, são raras hoje em dia.<br />

Cada vez mais, pacientes têm a chance<br />

de se submeter a quimioterapia neoadjuvante<br />

e a avaliação da peça cirúrgica<br />

dirá se houve resposta à quimioterapia e<br />

mensurar esta resposta. Embora pareça<br />

óbvio e redundante, é sempre importante<br />

salientar como informes clínicos<br />

074<br />

075


anatomia patológica<br />

precisos sobre o caso devem estar disponíveis<br />

no pedido anatomopatológico,<br />

como resultado de anatomopatológico<br />

prévio (core biopsy com carcinoma invasivo,<br />

por exemplo), local do tumor<br />

(junção dos quadrantes laterais, por<br />

exemplo) e se a paciente foi submetida<br />

a quimioterapia prévia.<br />

EXAME IMUNOISTOQUIÍMICO<br />

Atualmente os casos de carcinoma<br />

mamário in situ e invasivo são submetidos<br />

a avaliação de alguns marcadores<br />

por imunoistoquímica, pois oferece valor<br />

prognóstico e preditivo. A avaliação<br />

imunoistoquímica está nas orientações<br />

das principais associações de referencia,<br />

como ASCO, USCAP, CAP, para todos<br />

os casos de câncer mamário. Embora a<br />

quantidade de proteínas estudadas varie<br />

entre os serviços de patologia, alguns<br />

destes marcadores são considerados hoje<br />

universalmente como necessários para<br />

planejamento estratégico terapêutico.<br />

Existem vários anticorpos monoclonais<br />

comercialmente disponíveis de vários<br />

fabricantes, e além da histórica forma<br />

manual e artesanal tradicional do método<br />

imunoistoquímico, atualmente dispomos<br />

de máquinas de automação e semi-<br />

-automação de imunoistoquímica com<br />

resultados controlados e reproduzíveis<br />

para estes testes. O controle de qualidade<br />

de imunoistoquímica é fundamental<br />

para garantir a qualidade e veracidade<br />

dos resultados. Profissional treinado em<br />

patologia mamária e consequentemente<br />

também treinado em avaliação destes<br />

marcadores também é necessário para<br />

constante controle de qualidade de um<br />

serviço de anatomia patológica que oferece<br />

o método. Com os métodos manuais<br />

existem vários relatos na literatura de<br />

baixo índice de concordância ou qualidade<br />

destes exames, com falsos negativos<br />

que levaram a consequente privação de<br />

tratamento hormonal às pacientes. Estes<br />

fatos levaram a uma supervalorização de<br />

métodos indiretos moleculares no mercado.<br />

No entanto, a imunoistoquímica<br />

ainda permanece como escolha principal<br />

e de recomendação em diretrizes internacionais<br />

como fonte de avaliação inicial<br />

destes marcadores. É relevante lembrar<br />

que a leitura e avaliação de imuno-histoquímica<br />

é um método semi-quantitativo<br />

e portanto com um componente subjetivo.<br />

Quando realizada em biópsias, está<br />

traduzindo a reatividade destas proteínas<br />

em um segmento pequeno do tumor.<br />

Portanto, seu resultado deve ser considerando,<br />

contando com estas características<br />

técnicas e de possível heterogeneidade<br />

do tumor. Por vezes, é recomendável<br />

repetir este exame na peça cirúrgica para<br />

definição dos resultados.<br />

São recomendados os seguintes testes:<br />

• Receptor de Estrógeno<br />

O receptor de estrógeno está ativado e<br />

está localizado no núcleo da célula e, está<br />

super espesso em cerca de 60-70% dos<br />

casos de carcinoma in situ e invasivo do<br />

tipo não especial mamário, característica<br />

associada a melhor sobrevida, melhor<br />

prognóstico, e consequente melhor resposta<br />

a hormonioterapia. A marcação<br />

positiva é de padrão nuclear exclusivo e,<br />

espera-se que algumas células normais<br />

do tecido adjacente apresentem alguma<br />

reatividade a serem consideradas, como<br />

controle positivo interno da lâmina. Laboratórios<br />

automatizados usualmente<br />

inserem um controle em todas as lâmias<br />

para prover o controle interno de cada<br />

anticorpo para garantir que não houve<br />

um falso negativo. As recomendações<br />

para relatar o resultado de expressão de<br />

receptores de estrógeno e progesterona<br />

são que uma porcentagem de células<br />

igual ou superior a 1% positivas indicam<br />

um resultado positivo, que deve ainda<br />

relatar a porcentagem de células positivas.<br />

Outra maneira de relatar é usar o<br />

método Allred, que é um índice que considera<br />

dois fatores: intensidade da marcação,<br />

variando de 0 a 5, e distribuição<br />

(%) da marcação, variando de 3 a 8. Os<br />

dois valores são somados levando a um<br />

valor de 0 a 8. São consideradas pacientes<br />

responsivas à quimioterapia aquelas<br />

com valores igual ou superior a 3.<br />

• Receptor de Progesterona<br />

Inicialmente indicado para verificar o<br />

grau de funcionalidade do gene do receptor<br />

de estrógeno, a superexpressão<br />

de receptor de progesterona acompanha<br />

aquela do estrógeno. São raros os casos<br />

com super expressão de receptor de<br />

progesterona e ausência de expressão<br />

de receptor de estrógeno (cerca de 3%).<br />

O resultado da expressão de receptor de<br />

progesterona é feita da mesma maneira<br />

que o de estrógeno. Esta informação<br />

tem ganhado importância na literatura,<br />

indicando que uma menor expressão<br />

de receptores de progesterona poderá<br />

indicar pior prognóstico entre os casos<br />

considerados bem diferenciados.<br />

• Receptor de fator de<br />

crescimento de membrana HER-2<br />

Este receptor é uma proteína da família<br />

HER (Human Epitelial Receptors)<br />

que está super-expressa quando há uma<br />

amplificação do gene respectivo. Esta<br />

amplificação ocorre em cerca de 15-20<br />

% dos casos de carcinoma invasivo<br />

mamário e esta condição está associada<br />

a pior prognóstico e pior resposta à<br />

quimioterapia. Há cerca de 15 anos, a<br />

terapia alvo para esta proteína foi desenvolvida<br />

e, portanto, a verificação de presença<br />

de superexpressão é indicativa de<br />

tratamento específico, que melhorou as<br />

chances de sobrevida destas pacientes.<br />

A avaliação dos resultados de reação<br />

imunoistoquímica para HER-2 requer<br />

treinamento específico, já que a marcação<br />

é correta deve ser de membrana<br />

exclusiva e a distribuição costuma ser<br />

heterogênea. Os resultados são relatados<br />

de 0 a 3+. As recomendações para<br />

avaliação foram modificadas de modo<br />

que se considera positivo quando há presença<br />

de coloração membranosa firme<br />

ao redor de toda a célula (chicken wire<br />

ou em padrão tela de galinheiro) em pelo<br />

menos 10% de células em área com marcação<br />

contínua (sem áreas negativas de<br />

permeio). O resultado de HER-2 positivo<br />

é laudado como “ 3+ ”. São resultados<br />

negativos ausência de marcação, “0+”,<br />

e marcação fraca, focal e descontínua,<br />

“1+”, e considera-se como resultado equívoco,<br />

“2+” quando há marcação forte em<br />

menos de 10% das células ou marcação<br />

heterogênea em mais de 10% das células.<br />

Este tipo de resultado indica uma pesquisa<br />

subsequente de amplificação do gene por<br />

método de hibridização in situ.<br />

• Ki-67<br />

Ki-67 é uma proteína celular ligada<br />

à proliferação e que está presente em<br />

células que estejam em todas as fases<br />

da divisão celular menos na fase G0, ou<br />

quiescente. É considerado um marcador<br />

de proliferação celular. Atualmente tem-<br />

-se usado o valor obtido pela avaliação<br />

de ki-67 para refletir o índice de células<br />

da população tumoral que está se dividindo<br />

(e que, portanto, seria passível<br />

de ação de quimioterápicos) e também<br />

refletir a agressividade do tumor. Este<br />

índice tem também sido considerado<br />

para se distinguir, empiricamente, entre<br />

os casos de perfil imunoistoquímico que<br />

seria compatível com subtipo molecular<br />

luminal, aqueles com pior prognóstico.<br />

No entanto, as recomendações oficiais da<br />

ASCO, USCAP e nacionais não inseriram<br />

ainda a avaliação da proteína ki-67 pelo<br />

fato de que a padronização dos métodos<br />

de leitura seja extremamente complexa e<br />

de difícil reprodutibilidade até o momento.<br />

TESTES<br />

DE HIBRIDIZAÇÃO IN SITU<br />

Como a alteração genética que leva a<br />

superexpressão da proteína HER-2 é uma<br />

amplificação de um segmento cromossômico<br />

(cromossomo 17) que abriga o gene<br />

HER-2 e este gene é, portanto, amplificado,<br />

este passa a conter não apenas 2 cópias<br />

do gene por célula, mas várias cópias,<br />

a identificação destas cópias no núcleo<br />

celular em número elevado é feita por<br />

hibridização in situ e é uma forma inquestionável<br />

de diagnóstico de amplificação e<br />

de superexpressão consequente de HER-2.<br />

Inicialmente, sondas que se ligam a<br />

esta região do cromossomo 17 foram<br />

desenvolvidas em método de imunofluorescência,<br />

resultando no “FISH” ou “Fluorescent<br />

In Situ Hibridization”. Este método<br />

implica em visualização imediata<br />

em meio escuro e microscópio adequado<br />

para fluorescência, e fotografia para documentação<br />

subsequente. Mais recentemente<br />

métodos equivalentes ao do FISH,<br />

ou seja, de sondas que hibridizam com a<br />

mesma região cromossômica, foram desenvolvidas<br />

em técnicas de visualização<br />

direta, com cromógenos de prata (coloração<br />

negra) SISH (S de silver) e também<br />

com cromógenos de cobre CISH (C de<br />

copper) . Ambos os métodos já foram<br />

testados com vários relatos na literatura<br />

de equivalência em especificidade<br />

e sensibilidade ao FISH, e com custos<br />

mais moderados. Os casos considerados<br />

equívocos ou 2+ em imunoistoquímica<br />

devem ser submetidos a exame de ISH<br />

(FISH, SISH ou CISH) que geralmente indicam<br />

se há ou não amplificação gênica,<br />

mas e um pequeno percentual de casos<br />

(menos de 5%) o resultado se mantêm<br />

dúbios mesmo após ISH.<br />

REFERÊNCIAS<br />

1. Application of immunohistochemistry in<br />

breast pathology: a review and update. Liu H.<br />

Arch Pathol Lab Med. 2014 Dec;138(12):1629-<br />

42.<br />

2. Understanding the implications of the<br />

breast cancer pathology report: a case study.<br />

Beikman S, Gordon P, Ferrari S, Siegel M,<br />

Zalewski MA, Rosenzweig MQ. J Adv Pract<br />

Oncol. 2013 May;4(3):176-81. Review<br />

3. Current issues in diagnostic breast<br />

pathology. Walker RA, Hanby A, Pinder SE,<br />

Thomas J, Ellis IO; National Coordinating<br />

Committee for BreastPathology Research<br />

Subgroup. J Clin Pathol. 2012 Sep;65(9):771-85<br />

4. Clinical applications of breast pathology:<br />

management of in situ breast carcinomas and<br />

sentinel node biopsy issues. Smith BL. Mod<br />

Pathol. 2010 May;23 Suppl 2:S33-5.<br />

5. Pathology of breast tissue obtained in<br />

minimally invasive biopsy procedures. Singer<br />

G, Stadlmann S. Recent Results Cancer Res.<br />

2009;173:137-47<br />

6. Challenges in breast pathology: new twists<br />

on old problems. Tavassoli FA. Arch Pathol Lab<br />

Med. 2009<br />

7. Radiological-pathological correlation<br />

in diagnosing breast carcinoma: the role of<br />

pathology in the multimodality era. Tot T, Gere<br />

M. Pathol Oncol Res. 2008 Jun;14(2):173-8<br />

8. Breast pathology practice: most common<br />

problems in a consultation service. Putti<br />

TC, Pinder SE, Elston CW, Lee AH, Ellis IO.<br />

Histopathology. 2005 Nov;47(5):445-57. Review.<br />

9. Breast lesions, pathology and cancer risk.<br />

Page DL. Breast J. 2004 Jan-Feb;10 Suppl 1:S3-<br />

4. Review<br />

*Dra. Ângela Flávia Logullo<br />

Waitzberg, Sócia do<br />

laboratório PHD Patologia<br />

Cirúrgica & Molecular, MD,<br />

PhD.<br />

Possui graduação em Medicina<br />

pela Faculdade de Ciências<br />

Médicas de Santos (1990)<br />

e doutorado em Patologia<br />

pela Faculdade de Medicina<br />

da USP (1999). Atualmente é<br />

Professora Adjunta do Departamento<br />

de Patologia da UNI-<br />

FESP-Escola Paulista de Medicina<br />

e Diretora do Laboratório<br />

PHD. Atuando principalmente<br />

nos seguintes temas: breast<br />

ductal carcinoma, oncogenética,<br />

marcadores tumorais,<br />

diagnóstico em câncer. Possui<br />

mais de 60 artigos publicados<br />

em periódicos internacionais.<br />

076<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

077


gestão laboratorial<br />

Pequenos e médios laboratórios: uma<br />

solução prática e viável para a crise!<br />

Por Humberto Façanha*<br />

Em minha atividade de ministrar aulas,<br />

costumo reiterar aquilo que convencionei<br />

chamar de “Primeira disrupção do<br />

mercado das análises clínicas no Brasil”.<br />

Este evento foi caracterizado por um<br />

processo que, no decorrer de um tempo,<br />

levou à precipitação geral nos preços dos<br />

exames. Na sua origem, temos fundamentalmente,<br />

causas conjunturais, dentre<br />

das quais a principal foi a socialização<br />

da medicina (convênios, seguros, etc.) e,<br />

estruturais, cujo expoente foi a produção<br />

industrial de exames, gerando efeito<br />

devastador sintetizado pela ruptura no<br />

equilíbrio entre demanda e oferta.<br />

Tudo isto aliado à carência de gestão<br />

profissional, resultou no problema chave<br />

da primeira disrupção: RISCO CRESCENTE<br />

DE INSOLVÊNCIA DOS LABORATÓRIOS<br />

CLÍNICOS, DECORRENTE DA QUEDA NA<br />

COMPETITIVIDADE. Neste cenário complicado,<br />

os gestores laboratoriais vão<br />

enfrentar a segunda disrupção, já iniciada<br />

e tipificada pelo contexto da indústria<br />

4.0 (fábricas inteligentes), internet das<br />

coisas, sistemas ciber-físicos, computação<br />

em nuvem, realidade ampliada, big<br />

data, tecnologias vestíveis e, por aí vai!<br />

As relações entre os diversos atores do<br />

“cluster da saúde” serão realizadas de<br />

formas cada vez mais remotas e, a crescente<br />

conscientização da saúde pessoal,<br />

deverá produzir um novo cidadão com<br />

novas exigências.<br />

Com tal conjuntura, a sobrevivência<br />

e a lucratividade dos laboratórios clínicos<br />

exigirá a necessidade de GESTÃO<br />

PROFISSIONAL. TRATA-SE DE REQUISITO<br />

MÍNIMO, ATRIBUTO MANDATÓRIO PARA<br />

PERMANECER NO MERCADO. Ocorre que<br />

os pequenos e médios laboratórios normalmente<br />

não têm condições de contratar<br />

gestores capacitados para o imenso<br />

desafio colocado, restando a alternativa<br />

dos próprios sócios buscarem especializações<br />

nesta área. Ainda assim, fica muito<br />

difícil enfrentar e resolver o problema.<br />

É exatamente neste momento no qual a<br />

Unidos Consultoria e Treinamento pode<br />

ajudar e muito!<br />

Desenvolvemos e implantamos em<br />

mais de uma centena de laboratórios<br />

localizados em todas as regiões do País,<br />

sistemas de gestão profissional, cuja<br />

implementação pode ser presencial ou<br />

à distância. Para os pequenos e médios<br />

laboratórios disponibilizamos os seguintes<br />

produtos: 1) Programa de Proficiência<br />

em Gestão Laboratorial – PPGL.<br />

2) Sistema de Apoio à Decisão Rápida<br />

e Inteligente – SADRI. Tratam-se de<br />

produtos inéditos, únicos no mercado<br />

brasileiro na área de gestão econômica.<br />

Suas estruturas são compostas por fórmulas<br />

já existente nas ciências contábeis,<br />

matemática e economia, acrescidas de<br />

novas fórmulas e equações, bem como<br />

sequências lógicas inovadoras. Tudo isto<br />

acrescido de algo que ninguém tem: um<br />

processo de BENCHMARKING COMPETI-<br />

TIVO para mais de duzentos indicadores<br />

de desempenho! Sabemos que a gestão<br />

de um laboratório clínico se resume em<br />

controlar os seus processos. Só pode<br />

ser controlado aquilo que é medido e<br />

comparado. Portanto, não basta medir<br />

os processos através dos indicadores, é<br />

necessário estabelecer metas. Estas são<br />

adequadamente estabelecidas por meio<br />

de um benchmarking competitivo, que<br />

funcionalmente opera como os valores<br />

referenciais dos exames. Que seria dos<br />

pacientes se os médicos não dispusessem<br />

dos valores referenciais dos exames?<br />

Não poderiam ser analisados, não haveriam<br />

diagnósticos, identificação de causas<br />

e muito menos terapêutica. Ou seja,<br />

não poderiam ser tomadas providências<br />

em favor do paciente.<br />

O mesmo ocorre com os laboratórios,<br />

só que neste caso, os pacientes são os<br />

laboratórios e os médicos seriam os gestores<br />

laboratoriais, os exames os indicadores<br />

e os valores referenciais as metas<br />

oriundas do processo de benchmarking<br />

competitivo. Face ao exposto, pergunto:<br />

pode um sistema de gestão ser eficiente<br />

e eficaz sem benchmarking competitivo?<br />

Logicamente que não. Então pergunto<br />

novamente: quem conhece algum sistema<br />

de gestão econômica para laboratórios<br />

dotado de benchmarking competitivo?<br />

Eu não, exceto o PPGL e o SADRI. E,<br />

caros leitores, vocês sabem porquê disto?<br />

Por uma razão simples: em um mercado<br />

extremamente competitivo, os concorrentes<br />

não querem revelar nada que possa<br />

colocar em risco suas organizações. E<br />

como nós conseguimos isto? Utilizando<br />

um método padronizado que viabiliza a<br />

comparação científica de informações.<br />

Que método é este?<br />

Ele provém do Sistema de Gestão<br />

Custo Certo – SGCC, que foi implantado<br />

em dezenas de laboratórios em todas as<br />

regiões do País ao longo de doze anos. O<br />

processo assegura absoluta confidencialidade<br />

dos dados de cada participante,<br />

entretanto, todos concordam que sejam<br />

usados para compor um banco de dados,<br />

de forma anônima, onde a identidade<br />

de cada um é rigorosamente preservada.<br />

Desta maneira, o uso do banco de<br />

dados proporciona todos os valores referenciais,<br />

socializando os benefícios em<br />

prol de todo o grupo. Cada laboratório<br />

que implante o PPGL ou SADRI, desfruta<br />

de forma privativa, do conhecimento<br />

gerado por todos, também de forma<br />

anônima. Trata-se de sistemas de gestão<br />

baseados na fidúcia coletiva. Estamos<br />

operando desta forma há catorze anos<br />

em favor dos laboratórios do País. Vemos<br />

isto como uma missão! Finalmente<br />

lembre-se disto: em qualquer corrida<br />

(competição, concorrência), quem não<br />

mede a sua velocidade e compara com a<br />

do concorrente, não sabe em que posição<br />

anda. E quem não sabe onde anda, está<br />

perdido. Simples assim!<br />

E você caro gestor laboratorial, tem<br />

medido a competitividade e o risco de<br />

insolvência do seu laboratório? Em caso<br />

positivo, tem comparado o resultado<br />

com a concorrência? Muito cuidado, pois<br />

mesmo estando lucrando bem hoje,<br />

amanhã um concorrente mais competitivo<br />

poderá lhe ultrapassar, se apossando<br />

do mercado que era seu, oferecendo<br />

produtos melhores, diferenciados e mais<br />

baratos. Os lucros do presente não estão<br />

assegurados para o futuro. Isto só pode<br />

ser esperado por aquelas empresas com<br />

gestão profissional. Fizemos a nossa parte<br />

no contexto da comunidade das análises<br />

clínicas. Criamos e oferecemos de<br />

forma acessível aos pequenos e médios<br />

laboratórios, os sistemas de gestão profissional<br />

PPGL e SADRI, que possibilitam<br />

hoje, a tomadas de decisões para um futuro<br />

inteligente, baseadas na identificação,<br />

mensuração e análise de problemas,<br />

causas e soluções.<br />

Boa sorte e sucesso!<br />

*Humberto Façanha<br />

da Costa Filho<br />

Professor e engenheiro, atualmente é diretor<br />

da Unidos Consultoria e Treinamento e do Laboratório<br />

Unidos de Passo Fundo/RS, professor do<br />

Centro de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas<br />

(CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas<br />

(SBAC) e professor do Instituto Cenecista de<br />

Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), curso de<br />

Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />

078<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


panorama em biomedicina<br />

080<br />

Presença Digital: Por que isso é<br />

importante para os donos de Laboratórios?<br />

Por Fredson Costa Serejo*<br />

O que você vende e pra quem você<br />

vende? Parece bem simples a pergunta,<br />

mas tenha certeza que isso pode fazer<br />

uma enorme diferença! Pois afinal, o que<br />

faz o seu cliente escolher você ou o seu<br />

concorrente?<br />

Levantamento e análise de dados feitos<br />

pela Câmara Brasileira de Diagnóstico<br />

Laboratorial (CBDL), em 2017, revelou<br />

que apesar do desempenho negativo<br />

das importações de materiais e equipamentos<br />

para setor de diagnóstico, a<br />

área de reagentes apresentou expressivo<br />

crescimento de cerca de 21,5% sobre o<br />

ano anterior. O setor de Medicina Diagnóstico,<br />

com mais de 19 mil unidades de<br />

serviço, movimenta aproximadamente<br />

25 bilhões de reais por ano e projeções<br />

do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar<br />

(IESS) indicam que a demanda<br />

por exames deve mais que dobrar no<br />

país até 2030. Nessa corrida os Grandes<br />

Players têm feito aquisições de laboratórios<br />

para ampliar a sua rede e investido<br />

pesado em inovação e tecnologia.<br />

E você onde se encontra frente a esse<br />

mercado dominado pelos tubarões do<br />

setor? Vale a pena abrir e ter um laboratório<br />

e quebrar a cabeça com a gestão<br />

para competir por preços e centavos?<br />

Será que os programas de acreditação ou<br />

certificação são os grandes atrativos para<br />

os seus clientes? Como ter autoridade,<br />

mesmo sendo pequeno, isso é possível?<br />

Essas são perguntas que são feitas<br />

todos os dias por pequenos e médios<br />

empreendedores, que estão em busca<br />

de destaque na área de diagnóstico. Por<br />

isso, é tão importante ter clareza de qual<br />

é o seu objetivo.<br />

Em nossa última edição, falamos sobre<br />

o Marketing de Conteúdo, onde é de<br />

fundamental importância criar um relacionamento<br />

com seus clientes através da<br />

sua presença digital, ofertando conteúdos<br />

informacionais que sejam atrativos e<br />

que despertem o interesse do consumidor.<br />

Essa divulgação pode ser feita pelas<br />

redes sociais, SIM! Contudo, as redes limitam<br />

a visualização e distribuição do seu<br />

conteúdo de maneira orgânica (gratuita)<br />

o que força a utilização dos anúncios<br />

patrocinados para ampliar (impulsionar)<br />

a entrega ao seu cliente (seguidores) da<br />

informação que você produziu. Portanto,<br />

é necessário criar estratégias de captação<br />

de e-mails, como um plano B, para que<br />

você possa posteriormente fortalecer a<br />

distribuição, para todos os seus clientes,<br />

daquilo que você quer nutrir ele de informações!<br />

Agora tem que lembrar: - “O<br />

que meu cliente tem desejo de receber<br />

como informação?” Por isso, é tão importante<br />

você criar uma audiência alvo e<br />

conhecer verdadeiramente a sua persona<br />

(avatar), nome estranho, concordo, mas<br />

que quer dizer que tipo de pessoa você<br />

quer de fato atingir!<br />

Quem você quer que te escolha durante<br />

um processo de compra? Quem é seu<br />

cliente? Será uma criança, um idoso, outro<br />

empresário, um médico? É necessário<br />

definir isso durante um processo de campanha<br />

de marketing. E é bem interessante<br />

dar uma espiada nas páginas das redes<br />

sociais dos grandes players (recomendo<br />

fazer isso). Analisei a rede social dos 10<br />

maiores tubarões do setor, não citarei<br />

nomes, mas o maior grupo com mais de<br />

500 unidades no país, que faz mais de<br />

18 milhões de exames/mês tem meros<br />

inexpressivos 12 mil seguidores! Em contrapartida,<br />

o outro grande Laboratório,<br />

com mais de 150 unidades e que realiza<br />

mais de 5 milhões de exames/mês tem<br />

mais de 200 mil seguidores. É bem nítido<br />

que seus públicos parecem ser diferentes<br />

por suas postagens.<br />

O que chamou também a minha atenção<br />

foi a história de um Laboratório, com<br />

mais de 30 anos de mercado, que em<br />

2017 foi vendido por R$ 600 milhões, e<br />

que os donos relataram que no começo<br />

de suas carreiras o grande diferencial<br />

deles era o atendimento que davam aos<br />

médicos para explicar os exames que<br />

eles realizavam. Perceba que quando um<br />

Grande Player faz uma aquisição, ele não<br />

está somente comprando um laboratório<br />

e seus ativos (imóveis e equipamentos),<br />

mas ele compra uma marca e o respeito/credibilidade<br />

dos consumidores para<br />

com aquela empresa. Isso é adquirir algo<br />

intangível que possui muito valor e pode<br />

somar grandes vantagens competitivas.<br />

Nesses três olhares, deixa claro que<br />

investir atenção na sua Persona é fundamental<br />

fator de diferenciação e poderá<br />

ser um grande aliado para que você seja<br />

mais reconhecido no setor!<br />

E como construir uma<br />

audiência alvo?<br />

Existem 5 passos para você definir<br />

o seu avatar, isso é essencial, porque se<br />

você não tem em mente o tipo de pessoa<br />

que você quer atingir você simplesmente<br />

não vai conseguir atingir o público certo.<br />

1. Definindo a demografia:<br />

- Qual o sexo?<br />

- Qual a faixa etária?<br />

Por que isso é tão importante? Porque<br />

a linguagem que as mulheres usam<br />

costuma ser diferente da linguagem dos<br />

homens, e a linguagem de uma pessoa<br />

de 20 anos é completamente diferente<br />

da linguagem de uma pessoa de 60<br />

anos. Você precisa ter uma boa noção<br />

da faixa etária e do sexo do seu cliente<br />

ideal para poder se comunicar da forma<br />

correta com ele.<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

2. Definindo as necessidades:<br />

- Quais os sonhos dele?<br />

- Onde ele quer chegar?<br />

Isso vai dar para você o poder de saber<br />

se o benefício que o seu produto<br />

oferece é realmente o que o seu avatar<br />

está buscando. Caso o seu produto ou<br />

serviço não ofereça o que o avatar está<br />

procurando, você tem um problema<br />

fundamental aí e vai precisar repensar<br />

ou o seu produto ou o seu avatar. Quando<br />

você sabe o que é importante para o<br />

seu avatar, a sua comunicação fica muito<br />

mais eficiente. Pense no seu mercado…<br />

Será que o seu cliente tem sonho de ter<br />

mais longevidade e quer chegar aos 80<br />

anos? E de que maneira você pode alertar<br />

ele nesse sentido com o que você faz de<br />

exames? Você pode estimular o paciente<br />

a fazer check-ups anuais de prevenção a<br />

certas doenças? O médico pode ser mais<br />

capacitado a conhecer os novos exames<br />

genômicos para sentir mais segurança na<br />

interpretação na oncologia, cardiologia,<br />

hematologia ou genética médica? Isso<br />

faz sentido para você?<br />

3. Definindo os pontos de dor (necessidades):<br />

- Do que o seu cliente ideal tem medo?<br />

- O que o faz perder o sono?<br />

- O que de pior ele acha que pode<br />

acontecer com ele?<br />

- O que ele acredita que vai solucionar<br />

o problema dele?<br />

- Quais as maiores dores que ele tem?<br />

Esse é provavelmente o passo mais<br />

importante de todos, porque entender<br />

os pontos de dor de uma pessoa é o que<br />

mais tem o potencial de gerar conexão.<br />

A primeira coisa que alguém vai se perguntar<br />

para decidir, se pode confiar em<br />

você ou não, é se você realmente entende<br />

os problemas dela e se poderá solucionar<br />

com seu produto ou serviço.<br />

Já parou para avaliar o que as pessoas<br />

falam sobre a sua empresa? O que elas<br />

gostam e odeiam quando são atendidos<br />

Imunoensaios Especializados<br />

Endocrinologia,<br />

Autoimunidade e Doenças Infecciosas<br />

Automação: Quimioluminescência<br />

Imunoensaios<br />

- Fatores de Crescimento: hGH, IGF-I, IGFBP-3<br />

- Metabolismo do Cálcio: 25OH VitD, 1,25 VitDXP, PTH Intact<br />

- Hipertensão: Aldosterona, Renina Direta, Cortisol Salivar<br />

- Fertilidade: 17OH Progesterona,Testosterona Total e Livre<br />

- Metabolismo Ósseo: inaKtif MGP (teste único no mercado)<br />

- Autoimunidade*<br />

- Doenças Infecciosas*<br />

por sua empresa ou outras do setor?<br />

4. Definindo a concorrência:<br />

- Quais anúncios o seu avatar está<br />

vendo?<br />

Uma parte importante na hora de<br />

definir o avatar é checar se existe concorrência<br />

por esse avatar dentro do seu<br />

nicho e, se sim, quais são os anúncios<br />

que o seu avatar está vendo. Sabe como<br />

você pode descobrir isso? É fácil. Vá até o<br />

Google e digite os termos de busca que<br />

o seu avatar digitaria e veja os anúncios<br />

que aparecem. Será que ele digitaria no<br />

Google o quê? “Como fazer um exame<br />

sem sair de casa”, “quais são os exames<br />

para…”, “receba os exames por e-mail<br />

sem sair de casa”, “fazer exame sem<br />

dor”, “atendimento rápido para fazer<br />

o seu exame”... Agora será que uma<br />

pessoa normal (leiga total como minha<br />

avó) digitaria no Google “laboratório na<br />

esquina de casa com ISO, PALC, PELM,<br />

PNCQ, PICQ…” Será?<br />

* Em fase de registro - MS<br />

Qualidade e confiança com presença global<br />

Disponível no Brasil<br />

IDS Brasil Diagnósticos Ltda. - Rua dos Pinheiros, 610, cj. 41 - Pinheiros - São Paulo - SP<br />

Tel.: +55 11 3740-6100 | info.br@idsplc.com - www. idsplc.com


Patologia Digital<br />

Serviços de excelência em<br />

Medicina Diagnóstica<br />

Outra coisa que você pode fazer é<br />

acessar o Facebook e curtir as coisas que<br />

o seu avatar curtiria para ver os tipos de<br />

anúncios que aparecem para você. Isso é<br />

possível porque no Facebook você pode<br />

anunciar para um determinado público<br />

baseado nos interesses e páginas curtidas.<br />

Logo, isso também vai dar uma<br />

boa ideia do que ele costuma comprar.<br />

É necessário pensar como o seu avatar,<br />

vestir a camisa de cliente, e imaginar o<br />

que ele procura de verdade, qual tipo de<br />

publicação ele mais se agrada quando o<br />

seu concorrente publica algo, por exemplo.<br />

Isso te servirá de inspiração na hora<br />

de começar a fazer a sua estratégia de<br />

marketing.<br />

5. Definir objeções:<br />

- Quais são as barreiras que impedem<br />

que o seu avatar compre o seu produto?<br />

A última coisa que você vai definir são<br />

as objeções (o que ainda impede seu cliente<br />

de comprar o seu produto?). Perceba<br />

que nem sempre é o preço que é a coisa<br />

mais limitante na hora de escolher. Entender<br />

essas objeções permitirá que você<br />

possa dedicar mais tempo nas adequações<br />

do seu produto/serviço e quando for criar<br />

a sua mensagem de marketing poderá<br />

assassinar cada uma delas!<br />

Em várias páginas que visitei no Facebook,<br />

os clientes colocavam na avaliação<br />

da página, considerações positivas, contudo,<br />

são as negativas que precisamos<br />

ter cuidado, muitas das páginas nem sequer<br />

respondiam aos clientes e isso tudo<br />

denota desleixo, falta de cuidado e um<br />

verdadeiro tiro no pé. É exatamente ali<br />

que muitas pessoas que usam as redes<br />

sociais buscam as informações sobre o<br />

seu produto e serviço. E nessa hora você<br />

pode estar colocando tudo a perder.<br />

Existe uma frase que fala que “Um<br />

cliente satisfeito falará do seu produto a<br />

3 pessoas, 1 insatisfeito falará mal para<br />

10. Responda sempre e rápido quando<br />

criticado. Responder de modo rápido às<br />

críticas, e por que não também os elogios,<br />

e de uma forma consistente e que<br />

apresente uma solução, quando possível<br />

e se for o caso, para o mundo online já é<br />

um requisito dos mais básicos para mostrar<br />

que você tem um diferencial frente<br />

aos concorrentes. Os consumidores em<br />

geral tendem a tentar entrar em contato<br />

sempre com a empresa que vendeu o<br />

produto ou serviço, antes de tomar qualquer<br />

outra atitude, mas hoje tem gente<br />

que já com raiva vai lá e posta alguma<br />

coisa falando mal por algo que ela nem<br />

tentou resolver diretamente! Respondê-<br />

-los, sempre, independentemente de qual<br />

seja o problema, dúvida ou reclamação<br />

evitará que ele faça “bad branding” da sua<br />

empresa e um bom atendimento pode até<br />

render uma propagando positiva.<br />

Críticas online devem sempre ser respondidas<br />

online! O ideal quando se trata<br />

de uma crítica em redes sociais é que o<br />

contato inicial para solução do problema<br />

seja feita pela própria rede seja via mensagem<br />

ou comentário e sempre aberto<br />

para que os outros usuários vejam a sua<br />

atuação na rede. Responder através das<br />

próprias redes sociais será sempre um<br />

ponto positivo que mostra ao cliente, e<br />

para toda a comunidade do seu nicho,<br />

que você está preocupado com o serviço<br />

ou produto que está oferecendo e<br />

está atento às suas necessidades. Lógico,<br />

que dá aquela raiva dependendo<br />

da situação… mas, lembre-se de ser o<br />

mais educado, treine a sua equipe para<br />

saber lidar com as situações de estresse,<br />

até porque quem está do outro lado<br />

está nervoso, angustiado, está sofrendo<br />

ou tem algum familiar em situação de<br />

doença e o que ele mais quer, naquele<br />

momento, é resolver o problema dele<br />

e, portanto, precisa ter um atendimento<br />

humanizado. Aliás, isso tem faltado muito<br />

por aí! Coloque-se no lugar sempre do<br />

seu cliente.<br />

Agora, como coletar todas as informações<br />

para cumprir os 5 passos<br />

acima?<br />

O fato é que não há nada no mundo<br />

melhor para conhecer a sua audiência<br />

e clientes do que perguntar diretamente<br />

para eles. Por isso, se você já tem<br />

um negócio, ou está implementando<br />

uma maior presença digital, faça uma<br />

pesquisa! Seja presencial com um pequeno<br />

questionário ou mesmo utilize<br />

um formulário online do Google com<br />

as perguntas. Ligue para alguns clientes<br />

(inclusive aquele que acabou de comprar<br />

o seu serviço) e pergunte tudo isso num<br />

bate-papo informal com eles, tenha certeza<br />

que se fizer isso de tempos em tempos,<br />

sempre descobrirá algo novo que te<br />

ajudará a conhecer mais o seu público!<br />

Agora se você ainda não tem clientes,<br />

e está iniciando agora, você poderá fazer<br />

por “educated guess” que é uma suposição<br />

embasada. Visite as páginas que<br />

possivelmente seu avatar visitaria para a<br />

compra do seu produto ou serviço, sejam<br />

em blogs, sites e redes sociais e após esse<br />

mapeamento, observe os comentários<br />

dentro das mídias e isso já te dará um<br />

norte na direção de como poderá ser o<br />

seu avatar. Inclusive, você pode perguntar<br />

nos comentários dos posts a opinião<br />

das pessoas referentes aos 5 passos.<br />

O mercado muda e evolui o tempo<br />

todo, e estar a par dos desejos e anseios<br />

do seu público, que você quer atingir com<br />

sua mensagem é fundamental. Saiba<br />

que é perfeitamente correto readequar<br />

o seu avatar, e que pode e deve repetir<br />

os 5 passos sempre, para aprimorar o seu<br />

relacionamento com seu público. Inclusive,<br />

pode ter mais de um avatar onde<br />

poderá atingir com postagens diferentes<br />

sejam para os clientes diretos, familiares,<br />

médicos e outros parceiros. Tudo com<br />

equilíbrio e medindo sempre o retorno<br />

do investimento e o engajamento do público<br />

a cada nova publicação.<br />

Mesmo tendo um Laboratório de<br />

Pequeno e Médio porte é possível<br />

ser uma autoridade no mundo digital<br />

e competir com os grandes?<br />

Uma das dúvidas mais frequentes que<br />

recebo dos meus clientes é de que forma<br />

que uma empresa pode atrair mais<br />

pessoas para comprar os seus produtos<br />

e serviços. E sempre respondo que<br />

atualmente, estar no mundo digital é<br />

importante, e que você tem que evoluir<br />

para ser uma autoridade para o seu nicho<br />

de negócio. Muitos não compreendem<br />

panorama em biomecina<br />

082<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

083


panorama em biomedicina<br />

inicialmente, pois associam que para<br />

isso devem investir em propaganda, e<br />

só os grandes laboratórios podem fazer.<br />

Não é isso! Você, mesmo sendo pequeno<br />

e médio, pode e deve saber construir a<br />

sua autoridade digital, e não tem nada a<br />

ver com gastar muito dinheiro! Mas, está<br />

intimamente relacionado a gastar tempo,<br />

dedicação e cérebro, para produzir conteúdos<br />

relevantes para as pessoas, com<br />

qualidade e frequência.<br />

A produção de conteúdos de qualidade,<br />

que devem ser diariamente postados,<br />

em textos e vídeos, em blogs e redes sociais,<br />

pode fazer com que as pessoas comecem<br />

a te notar, comecem a te encontrar<br />

nos mecanismos de buscas, gerando<br />

uma ligação entre você e os produtos e<br />

serviços dos quais eles necessitam. De<br />

nada adianta ter um site só com informações<br />

da “empresa”, seus títulos e certificações,<br />

ou mesmo usar as redes sociais,<br />

com postagens aleatórias, sem frequência<br />

e planejamento estratégico.<br />

“Pessoas compram de pessoas…<br />

pessoas gostam de pessoas” essa é<br />

uma máxima que deve ser dada atenção<br />

nos tempos atuais. O comportamento<br />

do consumidor mudou, eles procuram<br />

conteúdos na internet para tirar dúvidas<br />

“sobre alguma doença”, “como fazer”<br />

determinados procedimentos, e sobre<br />

“quem já usou” aquele serviço. As pessoas<br />

buscam informações úteis e recomendações<br />

positivas, e se de alguma maneira<br />

o seu site, ou suas postagens nas redes<br />

sociais causam o engajamento (curtidas,<br />

comentários e compartilhamentos), esse<br />

Fredson Costa Serejo<br />

público que é um mero visitante, pode<br />

passar a ser um seguidor e com certeza<br />

um futuro cliente, por que ele passa a<br />

reconhecer em você uma autoridade naquele<br />

assunto. Essa é a diferença de você<br />

brigar por preço e por valor. Parece até<br />

simplório isso, mas você pode até dobrar<br />

o seu faturamento, tendo uma postura<br />

diferenciada nas redes sociais.<br />

E que tal um desafio após ler<br />

esse artigo?<br />

Bem, se você chegou até aqui, e se é<br />

dono de um laboratório de pequeno e<br />

médio porte ou um futuro empreendedor<br />

de produtos e serviços para medicina<br />

diagnóstica, que tal fazermos um desafio<br />

de 30 dias? Isso mesmo, no próximo<br />

mês ou até a próxima edição, você vai<br />

se dedicar a fazer postagens diárias da<br />

sua empresa. Que tal? E vai monitorar o<br />

engajamento do seu público! E para isso<br />

vou te dar algumas dicas para postagens<br />

que podem ser bem relevantes como:<br />

- Publicar uma história sua da sua<br />

formação ou da criação da sua empresa.<br />

Pessoas amam histórias reais e cativantes<br />

que mostram superação e motivação.<br />

- Capture a atenção das pessoas, gerando<br />

uma sensação de antecipação,<br />

para o lançamento de algo que ocorrerá<br />

em breve.<br />

- Crie um evento, as pessoas gostam<br />

disto, adoram fazer parte de algo, mas<br />

crie algo que dê a sensação de escassez<br />

com início, meio e fim.<br />

- Seja uma autoridade criando conteúdos<br />

diferenciados e que tal abrir um<br />

Doutor e Mestre em Biofísica – Universidade<br />

Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.<br />

Especialista em Educação na Saúde para<br />

Preceptores do SUS – Hospital Sírio Libanês/<br />

Ministério da Saúde.<br />

Especialista em Micropolítica e Gestão do<br />

Trabalho em Saúde – UFF<br />

Biomédico – CRBM 15688 – Hospital<br />

Municipal São Francisco de Assis – Porto<br />

Real/RJ<br />

Professor Adjunto do Centro Universitário de<br />

Barra Mansa – UBM/RJ.<br />

Email: preparabiomedico@gmail.com<br />

canal do YouTube e fazer uma entrevista<br />

com algum profissional do seu setor, um<br />

médico conhecido da sua região, um professor<br />

pesquisador de alguma instituição?<br />

- Estimule a geração de comentários<br />

em suas postagens para criar uma comunidade<br />

de pessoas que usam os seus<br />

serviços<br />

- Gere provas sociais, que são depoimentos,<br />

de pessoas que participaram de<br />

algo que você promoveu ou que usou<br />

seus serviços, pode ser no formato de<br />

vídeo ou comentários!<br />

- Crie conteúdos explicativos para desmistificar<br />

uma polêmica frequente, mostre<br />

pesquisas e dados recentes sobre uma<br />

patologia ou novo tipo de diagnóstico ou<br />

sobre como quebrar um tabu sobre algo<br />

que sempre as pessoas perguntam.<br />

- Interaja o máximo que puder com<br />

seu público, responda a cada comentário,<br />

pessoas preferem falar mais do que ouvir,<br />

e você pode estimular a criação de um<br />

momento de “perguntas e respostas”<br />

- Crie algo de intenso valor, como um<br />

ebook, mas tente escrever de forma “menos<br />

científica”, crie uma linguagem simples<br />

objetivando ensinar algo para os seus<br />

dois principais avatares: pacientes (cliente<br />

final) e os médicos (futuros parceiros).<br />

Quem sabe esse possa ser um conteúdo<br />

exclusivo e gratuito para os assinantes<br />

do seu newsletter, assim conseguirá ter a<br />

troca pelos contatos e criar uma lista de e-<br />

-mails de pessoas realmente interessadas<br />

sobre aquilo que está produzindo.<br />

Bem, finalizo por aqui e quero contar<br />

com o seu feedback. Faça a sua organização<br />

e crie uma agenda para publicação<br />

dos seus conteúdos para os próximos 30<br />

dias e fique atento para monitorar tudo.<br />

E se gostou dos resultados que conseguiu<br />

alcançar, compartilhe conosco, mande<br />

um e-mail para a revista, ou para o meu<br />

e-mail que está logo abaixo, ou comente<br />

na publicação que está vendo online! Então<br />

vamos ao trabalho e boa sorte!<br />

Até a próxima edição!<br />

084<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


LANÇAMENTOS<br />

Greiner Bio-One<br />

Images designed by Onlyyouqj and starline / Freepik<br />

52° CBPC/ML<br />

de 25 a 27/9 no CentroSul,<br />

em Florianópolis (SC)<br />

Visite o nosso estande durante o 52° CBPC/ML e conheça<br />

novas soluções em automação, coleta de amostras,<br />

pipetagem e muito mais!<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana (SP) | Tel: +55 (19) 3468-9600 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com


diagnóstico por imagem<br />

Mamografia - análise crítica<br />

do rastreamento<br />

Disponibilizado por Dr. Pixel*<br />

Autora: Natasha Maia Pansani Arantes<br />

orientador: Prof. Dr. Rodrigo Menezes Jales<br />

Taxa de mortalidade pelo<br />

câncer de mama<br />

O câncer de mama é a neoplasia maligna<br />

que mais mata mulheres no Brasil e<br />

no mundo. Entretanto, é apenas a 9ª causa<br />

de óbito entre as mulheres brasileiras, responsável<br />

por 2,7% dos óbitos. Assim, medidas<br />

que previnem a hipertensão arterial,<br />

o diabetes, o tabagismo e as doenças respiratórias<br />

são ainda mais importantes do<br />

que o rastreamento do câncer de mama.<br />

Em outras palavras, o rastreamento do<br />

câncer de mama não deve ser interpretado<br />

como a única ou a principal medida de<br />

promoção à saúde das mulheres.<br />

Falsos positivos<br />

Uma das maiores críticas ao rastreamento<br />

mamográfico do câncer de mama é<br />

a sua alta prevalência de resultados falsos<br />

positivos, que são os exames interpretados<br />

como positivos, mas nos quais o diagnóstico<br />

de câncer não é confirmado pelos<br />

exames complemetares. Entre um terço e<br />

60% das mulheres que realizam o rastreamento<br />

mamográfico do câncer de mama<br />

pelo período de dez anos recebem ao menos<br />

um laudo mamográfico falso positivo,<br />

o que gera ansiedade e gastos desnecessários.<br />

Entre os exames complementares<br />

na avaliação dos achados mamográficos<br />

positivos destacam-se as incidências<br />

mamográficas complementares como a<br />

compressão focalizada, a ultrassonografia<br />

mamária e a biópsia percutânea.<br />

Taxas das principais dez causas de óbito para o<br />

sexo feminino. Brasil, 2005<br />

Ordem Causas<br />

Taxa bruta de<br />

Números mortalidade<br />

de óbitos (óbitos/<br />

100,000 hab.)<br />

%<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

Total de óbitos<br />

Causas mal definidas<br />

Total de óbitos por causas definidas<br />

Doenças cerebrovasculares (I60-I69)<br />

Doenças isquêmicas do coração (I20-I25)<br />

Diabetes melittus (E10-E14)<br />

Doenças hipertensivas (I10-I15)<br />

Influenza e pneumonia (J10-J18)<br />

Insuficiência cardíaca (I50-I59)<br />

Doenças crônicas das vias respiratórias inferiores (J40-J47)<br />

Certas afecções originadas no período perinatal (P00-P96)<br />

Neoplasia maligna da mama feminina (C50)<br />

Doenças do sistema urinário (N00-N39)<br />

424.064<br />

45.843<br />

378.221<br />

44.813<br />

35.807<br />

22.808<br />

17.656<br />

17.658<br />

15.540<br />

14.813<br />

12.678<br />

10.208<br />

8.526<br />

49,0<br />

404,5<br />

47,9<br />

38,3<br />

24,4<br />

18,9<br />

18,9<br />

16,6<br />

15,8<br />

13,6<br />

10,9<br />

9,1<br />

10,8<br />

100<br />

11,8<br />

9,5<br />

6,0<br />

4,7<br />

4,7<br />

4,1<br />

3,9<br />

3,4<br />

2,7<br />

2,3<br />

Fonte: SIM/ SVS /MS<br />

Exemplo de exame mamográfico falso positivo. Assimetria nos quadrantes centrais<br />

da incidência craniocaudal direita. A incidência complementar com compressão focal<br />

atenuou a assimetria, mostrando tratar-se de parênquima fibroglandular sobreposto.<br />

088<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


CERTIFICADO<br />

diagnóstico por imagem<br />

Sobrediagnóstico<br />

(“overdiagnosis”)<br />

O rastreamento mamográfico favorece<br />

o diagnóstico de neoplasias menos<br />

agressivas, muitas delas não letais e que<br />

nunca seriam diagnosticadas se não<br />

fosse o rastreamento mamográfico. O<br />

diagnóstico de doenças cujo tratamento<br />

não beneficia o paciente é definido como<br />

“overdiagnosis” ou sobrediagnóstico.<br />

Em paises com política de rastreamento<br />

mamográfico organizado do câncer de<br />

mama estima-se que entre 10 e 50%<br />

dos cânceres de mama diagnosticados<br />

nunca seriam identificados se não fosse<br />

pelo rastreamento. As mulheres com essas<br />

formas não letais de câncer de mama<br />

morreriam por outras causas sem saber<br />

da existência do câncer de mama.<br />

Esse caso ilustra a capacidade do rastreamento mamográfico de diagnosticar tumores<br />

iniciais. Demarcadas pelo halo vermelho podem ser identificadas calcificações amorfas<br />

agrupadas (suspeita moderada - BI-RADS 4B). O exame anatomopatológico diagnosticou<br />

um carcinoma ductal “in situ” (CDIS). A paciente foi tratada com cirurgia conservadora da<br />

mama e radioterapia. Ainda é dificil determinar pelos marcadores prognósticos atuais<br />

quais casos de CDIS evoluem para formas letais do câncer de mama se não forem tratados.<br />

Referências<br />

• Elmore JG, Barton MB, Moceri VM,<br />

Polk S, Arena PJ, Fletcher SW. Ten-year risk<br />

of false positive screening mammograms<br />

and clinical breast examinations. N Engl J<br />

Med. 1998 Apr 16;338(16):1089-96.<br />

• Hubbard RA, Kerlikowske K, Flowers<br />

CI, Yankaskas BC, Zhu W, Miglioretti<br />

DL.Cumulative probability of false-positive<br />

recall or biopsy recommendation after<br />

10 years of screening mammography: a<br />

cohort study. Ann Intern Med. 2011 Oct<br />

18;155(8):481-92.<br />

• Bleyer A, Welch HG. Effect of three<br />

decades of screening mammography on<br />

breast-cancer incidence. N Engl J Med.<br />

2012 Nov 22;367(21):1998-2005.<br />

• Welch HG, Passow HJ. Quantifying<br />

the benefits and harms of screening<br />

mammography. JAMA Intern Med 2014;<br />

174:448.<br />

• Welch HG, Prorok PC, O’Malley AJ,<br />

Kramer BS. Breast-Cancer Tumor Size,<br />

Overdiagnosis, and Mammography Screening<br />

Effectiveness. N Engl J Med. 2016<br />

Oct 13;375(15):1438-1447.<br />

• Centers for Disease Control and Prevention,<br />

U.S. Cancer statistics: http://<br />

apps.nccd.cdc.gov/DCPC_INCA/DCPC_<br />

INCA.aspx<br />

Sobre o Dr. Pixel<br />

Disponível online desde dezembro de 2015,<br />

e atualmente com milhares de acessos por dia,<br />

o site Dr. Pixel (www.fcm.unicamp.br/drpixel)<br />

tem como objetivo o ensino e a atualização em<br />

diagnóstico por imagem. Suas aulas, discussões<br />

de casos e banco de imagens são destinados<br />

principalmente a estudantes da graduação em<br />

medicina, residentes e médicos especialistas ou<br />

não em diagnóstico por imagem.<br />

O conteúdo do site é produzido no<br />

Hospital da Mulher "Prof. Dr. José Aristodemo<br />

Pinotti" - CAISM -Universidade Estadual de<br />

Campinas (Unicamp), Campinas, São Paulo,<br />

Brasil, com o apoio dos Departamentos de<br />

Tocoginecologia e Radiologia e pelo setor de<br />

Medicina Nuclear da Faculdade de Ciências<br />

Médicas (FCM) -UNICAMP. A execução técnica<br />

é de responsabilidade do Núcleo de Tecnologia<br />

da Informação da FCM. Todo o conteúdo do<br />

Dr Pixel foi preparado a fim de assegurar o<br />

anonimato dos pacientes.<br />

Falsos negativos<br />

Apesar da mamografia ser capaz de<br />

detectar cânceres menores que 1 cm,<br />

mulheres com mamas densas e/ou apresentando<br />

tumores agressivos podem<br />

receber resultados falsos negativos e<br />

um câncer de mama pode ser detectado<br />

em um intervalo menor que um ano<br />

desde a última mamografia interpretada<br />

como normal. O câncer detectado<br />

dessa maneira (câncer de intervalo) será<br />

diagnosticado pela palpação e poderá<br />

apresentar-se já em estágio localmente<br />

avançado. O câncer de intervalo também<br />

pode ser diagnosticado pela metástase à<br />

distância, manifestada na forma de fraturas<br />

ósseas patológicas, por exemplo.<br />

Relação entre o custo e o benefício do rastreamento mamográfico anual por um período<br />

de 10 anos, considerando o início aos 40, aos 50 e aos 60 anos de idade.<br />

Baixa letalidade do<br />

câncer de mama<br />

O conceito de que o câncer de mama<br />

é uma doença altamente letal e de que o<br />

rastreamento do câncer de mama previne<br />

definitivamente a morte por câncer de<br />

mama é inadequado.<br />

A letalidade do câncer de mama era de<br />

30% na década de 1990 e reduziu para<br />

cerca de 21% em 2010. Não há consenso<br />

sobre qual parcela dessa redução na<br />

mortalidade é atribuível ao rastreamento<br />

mamográfico. Os valores mais aceitos<br />

variam entre 0% e 30%.<br />

Com tratamentos para o câncer de<br />

mama cada vez mais efetivos, os efeitos<br />

colaterais do rastreamento mamográfico<br />

têm recebido cada vez mais atenção, notadamente<br />

as altas taxas de falsos positivos<br />

e o sobrediagnóstico.<br />

090<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

ISO 13485<br />

Dispositivos<br />

Médicos<br />

BPF<br />

anos<br />

no mercado


direito a saúde<br />

Possibilidade de redução da<br />

carga tributária para<br />

laboratórios de análises clinicas<br />

Com orientação correta é possível ter economia e vantagens<br />

tributárias para melhorar e desenvolver o negócio<br />

Por Beatriz Dainese*<br />

A área da saúde tem conquistado cada<br />

vez mais o seu lugar no âmbito jurídico,<br />

mas, infelizmente, por caminhos nada<br />

positivos. Tendem a ser, pelo cenário<br />

exterior, diversos os problemas que uma<br />

clínica médica e/ou hospital apresentam<br />

aos pacientes, mas, internamente, são<br />

vários os problemas jurídicos que eles<br />

encontram devido às tributações diferenciadas<br />

e às exigências impostas pela<br />

legislação. Nem tudo é um caminho fácil<br />

quando falamos na regularização e atuação<br />

dessas empresas do setor da saúde<br />

no Brasil, entretanto é possível ter vantagens<br />

e até economia quando se está bem<br />

orientado sobre o assunto.<br />

Hoje, na estrutura da área de saúde,<br />

temos hospitais, clinicas médicas, laboratórios<br />

de análises clinicas, dentre outras<br />

instituições voltadas a manutenção<br />

e prestação de serviço de saúde.<br />

Especialmente em relação aos laboratórios<br />

de análises clinicas, há possibilidade<br />

de equiparação jurídica dessas<br />

estruturas aos hospitais para fins de<br />

reduzir significativamente a carga tributária<br />

dessas empresas!<br />

Via de regra, os laboratórios de análises<br />

clinicas, constituído na forma de<br />

pessoa poderá optar por três regimes<br />

tributários: o Lucro Presumido, o Lucro<br />

Real, ou o Simples Nacional.<br />

Na clínica médica é preciso, ainda, observar<br />

o recolhimento do ISS — Imposto<br />

sobre Serviços de Qualquer Natureza,<br />

havendo possibilidade de, em alguns<br />

municípios, classificar essas empresas<br />

como sociedades uniprofissionais e com<br />

isso, deixar de recolher o ISS em percentual<br />

que varia de 2% a 5% sobre o faturamento,<br />

e passar a contribuir o ISS com<br />

valores fixos por cada profissional que<br />

trabalha na empresa.<br />

O Simples Nacional deve ser uma opção<br />

bem estudada pelo proprietário do laboratório,<br />

já que vai depender de diversos fatores<br />

para se tornar uma opção mais vantajosa.<br />

Isso porque a atividade de serviços<br />

médicos poderá sofrer uma tributação que<br />

vai de 6% a 33% sobre o faturamento.<br />

O regime tributário que vem sendo<br />

de maior adesão pelos laboratórios, é o<br />

lucro presumido.<br />

No lucro presumido paga-se imposto<br />

de renda e contribuição social sobre o lucro<br />

presumido apurado sobre o faturamento,<br />

ou seja, não importa qual foi o lucro efetivo<br />

da empresa. Os hospitais, as clínicas<br />

e os laboratórios pertencem ao setor denominado<br />

de SERVIÇOS, sendo que, essas<br />

empresas começaram a ser tributadas<br />

em relação ao Imposto de Renda (IRPJ) e<br />

Contribuição Social (CSLL) pelo lucro presumido,<br />

o que ocasiona um percentual de<br />

imposto de 32% sobre a sua receita bruta<br />

para cada um desses impostos.<br />

Ocorre que, como em todas as leis e<br />

regras, existem exceções concedidas.<br />

Neste caso, para os hospitais que têm<br />

uma carga tributária menor. A boa notícia<br />

é que a Secretaria da Receita Federal<br />

normatizou às clínicas e os laboratórios<br />

médicos, que são tributados pelo lucro<br />

presumido, preenchendo requisitos exigidos<br />

pela Receita, podem equiparar-se<br />

aos hospitais para fins tributários e reduzir<br />

substancialmente sua carga tributária.<br />

Dessa forma, com tal equiparação, as<br />

clínicas e laboratórios médicos terão redução<br />

da alíquota do Imposto de Renda<br />

Pessoa Jurídica (IRPJ) de 32% para 8% e<br />

redução da alíquota da Contribuição Social<br />

Sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 32%<br />

para 12%. Tudo isso gera a possibilidade<br />

de uma economia em torno de 7,80%.<br />

Já são diversas, inclusive, as decisões proferidas<br />

pelos tribunais superiores, Superior<br />

Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal,<br />

que vem reconhecendo a possibilidade<br />

de equiparar os laboratórios de análises<br />

clinicas aos hospitais para fins de reduzir os<br />

tributos incidentes na operação.<br />

É importante citar que ainda existe a<br />

possibilidade de optar pelo lucro real, e<br />

diante de todas essas alternativas, antes de<br />

decidir por esse ou aquele regime tributário<br />

para a sua empresa laboratorial, é altamente<br />

recomendado que proceda ao estudo para<br />

realizar o Planejamento Tributário.<br />

Não é fácil ter o controle de todas as<br />

ações tributárias de um laboratório de<br />

análises clinicas ou hospital, por isso a<br />

assessoria jurídica se faz tão importante<br />

nesse mercado complexo. Sem a devida<br />

orientação, os laboratórios poderão apenas<br />

tributar se valendo da regra geral,<br />

porém, é possível verificar se o mesmo se<br />

reveste dos requisitos elencados na lei e<br />

instruções normativas permitindo que ela<br />

seja equiparada a um hospital e, com isso,<br />

sua carga tributária bastante reduzida.<br />

Toda essa análise e a análise dos riscos<br />

fiscais e tributários são parte integrante do<br />

Planejamento Tributário que será conduzido<br />

na empresa laboratorial!<br />

Beatriz Dainese<br />

Beatriz Dainese é advogada graduada pela<br />

Faculdade de Direito de São Bernardo do<br />

Campo, especialista em Direito Tributário<br />

pelo IBET e em Gestão de Tributos de pelo<br />

SENAC, com mais de 08 anos de experiência<br />

profissional. Professora Assistente do<br />

Curso de Pós-Graduação “Latu Sensu”<br />

– Especialização em Direito Tributário –<br />

Faculdade de Direito de São Bernardo<br />

do Campo. Participa como consultora do<br />

Instituto Pro Bono – advocacia gratuita<br />

para entidades beneficentes. Contato: bd@<br />

giugliani.com.br<br />

092<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


Clinical Practice.2006 Chapter 82 p1219-1226.<br />

3. Deitcher SR, Rodgers GM. Thrombosis and Antithrombotic Therapy. In: Greer J,<br />

Foerster J, Lukens JN, Rodgers GM, Paraskevas F, Glader B. Lippincott. 11º edição.<br />

Wintrobe’s Clinical Hematology 2004. Chapter 61.<br />

TABELA 2<br />

radar científico I<br />

Estados de hipercoagulabilidade:<br />

A contribuição das trombofilias hereditárias e<br />

adquiridas no tromboembolismo venoso<br />

Das mutações genéticas à SAF<br />

Artigo disponibilizado pelo Grupo DASA<br />

O tromboembolismo venoso (TEV),<br />

doença multifatorial secundária a uma<br />

interação dinâmica entre fatores de risco<br />

adquiridos e hereditários (tabela 1), é a<br />

terceira causa de mortalidade por doença<br />

cardiovascular na população geral do<br />

mundo ocidental, e a primeira causa de<br />

óbito em mulheres durante o puerpério<br />

e em indivíduos no período pós-operatório.<br />

A incidência de fenômenos de TEV<br />

é de aproximadamente 1,9 por 1.000 indivíduos/ano,<br />

que se eleva com a idade.<br />

A morbidade associada a essa condição<br />

não é menos importante: a recorrência<br />

incide em até um terço dos indivíduos<br />

em um período de dez anos, com maior<br />

risco nos primeiros seis a 12 meses, nos<br />

eventos idiopáticos e nos homens. Os<br />

eventos de TEV também podem estar<br />

relacionados à morbidade significativa,<br />

como a síndrome pós-trombótica e a<br />

hipertensão pulmonar.<br />

Por meio do crescente avanço no entendimento<br />

dos mecanismos fisiológicos<br />

e fisiopatológicos do sistema hemostático,<br />

a identificação dos fatores causais nos<br />

indivíduos com TEV é cada vez maior.<br />

Atualmente, um ou mais fatores de risco,<br />

adquiridos ou hereditários, são identificados<br />

em até 80% dos eventos, e em<br />

grande parte dos casos mais de um fator<br />

está presente.<br />

As trombofilias, definidas como tendência<br />

ao desenvolvimento de trombose,<br />

em um contexto de alterações adquiridas<br />

e hereditárias, podem desempenhar um<br />

papel na avaliação desse risco, e, em alguns<br />

casos selecionados, a investigação e<br />

o diagnóstico auxiliam na estimativa do<br />

TABELA 1<br />

Tabela 1<br />

Fatores de risco para trombose venosa<br />

Adquiridos Hereditários Mistos/Desconhecido<br />

Idade Deficiência de AT Hiper-homocisteinemia<br />

TEV pregresso Deficiência de PC Elevação FVIII<br />

Imobilização/Hospitalização Deficiência de PS APC<br />

Grande cirurgia/Trauma FV Leiden Elevação FIX<br />

Cirurgia ortopédica Protrombina G20210 A mutante Elevação FXI<br />

Neoplasia Disfibrinogenemia Elevação TAFI<br />

Pílula anticoncepcional/TRH<br />

Viagem prolongada<br />

Cateter venoso central<br />

Gestação/Puerpério<br />

Doença varicosa<br />

Síndrome antifosfolípide<br />

Doenças mieloproliferativas<br />

HPN entre outros<br />

TEV: tromboembolismo venoso; TRH: terapia de reposição hormonal; HPN:<br />

TEV: tromboembolismo venoso; TRH: terapia de reposição hormonal; HPN: hemoglobinúria<br />

hemoglobinúria paroxística noturna; AT: antitrombina; PC: proteína C; PS: proteína S;<br />

paroxística noturna; AT: antitrombina; PC: proteína C; PS: proteína S; APC: resistência à<br />

APC: resistência à proteína C ativada; e TAFI: inibidor da fibrinólise ativado pela trombina.<br />

proteína C ativada; e TAFI: inibidor da fibrinólise ativado pela trombina.<br />

Características clínicas das trombofilias hereditárias/primárias<br />

Episódios recorrentes<br />

risco de recorrência, na justificativa ao menos<br />

parcial para o evento tromboembólico,<br />

no aconselhamento de familiares afetados<br />

e na duração da terapia anticoagulante.<br />

O termo trombofilia hereditária é definido<br />

como uma tendência para a TEV geneticamente<br />

TABELA 2<br />

determinada. A deficiência<br />

do anticoagulante natural antitrombina<br />

(AT) foi a primeira trombofilia hereditária<br />

a ser descrita (Egeberg, 1965). Posteriormente,<br />

em 1981 e 1984, famílias com<br />

Trombofilias hereditárias/Primárias<br />

tendência trombótica e associação com<br />

deficiências<br />

Idade < 40 anos<br />

dos anticoagulantes naturais,<br />

Eventos proteína idiopáticos C (PC) e proteína S (PS) foram<br />

relatadas. Na década de 1990, outras<br />

duas alterações do sistema hemostático<br />

associadas a ganho de função de fatores<br />

pró-coagulantes foram descobertas: a<br />

mutação FV Leiden (FVL) e o FII G20210A<br />

(protrombina mutante: PTM). Em inúmeros<br />

outros estudos publicados mais<br />

recentemente, outros fatores de risco<br />

têm sido descritos, porém, com relação<br />

causal cada vez menos evidente, como<br />

indivíduos com níveis elevados de alguns<br />

fatores da coagulação (FVIII, FIX e FXI)<br />

e de Tafi (inibidor da fibrinólise ativado<br />

pela trombina).<br />

A relação entre o risco relativo (RR) de<br />

TEV e determinada trombofilia é inversamente<br />

proporcional ao tempo decorrido<br />

após o seu descobrimento: quanto mais<br />

antiga a descrição da trombofilia, maior o<br />

risco de TEV e mais rara a sua prevalência<br />

na população geral. A deficiência heterozigota<br />

de AT, PC ou PS, e a presença de FV<br />

Leiden heterozigota elevam o risco relativo<br />

de TEV por volta de cinco a 20 vezes<br />

(menor no FVL e maior na AT).<br />

Dentre as trombofilias adquiridas,<br />

a síndrome antifosfolípide (SAF) e a<br />

hiper-homocisteinemia são as mais<br />

pesquisadas. A SAF primária é a causa<br />

mais comum de trombofilia adquirida.<br />

A existência de anticorpos com reatividade<br />

a fosfolípides foi inicialmente descrita<br />

em indivíduos que apresentavam<br />

resultados falsos-positivos no teste<br />

sorológico para a sífilis (direcionados<br />

ao fosfolípide cardiolipina presente no<br />

reagente). Laurell e Nilsson, em 1957,<br />

descreveram uma associação entre um<br />

anticoagulante circulante, teste para<br />

sífilis falso-positivo e perda gestacional<br />

recorrente. A associação paradoxal do<br />

prolongamento de tempos de coagulação<br />

dependentes de fosfolípides e fenômenos<br />

tromboembólicos foi descrita<br />

em 1963 por Bowie, e então o termo<br />

anticoagulante lúpico foi proposto em<br />

1972, após descrição de associação<br />

desse “anticoagulante” em pacientes<br />

com lúpus eritematoso sistêmico (LES).<br />

A hiper-homocisteinemia, presente<br />

em 5% a 7% da população geral, pode<br />

ser consequente a algumas alterações<br />

genéticas ou adquiridas (respectivamente,<br />

pela mutação da enzima metilenotetraidofolato<br />

redutase [MTHFR], por<br />

exemplo, e as deficiências de B6, B12 e<br />

folato). A elevação em seus níveis plasmáticos<br />

está relacionada à doença aterosclerótica<br />

vascular ou a eventos de TEV.<br />

Dados clínicos<br />

As trombofilias podem ser clinicamente<br />

evidentes por meio de alguns achados característicos<br />

(tabela 2) e sítios de acometimento<br />

vascular variáveis (tabela 3).<br />

Características clínicas das trombofilias hereditárias/primárias<br />

Tabela 2<br />

Características clínicas das trombofilias hereditárias/primárias<br />

Trombofilias hereditárias/Primárias<br />

Idade < 40 anos<br />

Eventos idiopáticos<br />

Episódios recorrentes<br />

Sítios incomuns de acometimento<br />

História familiar (>= 2 familiares)<br />

TABELA 3<br />

Tabela 3<br />

Sítios de acometimento vascular das trombofilias<br />

Trombose venosa<br />

Deficiência de AT<br />

Deficiência de PC<br />

Deficiência de PS<br />

FV Leiden<br />

Protrombina G20210A mutante<br />

SAF<br />

Hiper-homocisteinemia<br />

Elevação FVIII<br />

Doenças mieloproliferativas<br />

HPN<br />

Disfibrinogenemia<br />

Trombose arterial<br />

SAF<br />

Hiper-homocisteinemia<br />

Elevação FVIII<br />

Doenças mieloproliferativas<br />

HPN<br />

A incidência global das trombofilias hereditárias em indivíduos com trombose venosa<br />

profunda varia de 24% a 37% (Bauer, 2001), sendo o FV Leiden responsável por 40% a<br />

50% desses casos. Os defeitos dos anticoagulantes naturais (AT, PC e PS) combinados<br />

são responsáveis por menos de 5% dos episódios em indivíduos com primeiro evento<br />

de TEV.<br />

A prevalência de SAF em indivíduos com TEV é de 5% a 21%. A trombose venosa profunda<br />

(TVP) é o sítio mais prevalente, mas esses pacientes podem apresentar quadro clínico<br />

inicial de acidente vascular encefálico isquêmico, doença arterial coronária ou trombose<br />

venosa cerebral. Os eventos de trombose, espontâneos ou associados a fatores de risco,<br />

são relacionados a anticorpos antifosfolípides. A síndrome também pode se manifestar por<br />

094<br />

Sítios incomuns de acometimento<br />

História familiar (>= 2 familiares)<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

095


adar científico I<br />

meio de morbidade gestacional (tabela 4).<br />

Dezesseis por cento a 38% das pacientes<br />

com perdas gestacionais recorrentes<br />

apresentam anticorpos antifosfolípides.<br />

As gestantes com SAF também possuem<br />

risco de desenvolvimento de TEV durante<br />

a gestação e o puerpério.<br />

Os anticorpos antifosfolípides estão<br />

presentes na população normal em 3%<br />

a 10% de indivíduos assintomáticos. Eles<br />

podem ser detectados após certas infecções,<br />

exposição a algumas medicações<br />

ou em associação com doenças autoimunes,<br />

como o LES.<br />

TABELA 4<br />

Tabela 4<br />

Critérios de Sapporo modificados para a classificação da SAF<br />

Critérios Clínicos<br />

1. Trombose vascular<br />

a. Um ou mais episódios de trombose arterial, venosa ou de pequenos vasos em<br />

qualquer órgão ou tecido.<br />

2. Morbidade gestacional<br />

Lançamento<br />

Projetado para<br />

o tamanho de<br />

sua rotina.<br />

COAGMASTER<br />

Avaliação inicial<br />

Os indivíduos com quadro clínico<br />

sugestivo de trombofilia devem ser<br />

abordados da mesma maneira que os<br />

indivíduos com eventos tromboembólicos<br />

de maneira geral. A investigação de<br />

trombofilia não deve ser feita na fase<br />

aguda do fenômeno vaso-oclusivo, e sim<br />

apenas após três a seis meses do evento.<br />

Na avaliação inicial dos indivíduos com<br />

história de TEV, deve-se considerar alguns<br />

fatores: o sítio de acometimento; os eventos<br />

desencadeantes, como pós-operatório,<br />

uso de hormônios, viagem prolongada,<br />

neoplasia associada, doenças concomitantes,<br />

imobilidade, história obstétrica,<br />

entre outros; e exames diagnósticos que<br />

comprovem o evento, idade no momento<br />

do evento e história familiar.<br />

Prognóstico<br />

Apesar da investigação de trombofilia<br />

ser útil em algumas situações clínicas<br />

particulares, estudos recentes demonstram<br />

que a pesquisa de trombofilia em<br />

pacientes com primeiro evento de TEV<br />

raramente muda a incidência de recorrência<br />

na prática clínica (exceção feita para<br />

o diagnóstico de SAF). A recorrência de<br />

eventos tromboembólicos é significativa<br />

naqueles indivíduos com evento idiopático,<br />

independentemente da presença de<br />

estado hipercoagulável associado. Isso<br />

ocorre porque as trombofilias com baixo<br />

risco de recorrência são as mais incidentes<br />

na população, e existem efeitos colaterais<br />

a. Uma ou mais mortes inexplicadas de fetos morfologicamente normais >= 10<br />

semanas de gestação, com morfologia fetal normal documentada por USG ou exame direto<br />

do<br />

b.<br />

feto<br />

Um<br />

ou;<br />

ou mais partos prematuros de neonato morfologicamente normal


adar científico I<br />

Guia rápido sobre<br />

pesquisa de trombofilias<br />

Porque realizar a pesquisa de trombofilias<br />

hereditárias?<br />

Em alguns casos selecionados, a<br />

investigação e o diagnóstico das trombofilias<br />

hereditárias podem auxiliar na<br />

justificativa (ao menos parcial) para<br />

o evento de TEV, no aconselhamento<br />

de familiares afetados e na decisão da<br />

duração da terapia anticoagulante.<br />

Quando suspeitar de seu diagnóstico?<br />

Os elementos que sugerem o diagnóstico<br />

de trombofilias hereditárias são:<br />

• Tromboses recorrentes;<br />

• Tromboses em sítios incomuns<br />

(trombose venosa cerebral, trombose<br />

esplâncnica);<br />

• Indivíduos jovens;<br />

• Acometimento familiar;<br />

• Eventos tromboembólicos idiopáticos.<br />

Quais são as principais trombofilias<br />

hereditárias?<br />

As trombofilias hereditárias mais comumente<br />

pesquisadas são a mutação FV<br />

Leiden (FVL), a mutação da protrombina<br />

(PTM) e a deficiência dos anticoagulantes<br />

naturais proteína C (PC), proteína<br />

S (PS) e antitrombina (AT).<br />

As trombofilias hereditárias<br />

apresentam risco similar<br />

para o desenvolvimento de TEV?<br />

Não. Como as mutações por ganho<br />

de função (FVL e PTM) têm maior representação<br />

na população (incidência na<br />

população geral, assintomática,<br />

de até 5%, ao contrário das deficiências<br />

dos anticoagulantes naturais,<br />

que em conjunto acometem menos de<br />

5% da população com TEV), e menor<br />

risco relativo de TEV (RR de até 5), a probabilidade<br />

de associação de fatores, genéticos<br />

e ambientais, como causadores<br />

dos eventos é maior nos indivíduos com<br />

as mutações FVL e PTM.<br />

Como deve ser o tratamento do episódio<br />

agudo de tromboembolismo<br />

venoso na suspeita de trombofilia<br />

hereditária?<br />

O tratamento inicial dos pacientes<br />

com TEV e a suspeita de trombofilias hereditárias<br />

não diferem do tratamento<br />

dos pacientes com TEV em geral.<br />

Em que momento a pesquisa de<br />

trombofilias hereditárias deve ser<br />

realizada?<br />

A fase aguda do evento de TEV pode<br />

interferir nos níveis plasmáticos dos<br />

componentes do sistema hemostático.<br />

Como o tratamento inicial não é diferente,<br />

a pesquisa de trombofilias deve<br />

ser realizada somente após três a seis<br />

meses do evento tromboembólico.<br />

Quais são as situações clínicas ou o<br />

uso de medicações que podem interferir<br />

nos resultados da pesquisa,<br />

resultando em falsos-positivos?<br />

- O uso de antagonistas de vitamina<br />

K, assim como o uso de anticoagulantes<br />

orais diretos, pode<br />

interferir nos resultados. A PC e a PS são<br />

dependentes de vitamina K, e, portanto,<br />

o seu nível plasmático está reduzido se o<br />

indivíduo a ser pesquisado estiver utilizando<br />

um antagonista de vitamina K,<br />

por exemplo.<br />

- As heparinas, tanto as de baixo<br />

peso molecular como as não fracionadas,<br />

reduzem os níveis de antitrombina. As<br />

heparinas, como anticoagulantes indiretos,<br />

são potencializadores da AT e necessitam<br />

da sua ação para exercer o seu<br />

efeito anticoagulante.<br />

- A grande maioria dos componentes<br />

do sistema hemostático tem síntese hepática,<br />

e, portanto, pacientes com insuficiência<br />

hepática podem apresentar<br />

redução nos valores de PC, PS e AT.<br />

- A gestação e o puerpério, o uso de<br />

contraceptivos hormonais orais e a<br />

terapia de reposição hormonal reduzem<br />

os níveis de proteína S total e livre.<br />

- A proteína S total sofre interferência<br />

dos estados inflamatórios. Ela pode se<br />

ligar à proteína componente do complemento<br />

C4b. Para a pesquisa de deficiência<br />

de PS, a PS livre deve ser o método<br />

diagnóstico de escolha.<br />

- Os níveis plasmáticos de PC, PS e AT<br />

podem estar reduzidos na coagulação<br />

intravascular disseminada (CIVD),<br />

por consumo.<br />

Referências<br />

1. Favaloro EJ, McDonad D, Lippi G. Laboratory<br />

Investigation of Thrombophilia:<br />

The Good, the Bad, and the Ugly. Semin<br />

Thromb Hemost 2009;35(7):695-710.<br />

2. Bounameaux H. Overview of Venous<br />

Thromboembolism. In: Colman RW,<br />

Hirsh J, Marder VJ et al. Lippincott. 5º<br />

edição. Hemostasis & Thrombosis. Basic<br />

Principles & Clinical Practice.2006 Chapter<br />

82 p1219-1226.<br />

3. Deitcher SR, Rodgers GM. Thrombosis<br />

and Antithrombotic Therapy. In: Greer<br />

J, Foerster J, Lukens JN, Rodgers GM,<br />

Paraskevas F, Glader B. Lippincott. 11º<br />

edição. Wintrobe’s Clinical Hematology<br />

2004. Chapter 61.<br />

Dra. Audrey Krüse Zeinad Valim<br />

Médica assessora em hematologiahemostasia<br />

da DASA;<br />

Doutora em hematologia<br />

pela Faculdade de Medicina da USP;<br />

Chefe do ambulatório de hemostasia<br />

do Hospital das Clínicas da Faculdade<br />

de Medicina da USP.<br />

098<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


adar científico II<br />

A era da tomossíntese mamária<br />

As melhorias significativas e os benefícios<br />

desse método relativamente novo<br />

Artigo disponibilizado pelo Grupo DASA<br />

Autoras: Dra. Giselle da Hora Mesquita¹ e Dra. Fernanda Philadelpho Arantes Pereira²<br />

O câncer de mama é a segunda neoplasia<br />

mais comum entre as mulheres<br />

(atrás apenas do câncer de pele não melanoma),<br />

com aumento da incidência a<br />

partir dos 40 anos, sendo a mamografia<br />

o único método de rastreio que comprovadamente<br />

reduz a taxa de mortalidade.<br />

O rastreamento tem como objetivo o<br />

diagnóstico precoce, promovendo um<br />

tratamento eficiente, menos radical,<br />

diminuindo as taxas de mortalidade e<br />

morbidade, melhorando a qualidade de<br />

vida e evitando complicações, além de<br />

diminuir os custos no tratamento final.<br />

O rastreio é sempre realizado com a<br />

mamografia, podendo ser usado adicionalmente<br />

a ultrassonografia (mamas<br />

densas) ou ressonância magnética (pacientes<br />

de alto risco). O início é variável<br />

de acordo com o país e as instituições,<br />

sendo realizado a partir dos 40 ou 50<br />

anos, anual ou bianual.<br />

Porém, a mamografia não é perfeita,<br />

com falsos-positivos, falsos-negativos,<br />

subdiagnósticos e sobrediagnósticos. A<br />

sensibilidade do método diminui com o<br />

aumento da densidade mamária, caindo<br />

para 55% nos casos de mamas com tecido<br />

fibroglandular extremo, sendo assim<br />

necessário um novo método que promova<br />

o aumento na detecção de cânceres.<br />

A tomossíntesse promove um aumento<br />

da sensibilidade da mamografia e permite<br />

a distinção entre imagens verdadeiramente<br />

suspeitas e aquelas provocadas<br />

por sobreposição de estruturas. Também<br />

conhecida como mamografia tomográfica<br />

ou mamografia tridimensional (3-D),<br />

foi descrita pela primeira vez em 1985 e<br />

aprovada pelo Food and Drug Administration<br />

(FDA) em 2011 (Hologic), atualmente<br />

com outros mais três fabricantes<br />

aprovados e disponíveis no mercado (GE<br />

Healthcare, Siemens, Fujifilm). Consiste<br />

em uma aquisição tridimensional da mamografia,<br />

que possibilita a avaliação da<br />

mama em cortes ou fatias.<br />

Como é realizada?<br />

O tubo de raio X se move ao longo de<br />

um arco em diversos ângulos (figuras<br />

1a e b), dependendo do fabricante,<br />

adquirindo imagens chamadas de projeções,<br />

essas, reconstruídas em cortes com<br />

1 milímetros de espessura e enviadas<br />

Figura 1a<br />

Figura 1b<br />

para a estação de trabalho. Além de cortes<br />

finos, as imagens também podem ser<br />

avaliadas em fatias, chamadas de slab.<br />

O aparelho possui dupla funcionalidade,<br />

2-D e 3-D: as imagens 3-D são adquiridas<br />

simultaneamente com a mamografia<br />

digital 2-D, acarretando um aumento<br />

de 4 a 25 segundos em cada incidência<br />

(essa variação depende do fabricante<br />

do equipamento). É realizada tomossíntese<br />

nas incidências crânio-caudal e<br />

médio-lateral oblíqua, e nas mamas com<br />

prótese as imagens da tomossíntese são<br />

adquiridas em Eklund.<br />

Figura 1a e 1b - Movimento do tubo de raio X para a realização da tomossíntese (a), e<br />

comparação do posicionamento do tubo de raio X na mamografia e na tomossíntese (b).<br />

Os efeitos de sobreposição de tecidos<br />

são reduzidos (figura 2), possibilitando<br />

ao médico radiologista uma melhor avaliação<br />

das mamas.<br />

Quais são os benefícios?<br />

Como é um método relativamente<br />

novo, há poucos estudos prospectivos<br />

concluídos, muitos ainda em andamento,<br />

sendo três frequentemente citados: Oslo,<br />

Storm e Malmo. Há muitos outros estudos<br />

retrospectivos e de revisão disponíveis.<br />

Baseado nos artigos publicados, a<br />

tomossíntese:<br />

- Reduz a taxa de recall (retorno), com<br />

menor número de incidências complementares;<br />

Figura 2<br />

Figura 2 - Formação das imagens da tomossíntese, reduzindo o efeito da sobreposição tecidual.<br />

0100<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


adar científico II<br />

- Reduz os falsos-positivos, com diminuição<br />

de ultrassonografias e biópsias<br />

desnecessárias, mantendo a taxa de detecção<br />

do câncer;<br />

- Diminui a ansiedade da paciente e o<br />

desconforto de ter as mamas comprimidas<br />

mais vezes;<br />

- Melhora a confiança no caso de recomendação<br />

de biópsia, com aumento do<br />

valor preditivo positivo;<br />

- Aumenta a detecção de carcinoma<br />

invasivo. Não há aumento na detecção<br />

do câncer in situ;<br />

- Diante de uma lesão, a margem é<br />

melhor caracterizada;<br />

- Melhora a visualização de lesões que<br />

contêm gordura (importante frisar que o<br />

achado de gordura dentro de uma lesão<br />

não caracteriza a lesão como benigna);<br />

- Traz mudança na classificação do BI-<br />

-Rads, com aumento categorias negativa<br />

e benigna (BI-Rads 1 e 2) e diminuição<br />

da categoria provavelmente benigna (BI-<br />

-Rads 3).<br />

Como se comportam as lesões na<br />

tomossíntese:<br />

- Distorção arquitetural: Achado de<br />

imagem sutil, melhor visualizado na<br />

tomossíntese do que na mamografia<br />

convencional (figuras 3a e b). A identificação<br />

do achado é importante, porque<br />

tem um valor preditivo positivo elevado<br />

para o câncer (aproximadamente 60%<br />

dos casos). É causa de falso-negativo<br />

na mamografia convencional (achado<br />

oculto ou classificado como assimetria)<br />

e é uma manifestação comum de câncer<br />

observado na tomossíntese. Dentre<br />

os diagnósticos estão: carcinoma ductal<br />

infiltrante, carcinoma lobular invasivo,<br />

além de adenose esclerosante, cicatriz<br />

radial e cicatriz pós-cirúrgica.<br />

- Assimetria focal: Refere-se a uma<br />

pequena quantidade de tecido fibroglandular<br />

em uma pequena porção da<br />

mama (menos de um quadrante), que<br />

é visível e tem uma forma semelhante<br />

Figura 3a e 3b<br />

Figura 3a e 3b - Mamografia (a) e tomossíntese (b) na incidência crânio-caudal direita.<br />

A imagem 2-D não mostra achados suspeitos; já a imagem 3-D evidencia tênue<br />

distorção arquitetural – círculo amarelo.<br />

em diferentes projeções mamográficas.<br />

A assimetria é unilateral, sem um correlato<br />

semelhante de tecido na mesma<br />

posição na mama contralateral. Cerca<br />

de 80% correspondem à sobreposição<br />

de tecido e apenas 0,5 a 1% a câncer.<br />

Como acima explicado, a tomossíntese<br />

elimina ou reduz os efeitos da sobreposição<br />

de tecidos, sendo muitas vezes útil<br />

para a avaliação de uma assimetria focal.<br />

O método pode ser usado para confirmar<br />

e caracterizar um achado como uma verdadeira<br />

assimetria; às vezes, até associada<br />

à distorção arquitetural, descartá-lo<br />

como uma superposição de estruturas,<br />

ou reclassificá-lo como um nódulo. Com<br />

isso, há uma redução da necessidade de<br />

incidências complementares, de ultrassonografia<br />

e de controle mamográfico.<br />

- Nódulo: É caracterizado pela sua forma,<br />

margem e densidade. Essas características<br />

são melhor avaliadas pela tomossíntese.<br />

Com a tomossíntese, por meio da<br />

redução da sobreposição tecidual e dos<br />

cortes obtidos, o leitor consegue desenvolver<br />

uma análise mais precisa da forma<br />

e margem dos nódulos, que, por vezes,<br />

resulta na reclassificação da categoria.<br />

- Calcificações: Apesar do papel ainda<br />

bastante discutido da tomossíntese para<br />

avaliação das calcificações, já foi descrito<br />

que ela tem se mostrado útil na análise<br />

da distribuição das calcificações, e alguns<br />

trabalhos mostram boa caraterização da<br />

morfologia nas imagens sintetizadas.<br />

Contudo, atualmente, a incidência complementar<br />

em magnificação (principalmente<br />

em perfil) ainda deve ser usada<br />

para a avaliação desses achados.<br />

Perguntas e dúvidas frequentes:<br />

1. Uso no rastreio ou diagnóstico?<br />

Em ambos. O uso no rastreio é o primeiro<br />

e principal objetivo da tomossíntese. Em<br />

alguns centros brasileiros e em muitos<br />

centros dos Estados Unidos e da Europa<br />

a mamografia já foi substituída pela<br />

tomossíntese para o rastreio. Mulheres<br />

com alto risco para o câncer também se<br />

beneficiam do rastreio pela tomossíntese.<br />

Pacientes com sintomas clínicos,<br />

achados palpáveis ou dúvidas encontradas<br />

na mamografia convencional também<br />

podem ter sua queixa esclarecida<br />

pela tomossíntese.<br />

2. Serve para o estadiamento<br />

local? A avaliação do câncer de mama<br />

deve incluir tamanho da lesão, do número<br />

de lesões, da extensão da doença e<br />

da presença de doença contralateral. As<br />

0102<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


adar científico II<br />

informações adquiridas na tomossíntese<br />

podem otimizar a avaliação do tamanho<br />

da lesão (as espículas não devem ser incluídas)<br />

e a detecção de lesões adicionais,<br />

dada a melhor visualização dos detalhes,<br />

já que no exame de mamografia convencional<br />

as lesões podem estar obscurecidas<br />

e ocultas. Muitas vezes, esse método<br />

é utilizado para o estadiamento, chegando<br />

próximo dos achados da ressonância<br />

magnética. A presença de doença<br />

multifocal ou multicêntrica interfere no<br />

tratamento cirúrgico (mastectomia ou<br />

cirurgia conservadora).<br />

3. Dose de radiação – A tomossíntese<br />

está relacionada à maior dose de<br />

radiação, mas dentro dos limites exigidos<br />

pelo FDA. Isto principalmente porque<br />

a avaliação deve ser feita em conjunto<br />

pelas imagens 2-D (mamografia) e 3-D<br />

(tomossíntese), exame este chamado<br />

de combo. Existe a “2-D sintetizada”,<br />

na qual as imagens 2-D são obtidas das<br />

imagens 3-D, diminuindo a dose de radiação;<br />

as imagens sintetizadas estão em<br />

desempenho crescente, já sendo bem<br />

executadas por alguns fabricantes (figuras<br />

4a e b).<br />

4. Tempo de exame e leitura –<br />

Comparada à mamografia, a tomossíntese<br />

traz aumento do tempo de exame<br />

e de leitura, com necessidade de profissionais<br />

treinados e curva de aprendizado<br />

inerente ao novo método. A tomossíntese<br />

produz muitas imagens que precisam<br />

ser detalhadamente examinadas e<br />

comparadas às imagens da mamografia<br />

convencional.<br />

5. Custo – O exame ainda é pouco<br />

disponível, principalmente em nosso<br />

meio, devido ao alto custo, o que lentifica<br />

a consolidação do método. Até o momento,<br />

o exame é realizado de maneira<br />

particular e não tem cobertura pelos<br />

planos de saúde. Mas, devido aos benefícios<br />

acima citados, o custo final pode ser<br />

facilmente compensado.<br />

Figura 4a e 4b<br />

Figura 4a, 4b e 4c - Mamografia original (a), mamografia sintetizada (b) e tomossíntese (c)<br />

na incidência oblíqua médio-lateral esquerda mostram nódulo nos quadrantes superiores.<br />

As imagens da mamografia original e sintetizada estão bastante parecidas.<br />

6. Apenas a tomossíntese será suficiente? É importante ressaltar que esse método<br />

é um avanço da mamografia convencional, com melhoria na eficácia diagnóstica.<br />

Entretanto, em determinados casos, não afasta a necessidade de realização de ultrassonografia,<br />

ressonância magnética, biópsia ou cirurgia.<br />

Conclusão<br />

A tomossíntese veio para ficar. Ela traz melhorias significativas nas limitações da mamografia<br />

convencional, principalmente no que diz respeito à densidade mamária. Permite a<br />

diferenciação de lesões verdadeiras, suspeitas ou não, descartando aquelas que representam<br />

sobreposição do tecido mamário. Com isso, traz aumento na taxa de detecção do câncer<br />

e diminuição da necessidade de incidências e exames complementares, beneficiando,<br />

e muito, as nossas pacientes.<br />

Autoras:<br />

¹Drª. Giselle da Hora Mesquita<br />

Médica radiologista do Grupo DASA/RJ;<br />

Especialista em imagem da mama das Clínicas<br />

Diagnóstico por Imagem (CDPI), Alta Excelência<br />

Diagnóstica e Multi-imagem.<br />

²Drª. Fernanda Philadelpho<br />

Arantes Pereira<br />

Coordenadora do setor de imagem da mama da<br />

DASA-RJ;<br />

Médica radiologista especialista em imagem e<br />

procedimentos invasivos da mama das Clínicas CDPI,<br />

Alta Excelência Diagnóstica e Hospital das Américas;<br />

Mestre e doutora em medicina (radiologia) pela<br />

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).<br />

0104<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


laboratório em destaque<br />

Hermes Pardini dá passo importante na<br />

ampliação do seu portfólio em genética<br />

e medicina de precisão<br />

Alessandro Ferreira, Vice-Presidente Comercial e<br />

Marketing do Grupo Hermes Pardini, também comenta as<br />

perspectivas da empresa sobre o laboratório do futuro<br />

Com a aquisição do DLE Genética<br />

Humana e Doenças Raras, pelo Grupo<br />

Hermes Pardini, houve um grande passo<br />

da empresa na área de Medicina de<br />

Precisão. Por esse motivo, foi ampliado<br />

o portfólio de exames e soluções oferecidas<br />

ao mercado, com a especialização<br />

em doenças raras, genética e genômica,<br />

triagem neonatal e investigação laboratorial<br />

sobre erros inatos de metabolismo.<br />

Além disso, é possível afirmar que, a<br />

capacidade de Pesquisa e Desenvolvimento<br />

ficou, ainda mais fortalecida para<br />

o aperfeiçoamento das tecnologias já<br />

dominadas bem como para o desenvolvimento<br />

de novas, tais como a sequência<br />

de inovadores dispositivos e sistemas de<br />

coleta de amostras biológicas para melhor<br />

atender aos clientes no Brasil.<br />

Por esse motivo, com a chegada do<br />

DLE, o Grupo Hermes Pardini adentra<br />

definitivamente no chamado “Futuro<br />

dos Laboratórios”, que vem a ser possível<br />

com a articulação da Medicina de Precisão,<br />

o Enterprise – maior plataforma de<br />

automação laboratorial do mundo – e a<br />

integração digital dos clientes lab-to-lab.<br />

Para entender com mais detalhes<br />

como se dará essa nova fase da empresa,<br />

além das perspectivas para o “Laboratório<br />

do futuro”, conversamos com<br />

Alessandro Ferreira, Vice-Presidente<br />

Comercial e Marketing do Grupo Hermes<br />

Pardini. Com vasta experiência na área<br />

genética, nos dará também um panorama<br />

de como se dão os trabalhos nos<br />

laboratórios da Hermes Pardini.<br />

Como seria definida medicina de<br />

precisão para Hermes Pardini?<br />

Hoje, não basta mais apenas realizar<br />

exames e apresentar resultados. A<br />

medicina personalizada consegue mapear<br />

tendências de desenvolvimento de<br />

patologias, bem como a sensibilidade a<br />

medicamentos, o que possibilita uma<br />

conduta médica individual, a partir do<br />

uso de drogas e medicamentos específicos.<br />

Um paciente com determinado<br />

tipo de câncer, por exemplo, responder<br />

a uma determinada droga que outro<br />

paciente, com a mesma doença, não irá<br />

responder. O quadro clínico é semelhante,<br />

mas o tratamento preciso depende da<br />

interferência no mecanismo molecular<br />

de cada paciente. Com isso, hoje, prever<br />

doenças, tratá-las, ou até mesmo evitá-<br />

-las, está muito mais fácil. Nesse novo<br />

cenário ganham o paciente e o médico,<br />

que passa a ter no laboratório um fornecedor<br />

completo de informações do<br />

paciente, além de exames mais rápidos,<br />

precisos e seguros. Ou seja, o laboratório<br />

para a ser mais do que um fornecedor<br />

de resultados de exames. É um parceiro<br />

do médico em todo o processo, com um<br />

hub de informações clínicas estratégicas.<br />

É uma nova prática médica, uma mudança<br />

radical para todo o sistema de saúde:<br />

para o médico que passa a contar com<br />

uma parceria cada vez mais estreita com<br />

o laboratório e para os pacientes, destino<br />

de todas as novas tecnologias, que terão<br />

melhor qualidade de vida. É o que chamamos<br />

de “o futuro dos laboratórios”.<br />

A medicina personalizada, além do<br />

tratamento adequado, possibilita um<br />

atendimento personalizado, mais ágil e<br />

eficaz. Tanto o médico quanto o paciente<br />

sentem-se mais acolhidos e seguros.<br />

O médico por ter disponível toda uma<br />

assessoria científica para suporte pré e<br />

pós-analíticos, e o paciente por ter à disposição<br />

um tratamento individual e uma<br />

maior chance de cura.<br />

É nesse formato que o Hermes Pardini<br />

já vem atuando, levando acesso às novas<br />

tecnologias em saúde para todo o Brasil,<br />

por meio das suas unidades próprias e<br />

dos 5,7 mil laboratórios parceiros. Queremos<br />

estar entre os laboratórios de referência<br />

em Medicina Diagnóstica, mais<br />

rápidos e eficientes do Brasil. Por isso<br />

o Pardini está se transformando numa<br />

plataforma de geração de informações<br />

clínicas estratégicas para médicos e pacientes,<br />

em todo o território nacional.<br />

Do que se trata a plataforma<br />

Enterprise?<br />

O Enterprise é projeto próprio, considerado,<br />

segundo nossos fornecedores, a<br />

maior plataforma de automação laboratorial<br />

do mundo. Inédita no mercado, foi<br />

planejada pela equipe do Pardini e detalhada<br />

com a participação dos principais<br />

fornecedores de equipamentos do mundo,<br />

e que tem a Siemens Healthineers<br />

como principal fornecedora de soluções.<br />

O Hermes Pardini foi o primeiro no Brasil<br />

a implantar o conceito de automação<br />

laboratorial total, aumentando a segurança<br />

e a confiabilidade no processo em<br />

2010. Esse sistema permite produzir em<br />

alta escala, com um custo menor, além<br />

de aumentar a segurança dos processos<br />

produtivos o que reflete em uma qualidade<br />

ainda maior dos resultados.<br />

Com o Enterprise, essa estrutura será<br />

ampliada e o incremento no nível de<br />

automação permitirá ao Hermes Pardini<br />

processar 82% dos resultados de exames<br />

de análises clínicas no prazo de 6 horas,<br />

além de dobrar o volume da capacidade<br />

produtiva, com mais eficiência, segurança<br />

e precisão, em menos tempo e a um custo<br />

reduzido. Os parceiros ganham diretamente,<br />

pois oferecemos a eles condições<br />

de ofertarem os mais diversos exames,<br />

gerando eficiência de custo e reduzindo o<br />

tempo de entrega do resultado ao cliente<br />

final, além de qualidade e segurança.<br />

Que tipo de exames e metodologias<br />

serão utilizadas nessa plataforma?<br />

A nossa base permite a oferta de mais<br />

de 3,4 mil tipos de exames em um processo<br />

totalmente automatizado, de alta<br />

eficiência e produtividade. Outro fator<br />

importante é que o Enterprise permite o<br />

que chamamos de Apoio Digital, ou seja,<br />

maior digitalização dos canis de comunicação<br />

e atendimento a todos os clientes<br />

do lab-to-Lab. Por isso chamamos o Enterpise<br />

de Futuro dos Laboratórios: Mais<br />

rápido, mais amigável, mais digital.<br />

Qual a capacidade de exames<br />

para o laboratório?<br />

Hoje, o Hermes Pardini processa mais<br />

de 8,5 milhões de exames mensalmente<br />

e 90% da produção de exames são direcionados<br />

para o NTO em Vespasiano\<br />

MG. Vale lembrar que o Pardini é líder no<br />

segmento lab-to-Lab com a prestação<br />

de serviços laboratoriais para mais de 5,7<br />

mil parceiros (laboratórios e hospitais)<br />

em mais de 1900 municípios. Todo o volume<br />

de exames dos parceiros é processado<br />

no nosso NTO. O Enterprise vai permitir<br />

mais que dobrar essa capacidade.<br />

“Personalização do diagnóstico<br />

e a precisão do tratamento” seriam<br />

palavras de ordem para os laboratórios,<br />

bem como a medicina<br />

em um todo, para o futuro?<br />

Sim. Hoje não basta mais apenas realizar<br />

exames e apresentar resultados. A<br />

medicina personalizada é mais que uma<br />

tendência: é uma realidade mundial.<br />

Sobre genética, quais são as tendências<br />

e desafios, no que importa<br />

os esforços do Hermes Pardini,<br />

para o futuro?<br />

A tecnologia aplicada à medicina tem<br />

revolucionado o diagnóstico e, consequentemente,<br />

a prevenção e tratamento<br />

de doenças, bem como prolongado a vida<br />

dos pacientes. O Pardini atua de forma que<br />

a sua área de PD&I contribua ativamente<br />

na oferta de exames mais especializados.<br />

Nos esforçamos sempre para oferecer<br />

testes de alto valor clínico e que sejam<br />

acessíveis a toda população. Isso é o que<br />

move o lab-to-Lab do Hermes Pardini: democratizar<br />

a tecnologia em saúde.<br />

Alessandro<br />

Ferreira<br />

Alessandro Ferreira é doutorado em Genética<br />

Molecular pela Universidade Federal de Minas<br />

Gerais/UFMG; Mestrado em Genética pela<br />

Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG.<br />

MBA Executivo pelo IBMEC/BH; Graduado<br />

em Farmácia e Bioquímica pela Universidade<br />

Federal de Minas Gerais/ UFMG. Conduziu<br />

as áreas de Desenvolvimento e Inovação,<br />

Produtos, Integração e Processos; Implantou<br />

a área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)<br />

do Grupo Hermes Pardini. Atualmente é Vicepresidente<br />

Comercial e Marketing do Grupo.<br />

0106<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

0107


lançamento<br />

0108<br />

A Abbot, empresa global de cuidados<br />

para a saúde, anunciou no último mês<br />

de agosto o lançamento da sua linha<br />

diagnóstica Alinity, que promete ser um<br />

conjunto de sistemas que inclui imunoensaios,<br />

química clínica, point-of-care,<br />

hematologia, triagem de sangue e plasma<br />

e diagnósticos moleculares.<br />

Para saber mais a respeito da linha Alinity,<br />

conversamos com Vitor Muniz, Gerente<br />

Geral da Divisão de Diagnósticos da<br />

Abbott no Brasil, que também comentou<br />

os planos da empresa para a área diagnóstica.<br />

Confira.<br />

Quais as estratégias utilizadas<br />

pela Abbott na área de diagnósticos<br />

no Brasil? Há planos para expansão?<br />

A Abbott desenvolve e implementa<br />

estratégias de diagnóstico que colaboram<br />

com o desempenho em laboratórios<br />

e instituições. Com o envelhecimento<br />

da população e consequentemente o<br />

aumento do desenvolvimento de doenças<br />

crônicas, a demanda por serviços<br />

de saúde tende a crescer. Neste cenário,<br />

acreditamos ser fundamental trazer inovações<br />

que garantem mais eficiência,<br />

flexibilidade e confiança para os sistemas<br />

de saúde, colocando o paciente no<br />

centro de tudo que fazemos. É o caso<br />

do Alinity1, sistema de última geração<br />

da Abbott, projetado para otimização<br />

de espaço de laboratório, precisão e desempenho<br />

de alta qualidade. Além disso,<br />

trabalhamos com um modelo de gestão<br />

para otimizar e alinhar pessoas, processos<br />

e tecnologia, economizando tempo<br />

e reduzindo custos na área. Trabalhamos<br />

muito próximos aos nossos clientes para<br />

Abbott apresenta sua família<br />

de sistemas integrados de<br />

diagnósticos clínicos<br />

Vitor Muniz, Gerente Geral da Divisão de<br />

Diagnósticos comenta sobre a participação<br />

da empresa na área diagnóstica no Brasil<br />

entender o negócio em que estão e atuamos<br />

como consultores especializados<br />

para melhorar sua excelência operacional<br />

e cuidado clínico integrado. Temos planos<br />

de expansão com o objetivo de levar<br />

nossas soluções inovadoras para todas as<br />

regiões do país.<br />

Você poderia comentar sobre a<br />

linha Alinity?<br />

Alinity é uma inovadora família de sistemas<br />

integrados de diagnósticos clínicos.<br />

Com os diagnósticos influenciando 70%<br />

das decisões clínicas críticas2, o Alinity<br />

está preparado para mudar o paradigma<br />

de diagnóstico laboratorial. O conjunto de<br />

sistemas de última geração inclui imunoensaios,<br />

química clínica, point-of-care,<br />

hematologia, triagem de sangue e plasma<br />

e diagnósticos moleculares.<br />

Alinity é projetado com recursos inteligentes<br />

para aumentar a velocidade, o<br />

volume e a eficiência dos testes em um<br />

formato mais flexível, versátil e adaptável.<br />

O design compacto pode proporcionar<br />

uma redução significativa – de quase<br />

50% em alguns casos – na área ocupada<br />

pelos equipamentos no laboratório. Nos<br />

testes de hematologia, o Alinity h3-<br />

-series é até 40% mais rápido por metro<br />

quadrado do que qualquer outro sistema<br />

integrado de hematologia disponível<br />

atualmente. Com frascos de reagentes<br />

com trava de segurança, o Alinity assegura<br />

que os mesmos só podem ser<br />

encaixados em determinadas posições,<br />

ajudando a evitar erros nos resultados.<br />

Alinity foi projetado para ser:<br />

• Intuitivo e fácil de usar, com interface<br />

comum e integrada entre instrumentos,<br />

tornando o uso mais fácil para toda a<br />

equipe do laboratório.<br />

• Acessível para realizar qualquer teste<br />

a qualquer hora, com a capacidade<br />

de repor reagentes sem precisar parar o<br />

equipamento, o que aumenta a produtividade<br />

do laboratório.<br />

• Flexível e escalonável de forma que os<br />

laboratórios possam adicionar módulos à<br />

medida que o volume de testes aumenta,<br />

sem precisar substituir o sistema completo.<br />

Alinity permite a automação de muitos<br />

exames e garante, a qualquer momento,<br />

tanto a rastreabilidade da amostra quanto<br />

a prevenção de erros de processo.<br />

Outras novidades a respeito da<br />

área diagnóstica?<br />

A consultoria especializada de nossos<br />

colaboradores. Os consultores especializados<br />

irão entender a fundo as operações<br />

e os negócios do cliente para oferecer<br />

soluções personalizadas que melhoram<br />

de forma mensurável a performance do<br />

sistema de saúde.<br />

Vitor Muniz<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Uma nova marca,<br />

o mesmo compromisso.<br />

Nossa logística<br />

Utilizamos recursos de tecnologia de<br />

Nossa dispositivos logística eletronicos, qualificando<br />

Utilizamos a nossa entrega. recursos de tecnologia de<br />

dispositivos eletronicos, qualificando<br />

a nossa entrega.<br />

medtest.com.br<br />

comercial@medtest.com.br<br />

medtest.com.br<br />

71 2108.4020<br />

comercial@medtest.com.br<br />

Hematologia<br />

Bioquímica<br />

point<br />

point<br />

of<br />

of<br />

care<br />

care<br />

Microbiologia<br />

Microbiologia<br />

quimioluminescência<br />

quimioluminescência<br />

Coagulação e Uroanálise<br />

Coagulação e Uroanálise<br />

Serviço<br />

Dispomos de um time técnico e assessores<br />

Serviço<br />

cientifico, 100% capacitados por nossos<br />

Dispomos parceiros, a de disposição um time técnico para atendê-los e assessores a<br />

cientifico, qualquer momento. 100% capacitados por nossos<br />

parceiros, a disposição para atendê-los a<br />

qualquer momento.<br />

Soluções integradas em diagnóstico<br />

Soluções integradas em diagnóstico<br />

pré-analítico<br />

pré-analítico<br />

www.medtest.com.br<br />

A Medtest está nos principais<br />

canais www.medtest.com.br<br />

digitais, para melhor<br />

atendê-lo. A Medtest está nos principais<br />

canais digitais, para melhor<br />

atendê-lo.


O retorno do sarampo: panorama e<br />

perspectivas sobre a epidemia<br />

entrevista<br />

O infectologista e diretor do Departamento de Pediatria<br />

da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de<br />

São Paulo, Marco Aurelio Palazzi Safadi, comenta a atual<br />

situação do País ante essa crise na saúde pública<br />

Advindo de diversos fatores, entre eles<br />

a entrada de imigrantes venezuelanos e<br />

movimentos “antivacina”, o Sarampo,<br />

que parecia controlado voltou à tona<br />

nesse ano devido a um surto que resultou<br />

no registro de mais de 1000 casos de<br />

infecção, segundo o Ministério da Saúde.<br />

Diversas campanhas, de vacinação e<br />

informação, foram compartilhadas pelos<br />

órgãos públicos responsáveis pela saúde.<br />

Entretanto, algumas questões ainda ficaram<br />

sem resposta – principalmente relacionado<br />

à origem e diagnósticos da doença.<br />

Por esse motivo, conversamos com o<br />

Dr. Marco Aurelio Palazzi Safadi, infectologista<br />

e diretor do Departamento de<br />

Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas<br />

da Santa Casa de São Paulo, que nos<br />

apresentou um panorama do momento<br />

atual do surto, além de questões relativas<br />

à outras infecções.<br />

1. De onde ressurge o Sarampo?<br />

Quais os motivos de voltar com<br />

tanta força? E a que se deve ao aumento<br />

de casos?<br />

São vários estados que reportaram casos<br />

do Sarampo, porém, o epicentro é a<br />

região norte, com os estados de Roraima<br />

e Amazonas. O motivador, inicialmente,<br />

que deflagrou foi a entrada de imigrantes,<br />

principalmente os venezuelanos. Por<br />

questões econômicas, o governo deixou<br />

de vacinar a população naquele país.<br />

Entretanto, não é só esse motivo. Também<br />

encontramos aqui uma população<br />

que a gente supunha estar protegida,<br />

mas não estava. Então temos um bolsão<br />

no Brasil de fragilidade de cobertura de<br />

vacina. O sarampo é uma doença que<br />

exige que pelo menos 95% da população<br />

esteja imunizada da doença para que<br />

se evite a introdução da doença e, infelizmente<br />

nossos índices estão muito baixos.<br />

A entrada dos venezuelanos explica esse<br />

problema, já que encontrou uma população<br />

significativa da população brasileira<br />

não vacinada. E principalmente os bebes<br />

abaixo de um ano, sem idade para receber<br />

a vacina.<br />

Por esse motivo, estamos vivendo essa<br />

situação, já que mais da metade dos infectados<br />

estão nessa faixa etária.<br />

2. E o que se deve essa queda da<br />

cobertura das vacinas?<br />

Não dá para afirmar que é algo especifico.<br />

Isso é uma questão multifatorial.<br />

Diversos fatores contribuíram para isso,<br />

entre eles os movimentos questionando<br />

a importância das vacinas, advindas das<br />

notícias falsas compartilhadas e claro que<br />

gera um impacto. Mas há outros fatores.<br />

Há um problema relacionado ao acesso<br />

da população à saúde e das pessoas à<br />

vacina. Nesse contexto temos que tentar<br />

facilitar o acesso, seja em horários alternativos,<br />

aumentar a disponibilidade de<br />

acesso, diminuir a situação de desabastecimento,<br />

que infelizmente enfrentamos<br />

em alguns momentos, e é um fator<br />

que contribui na baixa cobertura.<br />

Existe também por parte de muita<br />

gente e gerações mais jovens, que nasceram<br />

em um período em que essas<br />

doenças não circulavam mais. Nunca<br />

viram um caso de sarampo, rubéola,<br />

tétano ou disenteria. Inclusive entre<br />

médicos, porque essas doenças estão<br />

quase eliminadas. Por ter pouca oportunidade<br />

desconhecendo a importância<br />

e a carga que elas têm. Com isso,<br />

acham que doença está controlada,<br />

não dando tanta importância para a<br />

imunização. O que não é verdade, se<br />

não mantiver a população protegida,<br />

na primeira oportunidade de reintrodução<br />

do vírus, o que aconteceu<br />

agora com os venezuelanos, a doença<br />

dissemina. Que isso sirva de lição para<br />

que a gente entenda que para manter<br />

a população protegida é necessário<br />

manter a vacinação.<br />

3. Quais ações públicas e como<br />

o ministério da saúde deve atuar<br />

nesses casos?<br />

Houve uma série de ações por parte<br />

do ministério da saúde com o objetivo<br />

de bloqueio do surto para que ela não se<br />

alastre para outros lugares. Então o Ministério<br />

da Saúde iniciou um conjunto de<br />

ações nessas regiões, mas também em<br />

outras partes do Brasil.<br />

No meu ver ainda tem que melhorar<br />

a cobertura de vacina. Também é necessário<br />

acompanhar as ações e fazer<br />

um monitoramento epidemiológico do<br />

que está acontecendo, rastrear o vírus,<br />

identificar os grupos etários atingidos,<br />

para dessa maneira construir as estratégias<br />

mais eficientes de controle. É<br />

acredito que isso já está sendo feito. E<br />

entendo que uma vez implementada de<br />

maneira efetiva conseguiremos controlar<br />

esse surto.<br />

4. Há casos de outras vacinas<br />

que podem estar sendo negligenciadas?<br />

Sem dúvida. Esse é um ponto muito<br />

importante. Isso serve para outras doenças.<br />

Com a rubéola não é diferente.<br />

A própria poliomielite tem cobertura<br />

baixa. E só temos casos de poliomielite<br />

selvagem em dois países: Afeganistão e<br />

Paquistão.<br />

Claro que diminui a chance de um<br />

surto, mas o caso do sarampo deve servir<br />

como lição para as outras doenças<br />

que temos controladas como rubéola,<br />

tétano ou disenteria, como paralisia<br />

infantil, para que a mesma situação<br />

não se reproduza. Então essa é uma<br />

oportunidade em resgatarmos nossa<br />

cobertura de vacinas.<br />

5. Como estão os progressos na<br />

produção de vacinas e capacidade<br />

de vacinação?<br />

O Brasil importa boa parte das vacinas,<br />

está longe de conseguir uma independência<br />

em relação a isso. É uma área que<br />

exige uma tecnologia de ponta, rebuscada.<br />

Infelizmente não é a realidade dos<br />

países com a situação similar ao nosso.<br />

Apesar que o Brasil se destaca possuindo<br />

uma produção significante, mas longe de<br />

uma independência.<br />

6. Qual sua posição em relação<br />

as vacinas tripas e as únicas?<br />

Hoje o que temos disponível é a vacina<br />

tríplice viral. Não vejo nenhum problema<br />

com isso. Quanto mais abrangente melhor<br />

– combatendo rubéola e caxumba.<br />

7. Quais as metodologias e testes<br />

diagnósticos existem atualmente<br />

para o Sarampo?<br />

O sarampo é uma doença de diagnóstico<br />

clinico, baseado em manifestações clinicas.<br />

Mas é importante que seja feito laboratorialmente.<br />

Basicamente o método usado é<br />

a sorologia. Mas há também o uso da biologia<br />

molecular, que oferece um diagnóstico<br />

de maior acerto. E o que fazemos também,<br />

para nível de pesquisa e monitoramento, é a<br />

genotipagem do vírus. Para tentar rastreá-<br />

-lo e para descobrir sua origem.<br />

8. Como o senhor vê a biologia<br />

molecular para o futuro do diagnóstico<br />

do sarampo?<br />

Acho que podemos ampliar essa resposta<br />

para nível geral, já que a biologia<br />

molecular revoluciona o diagnóstico e a<br />

oportunidade de reconhecer as doenças<br />

de uma maneira geral, já que ela tem uma<br />

aplicabilidade que cresce em progressão<br />

geométrica, mesmo como o custo sendo<br />

um fator limitante. Mas aos poucos elas<br />

estão se tornando mais acessíveis para os<br />

clínicos. E seguramente é uma ferramenta<br />

de diagnóstico que tem um potencial de<br />

crescimento enorme para o manejo das<br />

doenças infecciosas de uma maneira geral<br />

e claro que o sarampo se inclui aí.<br />

Marco Aurelio<br />

Palazzi Safadi<br />

• Graduação em Medicina pela Faculdade de<br />

Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo<br />

– FCMSCSP, (1985);<br />

• Residência médica em Pediatria pela<br />

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de<br />

São Paulo (1989);<br />

• Mestrado em Pediatria e Ciências Aplicadas<br />

à Pediatria pela Universidade Federal de São<br />

Paulo – Escola Paulista de Medicina (1997);<br />

• Doutorado em Medicina pela FCMSCSP<br />

(2011);<br />

• Especialista em Pediatria e Infectologia<br />

Pediátrica conferidos pela Sociedade<br />

Brasileira de Pediatria;<br />

• Diretor do Departamento de Pediatria da<br />

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa<br />

de São Paulo;<br />

• Coordenador do Serviço de Infectologia<br />

Pediátrica do Hospital Infantil Sabará;<br />

• Presidente do Departamento de Infectologia<br />

da Sociedade Brasileira de Pediatria;<br />

• Membro do Comitê Científico da Sociedade<br />

Mundial de Infectologia Pediátrica (WSPID).<br />

0110<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

0111


Publieditorial<br />

Grupo São Marcos<br />

e ChromaTox f irmam parceria<br />

para análise toxicológica<br />

Um dos<br />

diferencias do<br />

São Marcos<br />

Laboratório<br />

de Apoio.<br />

Com 75 anos de história, o Grupo São Marcos é,<br />

atualmente, uma das referências no setor de medicina<br />

preventiva e diagnóstica, análises clínicas, patologia,<br />

genética, toxicologia, imagem e vacinas. Pioneirismo e<br />

modernidade são a marca da empresa, que mantém<br />

corpo clínico e técnico qualif icado e estrutura altamente<br />

tecnológica e automatizada, permitindo a realização<br />

de cerca de 4,5 mil tipos de exames com qualidade,<br />

conf iabilidade, agilidade e precisão.<br />

O Grupo São Marcos conta com parcerias<br />

de empresas de excelência e alinhadas à sua<br />

estratégia de negócio. Na área de análise toxicológica,<br />

atua nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e no estado<br />

da Bahia junto ao ChromaTox Laboratórios, primeiro e<br />

mais completo operando no Brasil no que se refere a<br />

testes de drogas em cabelo.<br />

Na realização dos exames toxicológicos, o<br />

ChromaTox Laboratórios utiliza tecnologia avançada<br />

para prover resultados mais rápidos e ef icientes aos<br />

clientes, seguindo padrão de qualidade e conf iabilidade<br />

internacional. Há mais de 18 anos, a empresa surgiu<br />

da combinação de expertises dos laboratórios Cansford<br />

(britânico) e ChromAnalysis (brasileiro), incentivando<br />

e disseminando mundialmente estudos acerca de<br />

análises em queratina.<br />

O exame toxicológico com amostra em queratina<br />

(cabelo ou pelo) é o método mais ef icaz para identifi car<br />

o consumo de drogas e a frequência do hábito, pois<br />

a técnica utilizada revela um histórico de, no mínimo,<br />

90 dias anteriores à coleta dos f ios. A Cromatograf ia<br />

Líquida (LC) e a Espectrometria de Massa (MS/MS)<br />

são dois passos essenciais dos testes de cromatograf ia<br />

líquida e de espectrometria de massa. Assim, a<br />

ChromaTox certif ica-se de que a substância alvo<br />

é detectada, identif icada e também quantif icada,<br />

conferindo precisão ao resultado.<br />

O Chromatox Laboratórios possui acreditação<br />

pela ISO 17025 e é credenciado pelo Denatran para<br />

realizar exames toxicológicos exigidos para motoristas<br />

prof issionais. Atende, ainda, à Deliberação 145, que<br />

exige a realização da análise para obtenção ou<br />

renovação da CNH nas categorias C, D e E, além da<br />

portaria 116 do Ministério do Trabalho, em processos<br />

de contratação CLT (admissional e demissional).<br />

Organizações, assistentes sociais e advogados<br />

que solicitam a análise para diversos f ins – áreas da<br />

Família, Criminal e Forense, Concursos Públicos e em<br />

Segurança do Trabalho – podem se benef iciar com<br />

a visão geral de como o processo de teste chega<br />

a um resultado justo, preciso e útil. As análises são<br />

realizadas na sede do ChromaTox, em São Paulo,<br />

e a coleta das amostras podem ser feitas nas unidades<br />

do Grupo São Marcos.<br />

Para mais informações, consulte um de nossos<br />

representantes pelo telefone: (31) 2104-0133.<br />

Portfólio de exames oferecido pela Rede de Apoio:<br />

• Anatomia Patológica<br />

• Citologia Oncótica/Hormonal<br />

• Citologia em Líquidos e em Monocamada<br />

• Patologia Molecular<br />

• Bioquímica Básica e Especializada<br />

• Hormônios Básicos e Esotéricos<br />

• Autoimunidade<br />

• Doenças Infecciosas<br />

• Biologia Molecular<br />

• Toxicologia<br />

• Microbiologia<br />

• Micologia<br />

Essa é a Thânia, dona de um laboratório<br />

que todos os dias conquista novos clientes.<br />

Ela está tranquila, porque agora tem sempre em<br />

mãos uma tecnologia que permite acessar os<br />

históricos dos pacientes, personalizar a máscara<br />

do laudo com a sua logo e pré-visualizar o layout<br />

do exame online.<br />

Seguros. É assim que se sentem os<br />

donos dos laboratórios apoiados pelo<br />

São Marcos Laboratório de Apoio.<br />

SÃO MARCOS LABORATÓRIO DE APOIO<br />

PARCERIA TOTAL, TECNOLOGIA DE PONTA E OS MELHORES RESULTADOS PARA O SEU NEGÓCIO.<br />

FERRAMENTA BUSINESS TO BUSINESS (B2B)<br />

• Sistema integrado<br />

• Mais agilidade dos processos<br />

• Segurança da informação<br />

PLATAFORMA<br />

APTIO<br />

CALL CENTER<br />

ESPECIALIZADO<br />

• Hematologia<br />

• Coagulação<br />

• Alergias<br />

• Genética Humana<br />

PARCERIA TOTAL<br />

COM O SEU NEGÓCIO<br />

0112<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


informe de mercado<br />

Informes de Mercado<br />

Esta seção é um espaço publicitário dedicado<br />

para a divulgação e ou explanação dos produtos e<br />

lançamentos do setor.<br />

Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />

Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />

Interferentes nos testes laboratoriais<br />

Fujirebio Reconhecer estará presente o potencial no 52º e Congresso minimizar Brasileiro os riscosde<br />

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial<br />

Erros decorrentes de interferentes representam<br />

uma proporção muito pequena da desconhecida, embora os dados publica-<br />

A frequência exata das interferências é<br />

taxa de erro global dos testes laboratoriais. dos possam fornecer mais informações.<br />

Entendendo o potencial de interferência e, Estudos para avaliar a prevalência de anticorpos<br />

heterofílicos demonstraram que a<br />

tomando providências como, seguir de perto<br />

as Instruções de uso dos produtos, trabalhar ocorrência pode ser baixa, como 0,05% até<br />

com a educação médica e melhor comunicação<br />

aos pacientes podem minimizar os riscos. população avaliada no estudo. Por exemplo,<br />

40%, dependendo do tipo de ensaio e da<br />

Entendendo os Interferentes<br />

com a introdução dos modernos agentes<br />

em Imunoensaios<br />

bloqueadores em imunoensaios, a frequência<br />

de interferência clinicamente significati-<br />

Interferência é o efeito de uma substância<br />

presente em uma amostra que altera o valor<br />

correto de um resultado. O potencial de Com o avanço da automação nos labova<br />

é muito baixa, entre 0.03-0.05%.<br />

interferências afeta todos os testes laboratoriais,<br />

como também todos os fabricantes. tras, os erros relacionados à fase<br />

ratórios e no melhor manejo das amos-<br />

analítica<br />

Neste ano, a Fujirebio estará presente no 52º CBPC/ML (Congresso Brasiliero de Patologia<br />

Clínica/Medicina Laboratorial) em Florianópolis entre os dias 25 a 28 de setembro de 2018 no<br />

estande #76. A feira estará em sua 52ª edição, contará com diversos expositores e uma<br />

grande programação científica. Será imperdível para todos os profissionais da área da saúde.<br />

A Fujirebio, ao longo dos anos, foi moldada pela integração bem-sucedida com experientes<br />

empresas no ramo de diagnóstico in vitro, como a Centocor em 1998, a CanAg Diagnostics<br />

em 2006 e a Innogenetics em 2010.<br />

Hoje, a Fujirebio inclui escritórios nos Estados Unidos, Europa, América Latina e Ásia, bem<br />

como uma vasta rede de distribuição internacional.<br />

A linha de produtos da Fujirebio possui soluções avançadas de testes laboratoriais clínicos<br />

totalmente automatizados. Além disso, inclui biomarcadores novos e de rotina. Eles cobrem<br />

uma variedade de diagnósticos, como as doenças infecciosas, oncologia, testes genéticos,<br />

tireoide, fertilidade, tipagem de tecido, neurodegeneração e metabolismo ósseo.<br />

Envie um e-mail para brazil@fujirebio.com e agende uma reunião com representantes da<br />

empresa durante o evento.<br />

Telefone: (11) 2176-2070<br />

atualmente ocorrem em menos de<br />

0,078% dos testes laboratoriais. E, dentre<br />

esses, apenas uma pequena parte é devido<br />

à presença interferentes.<br />

Para mais informações:<br />

https://biotinfacts.roche.com/<br />

Referências<br />

1. Plebani M, Clin Chem Lab Med. 2006;44(6):750-9;<br />

2. Gulbahar O et al. J Clin Endocrinol Metab 2015;100:2147-53;<br />

3. Miller J. Clin Lab Int 2004; Apr:14-16;<br />

4. Sturgeon CM & Viljoen A. Ann Clin Biochem 2011;48:418-32;<br />

5. Tate & Ward Clin Biochem Rev 2004; 105-120.<br />

©2018 Roche – Setembro/2018 – Cód. MC-BR-00005<br />

Roche Diagnóstica Brasil Ltda.<br />

Av. Engenheiro Billings, 1729 – Prédio 38<br />

São Paulo, SP, 05321-010 – Brasil<br />

0800 77 20 295 - www.roche.com.br<br />

Interferência da Biotina nos Testes<br />

Reconhecer o potencial é minimizar o risco<br />

1. No caso da biotina, a dose é importante:<br />

A existência de interferentes em<br />

imunoensaios não é novidade. Entender<br />

o potencial de interferência de uma<br />

substância e tomar medidas como seguir<br />

as instruções da bula, promover educação<br />

médica e comunicação com o paciente<br />

ajudam a minimizar os riscos.<br />

brazil@fujirebio.com<br />

Fujirebio estará presente no 52º Congresso Brasileiro de<br />

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial<br />

www.fujirebio.com<br />

0114<br />

bro de 2018 no estande #76. A feira estará<br />

em sua 52ª edição, contará com diversos<br />

expositores e uma grande programação<br />

científica. Será imperdível para todos os<br />

profissionais da área da saúde.<br />

A Fujirebio, ao longo dos anos, foi<br />

moldada pela integração bem-sucedida<br />

com experientes empresas no ramo de<br />

diagnóstico in vitro, como a Centocor em<br />

1998, a CanAg Diagnostics em 2006 e a<br />

Innogenetics em 2010.<br />

Hoje, a Fujirebio inclui escritórios nos<br />

Estados Unidos, Europa, América Latina e<br />

Ásia, bem como uma vasta rede de distribuição<br />

internacional.<br />

A linha de produtos da Fujirebio possui<br />

Neste ano, a Fujirebio estará presente<br />

no 52º CBPC/ML (Congresso Brasiliero de<br />

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial) em<br />

Florianópolis entre os dias 25 a 28 de setemsoluções<br />

avançadas de testes laboratoriais<br />

clínicos totalmente automatizados.<br />

Além disso, inclui biomarcadores novos e<br />

de rotina. Eles cobrem uma variedade de<br />

diagnósticos, como as doenças infecciosas,<br />

oncologia, testes genéticos, tireoide, fertilidade,<br />

tipagem de tecido, neurodegeneração<br />

e metabolismo ósseo.<br />

Envie um e-mail para brazil@fujirebio.com<br />

e agende uma reunião com representantes<br />

da empresa durante o evento.<br />

Telefone: (11) 2176-2070<br />

brazil@fujirebio.com<br />

www.fujirebio.com<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

2. Impacto do consumo da biotina nos ensaios<br />

O estudo farmacocinético da<br />

Roche comprovou que dentro<br />

de 8 horas, 100% dos pacientes<br />

estavam com os níveis plasmáticos<br />

de biotina abaixo da faixa de<br />

interferência nos testes. 1<br />

1. Grimsey et al 2017 International Journal of Pharmacokinetics, doi; 10.4155/ipk-2017-0013<br />

©2018 Roche - Junho/2018 - ARDL1300<br />

Roche Diagnóstica Brasil Ltda<br />

São Paulo - SP 05321-010 - Brasil<br />

www.roche.com.br


R<br />

informe de mercado<br />

Creatinina Enzimática confere maior precisão aos laudos<br />

Uma nova metodologia colocou os profissionais<br />

de análises clínicas mais próximos<br />

da determinação direta e mais precisa da<br />

creatinina sérica. É a chamada Creatinina<br />

Enzimática. O método foi lançado no Brasil<br />

com pioneirismo pela Labtest, baseado em<br />

reações mediadas por enzimas altamente<br />

específicas, conferindo maior precisão aos<br />

laudos emitidos pelos laboratórios.<br />

A Creatinina Enzimática utiliza as enzimas<br />

creatinina amidohidrolase, creatina<br />

amidinohidrolase e sarcosina oxidase, em<br />

conjunto com a reação de Trinder. Com ela, é<br />

possível determinar a concentração de creatinina<br />

em amostras de soro, plasma e urina.<br />

A metodologia enzimática confere uma<br />

maior especificidade à determinação do<br />

analito, pois elimina a interferência de proteínas<br />

plasmáticas e outros cromógenos,<br />

comumente observada com os métodos<br />

diretos que utilizam a reação de Jaffé. Dessa<br />

forma, não é necessário fazer cálculos<br />

para minimizar outros interferentes: o método<br />

enzimático sofre menos interferência.<br />

Um ponto importante a favor deste método<br />

é a linearidade. Ela chega a ser dez vezes<br />

superior ao método tradicional, ou seja,<br />

a determinação de altas e baixas concentrações<br />

de creatinina está dentro do intervalo<br />

operacional do reagente, fato este que reduz<br />

a ocorrência de repetições de testes e consumo<br />

desnecessário de reagente.<br />

Além disso, o produto utiliza substâncias<br />

menos corrosivas, o que diminui<br />

a impregnação das cubetas de reação e<br />

mangueiras. A tubulação do equipamento<br />

fica igualmente livre de corantes, o que<br />

significa uma redução interessante nos<br />

custos de manutenção do laboratório.<br />

Contato:<br />

0800 031 3411<br />

www.labtest.com.br<br />

labtest@labtest.com.br<br />

Cultivo Celular em ampla escala<br />

O sistema de cultura celular CELLdisc oferece até 10.000cm2 de área para cultivo e<br />

crescimento de células, aumentando o rendimento da cultura<br />

O CELLdiscTM é um sistema multicamada<br />

desenvolvido para o cultivo celular.<br />

Com uma ampla possibilidade de superfície<br />

para crescimento, que varia dos 250<br />

cm2 até os 10.000 cm2, é ideal tanto para<br />

pesquisa básica quanto para o cultivo em<br />

escala industrial. Para atender as diferentes<br />

demandas, apresenta opções com 1, 4,<br />

8, 16 ou 40 camadas.<br />

O design inovador do CELLdisc, em<br />

formato cilíndrico e único no mercado,<br />

simplifica o fluxo de trabalho e reduz o<br />

risco de contaminação da amostra. A troca<br />

gasosa é feita por um canal integrado e<br />

com filtro, que possibilita a ventilação em<br />

todas as camadas.<br />

O sistema multicamada pode ser utilizado<br />

no cultivo da cultura celular em massa,<br />

como para produção de anticorpos e vacinas<br />

e também na produção de células para fins<br />

terapêuticos. Para adequar-se à necessidade<br />

da cultura celular, a superfície do CELLdisc<br />

pode receber diferentes tratamentos, como<br />

o TC (para cultivo de células aderentes) e o<br />

Advanced TCTM (para o cultivo de células<br />

aderentes sensíveis ou na ausência de soro<br />

fetal bovino no meio de cultura).<br />

O CELLdisc é de fácil manuseio, basta<br />

preenchê-lo com a suspensão celular, incliná-lo<br />

90 graus, aguardar até que o fluido<br />

se distribua uniformemente pelas camadas<br />

através do canal de conexão, retorná-lo para<br />

a posição original e colocá-lo na incubadora.<br />

Para saber mais sobre os produtos de<br />

cultura celular da Linha BioScience da<br />

Greiner Bio-One, visite-nos na IMMUNO<br />

2018 que acontecerá de 1 a 4 de outubro<br />

em Ouro Preto (MG).<br />

Assessoria de Imprensa<br />

Greiner Bio-One Brasil<br />

info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/<br />

0116<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


Máxima<br />

informe de mercado<br />

Família COAX, nova geração de<br />

coagulômetros semiautomatizados<br />

A BioSystems S.A tem o prazer de apresentar<br />

nossos novos modelos de coagulômetros<br />

semiautomatizados destinados<br />

a laboratórios de pequeno e médio porte.<br />

A família COAX inclui 1, 2 ou 4 dispositivos<br />

de canal óptico. A operação é<br />

muito intuitiva, com uma tela sensível<br />

ao toque colorida de alta qualidade,<br />

permitindo fácil gerenciamento de dados<br />

do paciente.<br />

Incluindo ótica de última geração,<br />

utiliza cuvetes descartáveis com ajuste<br />

automático do nível de luz em cada<br />

canal para evitar distúrbios óticos e<br />

uma alta resolução ótica que permite<br />

alta precisão. A absorbância da reação<br />

é monitorada continuamente para que<br />

o controle do tempo comece imediatamente<br />

após a adição do reagente (não<br />

exigindo, portanto, pipetas especiais<br />

como gatilhos).<br />

Além disso, seu design é elegante e fácil<br />

de limpar, com requisitos mínimos de manutenção,<br />

que atende aos requisitos típicos<br />

de laboratórios pequenos e médios.<br />

A BioSystems oferece uma gama<br />

completa do teste mais comum: PT,<br />

APTT, FIB e TT adequado para todos eles<br />

e validado lote a lote para atingir o máximo<br />

desempenho. Além disso, COAX2<br />

e COAX4 são capazes de ler testes adicionais<br />

usando reagentes cromogênicos<br />

ou de látex, como fatores de coagulação<br />

individuais, antitrombina III, proteína C<br />

ou D-Dimer.<br />

Contato:<br />

www.biosystems.es<br />

biosystems@biosystems.es<br />

flexibilidade<br />

Random Access Analyzer<br />

• Analisador de química clínica de bancada<br />

com função STAT com ISE opcional.<br />

• 200 testes/h reais inclusive para reações birreativas.<br />

• Tecnologia LED SMART.<br />

• 88 posições de reagentes e amostras<br />

com flexibilidade máxima.<br />

• Sistema compacto com manutenção reduzida.<br />

Medbio lança novos produtos e celebra<br />

parceria no estado de São Paulo<br />

0118<br />

No mês de maio a MEDBIO lançou<br />

diversos novos produtos voltados para a<br />

área laboratorial.<br />

Além de produtos já consagrados pelo<br />

mercado, como microscópios, micropipetas,<br />

câmara de neubauer, termômetros de<br />

máxima e mínima e termo-higrômetros<br />

de máxima e mínima, a linha de produtos<br />

da MEDBIO compreende também agitador<br />

magnético, banho maria, ph-metro de bolso<br />

e de bancada e data logger, todos com a<br />

marca MEDBIO, de forma a garantir ao laboratório<br />

a certeza de estar adquirindo produtos<br />

com total garantia e rastreabilidade.<br />

E já para o mês de Julho estão previstos<br />

lançamentos de novos produtos.<br />

Sempre focada na qualidade de seus produtos<br />

e no atendimento às necessidades de<br />

seus clientes, a MEDBIO entende a importância<br />

de estabelecer parcerias fortes junto<br />

a empresas que assim como a MEDBIO tenham<br />

em seu DNA a inovação e o respeito<br />

ao consumidor. E assim, com filosofias em<br />

comum, nasceu a parceria entre a MEDBIO e<br />

a CENTERLAB SP.<br />

Atuando há mais de 30 anos no<br />

mercado laboratorial, a CENTERLAB SP<br />

é uma das mais importantes empresas<br />

do setor laboratorial.<br />

E com uma parceria que atua lado a<br />

lado no desenvolvimento dos produtos, a<br />

MEDBIO e a CENTERLAB SP tem alcançado<br />

excelentes resultados.<br />

Segundo o Gerente Comercial da CEN-<br />

TERLAB SP, Sr. Leandro Emidio, o grande<br />

diferencial desta parceria são os produtos<br />

com qualidade, agilidade nas entregas e por<br />

ultimo e não menos importante, a excelência<br />

no atendimento prestado.<br />

Para maiores informações e para conhecer<br />

toda a nossa linha de produtos:<br />

Medbio Medical and Biological Systems<br />

www.medbioimport.com<br />

sac@medbioimport.com<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Distribuição em todo o país<br />

Fabricado por: BioSystems S.A.<br />

Costa Brava 30, 08030 Barcelona (Spain) Tel. (+34) 93 311 00 00<br />

biosystems@biosystems.es | www.biosystems.es


Bio-Rad Laboratories<br />

IMUNO-HEMATOLOGIA<br />

informe de mercado<br />

Bio-Rad Laboratories - IH-500 – Sistema Inovador,<br />

totalmente automatizado para Imuno-hematologia<br />

Um único fornecedor<br />

várias soluções<br />

Crie o seu Mundo.<br />

Plataforma de Conexões para<br />

unir o seu mundo<br />

Colocando você no controle<br />

do que é importante<br />

NONE<br />

CONNECTIVITY*<br />

FULL<br />

Gel<br />

IH-Central*<br />

Microplaca<br />

Tubo<br />

BRiCare <br />

IH-Web*<br />

IH-Central<br />

IH-Com<br />

Controle. Escolha. Conecte.<br />

A Bio-Rad é um dos mais respeitados<br />

fornecedores mundiais de sistemas para<br />

sorologia de grupos sanguíneos. Atendemos<br />

bancos de sangue, laboratórios<br />

clínicos e centros de transfusão em todo o<br />

mundo há mais de 30 anos.<br />

A Bio-Rad vem desenvolvendo e oferecendo<br />

com consistência sistemas confiáveis<br />

e de alto desempenho, projetados para satisfazer<br />

as necessidades de nossos clientes.<br />

O IH-500, é um equipamento inovador<br />

que estabelece novos padrões para testes<br />

de imuno-hematologia, combinando<br />

funcionalidade e design para satisfazer às<br />

necessidades de um laboratório moderno.<br />

O IH-500 requer um espaço pequeno, ao<br />

mesmo tempo que proporciona a máxima<br />

otimização do fluxo de trabalho.<br />

Esse novo sistema traz para a área<br />

de diagnóstico em Imuno-hematologia<br />

uma tecnologia revolucionária de automação:<br />

um robô industrial de seis eixos<br />

que fornece novas possibilidades de gerenciamento<br />

de recursos.<br />

Indicado para laboratório de médio<br />

porte o IH-500 realiza todos os testes<br />

disponíveis para os ID-Cartões (Tipagem<br />

ABO/Rh, Pesquisa e Identificação de Anticorpos<br />

Irregulares, fenotipagem eritrocitária<br />

estendida, Prova Cruzada, etc.)<br />

Entre em contato conosco para mais<br />

informações sobre o IH-500 e para conhecer<br />

todo o portfólio que a Bio-Rad oferece<br />

para Imuno-hematologia:<br />

Telefones: 4003 0399<br />

(Capitais e Regiões Metropolitanas)<br />

0800 200 8900 (Demais Localidades)<br />

suportecientifico@bio-rad.com<br />

www.bio-rad.com<br />

O Laboratório de Imuno-hematologia está mudando<br />

Você está enfrentando uma crescente carga de trabalho e pressão para reduzir custos.<br />

Segurança e precisão dos resultados são de extrema importância.<br />

A Bio-Rad está com você no atendimento dos seus requerimentos.<br />

IH-Complete permite que você escolha o nível de automação, método de<br />

teste (gel, microplaca, tubo) e conectividade para atender plenamente<br />

as necessidades do seu laboratório de imuno-hematologia que está em constante<br />

evolução.<br />

Crie o seu mundo com IH-Complete. Apenas com a Bio-Rad.<br />

Saiba mais em: www.bio-rad.com/immunohematology<br />

4003 0399 (Capitais e Regiões Metropolitanas) | 0800 200 8900 (Demais Localidades)<br />

atendimento@bio-rad.com | suportecientifico@bio-rad.com<br />

0120<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


informe de mercado<br />

DK DIAGNOSTICS - Expansão nacional e internacional.<br />

Em mais de 14 anos de história, a DK<br />

Diagnostics® é uma empresa global que<br />

possui produtos presentes em mais de 30<br />

países. Com seu produto carro-chefe, a<br />

DK obteve importante reconhecimento da<br />

OMS, que considerou o PARATEST® uma das<br />

8 tecnologias mais inovadoras do mundo.<br />

TROPONINA I, com sensibilidade de detecção 0,3ng/ml<br />

Nosso espírito inovador está sempre<br />

atento às oportunidades e levar tecnologia<br />

de ponta aliada à consciência<br />

ambiental, é nossa prioridade através do<br />

PARATEST®ECO. O primeiro sistema para<br />

análises parasitológicas do mercado com<br />

exclusivo e patenteado conservante biodegradável<br />

GREENFIX®, apresentado agora<br />

na versão transparente.<br />

Além da área de parasitologia, a DK<br />

também possui o Green PapTest®. Destinado<br />

à preservação celular em meio<br />

líquido testado e aprovado, é utilizado no<br />

diagnóstico citológico de amostras ginecológicas<br />

(exame de Papanicolaou). As<br />

amostras obtidas por raspado e escovado<br />

cervicovaginais são acondicionadas na solução<br />

conservante biodegradável GREEN-<br />

FIX®, atuando como veículo de transporte<br />

de amostras celulares.<br />

A DK Diagnostics® possui as certificações<br />

necessárias para garantir a qualidade<br />

de seus produtos: ISO 13485 e Marcação<br />

CE. Resultado disso são os mais<br />

de 4 mil clientes que possui, no Brasil e<br />

no exterior, apresentando-se como uma<br />

empresa jovem, mas com compromissos<br />

adultos, preparada para as adversidades<br />

e comprometida com a inovação, sempre<br />

a serviço da saúde.<br />

Entre em contato e saiba mais!<br />

Tel.: (11) 4023-3888<br />

contato@dkdiagnostics.com<br />

www.dkdiagnostics.com<br />

0122<br />

miocárdio (IAM) no início.<br />

TROPONINA I, com sensibilidade de detecção 0,3ng/ml<br />

Como parte do compromisso contínuo<br />

da Bio Advance e da CTK Biotech em fornecer<br />

produtos da mais alta qualidade,<br />

temos o prazer de informar uma recente<br />

melhoria do produto Teste Rápido Troponina<br />

I Combo (R3002C), em vigor desde<br />

23 de julho de 2018.<br />

As seguintes mudanças mais significativas<br />

implementadas no Teste Rápido Troponina<br />

I Combo para melhorar o desempenho<br />

geral são:<br />

1) Anticorpos específicos de Troponina<br />

I utilizados para melhorar a sensibilidade<br />

e detecção de Troponina Cardíaca I a uma<br />

Como parte do compromisso contínuo da Bio Advance e da CTK Biotech em fornecer produtos<br />

da mais alta qualidade, temos o prazer de informar uma recente melhoria do produto Teste<br />

Rápido Troponina I Combo (R3002C), em vigor desde 23 de julho de 2018.<br />

As seguintes mudanças mais significativas implementadas no Teste Rápido Troponina I Combo<br />

para melhorar o desempenho geral são:<br />

1) Anticorpos específicos de Troponina I utilizados para melhorar a sensibilidade e detecção<br />

de Troponina Cardíaca I a uma sensibilidade de 0,3 ng/mL em soro ou plasma humano, ou<br />

0,5 ng/mL em amostra de sangue total, para ajudar no diagnóstico de infarto agudo do<br />

2) Alterações no procedimento do teste (incluindo: volumes da amostra, redução do volume<br />

do diluente da amostra e etapas do procedimento).<br />

Através de um extenso processo de mudança de controle do projeto, essas melhorias foram<br />

verificadas e validadas em estudos paralelos contra um teste de quimiluminescência líder de<br />

mercado.<br />

sensibilidade de O 0,3 teste ng/mL pode ser em realizado soro ou utilizando plasma<br />

humano, ou Kits 0,5 com ng/mL 30 Testes em amostra de<br />

Soro/Plasma/Sangue Total<br />

Reg. MS: 80524900036<br />

sangue total, para ajudar no diagnóstico de<br />

infarto agudo do miocárdio (IAM) no início.<br />

Bio Advance<br />

2) Alterações Tel.: no (11) procedimento 3445-5418 do teste<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

(incluindo: volumes www.bioadvancediag.com.br<br />

da amostra, redução do<br />

volume do diluente da amostra e etapas do<br />

procedimento).<br />

Através de um extenso processo de<br />

mudança de controle do projeto, essas<br />

melhorias foram verificadas e validadas em<br />

estudos paralelos contra um teste de quimiluminescência<br />

líder de mercado.<br />

O teste pode ser realizado utilizando<br />

Soro/Plasma/Sangue Total<br />

Kits com 30 Testes<br />

Reg. MS: 80524900036<br />

Bio Advance<br />

Tel.: (11) 3445-5418<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

www.bioadvancediag.com.br<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

M a i s i n f or m a ç õ e s ,<br />

l i g u e : 1 1 4 0 2 3 - 3 8 8 8<br />

c o n t a t o @ d k d i a g n o s t i c s . c o m


DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS COM ESPECIFICIDADE<br />

informe de mercado<br />

0124<br />

LUMIRATEK - TESTES RÁPIDOS<br />

DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS COM ESPECIFICIDADE<br />

A LumiraDx, uma multinacional dedicada a soluções Point Of Care Testing, possui em seu portfólio a<br />

linha de Testes Lumiratek Rápidos. - Testes Rápidos<br />

A utilização dos testes rápidos permite maior rapidez e acessibilidade ao diagnóstico de diversas<br />

doenças através de metodologia simples e confiável, reduzindo LUMIRATEK o tempo de liberação - TESTES de resultados, RÁPIDOS<br />

auxiliando os pacientes e profissionais da saúde quanto a necessidade de uma conduta terapêutica.<br />

A LumiraDx, uma multinacional dedicada a soluções Point Of Care Testing, possui em seu portfólio a<br />

Doenças Tropicais<br />

linha de Testes Rápidos.<br />

Doenças Infecciosas<br />

A utilização dos testes rápidos permite maior rapidez e acessibilidade ao diagnóstico de diversas<br />

Malária P.f/Pan<br />

Rubéola IgM<br />

doenças através de metodologia simples e confiável, reduzindo o tempo de liberação de resultados,<br />

Dengue NS1<br />

auxiliando os pacientes e profissionais da saúde Toxoplasmose quanto a necessidade IgG/IgM de uma conduta terapêutica.<br />

Dengue IgG/ IgM<br />

ToRCH IgM<br />

Dengue Ab e Ag - DUO Doenças Tropicais<br />

HIV<br />

Dengue NS1 + Dengue IgG/IgM + Zika Malária IgG/IgM* P.f/Pan<br />

HCV<br />

Dengue NS1 + Dengue IgG/IgM + Zika Dengue IgG/IgM NS1 + Chikungunya* Sífilis<br />

Dengue IgG/ IgM<br />

HBsAg<br />

Dengue Ab e Ag - DUO<br />

Sífilis/ HIV<br />

Doenças Respiratórias DIAGNÓSTICOS Doenças Dengue Gastrointestinais<br />

NS1 RÁPIDOS + Dengue IgG/IgM COM + Zika ESPECIFICIDADE<br />

IgG/IgM*<br />

HCV/ HIV/ Sífilis<br />

Influenza A + B<br />

Dengue NS1 + Dengue IgG/IgM + Zika IgG/IgM + Chikungunya*<br />

A LumiraDx, uma multinacional<br />

FOB<br />

dedicada a soluções Point Of Care Testing, possui em seu portfólio a linha HVA de Testes Rápidos.<br />

Strep A<br />

A utilização dos testes rápidos H. permite LUMIRATEK Pylori maior rapidez e acessibilidade ao - diagnóstico TESTES de diversas RÁPIDOS<br />

doenças Tuberculose<br />

através de metodologia simples<br />

e confiável,<br />

A<br />

reduzindo<br />

LumiraDx,<br />

o tempo uma Doenças Rotavírus<br />

de<br />

multinacional<br />

liberação de resultados,<br />

Respiratórias<br />

dedicada<br />

auxiliando<br />

a soluções<br />

os pacientes<br />

Point<br />

Doenças<br />

Of<br />

e profissionais<br />

Care Testing,<br />

da saúde<br />

Gastrointestinais<br />

possui<br />

quanto<br />

em<br />

a<br />

seu<br />

necessidade<br />

portfólio<br />

de<br />

a<br />

uma<br />

conduta terapêutica. linha de Testes<br />

<br />

Rápidos.<br />

Rotavírus Influenza / A Adenovírus<br />

A utilização dos testes rápidos permite<br />

+ B<br />

maior rapidez e acessibilidade FOB ao diagnóstico de diversas<br />

Doenças Tropicais<br />

Doenças Infecciosas<br />

doenças através de Strep metodologia A simples e confiável, reduzindo<br />

Perfil Cardíaco • Malária P.f/Pan<br />

Oncologia<br />

H. o Pylori tempo de liberação de resultados,<br />

• Rubéola IgM<br />

auxiliando os pacientes e profissionais da saúde quanto a necessidade de uma conduta terapêutica.<br />

• Dengue NS1<br />

Rotavírus<br />

Troponina I<br />

PSA<br />

• Toxoplasmose IgG/IgM<br />

• Dengue Doenças IgG/ IgM Tropicais<br />

• ToRCH Rotavírus IgM / Doenças Adenovírus Infecciosas<br />

Painel Cardíaco (Tropo • Dengue Ab I/ e Ag CK-MB, - DUO Mio) AFP<br />

Malária P.f/Pan<br />

• HIV<br />

Rubéola IgM<br />

• Dengue NS1 Dengue + Dengue NS1 IgG/IgM Perfil + Zika Cardíaco<br />

IgG/IgM* CEA<br />

• HCV<br />

Toxoplasmose<br />

Oncologia<br />

IgG/IgM<br />

• Dengue NS1 Dengue + Dengue IgG/ IgG/IgM IgM Troponina + Zika IgG/IgM I + Chikungunya*<br />

• Sífilis<br />

ToRCH PSA IgM<br />

Dengue Ab e Ag Painel - DUO Cardíaco (Tropo I/ CK-MB, • HBsAg Mio) HIV AFP<br />

Doenças Respiratórias<br />

Dengue NS1 + Dengue IgG/IgM Doenças + Zika Gastrointestinais<br />

IgG/IgM* • Sífilis/ HIV HCV<br />

CEA<br />

Obs.: (*) Produtos em fase • de Influenza registro A Dengue + na BANVISA.<br />

NS1 + Dengue IgG/IgM • FOB + Zika IgG/IgM + Chikungunya* • HCV/ HIV/ Sífilis Sífilis<br />

• Strep A<br />

• H. Pylori<br />

• HVA<br />

HBsAg<br />

• Rotavírus<br />

• Tuberculose Sífilis/ HIV<br />

Doenças Respiratórias Doenças Gastrointestinais<br />

HCV/ HIV/ Sífilis<br />

Influenza A + B Obs.: (*) Produtos<br />

• Rotavírus<br />

<br />

em<br />

FOB<br />

fase<br />

/ Adenovírus<br />

de registro na ANVISA.<br />

Discovering. Inspiring. Transforming.<br />

HVA<br />

Perfil Cardíaco<br />

Strep A<br />

H. Pylori<br />

Oncologia<br />

Tuberculose<br />

• Troponina I<br />

Rotavírus<br />

• PSA<br />

• Painel Cardíaco (Tropo I/ CK-MB, Mio)<br />

Rotavírus / Adenovírus<br />

• AFP<br />

• CEA<br />

Perfil Cardíaco<br />

Troponina I<br />

Painel Cardíaco (Tropo I/ CK-MB, Mio)<br />

Oncologia<br />

PSA<br />

AFP<br />

CEA<br />

Discovering. Inspiring. Transforming.<br />

Tel.: 55 11 5185-8181 - faleconosco@lumiradx.com.br<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Doenças Infecciosas<br />

Rubéola IgM<br />

Toxoplasmose IgG/IgM<br />

ToRCH IgM<br />

HIV<br />

HCV<br />

Sífilis<br />

HBsAg<br />

Sífilis/ HIV Perfil Cardíaco<br />

HCV/ HIV/ • Troponina Sífilis I<br />

HVA • Painel Cardíaco (Tropo I/ CK-MB, Mio)<br />

Tuberculose Oncologia<br />

• PSA<br />

• AFP<br />

• CEA<br />

Obs.: (*) Produtos em fase de registro na<br />

ANVISA


HDESIGN<br />

Produtos e Serviços para<br />

Laboratórios Ltda<br />

informe de mercado<br />

Biodinamica completa 31 anos atendendo a<br />

indústria de diagnóstico in vitro<br />

No ramo a 31 anos a Biodinamica<br />

tem soluções para todos os tipo e tamanhos<br />

de laboratórios. Neste longo<br />

caminho a empresa tem investido<br />

em parcerias com marcas sólidas e na<br />

excelência dos atendimentos técnico e<br />

científico.<br />

Nossa principal parceria é com a<br />

ROCHE onde distribuímos todos os<br />

tipos de soluções, desde glicemia hospitalar,<br />

passando por todas as áreas<br />

do laboratório, tais como, bioquímica,<br />

imunologia, hematologia, gasometria,<br />

eletrólitos, urianálise, soluções<br />

em Point of Care para emergências,<br />

soluções para Bancos de Sangue em<br />

sorologia e NAT, soluções para Ciência<br />

da Vida, soluções para veterinárias,<br />

consultoria laboratorial e soluções de<br />

TI para laboratório.<br />

Nosso pessoal comercial, técnico e<br />

científico é treinado para assessorar<br />

os clientes a definirem soluções para<br />

todos os tipos de desafios, desde<br />

a montagem inicial do laboratório,<br />

como para planejar a expansão e liberação<br />

de modo interfaceado das<br />

rotinas. Quando houver um problema,<br />

nos consulte talvez nós possamos ajudar<br />

a encontrar a solução ideal para o<br />

seu Laboratório.<br />

Produtos e Serviços para<br />

Laboratórios Ltda<br />

Biodinamica Produtos e Serviços<br />

para Laboratórios Ltda.<br />

Rua Carlos Costa, 10 – Riachuelo –<br />

Rio de Janeiro – RJ<br />

Tel.: 21 3578-0800 Fax: 21 3578-0803<br />

Email:<br />

vendas@biodinamica-ltda.com.br<br />

www.biodinamica-ltda.com.br<br />

Empresa certificada pela ANVISA com Boas Práticas de Armazenamento e<br />

Distribuição de Produtos para Saúde<br />

Tecnologia, Otimização e Confiabilidade.<br />

solução modular Cobas 8000<br />

A cobas analyser series cobas 8000 foi projetada para laboratórios com alta<br />

carga de trabalho, e pode cobrir uma faixa de produção de 3 a 15 milhões de testes<br />

por ano. As combinações desses módulos oferecem mais de 19 configurações com<br />

muitas escolhas para adaptar soluções a necessidades laboratoriais específicas.<br />

Analisadores Hematológicos Automatizados<br />

Sysmex Série-XN<br />

Alta performance, capacidade de expansão e possibilidade de reportar<br />

parâmetros clínicos avançados. O novo design permite que os laboratórios<br />

criem a configuração perfeita para suas necessidades de evolução. A série-XN torna<br />

desnecessário adquirir analisadores que necessitam de muito espaço físico e de um<br />

investimento excessivo para obter alta performance.<br />

Insitus agora é grupo DASA<br />

Se o objetivo é ir além, a gente vai junto.<br />

E foi pensando em levar o nosso Apoio<br />

ainda mais longe que agora a inSitus faz<br />

parte do Grupo DASA. Um grande passo<br />

em nossa história. Um orgulho em integrar<br />

a inSitus, uma marca de genética tão renomada<br />

e reconhecida, à nossa companhia<br />

– que é a maior prestadora de serviços de<br />

Medicina Diagnóstica da América Latina.<br />

O que ganhamos com isto?<br />

Ampliaremos os nossos serviços de<br />

Onco-Hematologia, uma das especialidades<br />

diagnósticas de maior crescimento, com a<br />

mais alta qualidade. Como toda incorporação,<br />

aumentaremos a nossa estrutura de<br />

operação para atender mais e ainda melhor.<br />

Contamos com você para crescermos juntos.<br />

Nossa evolução é contínua.<br />

Apoiar, examinar, evoluir ainda mais.<br />

Thiago Liska<br />

Diretor do Mercado de Apoio a<br />

Laboratórios do Grupo DASA<br />

sistema Cobas b 123 gasometria<br />

Analisador rápido portátil de múltiplos parâmetros que fornece muitos dos<br />

resultados vitais para tomada de decisões emergenciais. A partir de uma gota de<br />

sangue, o sistema avalia o estado de oxigenação, de ácido/base assim como fornece<br />

informações sobre eletrólitos e metabólitos, glicose e lactato dentro de 2 minutos.<br />

sistema Cobas H 232 para POC<br />

Determinação rápida e fácil de marcadores cardíacos no sangue<br />

como a troponina T, a CK-MB, a mioglobina, o D-dímero, e o<br />

NT-proBNP para dar suporte a decisões sobre diagnóstico e<br />

tratamento de DCV no local.<br />

analisador cobas T 411<br />

Indicado para laboratório de baixa a média rotina. Máxima eficiência e flexibilidade,<br />

possui recursos inovadores, como a leitura de código de barras automatizada<br />

e integrada para amostras e reagentes. Com o carregamento contínuo de reagentes,<br />

amostras e cuvetes, o analisador cobas T 411 garante a máxima produtividade e<br />

fluxo de trabalho.<br />

Distribuidor Autorizado<br />

0126<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Biodinamica Produtos e Serviços para Laboratórios Ltda.<br />

Tel.: 21 3578-0800 | Fax 21 3578-0803 | vendas@biodinamica-ltda.com.br<br />

Rua Carlos Costa, 10 - Riachuelo - Rio de Janeiro-RJ<br />

www.biodinamica-ltda.com.br


A BioSystems disponibiliza um menu completo dentre os testes mais comuns: TP,<br />

, Fibrinogênio e TT todos adequados e validados lote à lote para alcançar o desempenho<br />

mo. Além disto, o COAX2 (2 canais) e o COAX4 (4 canais) são capazes de ler testes<br />

nais usando reagentes cromogênicos ou de látex, como fatores de coagulação<br />

iduais, Antitrombina III, Proteína C ou Dímero-D.<br />

Desta forma a Biosystems aumenta suas linhas de produtos, que agora conta com<br />

imica, hematologia e coagulação, todas distribuidas pela Diagnóstica Rio no estado do<br />

e Janeiro.<br />

informe de mercado<br />

Família COAX, a nova geração de<br />

coagulômetros semi-automáticos<br />

A Diagnóstica Rio tem o prazer de<br />

apresentar nossos novos modelos de<br />

coagulômetros semiautomáticos voltados<br />

para pequenos e médios laboratórios,<br />

da marca Biosystems.<br />

A família COAX possui equipamentos<br />

de 1, 2 ou 4 canais óticos. Operação muito<br />

intuitiva, com touchscreen colorido de<br />

alta qualidade, permitindo o fácil gerenciamento<br />

de dados dos pacientes.<br />

óstica Rio Produtos e Serviços Médicos Hospitalares Ltda<br />

580-3357<br />

as@diagnosticario.com.br<br />

.diagnosticario.com.br<br />

Contando com ótica de última geração,<br />

utiliza cubetas descartáveis, possui<br />

ajuste automático de nível por luz em<br />

cada canal, afim de evitar interferências<br />

óticas. A ótica de alta resolução garante<br />

excelente precisão. A absorbância da<br />

reação é monitorada continuamente<br />

para que o controle de tempo seja iniciado<br />

imediatamente após a adição do<br />

reagente, dispensando pipetas especiais<br />

para disparo de tempo.<br />

Além disto, seu design elegante, fácil<br />

de limpar e com necessidades mínimas<br />

de manutenção, atende aos requisitos típicos<br />

de pequenos e médios laboratórios.<br />

A BioSystems disponibiliza um menu<br />

completo dentre os testes mais comuns:<br />

TP, TTPA, Fibrinogênio e TT todos<br />

adequados e validados lote à lote para<br />

alcançar o desempenho máximo. Além<br />

disto, o COAX2 (2 canais) e o COAX4<br />

(4 canais) são capazes de ler testes adicionais<br />

usando reagentes cromogênicos<br />

ou de látex, como fatores de coagulação<br />

individuais, Antitrombina III, Proteína C<br />

ou Dímero-D.<br />

Desta forma a Biosystems aumenta<br />

suas linhas de produtos, que agora conta<br />

com bioquimica, hematologia e coagulação,<br />

todas distribuidas pela Diagnóstica<br />

Rio no estado do Rio de Janeiro.<br />

Diagnóstica Rio Produtos e Serviços<br />

Médicos Hospitalares Ltda<br />

(21) 2580-3357<br />

vendas@diagnosticario.com.br<br />

www.diagnosticario.com.br<br />

Analisador Bioquímico<br />

- Modelo A15 – Marca Biosystems<br />

Analisador Bioquímico totalmente automatizado de<br />

acesso contínuo e randômico, com sistema de leitura<br />

fotométrica direta; capacidade de processamento de no<br />

mínimo 150 testes/hora; sistema aberto; tubos primários<br />

e pediátricos; mínimo de 70 amostras e 30 reagentes por<br />

rotina; sistema de detecção de nível; programação de volume<br />

de reativos e amostras; impressão automática de resultados;<br />

sistema de controle de qualidade com emissão do gráfico de<br />

Levey Jennings e sistema de interfaceamento.<br />

Analisador Gases Sanguíneos e Eletrolitos<br />

– Modelo OPTI® CCA-TS2 – Marca OptiMedical<br />

O analisador de gases sanguíneos e eletrólitos OPTI® CCA-TS2 utiliza tecnologia de fluorescência<br />

óptica desenvolvida pela OPTI Medical Systems. Essa tecnologia única e patenteada,<br />

não utiliza eletrodos ou pontos de contato, eliminando a necessidade de manutenções frequentes.<br />

O OPTI® CCA-TS2 fornece resultados precisos e exatos sem a necessidade de calibrações frequentes.<br />

O cassete de uso único e descartável é usado apenas durante o processamento de amostras e todos<br />

os resíduos gerados no processo de análise ficam contidos no cassete, facilitando assim o descarte.”<br />

“A sua Excelência é o nosso Negócio”<br />

Analisador Bioquímico Automatizado<br />

- Modelo BA-400 – Marca Biosystems (Com módulo Ise)<br />

Analisador automatizado de acesso contínuo e randômico, princípio de espectrofotometria e turbidimetria,<br />

com capacidade de realização de no mínimo 720 testes/hora incluindo módulo ISE, sendo mínimo de 400 para<br />

análises de provas de química clinica e proteínas específicas, e mínimo de 320 testes/hora para dosagem de<br />

Na+, K+, Cl- e Li+ , por metodologia de íons seletivos. Equipamento composto de: sistema de refrigeração<br />

por alimentação elétrica independente para reagentes com temperatura entre 5°C e 8° C ou até 35° C abaixo da<br />

temperatura ambiente, com autonomia de 88 posições para reagentes com leitor de código de barras interno e 135<br />

posições para amostras, controles e calibradores adequados para tubos primários e pediátricos, sendo 90 deles com<br />

leitor de código de barras; Sistema óptico com tecnologia LED monocromática como fonte de luz, para 8 diferentes<br />

comprimentos de ondas de trabalho; Sistema eletrônico de barramento CAN (Controller Área Network) para<br />

aumento de robustez e simplificação de manutenção e redução dos tempos de inatividade; Software com interface<br />

gráfica intuitiva para monitoramento em tempo real da sessão de trabalho e de controle de qualidade com regras<br />

de Westgard, diagramas de Youden e Levey-Jennings, gerenciamento de banco de dados e histórico de resultados.<br />

HDESIGN<br />

0128<br />

A J.R.EHLKE aposta em Nova linha de análise celular<br />

hematológica – Mindray - CAL 6000<br />

O CAL 6000 faz parte de uma nova geração<br />

em análise celular de hematologia, para<br />

bancada. A combinação de duas unidades<br />

de analisadores hematológicos BC-6000<br />

(amostras de sangue total ou fluidos biológicos)<br />

e uma unidade de SC-120 (automação<br />

em distensão e corador de lâminas)<br />

perfaz a velocidade de 220 hemogramas/<br />

hora e 120 lâminas/hora. O CAL 6000 é<br />

um equipamento com três plataformas de<br />

carregamento e três plataformas de descarregamento<br />

contínuos com alta capacidade<br />

de amostras. As esteiras de carregamento<br />

dos analisadores hematológicos são bidirecionais,<br />

sendo uma patente Mindray. O<br />

primeiro analisador de hematologia permite<br />

a distribuição rápida de amostras, melhorando<br />

a eficiência e produtividade. Caso os<br />

resultados da amostra acionem os critérios,<br />

o carregador automático de cada analisador<br />

retornará os racks de amostra para verificação<br />

automática ou repetição de reflexo.<br />

Amostras de emergência são permitidas<br />

com resultados em tempo reduzido. Utilizando<br />

adaptador com patente própria, vários<br />

tipos de tubos são permitidos. Simplesmente<br />

seguindo 3 etapas de “load and go”,<br />

os usuários do SC-120 podem obter lâminas<br />

finalizadas que estão prontas para a revisão<br />

microscópica. As racks de tubos podem ser<br />

personalizadas em cores diferentes determinando<br />

os modos de teste específicos. As<br />

amostras STAT podem ser carregadas em<br />

modo aberto para diminuir o tempo de execução<br />

do teste ou em racks com prioridade.<br />

Ao mudar o status on-line para o off-line, os<br />

usuários podem desconectar cada analisador<br />

de hematologia da estação de trabalho<br />

e operar como uma unidade apenas.<br />

J.R.EHLKE<br />

Av. João Gualberto, 1.661 Juvevê –<br />

Curitiba-PR Cep: 8003-001<br />

Tel : +55 41 3352-2144<br />

www.jrehlke.com.br<br />

jrehlke@jrehlke.com.br<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Analisador Bioquímico automatizado<br />

– Modelo BA-200 – Marca Biosystems<br />

Analisador bioquímico totalmente automatizado de acesso contínuo e randômico com capacidade p/ 200 testes/hora<br />

com linha de base dinâmica com tecnologia de smart led, Sistema de refrigeração por alimentação elétrica independente para<br />

reagente com temperatura variável entre 6 a 11°c ou ate 21°c abaixo da temperatura ambiente, 88 posições para amostras<br />

e reagentes dedicados com código de barras, rotor de 120 cubetas com estação de lavagem, software com interface gráfica<br />

intuitiva para monitoramento em tempo real da cessão de trabalho e de controle de qualidade com regras de westgard,<br />

diagramas de youden e levey-jennings, gerenciamento de banco de dados e histórico de resultados.<br />

Analisador hematológico<br />

– Modelo HA3 – Marca Biosystems<br />

HA3 Biosystems: Analisador hematológico com tecnologia<br />

microfluídica garantindo baixíssimo consumo de reagentes e<br />

amostras, 22 parâmetros, 3 histogramas, 60 testes/hora, tubo<br />

aberto e fechado, compacto, touch screen, alta capacidade de<br />

armazenamento de resultados.<br />

Rua Luis Zancheta, 56 Parte – Riachuelo – Rio de Janeiro – Cep: 20970-120<br />

Telefax (21) 2580-3357 email: vendas@diagnosticario.com.br Site: www.diagnosticario.com.br<br />

Coagulômetro semiautomático<br />

– Modelo Coax – Marca Biosystems<br />

Coagulômetro semiautomático, com 1, 2 ou 4 canais, para<br />

dosagens de PT, APTT, FIB e TT. Além disso o COAX (2 e 4 canais),<br />

oferece parâmetros que são detectados por métodos turbimétricos<br />

e cromogênicos, como fatores de coagulação, antitrombina III,<br />

proteína C ou D Dimer.<br />

Distribuidor Autorizado:


informe de mercado<br />

Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras<br />

de Sistemas de Informação Laboratorial é constituída<br />

com a união de players do mercado<br />

Empresas desenvolvedoras de LIS formam associação representativa no setor<br />

ATRIA<br />

SISTEMA DE GESTÃO PARA<br />

MEDICINA DIAGNÓSTICA<br />

Soluções integradas para todos<br />

os setores da sua instituição:<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

ATRIA.LIS / ATRIA.NET<br />

INTERFACEAMENTO<br />

ATRIA.INTERFACE<br />

UM LIS PODEROSO,<br />

AMPLO E PRÁTICO.<br />

O ATRIA é um conjunto de softwares modularizado, projetado para atender<br />

diversas frentes em laboratórios de análises clínicas e também clínicas de<br />

diagnóstico por imagem. É uma solução completa, versátil e poderosa,<br />

preparada para otimizar processos e se adaptar à demandas específicas.<br />

PRODUTIVIDADE<br />

ABSOLUTA<br />

ECONOMIA E<br />

RENTABILIDADE<br />

Constituída oficialmente em 1º de<br />

março de 2018, a Associação Brasileira<br />

das Empresas Desenvolvedoras de<br />

Sistemas de Informação Laboratorial<br />

– LIS Brasil une os principais players<br />

do setor de Tecnologia da Informação<br />

para Laboratórios Clínicos do Brasil. O<br />

grupo, em conjunto, processa aproximadamente<br />

1,2 bilhões de exames e<br />

mais de 125 milhões de atendimentos<br />

laboratoriais anualmente. Estes números<br />

representam cerca de 60% do<br />

volume nacional, segundo estimativas<br />

do mercado. Atualmente composta<br />

por 17 empresas e com sede em São<br />

Paulo, a associação não tem fins lucrativos<br />

e reforça o seu compromisso<br />

institucional com o desenvolvimento<br />

e promoção de iniciativas que tenham<br />

conexão com o setor, o qual, até então,<br />

não contava com uma representatividade<br />

jurídica e uma entidade<br />

única, que atuasse ativamente em<br />

causas comuns.<br />

Os primeiros passos para formar um<br />

grupo de referência no setor de Tecnologia<br />

de Informação para Medicina<br />

Diagnóstica foram dados em 2015,<br />

com a publicação da RDC 30 pela AN-<br />

VISA, com definições para Certificação<br />

Digital. A regulamentação iniciou um<br />

debate entre as empresas desenvolvedoras<br />

de LIS no Brasil e, consequentemente,<br />

a busca de soluções eficientes<br />

e padronizadas para os laboratórios. A<br />

atuação do grupo trouxe fundamentação<br />

técnica e operacional que permitiu<br />

subsidiar a ação de outras importantes<br />

instituições e, assim, provocar a revogação<br />

desta equivocada publicação,<br />

que se fosse mantida, traria consequências<br />

negativas a todo o setor.<br />

Entre as principais finalidades da LIS<br />

Brasil estão a representação junto às<br />

entidades governamentais e órgãos<br />

de classe que sejam responsáveis<br />

pela regulamentação das atividades<br />

do setor, promover estudos e desenvolvimento<br />

de padrões técnicos, fomentar<br />

estudos sobre padrões éticos<br />

de conduta e promover a educação<br />

sobre as melhores práticas de atuação,<br />

compliance e governança corporativa.<br />

Além disso, há plena disposição<br />

em estabelecer parcerias e trabalhar<br />

em conjunto com outras entidades,<br />

clientes e demais players para ampliar<br />

a visão de futuro do mercado e criar<br />

um maior sincronismo nas soluções<br />

técnicas que beneficiem prestadores,<br />

médicos e sobretudo pacientes, através<br />

de um trabalho colaborativo - um<br />

dos objetivos relevantes do grupo.<br />

A diretoria da LIS Brasil foi eleita<br />

em Março deste ano e é composta por<br />

Marcelo Lorencin, Diretor Presidente;<br />

Edgar Diniz Borges, Diretor Secretário-<br />

-geral; Fábio Tadeu Pacheco de Mendonça,<br />

Diretor Financeiro e Renato<br />

Casella, Diretor Técnico. O conselho<br />

fiscal é representado por Eduardo de<br />

Carvalho, José Mangualde e Roberto<br />

Ribeiro da Cruz. Entre os membros-<br />

-fundadores, estão as empresas: AB<br />

Sistemas, AR Sistemas, Avantix, Cria-<br />

Soft, Matrix, ND Engenharia e Software,<br />

Hoda5, Hotsoft, Inovapar, Grupo<br />

Sym, Pixeon, Proditec Sistemas, Shift,<br />

Softeasy, Thread, TM Informática e<br />

Unilab.<br />

LIS Brasil | Avenida Brigadeiro Faria<br />

Lima, 1.461 – 4º andar, Conjunto 41, Caixa<br />

Postal 111 – Torre Sul, Jardim Paulista,<br />

São Paulo/SP – Cep: 01452-002 –<br />

Fone (11) 4506-3223<br />

GESTÃO FINANCEIRA<br />

ATRIA.CASH<br />

CONTROLE DE ESTOQUE<br />

ATRIA.STOCK<br />

GESTÃO DE QUALIDADE<br />

ATRIA.QUALITAS [EM BREVE]<br />

ATENDIMENTO E AGENDAMENTO<br />

ATRIA.AGENDA<br />

GESTÃO DE LAB. DE PATOLOGIA<br />

ATRIA.VESALIUS<br />

FILAS DE ATENDIMENTO<br />

ATRIA.ORDINE<br />

LABORATÓRIO APOIADOR<br />

ATRIA.DIRECT<br />

EMISSÃO DE LAUDOS NA WEB<br />

ATRIA.WEB LAUDOS<br />

Uma empresa associada<br />

RASTREABILIDADE<br />

E SEGURANÇA<br />

MÓDULOS<br />

INTEGRADOS<br />

ELEVE O POTENCIAL<br />

DE SUA INSTITUIÇÃO<br />

Com o ATRIA você terá: Redução de custos e do tempo de atendimento aos<br />

pacientes; Faturamento 100% integrado às normas do TISS, TUSS e SUS;<br />

Redução das glosas; Rastreabilidade total; Flexibilidade na edição de<br />

laudos; Centenas de equipamentos interfaceados; Integração com os<br />

maiores laboratórios de apoio do país e com os principais HIS do mercado;<br />

Indicadores de Qualidade PALC, PNCQ, ONA e DICQ; e muito mais.<br />

WWW.AVANTIX.COM.BR<br />

AVANTIX TECNOLOGIA<br />

Av. Sagitário, 138 · 17º Andar, Sala 1714<br />

Torre City · Alphaville, Barueri / SP<br />

11 2424.6474<br />

11 96659.4444<br />

0130<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


informe de mercado<br />

Colaboração da The Binding Site com a Clínica Mayo<br />

para quantificação de proteínas monoclonais pela<br />

tecnologia de Espectrometria de Massas<br />

0132<br />

A The Binding Site já conhecida pelas<br />

linhas de produtos para Gamopatias<br />

Monoclonais e Imunodeficiências,<br />

tem como prioridade a luta contra essas<br />

doenças com isso, desenvolvendo<br />

produtos para auxilliar no diagnóstico,<br />

monitoramento e prognóstico das<br />

mesmas. No entanto, os pesquisadores<br />

da empresa desenvolveram o<br />

Freelite® (único teste para quantificação<br />

de cadeias leves livres aprovado<br />

pelas diretrizes internacionais/nacionais<br />

e FDA), para auxiliar no diagnóstico<br />

e monitoramento destes pacientes.<br />

O mesmo encontra-se disponível no<br />

mercado e sendo muito utilizado estudos<br />

clínicos desde meados dos anos<br />

2000. Além do Freelite, a chegada do<br />

teste Hevylite® mais recentemente,<br />

tem sido de grande valia para o entendimento<br />

do papel das imunoglobulinas<br />

na doença, e ainda a resposta dos<br />

pacientes ao tratamento. A eficácia<br />

dos testes juntos, Freelite e Hevylite,<br />

já foi comprovada e está descrita em<br />

mais de 650 publicações científicas.<br />

Trabalhando sempre com tecnologias<br />

de ponta, a The Binding Site<br />

iniciou uma nova parceria com a Mayo<br />

Clinic dos Estados Unidos no início<br />

deste ano de 2018, buscando o desenvolvimento<br />

de uma tecnologia que irá<br />

revolucionar a quantificação de proteínas<br />

especiais para grandes rotinas.<br />

Por mais de duas décadas, a Binding<br />

Site e a Mayo Clinic tem estado<br />

envolvidas em atividades colaborativas.<br />

São expertises complementares<br />

com foco no lançamento de produtos<br />

que tragam impactos positivos à conduta<br />

médica e à qualidade de vida dos<br />

pacientes, em particular àqueles que<br />

sofrem com alguma gamopatia monoclonal,<br />

como o mieloma múltiplo.<br />

A nova tecnologia, é baseada em<br />

interações antígeno-anticorpo e espectrometria<br />

de massas, que pela primeira<br />

vez, será capaz de identificar e<br />

quantificar simultâneamente todas as<br />

proteínas de interesse clínico presente<br />

em pacientes com mieloma múltiplo.<br />

Ela eliminará a interpretação subjetiva<br />

inerente aos métodos atualmente disponíveis<br />

(como a imunofixação), melhorando<br />

a segurança dos resultados,<br />

além de otimizar o fluxo de trabalho<br />

do laboratório.<br />

“As raízes da The Binding Site estão<br />

fundamentadas numa ciência clinicamente<br />

relevante e uma de nossas<br />

principais competências é a capacidade<br />

de desenvolver e produzir soluções<br />

de diagnóstico in vitro aplicáveis à<br />

doenças de difícil identificação e mo-<br />

nitoramento”, diz Charles de Rohan,<br />

CEO do grupo The Binding Site. “Este<br />

acordo demonstra ainda mais o nosso<br />

compromisso em melhorar a qualidade<br />

de vida dos pacientes, fornecendo<br />

técnicas novas aos laboratórios em<br />

todo o mundo.”<br />

“Por muitos anos, a Binding Site e a<br />

Mayo Clinic têm colaborado na busca<br />

de melhores técnicas de diagnóstico,<br />

especialmente nas áreas de proteínas<br />

monoclonais e componentes de<br />

imunoglobulina”, diz William Morice,<br />

II, MD, Ph.D., Presidente do Departamento<br />

de Proteínas da Clínica Mayo.<br />

“No final do dia, nossos esforços colaborativos<br />

estão sempre focados no<br />

laboratório clínico para a implementação<br />

de técnicas que beneficiem nossos<br />

pacientes e suas famílias.”<br />

Em breve a tecnologia estará disponível<br />

para validação no Brasil, demonstrando<br />

mais uma vez que a The<br />

Binding Site está na vanguarda tecnológica<br />

colaborando na luta contra<br />

o mieloma múltiplo e outras doenças<br />

relacionadas.<br />

Maiores informações:<br />

www.freelite.com.br<br />

info@bindingsite.com.br<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

O FUTURO DAS<br />

FUTURO DAS<br />

O FUTURO DAS<br />

ANÁLISES DE DE PROTEÍNAS ESPECIAIS<br />

ANÁLISES DE PROTEÍNAS ESPECIAIS<br />

O Optilite® é a mais moderna plataforma para quantificação de proteínas especiais.<br />

Optilite® De tamanho é a mais compacto, moderna software plataforma intuitivo, para quantificação a plataforma de foi proteínas desenvolvida espe-<br />

O Optilite® é a mais moderna plataforma para quantificação de de proteínas espe-<br />

espe-<br />

O<br />

ciais. ciais. ciais. De De De tamanho para tamanho trazer compacto, compacto, simplicidade software software a processos intuitivo, intuitivo, analíticos a a plataforma plataforma complexos. foi foi foi desenvolvida<br />

desenvolvida<br />

para para trazer trazer simplicidade a processos analíticos analíticos complexos.<br />

complexos.<br />

Melhora a eficiência Otimiza o fluxo de trabalho Segurança nos resultados<br />

Melhora Melhora a a eficiência Otimiza o fluxo de trabalho Segurança nos nos resultados<br />

resultados<br />

Principais características<br />

Principais características<br />

Re-diluições automáticas Carregamento contínuo Tripla detecção de<br />

Re-diluições Re-diluições automáticas automáticas de Carregamento amostras, reagentes<br />

contínuo Tripla excesso detecção antígeno de<br />

de<br />

de<br />

de<br />

de amostras,<br />

amostras, reagentes excesso excesso<br />

de de<br />

de<br />

antígeno<br />

antígeno<br />

Freelite® Freelite® é marca é marca registrada registrada da empresa The The Binding Site Site Group, Birmingham, Reino Unido<br />

Filial<br />

Filial Freelite® no<br />

no Filial<br />

Brasil:<br />

Brasil: é no marca Brasil: registrada da empresa The Binding Site Group, Birmingham, Reino Unido<br />

DIAMEDICA- Uma Uma empresa do do grupo grupo<br />

DIAMEDICA- Uma empresa do grupo<br />

The Filial Binding The no Brasil: Binding Site Site<br />

The<br />

Rua: DIAMEDICA- Binding<br />

Gastão Rua: Gastão<br />

Site<br />

Vieira, Uma Vieira, n. empresa 451 n. 451do grupo<br />

Rua: The Pq. Santa Binding Gastão Pq. Santa Felícia Vieira, Site Felícia n. 451<br />

CEP: Rua: Pq. Santa CEP: 13.562 Gastão 13.562 Felícia – Vieira, 410– 410 n. 451<br />

CEP: São Pq. Carlos Santa São 13.562 Carlos – Felícia – SP, 410 – Brasil SP, Brasil<br />

São Tel.: CEP: Carlos +55 Tel.: 13.562 16 +55 – SP, – 16410<br />

Brasil 3415-2829<br />

Tel.: São +55 Carlos www.freelite.com.br<br />

16 – 3415-2829 SP, Brasil<br />

www.freelite.com.br<br />

Tel.: +55 info@bindingsite.com.br<br />

16 3415-2829<br />

info@bindingsite.com.br<br />

www.freelite.com.br<br />

Protocolos otimizados para os<br />

Protocolos testes Protocolos de otimizados Freelite otimizados ® para ,<br />

os para os<br />

testes testes<br />

Subclasses,<br />

de Freelite de Freelite<br />

Proteínas testes de Freelite ® , ® , do<br />

Subclasses, Proteínas Proteínas do do<br />

Sistema Subclasses, do Complemento,<br />

Proteínas do<br />

Sistema do Complemento,<br />

do Líquor, Imunoglobulinas, Fator<br />

Líquor, Líquor,<br />

Sistema<br />

Imunoglobulinas, do Complemento,<br />

Fator Fator<br />

Reumatóide<br />

Reumatóide Líquor, Imunoglobulinas, e diversas e<br />

diversas<br />

diversas outras<br />

outras<br />

outras Fator<br />

proteínas. Reumatóide Amplo Amplo e intervalo diversas intervalo de outras<br />

de<br />

medição. proteínas. Reduzida Reduzida Amplo necessidaddade<br />

medição. de diluição de diluição Reduzida de amostras<br />

de necessi-<br />

amostras<br />

intervalo necessi-<br />

de<br />

para para dade Freelite Freelite de ® diluição , subclasses ® , de amostras etc.<br />

etc.<br />

para Freelite ® , subclasses etc.


informe de mercado<br />

PNCQ lança aplicativo para agilizar o<br />

atendimento aos laboratórios<br />

Sempre em busca de inovação e baseado<br />

nas necessidades reais do mercado,<br />

o Programa Nacional de Controle<br />

de Qualidade – PNCQ, em parceria<br />

com a Veus Technology, está lançando<br />

um aplicativo que pode ser utilizado<br />

no smartphone ou tablet: o APP PNCQ.<br />

O primeiro módulo disponível é o<br />

PRO-IN – para a aquisição de amostras<br />

de Controle Interno da Qualidade.<br />

Com uma plataforma simples e<br />

intuitiva, o APP possibilitará gerar e<br />

monitorar pedidos com 100% de rastreabilidade.<br />

O APP também poderá ser acessado<br />

pelo computador. Gradualmente, ele<br />

simplificará as necessidades dos laboratórios<br />

junto ao PNCQ.<br />

Informações pelo e-mail<br />

pncq@pncq.org.br<br />

ou pelo telefone<br />

(21) 2569-6867<br />

A grande aposta dos laboratórios para<br />

obter mais produtividade em 2019<br />

Com foco no crescimento e na produtividade para o próximo ano, laboratórios e<br />

clínicas de imagem apostam em soluções mais flexíveis e versáteis<br />

0134<br />

A improdutividade é um dos fatores mais<br />

nocivos para qualquer negócio, pois desacelera<br />

o crescimento e gera prejuízos. Nos últimos<br />

anos, este cenário também se refletiu<br />

em laboratórios e clínicas do país.<br />

Diante de tempos instáveis na economia,<br />

soluções de baixa flexibilidade<br />

se tornam escolhas precipitadas, geralmente<br />

servidas de processos congelados<br />

e pouca adequação.<br />

A importância da alta adaptação<br />

Para manter o potencial competitivo,<br />

muitas instituições estão apostando em<br />

tecnologias com alto nível de adaptação em<br />

demandas mais específicas.<br />

A Avantix, especializada em Software<br />

para Medicina Diagnóstica, vem se destacando<br />

amplamente através do ATRIA:<br />

Plataforma com soluções 360º e gestão sob<br />

medida que se adapta às particularidades<br />

de cada departamento.<br />

Inovação modular<br />

O ATRIA é um software poderoso, amplo<br />

e prático, composto por módulos que atendem<br />

diversas frentes:<br />

• Sistema completo para a Gestão Laboratorial<br />

(LIS Desktop e Web);<br />

• Interfaceamento e Automação laboratorial;<br />

• Gestão Financeira;<br />

• Controle de Estoque;<br />

• Gestão da Qualidade;<br />

• Atendimento e Agendamento;<br />

• Gestão de Anatomopatologia;<br />

• Filas de Atendimento;<br />

• Laboratório Apoiador;<br />

• Emissão de Laudos na Web.<br />

AVANTIX TECNOLOGIA<br />

www.avantix.com.br<br />

(11) 2424-6474<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


informe de mercado<br />

0136<br />

AMH Pelo Access<br />

Único Imunoensaio automatizado que utiliza<br />

antígeno humano recombinante<br />

Biologia e Fisiologia do AMH<br />

O hormônio antimülleriano (AMH) é uma glicoproteína que<br />

pertence à família do fator de crescimento transformador . O<br />

AMH regula a diferenciação sexual no embrião. A embriogênese<br />

das gônadas fetais começa durante a 4ª a 5ª semana de gestação.<br />

Durante a embriogênese, as células germinativas migram do saco<br />

vitelino para as gônadas indiferenciadas. Os ductos mullerianos<br />

formam as tubas uterinas, o útero e a parte superior da vagina,<br />

os ductos de Wolffian formam os ductos deferentes, epidídimo<br />

e vesículas seminais.<br />

Dosagem do AMH<br />

O AMH foi utilizado na avaliação da reserva ovariana, primariamente,<br />

para prever a resposta de uma mulher infértil à<br />

estimulação ovariana controlada.<br />

Os níveis de AMH diminuem durante a vida reprodutora<br />

da mulher, o que reflete o declínio contínuo do reservatório<br />

de ovócitos/folículos com a idade e, consequentemente, o<br />

envelhecimento do ovário. Embora as concentrações de AMH<br />

sejam reduzidas com a idade, os estudos demonstraram que a<br />

variabilidade diária nas concentrações de AMH nas mulheres é<br />

baixa durante o ciclo menstrual.<br />

O primeiro ensaio comercial de AMH foi lançado pela Beckman<br />

Coulter Immunotech, fabricada em Marselha, França,<br />

em 1999. Em 2004, a Diagnostic Systems Laboratories (DSL),<br />

AMH<br />

localizada<br />

PELO<br />

em<br />

ACCESS<br />

Webster, Texas, lançou um ensaio de microplacas<br />

ELISA. Em 2005, a Beckman Coulter adquiriu o DSL e re-<br />

AMH PELO ACCESS<br />

formulou o kit de teste e lançou o ensaio AMH Gen II vendido<br />

globalmente. No terceiro trimestre de 2014 a Beckman Coulter<br />

lançou o teste automatizado de AMH.<br />

BENEFÍCIOS do antígeno humano recombinante AMH:<br />

> Resultados mais consistentes para médicos com menos<br />

potencial de variação lote a lote.<br />

> Maior conveniência para o laboratório com um calibrador<br />

mais estável. (90 dias a 2-10 °C e 60 dias congelado)<br />

O imunoensaio AMH irá:<br />

> Entregar os resultados aos pacientes de forma rápida, por<br />

meio de exames automatizados, rápidos e precisos<br />

> Apresentar resultados confiáveis, fornecidos pelo único<br />

imunoensaio automatizado de AMH a utilizar um antígeno<br />

recombinante humano<br />

> Reduzir os custos laboratoriais em 16% em relação aos exames<br />

manuais típicos para a avaliação da reserva ovariana<br />

Correlações dos métodos<br />

O ensaio de AMH proporciona resultados compatíveis por<br />

meio da calibração para o ensaio AMH Gen II.* Em um estudo<br />

de comparação dos métodos, que utilizou 93 amostras de soro<br />

na variação crítica de 0,16 – 10 ng/mL (1,1 – 71 pmol/L), o<br />

ensaio automatizado de AMH pelo Access e o ensaio manual<br />

AMH Gen II apresentaram excelente correlação com valor de r<br />

de 0,99 e inclinação de 0,95.<br />

Access AMH (Ref. B13127) versus AMH Gen II (Ref. A79765)<br />

n Variação das Observações (ng/mL) Intercepção (ng/mL) Inclinação (IC de 95%) Coeficiente de Correlação (r) Desvio<br />

Access AMH (Ref. B13127) versus AMH Gen II (Ref. A79765)<br />

93 0,16 – 9,88 0,09 0,95 (0,92 – 0,97) 0,99 4,0%<br />

n Variação das Observações (ng/mL) Intercepção (ng/mL) Inclinação (IC de 95%) Coeficiente de Correlação (r) Desvio<br />

As correlações dos métodos para os ensaios de ELISA em laboratórios individuais podem diferir com base em variáveis como tempos de incubação, técnica de<br />

pipetagem, 93 temperatura, 0,16 velocidade – 9,88 do agitador, lote do reagente, 0,09 número e integridade 0,95 das (0,92 amostras – 0,97) testadas, etc.<br />

0,99 4,0%<br />

Uma As correlações comparação dos métodos<br />

Uma comparação<br />

de 121 para<br />

de<br />

valores os ensaios<br />

121 valores<br />

ao de longo ELISA<br />

ao longo<br />

da em variação laboratórios<br />

da do individuais<br />

do<br />

ensaio, podem utilizando diferir o com ensaio base em<br />

de<br />

de variáveis<br />

AMH<br />

AMH<br />

no<br />

no como<br />

Sistema<br />

Sistema tempos<br />

de Imunoensaio de Imunoensaio incubação, técnica<br />

Access<br />

Access de<br />

pipetagem, temperatura, velocidade do agitador, lote do reagente, número e integridade das amostras testadas, etc.<br />

2 e um kit de imunoensaio comercialmente disponível, forneceu os dados estatísticos a seguir por meio da regressão de Passing<br />

Bablok Uma comparação<br />

2 e um a correlação kit de<br />

de<br />

imunoensaio<br />

121 de valores Spearman comercialmente<br />

ao longo para o da cálculo variação<br />

disponível, do do r. forneceu<br />

ensaio,<br />

os<br />

utilizando<br />

dados estatísticos<br />

o ensaio<br />

a<br />

de<br />

seguir<br />

AMH<br />

por<br />

no<br />

meio<br />

Sistema<br />

da regressão<br />

de Imunoensaio<br />

de Passing<br />

Access<br />

2 e um Bablok kit de e imunoensaio a correlação de comercialmente AMH Spearman pelo Access para o disponível, cálculo (Ref. B13127) do r. forneceu versus Imunoensaio os dados estatísticos Comercialmente a seguir Disponível por meio da regressão de Passing<br />

Bablok e a correlação de Spearman para o cálculo do r.<br />

n Variação das Observações (ng/mL) Intercepção (ng/mL) Inclinação (IC de 95%) Coeficiente de Correlação (r)<br />

AMH pelo Access (Ref. B13127) versus Imunoensaio Comercialmente Disponível<br />

121 0,070 – 22,80 0,04 1,03 (1,01 – 1,06) 0,99<br />

n Variação das Observações (ng/mL) Intercepção (ng/mL) Inclinação (IC de 95%) Coeficiente de Correlação (r)<br />

121 0,070 – 22,80 0,04 1,03 (1,01 – 1,06) 0,99<br />

A BECKMAN COULTER OFERECE UMA LINHA COMPLETA DE ENSAIOS, PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES<br />

DE AVALIAÇÃO DOS LABORATÓRIOS, INCLUINDO UM AMPLO PORTFÓLIO REPRODUTOR<br />

A<br />

<br />

BECKMAN<br />

AMH<br />

COULTER<br />

hFSH<br />

OFERECE<br />

<br />

UMA<br />

Progesterona<br />

LINHA COMPLETA<br />

Testosterona<br />

DE ENSAIOS, PARA Exclusivo ATENDER<br />

Revista NewsLab para ÀS uso NECESSIDADES<br />

| Ago/Set em pesquisa<br />

DE AVALIAÇÃO DOS LABORATÓRIOS, INCLUINDO UM AMPLO PORTFÓLIO 18<br />

DHEA-S hLH Prolactina βhCG total (5 o REPRODUTOR<br />

IS) (RUO)<br />

Estradiol AMH Sensível<br />

Inibina hFSH A<br />

SHBG Progesterona Estriol Testosterona não conjugado Exclusivo Inibina B para Gen II uso ELISA em pesquisa (RUO)<br />

A BECKMAN COULTER OFERECE UMA LINHA COMPLETA DE ENSAIOS, PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES DE AVALIAÇÃO DOS<br />

LABORATÓRIOS, INCLUINDO UM AMPLO PORTFÓLIO REPRODUTOR<br />

> AMH<br />

> DHEA-S<br />

> Estradiol Sensível<br />

> hFSH<br />

> hLH<br />

> Inibina A<br />

> Progesterona<br />

> Prolactina<br />

Os melhores Equipamentos e Reagentes<br />

> SHBG<br />

> Testosterona<br />

> βhCG total (5o IS)<br />

> Estriol não conjugado<br />

Exclusivo para uso em pesquisa (RUO)<br />

> Inibina B Gen II ELISA (RUO)<br />

> PAPP-A (RUO)<br />

Compromisso com<br />

o seu Laboratório!<br />

Quer saber mais?<br />

Solicite uma visita da nossa equipe através do e-mail:<br />

diagnostica@3albe.com.br<br />

Fone: 11 5519-4022<br />

3 a l b e . c o m . b r<br />

/3albeProdutosHospitalares/<br />

O perfil reprodutivo faz parte de um menu abrangente de ensaios, incluído nos sistemas de imunoensaio<br />

Access e UniCel. Conheça os novos testes de Troponina e Estradiol da Beckman Coulter! Para maiores<br />

informações, entre em contato através do e-mail? comunicacao@beckman.com<br />

BA200<br />

TECNOLOGIA<br />

DE LED<br />

LANÇAMENTO<br />

NO BRASIL<br />

COMERCIAL 3ALBE<br />

REPRESENTANTE EXCLUSIVA BIOSYSTEMS<br />

PARA TODO O ESTADO DE SÃO PAULO<br />

Analisador Bioquímico Randômico de Bancada<br />

para Laboratórios de Rotina e de Emergência<br />

VELOCIDADE DE ANÁLISE: 200 testes/hora inclusive para reações birreativas.<br />

MÓDULO ISE Opcional: 3 canais=267 testes/hora - 4 canais=300 testes/hora<br />

Linha de Base Dinâmica com Tecnologia SMART LED que corrige<br />

individualmente cada medição antes da leitura.<br />

88 posições de reagentes e amostras com flexibilidade máxima.<br />

Bandeja de reagentes / amostras refrigeradas<br />

Rotor de 120 cubetas com estação de lavagem com água aquecida.<br />

Dosagem altamente precisa com aproveitamento ao máximo dos reagentes.<br />

Sistema compacto com manutenção reduzida.<br />

0137


BECKMAN COULTER INOVA<br />

MAIS UMA VEZ EM IMUNOENSAIOS<br />

Compromisso e foco único em diagnósticos.<br />

A Beckman Coulter traz a inovação em IMUNOENSAIOS<br />

através de sua ampla gama de especialidades de testes<br />

representadas por mais de 50 ensaios.<br />

DxI 800<br />

> DxI fabricado hoje não é o mesmo que há 5 anos,<br />

novo design com melhorias contínuas baseadas na voz do cliente.<br />

Você fala e nós ouvimos! Acelere o tempo para resultados de imunoensaios<br />

em seu laboratório com o DxI 800. Execute até 400 testes por hora com diluição on board<br />

para vários ensaios. O DxI 800 possui uma interface intuitiva com usuário.<br />

Não utiliza água em suas manutenções ou operação.<br />

Throughput rápido e resultados que economizam tempo para o Laboratório<br />

Um painel completo de<br />

saúde da prostata para<br />

o seu laboratório<br />

Resultados precisos<br />

com troponina de alta<br />

sensibilidade<br />

DxI 800<br />

Um novo estradiol<br />

fazendo a diferença<br />

na saúde reprodutiva<br />

AMH ajuda pacientes<br />

a planejar a família<br />

que desejam<br />

A Beckman Coulter possui o primeiro e<br />

único teste de p2PSA e está comprometida<br />

com inovações adicionais nos testes de<br />

saúde da próstata através dos equipamentos<br />

Access 2 e família DxI. Através de uma<br />

pontuação phi. obtém mais informações<br />

sobre o que significam níveis elevados<br />

de PSA, reduzindo biópsias negativas e<br />

gerando mais precisão e confiança em suas<br />

decisões de biópsia.<br />

Resultados de qualidade com um novo e<br />

robusto design para minimizar os efeitos da<br />

variabilidade pré-analítica e interferências<br />

conhecidas. Melhor precisão diagnóstica para<br />

detectar com segurança e mais rapidamente<br />

pacientes em risco e dispensar pacientes<br />

não-ACS*. Somos a única empresa com<br />

valores absolutos delta em nossas instruções<br />

de uso.<br />

*Síndrome Cardíaca Aguda<br />

Experimente a mais avançada sensibilidade para<br />

maior confiança nos resultados. O novo ensaio<br />

de Estradiol traz sensibilidade de última geração,<br />

ajudando os laboratórios a fornecer resultados de<br />

qualidade que fazem a diferença nos pacientes<br />

de saúde reprodutiva.<br />

Aproveite o único ensaio de estradiol que<br />

estabelece uma faixa de referência pediátrica.<br />

O ensaio Access Sensitive Estradiol foi concebido<br />

para satisfazer as necessidades da mudança do<br />

mercado reprodutivo com:<br />

> Precisão e sensibilidade melhoradas em<br />

comparação com outros métodos de referência;<br />

> Aumento da sensibilidade na extremidade<br />

inferior para medir com precisão as amostras de<br />

estradiol em baixas doses;<br />

> A conveniência da diluição automática on board;<br />

> Faixas de referência adicionais para a<br />

população pediátrica.<br />

O imunoensaio AMH apresenta os resultados<br />

mais confiáveis, fornecidos pelo<br />

único imunoensaio automatizado que<br />

utiliza antígeno humano recombinante.<br />

Além de ser totalmente automatizado,<br />

demonstra excelente desempenho<br />

analítico e rapidez.<br />

Access 2 produtividade excepcional em um design compacto<br />

> Maximize a produtividade do seu laboratório com o Access 2 Immunoassay<br />

System, um analisador de imunoensaios de bancada potente e confiável que<br />

apresenta um design que otimiza o espaço, utiliza recursos fáceis de usar e um<br />

menu completo com mais de 50 testes. O equipamento Access 2<br />

não utiliza água em suas manutenções ou operação.<br />

NOVO DESIGN E MUITO MAIS:<br />

> Leitura automática de<br />

código de barras de reagente<br />

> PROService / RMS<br />

> Melhor ergonomia<br />

> Base de status luminosa<br />

Access 2<br />

O QUE VOCÊ ESPERAVA...<br />

AGORA COM MUITO MAIS,<br />

0138<br />

© 2016 Beckman Coulter, Inc. Todos os direitos reservados. Beckman Coulter, o logotipo estilizado e<br />

os nomes de produtos e serviços da Beckman Coulter aqui Revista mencionados NewsLab são marcas | Ago/Set comerciais 18 ou<br />

marcas registradas da Beckman Coulter, Inc. nos Estados Unidos e em outros países.<br />

www.beckmancoulter.com | 11 4154-8818


A Kasvi tem novidades para você!<br />

informe de mercado<br />

Kasvi apresenta lançamentos Olen e amplia<br />

seu portfólio de análises clínicas<br />

A área de Análises Clínicas é uma das mais importantes quando se trata de<br />

diagnóstico complementar. Para garantir os melhores resultados, a Kasvi<br />

apresenta as mais novas soluções em produtos e equipamentos Olen.<br />

Torniquete Elástico Olen<br />

Simples de manusear, seu fecho possui fácil fixação, seu tecido elástico<br />

não machuca e evita possíveis processos alérgicos.<br />

Trava em plástico ABS<br />

Elástico flexível e resistente<br />

Manuseio simples e fácil<br />

Reutilizável<br />

Micropipetas Monocanal Olen<br />

Diversos modelos e variedade de volume, garante ainda mais a exatidão<br />

na manipulação de líquidos.<br />

Diversos modelos com volumes ajustáveis (2 µL a 10000 µL)<br />

Fácil ajuste de volumecom visor de 3 dígitos<br />

Cone autoclavável (121°C, 15 psi, 20 min.)<br />

A área de Análises Clínicas é uma das mais<br />

importantes quando se trata de diagnóstico<br />

complementar, auxiliando a medicina nos<br />

cuidados com a saúde e bem-estar do paciente.<br />

Para garantir os melhores resultados,<br />

a Kasvi apresenta as mais novas soluções<br />

em produtos e equipamentos Olen.<br />

A coleta de sangue para exames laboratoriais<br />

é uma prática muito comum e exige<br />

produtos de qualidade. Precisão e assertividade<br />

são fundamentais nesse procedimento.<br />

Para completar a linha de coleta de sangue,<br />

a Kasvi traz ao mercado o Torniquete<br />

Olen. Sua trava em plástico ABS e o elástico<br />

flexível auxiliam no aumento da pressão<br />

intravascular, facilitando a visualização da<br />

veia e o preenchimento dos tubos de coleta.<br />

Simples de manusear, seu fecho possui fácil<br />

fixação, seu tecido elástico não machuca e<br />

evita possíveis processos alérgicos.<br />

A manipulação cuidadosa dos volumes<br />

de líquido na análise clínica necessitam ser<br />

exatos e precisos para resultados de excelente<br />

qualidade. Uma única gota de reagente<br />

ou a contaminação durante a manipulação<br />

podem causar grandes implicações no<br />

diagnóstico, no controle de qualidade e nos<br />

resultados. Pensando nisso, mais uma novidade<br />

são as ponteiras com filtro Olen,<br />

desenvolvidas para formarem uma barreira<br />

eficiente e evitar que os aerossóis formados<br />

durante o processo de pipetagem contaminem<br />

a pipeta ou mesmo a amostra. Aliada à<br />

precisão das micropipetas monocanal<br />

Olen, outro lançamento Kasvi, com diversos<br />

modelos e variedade de volume, garante<br />

ainda mais a exatidão na manipulação de<br />

líquidos.<br />

Encontre um distribuidor e saiba mais sobre<br />

a diversidade de produtos da linha Olen<br />

e todas as novidades Kasvi.<br />

Acesse: www.kasvi.com.br<br />

Kasvi<br />

(41) 3535-0900<br />

www.kasvi.com.br<br />

kasvi@kasvi.com.br<br />

Ponteiras com Filtro Olen<br />

As ponteiras com filtro formam uma barreira eficiente e evitam que os<br />

aerossóis formados durante o processo de pipetagem contaminem a<br />

pipeta ou mesmo a amostra.<br />

Encaixe universal<br />

Estéreis por radiação gama e Livres de DNase, RNase, pirogênios e<br />

endotoxinas<br />

Disponíveis em 4 volumes: 10 µL, 100 µL, 200 µL e 1.000 µL<br />

Encontre um distribuidor e saiba mais sobre a diversidade<br />

de produtos da linha Olen e todas as novidades Kasvi.<br />

Acesse www.kasvi.com.br<br />

0140<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Torniquete Elástico Olen com registro na ANVISA sob n° 80502079002.<br />

Demais produtos não passíveis de regulamentação na ANVISA.


informe de mercado<br />

ASP6025 - Focado no que é crítico no<br />

Processamento de tecidos: qualidade, segurança<br />

da amostra e produtividade<br />

O ASP6025 é um processador de<br />

tecido com Sistema de Gerenciamento<br />

de Reagente otimizado por um sensor<br />

de medição integrado, que realiza uma<br />

manipulação uniforme e de qualidade<br />

das amostras, e ajuda a reduzir o consumo<br />

de reagente. O ASP6025 pode<br />

ser operado através de programas de<br />

infiltração padrão (pré-instalados)<br />

ou especialmente desenvolvidos para<br />

o cliente. O acesso ao aparelho pode<br />

ficar restrito por um sistema de proteção<br />

por senha de vários níveis.<br />

São 13 programas não-editáveis de<br />

processamento pré-instalados para o<br />

usuário: 3 de autorrotação, 5 de xilol<br />

e 5 sem xilol. E 20 programas de processamento<br />

customizáveis com até 15<br />

etapas (com opções de temperatura,<br />

tempo, reagentes e três de pressão/<br />

vácuo), com sistema de início rápido,<br />

permitindo agilidade no início de programas.<br />

Eles podem incluir ou não o<br />

uso de xilol, que pode ser substituído<br />

pelo isopropanol.<br />

A concentração de etanol é medida<br />

automaticamente, e um alerta é exibido<br />

é hora de substituir o etanol em<br />

uso. A substituição sempre é por etanol<br />

100%, para evitar os erros durante<br />

ASP6025 - Focado no que é crítico no Processamento de tecidos: qualidade, segurança da<br />

amostra e produtividade<br />

O ASP6025 é um processador de tecido com Sistema de Gerenciamento de Reagente otimizado<br />

por um sensor de medição integrado, que realiza uma manipulação uniforme e de qualidade das<br />

amostras, e ajuda a reduzir o consumo de reagente. O ASP6025 pode ser operado através de<br />

programas de infiltração padrão (pré-instalados) ou especialmente desenvolvidos para o cliente.<br />

O acesso ao aparelho pode ficar restrito por um sistema de proteção por senha de vários níveis.<br />

a sua diluição e evitar o contato com<br />

os solventes pelo São usuário. 13 Há programas também não-editáveis de processamento pré-instalados para o usuário: 3 de<br />

uma reserva de parafina autorrotação, integrada 5 de de xilol e 5 sem xilol. E 20 programas de processamento customizáveis com até<br />

5 litros, mantida 15 derretida, etapas que (com preenche<br />

automaticamente sistema o de banho início que rápido, permitindo agilidade no início de programas. Eles podem incluir ou não<br />

opções de temperatura, tempo, reagentes e três de pressão/vácuo), com<br />

não esteja no nível o uso correto. de xilol, O sistema que pode ser substituído pelo isopropanol.<br />

detecta a falha e a parafina extra é automaticamente<br />

compensada. A concentração A tampa de etanol é medida automaticamente, e um alerta é exibido é hora de substituir<br />

da câmara de infiltração o etanol possui em uso. uma A substituição sempre é por etanol 100%, para evitar os erros durante a sua<br />

janela para verificação diluição total e visual evitar do o contato com os solventes pelo usuário. Há também uma reserva de parafina<br />

nível de preenchimento integrada e dos de cestos 5 litros, mantida derretida, que preenche automaticamente o banho que não esteja<br />

de amostra. A câmara no nível de correto. infiltração O sistema detecta a falha e a parafina extra é automaticamente compensada.<br />

é capaz de abrigar A tampa 100, 200 da ou câmara até de infiltração possui uma janela para verificação total visual do nível de<br />

300 cassetes padrão, preenchimento dependendo da e dos cestos de amostra. A câmara de infiltração é capaz de abrigar 100, 200 ou<br />

operação com um,<br />

até<br />

dois<br />

300<br />

ou<br />

cassetes<br />

três cestos,<br />

padrão, dependendo da operação com um, dois ou três cestos, limpos de forma<br />

limpos de forma ergonômica.<br />

ergonômica.<br />

Em caso de falhas de energia, a fonte<br />

de alimentação Em interna caso do ASP6025 de falhas de energia, a fonte de alimentação interna do ASP6025 enche<br />

enche automaticamente automaticamente a retorta com a retorta com um reagente seguro, impedindo assim que as amostras de<br />

um reagente seguro, tecido impedindo sequem assim ou sofram outros danos. Quando a energia é restabelecida, o programa é<br />

que as amostras automaticamente de tecido sequem ou retomado e concluído.<br />

sofram outros danos. Quando a energia<br />

é restabelecida, o programa é automaticamente<br />

retomado e concluído.<br />

www.LeicaBiosystems.com<br />

LBS.Brasil@LeicaBiosystems.com<br />

(11) 2764-2420<br />

www.LeicaBiosystems.com<br />

LBS.Brasil@LeicaBiosystems.com<br />

(11) 2764-2420<br />

0142<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


informe de mercado<br />

Novo Celltac-G – Segurança, Qualidade e Tecnologias<br />

Exclusivas para seu laboratório<br />

Tecnologias Exclusivas para o seu Laboratório<br />

DynaHelix Flow DynaScatter Laser Smart ColoRac Match<br />

Tomioka, Japan<br />

TECNOLOGIA JAPONESA<br />

Seu Laboratório sempre à frente<br />

ANALISADORES<br />

HEMATOLÓGICOS AUTOMATIZADOS<br />

0144<br />

Walk Away System - O sistema<br />

“Walk Away System” de acesso randômico<br />

e totalmente automatizado atinge<br />

até 90 testes por hora, apenas inserindo<br />

os racks no carregador.<br />

DynaScatter Laser - A tecnologia<br />

ótica ”DynaScatter Laser” analisa e diferencia<br />

as células WBC em seu estado<br />

“quase-nativo” com muita precisão. O<br />

inovador sistema de detecção de espalhamento<br />

de laser de 3 ângulos provê<br />

uma melhor detecção de WBC realizando<br />

uma medição precisa de luz dispersada.<br />

Obtendo a informação do tamanho do<br />

WBC de um sensor chamado “FSS”, as<br />

informações de estrutura e complexidade<br />

das partículas do núcleo são coletadas<br />

por um sensor chamado “FLS” e a<br />

informação da granularidade interna e da<br />

lobularidade são obtidas através de um<br />

sensor chamado “SDS”. Essa informação<br />

gráfica 3D é calculada então por um algoritmo<br />

exclusivo da Nihon Kohden.<br />

DynaHelix Flow - A tecnologia chamada<br />

“DynaHelix Flow” alinha perfeitamente as<br />

células WBC, RBC e PLT para uma contagem<br />

de alta impedância com precisão usando um<br />

fluxo hidrodinâmico focado antes de passar<br />

pela abertura. Somado a isso, o” DynaHelix<br />

Flow” previne totalmente contra o risco de a<br />

mesma célula ser contada duas vezes (retorno)<br />

usando o exclusivo “DynaHelix Flow stream”.<br />

Esse avançado sistema recém desenvolvido,<br />

melhora expressivamente a precisão e<br />

confiabilidade das contagens.<br />

Smart ColoRac Match - O sistema<br />

“Smart ColoRac Match” ajuda a localizar<br />

rapidamente amostras clinicamente alteradas<br />

e tubos cujo código de barras não<br />

pôde ser lido usando uma exclusiva codificação<br />

através de racks coloridos que são<br />

associados ao programa gerenciador de<br />

dados do Celltac G. Isso aumenta muito a<br />

eficiência do laboratório sem investimento<br />

extra, sem aumento de espaço e sem a<br />

necessidade de treinamento extra para o<br />

operador. O sistema “Smart ColoRac Match”<br />

definitivamente maximiza a produtividade<br />

do seu laboratório proporcionando<br />

resultados mais rápidos e precisos.<br />

Seamless information transfer - O<br />

sistema de troca de dados baseado no protocolo<br />

HL7 permite transferência de informação<br />

bidirecional sem interrupção.<br />

Reagent Management - O sistema<br />

de gerenciamento de reagentes do Celltac<br />

G torna muito fácil a manipulação dos mesmos.<br />

Contribuindo assim para resultados<br />

com o mais alto padrão de qualidade.<br />

Novos parâmetros – Os novos<br />

parâmetros Índice de Mentzer e RDW-<br />

-I adicionam valiosas informações clínicas<br />

para que se possa diferenciar os traços de<br />

possibilidade de uma Beta-talassemia de<br />

uma possível anemia ferropriva nos casos<br />

de anemia microcítica. E com os novos parâmetros<br />

Band%, Band# e Seg%, Seg# sua<br />

análise diferencial será muito mais precisa<br />

e confiável, já que o equipamento separa a<br />

contagem de neutrófilos em Segmentados<br />

% e # e Bastonetes % e #.<br />

NIHON KOHDEN<br />

Rua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17<br />

Bairro Mauá – São Caetano do sul/SP<br />

CEP 09580-670, Brasil<br />

Contato: +55 11 3044-1700<br />

FAX: + 55 11 3044-0463<br />

fabio.jesus@nkbr.com<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

2<br />

2<br />

MEK-6500J/K<br />

DIFERENCIAL Simples E Compacto<br />

_ Compacto e com grande capacidade de armazenamento de resultados;<br />

_ Autonomia de 60 amostras/Hora – 19 parâmetros – 3 Diferenciais;<br />

_ Duplo modo de aspiração - Tubo aberto e fechado com perfurador de tubo;<br />

_ Interface amigável com Controle de Qualidade integrado ao software;<br />

_ Disponível na versão Veterinária com 4 diferenciais – MEK-6550J.<br />

NIHON KOHDEN DO BRASIL LTDA.<br />

Rua Diadema, 89. 1º Andar, conjuntos 11 a 17 - Mauá - São Caetano do Sul-SP<br />

Tel.: +55 11 3044-1700 | Fax +55 11 3044-0463<br />

MEK-7300K<br />

DIFERENCIAL WBC 5 partes<br />

_ Autonomia de 60 amostras/Hora – 25 parâmetros – 5 Diferenciais + Granulócitos<br />

Imaturos IG# e IG% com Flag de desvio a esquerda e NRBC;<br />

_ Confiável – Advanced Count Contagem avançada para PLT e WBC baixo;<br />

_ Fluxo de trabalho simplificado – Modo de aspiração Aberto, fechado, Pré-diluição e<br />

modo especial para contagem de WBC alto e WBC Baixo;<br />

_ Interface amigável com Controle de Qualidade integrado ao software e memória para<br />

mais de 15.000 resultados com histogramas via SD Card;<br />

_ Exclusiva tecnologia DynaScatter Laser - 5 Diff por laser em 3 dimensões –<br />

Elimina o uso de reativo para basófilos.<br />

www.nihonkohden.com<br />

DIFERENCIAL Automático<br />

MEK-9100K<br />

_ 40µl de amostra para uma autonomia de 90 amostras/Hora - 33 parâmetros –<br />

5 Diferenciais + Granulócitos Imaturos IG# e IG% com contagem de bastonetes # e %.<br />

_ Índice de Mentzer e RDW-I – Auxilia no diagnóstico de β-Talassemia e anemia ferropriva.<br />

_ Rápido e seguro – Homogeneizador integrado, indicador de estado e Modo de urgência.<br />

_ Exclusivas tecnologias DynaScatter Laser e DynaHelix Flow –<br />

Alinha perfeitamente as células para uma contagem mais precisa.<br />

_ Sistema de validação e controle de qualidade integrado ao software.<br />

NIHON KOHDEN CORPORATION<br />

1-31-4 Nishiochiai, Shinjuku-ku, Tokyo 161-8560 - Japan<br />

Phone + 81 (3) 5996-8036 | Fax +81 (3) 5996-8100


informe de mercado<br />

Equipe seu Banco de Sangue com as melhores<br />

soluções de importação exclusiva Stra Medical<br />

Nos meses de outono e inverno<br />

os números de doadores de sangue,<br />

que já são poucos, diminuem ainda<br />

mais. Dados do Ministério da Saúde<br />

dão conta que apenas 1,8% dos 200<br />

milhões de brasileiros são doadores<br />

de sangue (em 2016) ¹. Além das justificativas<br />

mais ‘famosas’ para a pouca<br />

intimidade com o Banco de Sangue,<br />

um dos motivos alegados para a não<br />

doação é a falta de estrutura das instituições,<br />

seja com um espaço físico<br />

inadequado ou com equipamentos<br />

defasados, mesmo depois da ANVISA²<br />

já ter provado que 90% dos serviços<br />

prestados por bancos de sangue no<br />

País encontram-se em situação considerada<br />

satisfatória, ou seja, entre<br />

baixo e médio risco potencial.<br />

A Stra Medical conta com uma<br />

ampla linha de importação exclusiva<br />

de equipamentos para Bancos<br />

de Sangue e Hemoterapia. Em nosso<br />

site https://www.stramedical.com.<br />

br é possível encontrar as melhores<br />

soluções das mais renomadas marcas<br />

do mercado, como LMB e MSE.<br />

São diversas as certificações internacionais<br />

que garantem a qualidade<br />

e precisão dos produtos de nossos<br />

parceiros, como ISO:9001, ISO:13485,<br />

CE, FDA, entre outros.<br />

Fundada na Sérvia, a LMB possui<br />

mais de 30 anos de experiência com<br />

equipamentos de Bancos de Sangue.<br />

Destaque para o Alicate de Ordenha<br />

Automático TS08, produto de importação<br />

exclusiva Stra Medical. Fácil de<br />

manusear (desenvolvido para destros<br />

e canhotos), possibilita operação contínua<br />

sem cansar, ideal para todo tipo<br />

e marca de bolsa de sangue disponível<br />

no mercado. O alinhamento automático<br />

do tubo é guiado por um par de<br />

rolos, e ainda há a possibilidade de<br />

ajustar a velocidade de ordenha. Alta<br />

eficiência aliada ao baixo consumo<br />

de energia, o Alicate de Ordenha Automático<br />

TS08 foi ergonomicamente<br />

projetado para boa aderência e remoção,<br />

para aliviar a fadiga com uso<br />

prolongado e com tração suave para<br />

remoção eficaz dos componentes<br />

sanguíneos.<br />

Praticidade, rapidez nos processos<br />

e segurança, isso você só encontra na<br />

Stra Medical.<br />

Stra Medical<br />

https://www.stramedical.com.br<br />

vendas@stramedical.com.br<br />

(47) 3183-8200<br />

Rua São Paulo, 105 – Bairro dos<br />

Estados, Balneário Camboriú/SC<br />

01 - Alerta vermelho: bancos de sangue do Brasil<br />

podem entrar em colapso -<br />

https://goo.gl/LMrKPG<br />

02 - Anvisa publica avaliação sanitária dos<br />

bancos de sangue - https://goo.gl/u3xi24<br />

EXAMES LABORATORIAIS<br />

DE ÚLTIMA GERAÇÃO<br />

} ACESSO AOS MÉDICOS E CIENTISTAS DA MAYO } MAIS DE 3.000 TIPOS DE EXAMES REALIZADOS } RESULTADOS DOS EXAMES A PARTIR DE 48 HORAS<br />

Para saber como você pode trabalhar com os serviços de exames<br />

da Mayo Clinic, envie um e-mail para mmlglobal@mayo.edu, visite<br />

mayomedicallaboratories.com ou ligue para +1-507-266-5700.<br />

0146<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


informe de mercado<br />

A democratização da conectividade e Internet das<br />

Coisas na área da saúde<br />

Por Rodrigo Moreni*<br />

O termo Indústria 4.0 já tem sido destaque<br />

há algum tempo. Mas, e Hospital<br />

4.0, você já ouviu falar? Pode ser que<br />

com esse termo não, mas certamente<br />

não podemos negar que os ambientes<br />

e os equipamentos estão cada vez mais<br />

conectados e daqui para frente este recurso<br />

será uma exigência das instituições<br />

de saúde, que estão caminhando para<br />

atingir um patamar tecnológico mais<br />

avançado. Bem vindo aos Hospitais Conectados.<br />

Há alguns anos conectividade e internet<br />

das coisas (IoT) era quase como<br />

que um objeto de ficção científica. Hoje<br />

isso já mudou bastante e o conceito de<br />

4.0 veio para ficar, independente do setor.<br />

Na realidade, as organizações para<br />

sobreviverem precisam passar por um<br />

processo de transformação digital - e na<br />

saúde não é diferente. Em minha visão,<br />

os Hospitais 4.0 são sustentados por cinco<br />

pilares: IoT, inteligência artificial, Big<br />

Data, Impressão 3D e Realidade Mista/<br />

Simulação Virtual.<br />

A perspectiva é que a IoT siga desenvolvendo-se<br />

nessa área, trazendo ganhos<br />

de performance, redução de riscos, automação<br />

e diminuição nos custos. Os investimentos<br />

mundiais em aplicações desse<br />

tipo no setor de saúde devem crescer<br />

$158.1 bilhões nos próximos cinco anos.<br />

Na China, a previsão de recursos que<br />

serão destinados a fomentar pesquisa,<br />

desenvolvimento e inovação é de $200<br />

milhões. Já nos EUA, os investimentos<br />

chegam a $533 bilhões, sendo que, em<br />

média, 85% desse total retornam como<br />

produto para a indústria. No Brasil, falamos<br />

de um cenário muito mais modesto<br />

– cerca de $20 bilhões em investimentos<br />

e, o que é pior, apenas 27% resultam em<br />

produtos maduros que podem atender<br />

ao mercado. A boa notícia é que o país<br />

está tentando mudar esse cenário. E esse<br />

movimento vem de diversos membros<br />

da cadeia.<br />

Em 2014, sensores de temperatura e<br />

umidade, por exemplo, custavam 1,30<br />

de dólar. A perspectiva para 2020 é que<br />

passem a custar 38 centavos de dólar.<br />

Estamos caminhando para que isso fique<br />

muito barato. E a partir do momento<br />

que isso acontece, aumenta muito mais<br />

a demanda e às ofertas por serviços com<br />

essa aplicação. Por outro lado, também<br />

se percebe que os hospitais estão realmente<br />

querendo ser 4.0, investindo e<br />

caminhando para essa nova abordagem.<br />

Também vemos uma indústria empenhada<br />

nisso: as impressoras 3D talvez sejam<br />

um exemplo bem emblemático. Mas,<br />

nos equipamentos médicos, ou seja, no<br />

tratamento clínico do paciente, também<br />

já saem de fábrica com recursos de IoT<br />

embutidos, até para os casos e pacientes<br />

mais críticos (que são, aliás, os mais necessitados<br />

de monitoramento constante).<br />

Para um país, no qual, segundo dados da<br />

Organização Mundial da Saúde (OMS),<br />

são realizados mais de 279 mil partos<br />

prematuros por ano (antes de 37 semanas<br />

de gestação), a conectividade em incubadoras<br />

e berços aquecidos, por exemplo,<br />

faz toda diferença e hoje já não é mais<br />

cenário de “Os Jetsons”. É possível monitorar<br />

a distância e de maneira constante<br />

a temperatura, oxigênio, umidade, enfim,<br />

diversas informações com elevado nível<br />

de detalhamento. Dessa forma, equipes<br />

de saúde podem tomar decisões baseadas<br />

em dados precisos e atualizados, levando<br />

os melhores resultados em menor tempo<br />

para os pacientes.<br />

O cenário e uso de inteligência artificial,<br />

que permite fazer o gerenciamento<br />

e análise do grande volume de dados<br />

disponíveis (Big Data), por exemplo,<br />

criam um hospital totalmente integrado,<br />

no qual dispositivos sem fio e sistemas<br />

online conectam-se, permitindo que<br />

os profissionais responsáveis tenham<br />

0148<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


TRANSFUSION MEDICINE<br />

©2018 Grifols, S.A.<br />

All rights reserved worldwide.<br />

17-0022 – DL/BTS4/0818/0054<br />

Reg. Nº 80134860252.<br />

TRANSFUSION MEDICINE<br />

TRANSFUSION MEDICINE<br />

informe de mercado<br />

acesso a diversas informações a respeito<br />

dos equipamentos, materiais, ambientes,<br />

insumos e pacientes, de maneira contínua.<br />

Claro que ainda existe uma preocupação<br />

muito grande no que tange a<br />

segurança, especialmente a do paciente.<br />

Obviamente, preservar os dados é<br />

importante e faz parte dos planos, mas,<br />

no final das contas, os desenvolvedores<br />

de tecnologias aplicadas à saúde e a<br />

própria FDA (Food and Drug Administration)<br />

priorizam a segurança de quem<br />

está sendo atendido pelos equipamentos.<br />

Tanto que os equipamentos para<br />

certificados devem cumprir uma série<br />

de normas, deixando claros os níveis de<br />

riscos e a mitigação necessária. Sistemas<br />

de criptografia, autenticação por níveis<br />

de critério de dificuldade, backup, redundância,<br />

troca de senha entre outras<br />

pedidas são cruciais para evitar ataques<br />

e tentar diminuir ao máximo os riscos de<br />

atingir o principal: o paciente.<br />

Enfim, em 2018, já é possível olhar<br />

para os equipamentos de tecnologia<br />

existentes e entender o que é IOT e o<br />

que é um Hospital 4.0. Estamos falando<br />

de um futuro em que dados ajudarão a<br />

salvar vidas, trazendo mais segurança e<br />

agilidade nos atendimentos. É a conectividade<br />

chegando para ficar no setor de<br />

saúde.<br />

*Rodrigo Moreni<br />

é chefe do departamento de projetos do<br />

laboratório da Fanem,<br />

multinacional brasileira que exporta<br />

equipamentos hospitalares<br />

para mais de 100 países.<br />

+55 11 2972-5700<br />

marketing@fanem.com.br<br />

www.fanem.com.br<br />

0150<br />

Sistema de Biologia Molecular Panther® da Hologic é<br />

aprovado pela ANVISA<br />

No primeiro semestre de 2018, a AN-<br />

VISA aprovou o registro do sistema de<br />

biologia molecular Panther® (registro no<br />

815047900070) da Hologic.<br />

Um instrumento totalmente automatizado<br />

desde a amostra até o resultado, o<br />

sistema Panther® automatiza todos os aspectos<br />

do teste de ácido nucléico em uma<br />

única e integrada plataforma. Ele elimina a<br />

necessidade de processamento em lote e<br />

combina baixa necessidade de intervenção<br />

do operador com um design intuitivo para<br />

facilidade de uso. O teste disponível até o<br />

momento para uso no Brasil é o Aptima®<br />

HPV (papiloma vírus humano), aprovado<br />

pela ANVISA em julho de 2018 (registro<br />

no 81504790024), que pode ser combinado,<br />

também, com o teste de Papanicolau<br />

para escaneamento de câncer cervical.<br />

Os exames Aptima® Combo 2 (clamídia/<br />

gonorreia), HPV 16 18/45, HIV-1, HBV e<br />

HCV estão em processo de submissão na<br />

ANVISA e devem receber aprovação nos<br />

próximos meses.<br />

O sistema Panther® é o único sistema<br />

que oferece verdadeira automação desde a<br />

amostra até o resultado em conjunto com<br />

acesso aleatório e contínuo para liberar o<br />

operador das limitações do teste em lote.<br />

Com isso, o equipamento permite alavancar<br />

os recursos do laboratório e aumentar a produtividade<br />

e eficiência na sua rotina.<br />

Algumas das principais características do<br />

sistema Panther® são:<br />

• Comprovado menor tempo de trabalho<br />

que minimiza a mão-de-obra.<br />

• Teste consolidado que maximiza a eficiência<br />

dos recursos.<br />

• Flexibilidade para utilizar um kit completo<br />

significa eliminar o desperdício.<br />

• Controles/calibradores que só precisam<br />

ser executados a cada 24 horas o que reduz<br />

o custo por teste reportável.<br />

TYPING<br />

Para aumentar a produtividade e eficiência<br />

do laboratório, o sistema Panther®<br />

conta com acesso aleatório que permite<br />

que o operador carregue qualquer amostra<br />

em qualquer ordem a qualquer momento<br />

(sem mais restrição de lote), plataforma<br />

totalmente automatizada que permite aumentar<br />

os volumes de testes sem aumentar<br />

o trabalho o que ajuda o laboratório a fazer<br />

mais com menos, capacidade de executar<br />

múltiplos ensaios a partir de uma amostra<br />

de paciente o que diminui simultaneamente<br />

o tempo de resposta e minimiza o trabalho<br />

e, consolidação em uma única plataforma<br />

que liberando tempo para testes adicionais<br />

ou novos serviços.<br />

que se adequa<br />

Adaptabilidade<br />

ao seu laboratório<br />

tamanho médio, completamente automatizado<br />

analisador de<br />

um Eflexis®, Erytra o Apresentamos<br />

pré-transfusionais, além de testes<br />

de compatibilidade<br />

provas das realização a para<br />

imunohematológicos para laboratórios clínicos.<br />

de tipagem sanguínea no laboratório.<br />

necessidades<br />

diferentes as cobre Eflexis® Erytra O<br />

Inteligente I Flexível I Intuitivo<br />

Sobre a Hologic<br />

A Hologic, Inc. é uma companhia de<br />

tecnologia da saúde inovadora primeiramente<br />

focada em melhorar a saúde<br />

e o bem-estar das mulheres através da<br />

detecção precoce e do tratamento. Para<br />

mais informações sobre a Hologic, visite<br />

www.hologic.com ou entre em contato<br />

com Hologic Latin America.<br />

Hologic Latin America<br />

hologic.latam@hologic.com<br />

+ 55 (11) 3758-2075<br />

visite nosso site diagnostic.grifols.com<br />

cartões de DGgel<br />

os sobre informações mais Para<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Adaptabilidade<br />

Adaptabilidade<br />

que se adequa<br />

que ao seu laboratório<br />

adequa<br />

ao seu laboratório<br />

Apresentamos o Erytra Eflexis®, um analisador de<br />

Apresentamos tamanho médio,<br />

o completamente<br />

Erytra Eflexis®, um automatizado<br />

analisador de<br />

tamanho para a realização<br />

médio, completamente das provas de compatibilidade<br />

automatizado<br />

para pré-transfusionais,<br />

a realização das além<br />

provas de testes<br />

de compatibilidade<br />

pré-transfusionais, imunohematológicos<br />

além para<br />

de laboratórios<br />

testes<br />

clínicos.<br />

imunohematológicos para laboratórios clínicos.<br />

O Erytra Eflexis® cobre as diferentes necessidades<br />

O de<br />

Erytra tipagem<br />

Eflexis® sanguínea<br />

cobre no<br />

as diferentes laboratório.<br />

necessidades<br />

de tipagem sanguínea no laboratório.<br />

Inteligente I Flexível I Intuitivo<br />

Inteligente I Flexível I Intuitivo<br />

Para mais informações sobre os cartões de DGgel<br />

visite nosso site diagnostic.grifols.com<br />

Para mais informações sobre os cartões de DGgel<br />

visite nosso site diagnostic.grifols.com<br />

TYPING<br />

TYPING<br />

©2018 Grifols, S.A.<br />

All rights reserved worldwide.<br />

©2018 17-0022 Grifols, – DL/BTS4/0818/0054<br />

S.A.<br />

All Reg. rights Nº 80134860252.<br />

reserved worldwide.<br />

17-0022 – DL/BTS4/0818/0054<br />

Reg. Nº 80134860252.


informe de mercado<br />

Alertas de resultado absurdo - A configuração de limites nos equipamentos de automação e LIS<br />

pode bloquear a liberação e inserir alertas para resultados incoerentes, considerando a<br />

homeostase normal.<br />

Alertas de resultado crítico - A configuração de limites críticos auxilia, principalmente, o<br />

processo de comunicação de resultados que necessitam de intervenção médica imediata.<br />

Regras de correlação entre exames e outros dados – Podem assinalar possibilidade de<br />

incoerência entre resultados de exames relacionados ou dados do cliente (sexo, idade). Não<br />

sinalizam um resultado equivocado, mas levam à análise das etapas pré-analítica e analítica,<br />

inclusive de dados clínicos, para a liberação do laudo.<br />

Verificações Delta ou Delta–checks - Cálculo da diferença entre os resultados atual e<br />

anterior(es). Se a diferença exceder um limite aceitável, o resultado deve ser revisto. A<br />

configuração do LIS pode bloquear resultados numéricos ou descritivos. É uma ferramenta útil,<br />

mas apenas para clientes com resultados prévios e testes específicos.<br />

Verificação automática – Configuração de equipamentos de automação e sistema de<br />

interfaciamento (middleware) para a liberação segura de grande volume de resultados.<br />

Adequação aos valores de referência, limites definidos em consensos, de decisão clínica e<br />

A Tecnologia da Informação e a Prevenção<br />

variação biológica podem ser critérios para apoiar esta configuração.<br />

de Riscos na Liberação de Resultados<br />

A revisão dos exames na etapa pós-analítica é fundamental e a adoção de estratégias para<br />

liberação de resultados promove a segurança do processo e a prevenção de riscos.<br />

TRANSFUSION MEDICINE<br />

Os avanços do conhecimento e da<br />

tecnologia tornaram o ambiente laboratorial<br />

complexo. Com apoio do sistema<br />

de informação laboratorial (LIS),<br />

podem ser adotadas estratégias para a<br />

segurança na liberação de resultados,<br />

como os parâmetros a seguir.<br />

Alertas de resultado absurdo<br />

- A configuração de limites nos equipamentos<br />

de automação e LIS pode<br />

bloquear a liberação e inserir alertas<br />

para resultados incoerentes, considerando<br />

a homeostase normal.<br />

Alertas de resultado crítico - A<br />

configuração de limites críticos auxilia,<br />

principalmente, o processo de comunicação<br />

de resultados que necessitam<br />

de intervenção médica imediata.<br />

Regras de correlação entre<br />

exames e outros dados – Podem<br />

assinalar possibilidade de incoerência<br />

entre resultados de exames relacionados<br />

ou dados do cliente (sexo, idade).<br />

Não sinalizam um resultado equivo-<br />

cado, mas levam à análise das etapas<br />

pré-analítica e analítica, inclusive de<br />

dados clínicos, para a liberação do<br />

laudo.<br />

Verificações Delta ou Delta–<br />

checks - Cálculo da diferença entre<br />

os resultados atual e anterior(es). Se<br />

a diferença exceder um limite aceitável,<br />

o resultado deve ser revisto. A<br />

configuração do LIS pode bloquear<br />

resultados numéricos ou descritivos. É<br />

uma ferramenta útil, mas apenas para<br />

clientes com resultados prévios e testes<br />

específicos.<br />

Verificação automática – Configuração<br />

de equipamentos de automação<br />

e sistema de interfaciamento<br />

(middleware) para a liberação segura<br />

de grande volume de resultados.<br />

Adequação aos valores de referência,<br />

limites definidos em consensos, de<br />

decisão clínica e variação biológica<br />

podem ser critérios para apoiar esta<br />

configuração.<br />

A revisão dos exames na etapa pós-<br />

-analítica é fundamental e a adoção<br />

de estratégias para liberação de resultados<br />

promove a segurança do processo<br />

e a prevenção de riscos.<br />

MANUAL<br />

TOTALMENTE AUTOMATIZADO<br />

SEMIAUTOMÁTICO<br />

Soluções Escalonáveis<br />

Com o conhecimento e a expertise da Grifols, nós criamos<br />

sistemas de tipagem sanguínea abrangentes e escalonáveis que<br />

combinam flexibilidade e operações intuitivas, para permitir<br />

ao seu laboratório a habilidade de gerenciar eficientemente as<br />

necessidades dos seus pacientes.<br />

Para mais informações sobre os cartões de DGgel visite<br />

nosso site diagnostic.grifols.com<br />

TYPING<br />

0152<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

© 2018 Grifols International S.A. All rights reserved. DL/BTS6/0818/0025.


informe de mercado<br />

Novos Analizadores Yumizen H1500/2500<br />

Dominando o processo de análise<br />

A HORIBA Medical lança sua nova<br />

geração dos analisadores de hematologia<br />

automatizada e que responde<br />

as expectativas técnicas dos clientes,<br />

fornecendo resultados precisos e confiáveis<br />

de forma rápida e consistente.<br />

Possui rendimento real de 120<br />

amostras por hora para CBC-DIFF, NRBC<br />

e lâminas e utiliza somente 110μl de<br />

amostra (Shear Valve Rotativa).<br />

Utiliza reagentes on bord (5 para<br />

Yumizen H2500 e 4 para Yumizen<br />

H1500) e mistura automática de<br />

amostra rotativa em 360° para homogeneização<br />

de 4 racks simuntâneas.<br />

Os novos analizadorem da família<br />

Yumizen fornecem resultados de 55<br />

parâmetros (Yumizen H2500) e 43<br />

parâmetros (Yumizen H1500). Ciclo<br />

de contagem para valores baixo<br />

(LVC),<br />

NRBC incluído no ciclo DIFF e canais<br />

imaturos de glóbulos brancos e<br />

vermelhos.<br />

Configurações Múltiplas<br />

Adequado para bancada laboratorial ou integração à solução<br />

HELO* com a esteira automatizada Yumizen T6000<br />

* HORIBA Evolutive Laboratory Organization<br />

HORIBA Instruments Brasil Ltda.<br />

Rua Presbítero Plínio Alves de Souza, 645<br />

Loteamento Multivias - Jardim Ermida II<br />

CEP 13.212-181 - Jundiaí - SP<br />

Características Exclusivas<br />

• WBC imaturo<br />

• Reticulócitos (Yumizen H2500)<br />

• MIC%, MAC%<br />

• Plt Ox (Yumizen H2500)<br />

• Fluidos corporais<br />

• Única agulha de amostragem tanto para modo automático quanto para modo urgência<br />

• Baixo volume de amostragem de 110μl<br />

• Modo urgência e manual com múltiplos tipos de tubos pré-calibrados (pediátricos, micro-tubos)<br />

• Novo sistema de rack compatível com a maioria dos equipamentos de pré e pós analíticos de amostra<br />

• Homogeneização de quatro racks simultâneas para mistura perfeita de amostras e carregamento otimizado<br />

• CBC - DIFF NRBC análise em gráficos tridimensionais (CVD: complexidade, volume e distribuição)<br />

Tel.: +55 11 2923 5400<br />

marketing.br@horiba.com<br />

www.horiba.com/br/medical/<br />

0154<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


informe de mercado<br />

Exames toxicológicos em amostras de cabelo e<br />

pelos humanos para atendimento a lei federal<br />

13103/2015 (lei do caminhoneiro)<br />

Em março de 2016, iniciou-se no Brasil,<br />

através da Lei Federal 13103/2015, a obrigatoriedade<br />

do exame toxicológico, para<br />

aquisição e renovação da CNH, em amostras<br />

de cabelo ou pelo para as substâncias listadas<br />

pelo Departamento Nacional de Trânsito<br />

(DENATRAN), para motoristas de caminhão<br />

(C), ônibus (D) e veículos articulados (E).<br />

O governo federal considera uma política<br />

“custo zero” para a população em geral,<br />

uma vez que o próprio indivíduo, que queira<br />

ter a licença para dirigir, paga pelo exame.<br />

Vale ressaltar que a CNH é uma concessão<br />

do estado concedida para o cidadão que<br />

comprove algumas exigências, tais como,<br />

ser maior de 18 anos, estar bem de saúde<br />

mental e física, passar por aulas em autoescolas,<br />

saber ler e escrever e outros.<br />

Atualmente, o custo do exame toxicológico,<br />

para o motorista, representa menos<br />

que 10% do custo total da CNH (média da<br />

primeira CNH de R$ 2.500 reais). Desde a<br />

exigência dos exames toxicológicos, mais<br />

de 40 mil motoristas tiveram sua CNH suspensa<br />

por apresentarem resultado toxicológico<br />

positivo para o uso de substâncias não<br />

permitidas pelo DENATRAN. O uso indevido<br />

de cocaína representa, aproximadamente,<br />

97% dos resultados positivos.<br />

O laboratório Sodré tem mais de 30 anos<br />

de história e 10 anos de experiência em<br />

toxicologia. Atualmente dispõe de todas as<br />

licenças e exigências do DENATRAN e IN-<br />

METRO para atuar nas análises toxicológicas<br />

de larga janela de detecção. Os métodos<br />

analíticos são desenvolvidos e validados internamente<br />

com reconhecimento científico<br />

nacional e internacional, atuando com “tecnologia<br />

de ponta” para entregar aos clientes<br />

resultados com excelência e qualidade.<br />

Laboratório Sodré<br />

0800 777 8547<br />

(14) 3523-9888<br />

www.laboratoriosodre.com.br<br />

www.sodretoxicologico.com.br<br />

Biofilme em sistemas de água pura<br />

0156<br />

Biofilme é o termo genérico atribuído<br />

a uma comunidade de microrganismos<br />

delimitados por uma matriz que se adere<br />

a uma superfície. Podemos encontrar<br />

em qualquer face em que esteja presente<br />

umidade, mesmo em ambientes com condições<br />

difíceis, em que os nutrientes sejam<br />

extremamente limitados.<br />

Surge um biofilme quando bactérias<br />

livres (planctônicas) aderem a uma superfície.<br />

Inicialmente pode existir uma ampla<br />

variedade de espécies bacterianas e a adesão<br />

à superfície é fraca. É nesta ocasião que<br />

a remoção pode ser feita facilmente. Quando<br />

a colônia começa a se estabelecer e a<br />

crescer, produz estruturas de adesão celular,<br />

semelhantes a pilosidades e torna-se muito<br />

mais difícil de separá-las. Um biofilme estável<br />

pode continuar a desenvolver-se ao<br />

longo de vários anos, durante os quais são<br />

libertadas microcolônias e bactérias livres<br />

para o ambiente.<br />

Efeitos do biofilme em sistemas de<br />

água pura<br />

A presença de biofilme nos sistemas de<br />

água laboratorial resulta na contaminação<br />

contínua por bactérias planctônicas. A<br />

libertação de bactérias é esporádica e imprevisível,<br />

levando a variações consideráveis<br />

na potencial contaminação bacteriana da<br />

água. A presença de biofilme e de bactérias<br />

também contribui para um aumento<br />

nas partículas, produtos de eliminação e<br />

fragmentos produzidos pelo metabolismo e<br />

morte celular. Como resultado, os níveis TOC<br />

podem aumentar, assim como os níveis de<br />

RNase e endotoxinas.<br />

A chave da minimização da formação e<br />

crescimento de biofilme dá-se nas primeiras<br />

fases de desenvolvimento, momento em<br />

que as células estão mais vulneráveis a tratamento<br />

químico e que os elos mais frágeis<br />

podem ser quebrados ou enfraquecidos. A<br />

sanitização regular e a manutenção de um<br />

sistema em recirculação ajudam a prolongar<br />

as fases iniciais de desenvolvimento de<br />

biofilme, momento em que o controle pode<br />

ser mantido. A utilização de filtros e UV<br />

contribui para manter níveis mais baixos de<br />

bactérias sendo, contudo, a contaminação<br />

dos sistemas de água inevitável sem um<br />

regime de sanitização completa para retirar<br />

diretamente o biofilme.<br />

Para mais informações no e-mail:<br />

watertech.marcom.latam@veolia.com<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


informe de mercado<br />

Lançamento XGEN para identificação do<br />

marcador genético HLA-B*27<br />

Através da técnica de PCR em tempo Real é possível confirmar o diagnóstico de<br />

Espondilite Anquilosante, doença que causa dores severas e invalidez<br />

HLA*B27<br />

DETECÇÃO DO MARCADOR GENÉTICO PARA<br />

ESPONDILITE ANQUILOSANTE<br />

A Espondilite Anquilosante é uma doença rara,<br />

mas que pode causar limitações graves.<br />

Apesar de não haver cura, o diagnóstico<br />

preciso e o tratamento adequado<br />

podem mudar a vida do paciente.<br />

O alelo HLA*B27 está presente em cerca de<br />

70 a 90% dos casos da doença, sendo assim um<br />

marcador genético importante para o diagnóstico.<br />

Apesar do termo HLA ser fortemente<br />

associado a transplantes, existem<br />

alelos que estão relacionados ao desenvolvimento<br />

de algumas desordens<br />

autoimunes. O alelo HLA-B*27 está<br />

relacionado a um grupo de disfunções<br />

reumáticas conhecidas como espondiloartrites,<br />

este grupo é constituído<br />

pelas seguintes doenças: espondilite<br />

anquilosante, artrite psoriásica, artrite<br />

reativa e artrite associada a doença<br />

inflamatória intestinal.<br />

Dentre as espondiloartrites, a espondilite<br />

anquilosante é a doença<br />

mais associada ao marcador genético<br />

HLA-B*27. É responsável por uma<br />

inflamação das articulações da coluna<br />

e grandes articulações, como<br />

os ombros, quadris e outras regiões,<br />

levando a uma dor crônica e severa.<br />

Em estágios mais avançados a doença<br />

atinge todos os seguimentos vertebrais<br />

causando invalidez e limitação<br />

dos movimentos.<br />

O fator genético desempenha um<br />

papel fundamental na espondilite anquilosante,<br />

uma vez que até 90% dos<br />

pacientes com a doença apresentam o<br />

alelo HLA-B*27. O marcador pode ser<br />

encontrado no sangue mesmo sem o<br />

desenvolvimento da doença. Assim,<br />

o teste para detecção do alelo é recomendado<br />

quando há suspeita de<br />

uma doença associada, uma vez que<br />

o diagnóstico clínico é de difícil interpretação<br />

e o teste molecular pode<br />

auxiliar na conclusão do resultado.<br />

O kit XGEN realiza a detecção do<br />

alelo HLA-B*27 através da tecnologia<br />

de PCR em Tempo Real, um método<br />

mais efetivo, com especificidade, sensibilidade<br />

e reprodutibilidade superiores,<br />

principalmente quando comparados<br />

a outros métodos de diagnóstico.<br />

A PCR em tempo real é uma metodologia<br />

confiável para detecção do<br />

alelo HLA-B*27 apoiando o diagnóstico<br />

médico nos casos de espondilite<br />

anquilosante. A doença não tem cura,<br />

mas o diagnóstico precoce e eficiente<br />

permite realizar um tratamento adequado<br />

melhorando a qualidade de<br />

vida do paciente.<br />

Entre em contato com nosso comercial<br />

e saiba mais sobre o KIT HLA-<br />

-B*27.<br />

Mobius Life Science<br />

www.mobiuslife.com.br<br />

(41) 2108-5296<br />

O mais novo lançamento da XGEN é capaz de detectar<br />

com sensibilidade e rapidez o marcador HLA*B27 através<br />

da metodologia de PCR em Tempo Real, auxiliando no<br />

diagnóstico preciso da Espondilite Anquilosante.<br />

Detecção<br />

do marcador<br />

HLA*B27<br />

VANTAGENS DO KIT XGEN MASTER HLA*B27<br />

Precisão,<br />

sensibilidade e<br />

especificidade<br />

Amostra:<br />

Sangue total<br />

Metodologia de<br />

PCR em Tempo Real<br />

Processamento<br />

do teste em<br />

até 2 horas<br />

0158<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

MOBIUS LIFE SCIENCE www.mobiuslife.com.br | suporte@mobiuslife.com.br<br />

Produto com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária sob n° 80502070064.


de cadastro de exames e triagem de exames digital<br />

emissão e<br />

do Bioquímico<br />

laboratorial<br />

(opcional) entrega<br />

MÓDULOS de Controles<br />

(internet)<br />

informe de mercado<br />

Integrabilidade, s.f., SCOLA!<br />

Tornar o Sistema SCOLA adaptável aos<br />

processos operacionais e técnicos dos diferentes<br />

tipos de processos laboratoriais<br />

existentes, provendo segurança, desempenho<br />

e precisão a integração de equipamentos<br />

laboratoriais de todos os tipos,<br />

sistemas de qualidade, TLRs, controles de<br />

fila e até a sistemas de fornecedores parceiros<br />

do laboratório, criando ambientes<br />

de plena produção para seus clientes é o<br />

principal objetivo da PRODITEC Sistemas.<br />

In-te-gra-bi-li-da-de. s.f.<br />

“Qualidade do que pode ser incorporado,<br />

assimilado como parte de algo distinto ou maior.”<br />

Funcionalidades diferenciadas, como<br />

gerenciadores de esteiras (Centralink),<br />

gerenciamento de coleta; automatizar e<br />

laudar TLR (ou PoCT) em ambientes ambulatoriais,<br />

de internação e até em sala de<br />

cirurgia; triagem automatizada; automatizar<br />

integração entre laboratório de apoio<br />

ou apoiado, integração simultânea com<br />

múltiplos HIS, tratamento de múltiplas<br />

Áreas Técnicas, integração com automação<br />

de tubos (BC Robo), e tantas outras<br />

tornam o Sistema SCOLA uma decisão<br />

acertada em gestão laboratorial.<br />

Quando você ouve PRODITEC Sistemas,<br />

está ouvindo Sistema SCOLA de Controle<br />

Laboratorial, pois há 18 anos aprimoramos<br />

as funcionalidades que tornaram o Sistema<br />

SCOLA referência no sul do País. Atualmente<br />

atuando também em SP, no centro-oeste<br />

(MT), norte (PA) e nordeste (PE, PI).<br />

www.proditec.com.br<br />

scola@proditec.com.br<br />

Telefone: (51) 3061-4820<br />

ORION: Rastreabilidade e garantia da qualidade na<br />

armazenagem e transporte de produtos para saúde!<br />

interfaceamento<br />

controle de<br />

qualidade<br />

faturamento e registros<br />

para planos de saúde<br />

Para você que possui estoque ou transporta<br />

produtos sensíveis a variações de pessoas?<br />

elétrica, presença de fumaça ou presença de<br />

temperatura MÓDULOS e/ou Complementares<br />

umidade, garantindo as • Precisa de acesso ao sistema de qualquer<br />

computador ou celular?<br />

condições destes produtos.<br />

• Necessita agendamentos<br />

de monitoramento de produtos<br />

sensíveis a temperatura e/ou umidade? nitoração Multiparâmetros da CELER.<br />

soroteca Conheça o ORION controle – Sistema de fila de Mo-<br />

• Precisa saber imediatamente no caso de Monitora e registra 24h por dia, 7 dias<br />

falhas nas condições de armazenamento? por semana a temperatura e umidade do<br />

nota • Demanda fiscal eletrônica relatórios de armazenagem central de local, relacionamento<br />

além de eventos como: porta avisos aberta<br />

(freezers e câmaras frias, estufas, etc.),<br />

SMS<br />

ou transporte que atendam exigências da<br />

ANVISA/MAPA?<br />

falta de energia, presença de fumaça ou<br />

• Necessita de plena rastreabilidade presença de pessoas.<br />

de temperatura/umidade, bem como de Estas informações são registradas e<br />

eventos como: porta aberta, falta de energia salvas na nuvem, permitindo acesso e<br />

controle de<br />

caixa<br />

total rastreabilidade das condições de<br />

armazenamento e/ou transporte de produtos<br />

(amostras, vacinas, medicamentos,<br />

reagentes, etc.).<br />

Faça identificação contato e biométrica conheça de perto o<br />

sistema que pode entregar tranquilidade<br />

e segurança na monitoração de parâmetros<br />

críticos para produtos de saúde,<br />

humana laudos e animal. na web<br />

Será um prazer apresentar-lhe a solução<br />

para garantia da qualidade de produtos críticos<br />

de saúde.<br />

51 3061-4820 | scola@proditec.com.br fb.com/proditec<br />

www.proditec.com.br<br />

twitter/sistemascola<br />

$<br />

testes remotos<br />

TLR<br />

Faça contato: orion@celer.ind.br<br />

SISTEMA DE GESTÃO<br />

INTELIGENTE<br />

PARA SEU LABORATÓRIO.<br />

0160<br />

DIAGNO presente no 52º CBPC/ML<br />

Entre os dias 25 e 28 de setembro<br />

deste ano, será realizado em Florianópolis,<br />

mais um Congresso Brasileiro de<br />

Patologia Clínica / Medicina Laboratorial.<br />

A DIAGNO, sempre presente nesse<br />

congresso, destaca a importância do<br />

evento na troca de experiências entre<br />

os profissionais do segmento e aproveita<br />

do tema dessa edição “A Medicina<br />

Laboratorial, agregando valores ao<br />

desfecho clínico”, para justificar o seu<br />

maior pilar: o enorme respeito pela vida<br />

das pessoas.<br />

Todos os dias, várias decisões clinicas<br />

são baseadas na credibilidade de<br />

nossos resultados, por profissionais que<br />

apostam em nosso rigor metodológico<br />

e científico. Mais do que fabricantes de<br />

equipamentos, reagentes e controles hematológicos,<br />

somos corresponsáveis pela<br />

saúde de milhares de pais, mães, filhos,<br />

avós, netos e até animais de estimação.<br />

Para agradecer toda a confiança depositada<br />

em nossa empresa, neste ano<br />

de 2018 preparamos uma estrutura ainda<br />

mais especial no CBPC/ML. O espaço<br />

foi cuidadosamente desenhado para<br />

que pudéssemos dar total atenção aos<br />

nossos clientes e parceiros.<br />

Faça-nos uma visita! Venha tomar<br />

um café, comer um pão de queijo e<br />

conhecer um pouco mais sobre a nossa<br />

história e as nossas novidades.<br />

Se preferir, agende uma reunião conosco<br />

através do email: marketing@<br />

diagno.ind.br<br />

Esperamos por você!<br />

Contato:<br />

marketing@diagno.ind.br<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

MÓDULOS de de Processo Laboratorial<br />

abertura coleta<br />

abertura de cadastro coleta de exames<br />

de cadastro de exames<br />

MÓDULOS de Controles<br />

MÓDULOS de Controles<br />

interfaceamento controle de<br />

qualidade<br />

interfaceamento controle de<br />

MÓDULOS Complementares qualidade<br />

MÓDULOS Complementares<br />

agendamentos<br />

agendamentos<br />

nota fiscal eletrônica<br />

nota fiscal eletrônica<br />

identificação<br />

identificação<br />

e triagem<br />

e triagem<br />

soroteca<br />

soroteca<br />

central de relacionamento<br />

central de relacionamento<br />

CONTROLE<br />

LABORATORIAL<br />

análise<br />

de análise exames<br />

de exames<br />

faturamento e registros<br />

para planos de saúde<br />

faturamento e registros<br />

para planos de saúde<br />

controle de fila<br />

controle de fila<br />

avisos SMS<br />

avisos SMS<br />

AGENDE UMA DEMONSTRAÇÃO!<br />

assinatura apoio laudo final<br />

digital assinatura laboratorial apoio emissão laudo e final<br />

do digital Bioquímico (opcional) laboratorial entrega emissão e<br />

do Bioquímico (opcional) (internet) entrega<br />

(internet)<br />

$<br />

$<br />

controle de<br />

caixa<br />

controle de<br />

caixa<br />

identificação biométrica<br />

identificação biométrica<br />

laudos na web<br />

laudos na web<br />

51 3061-4820 | scola@proditec.com.br fb.com/proditec<br />

www.proditec.com.br<br />

twitter/sistemascola<br />

51 3061-4820 | scola@proditec.com.br fb.com/proditec<br />

www.proditec.com.br<br />

twitter/sistemascola<br />

testes remotos<br />

TLR<br />

testes remotos<br />

TLR


informe de mercado<br />

Cistite: antibióticos desnecessários podem<br />

favorecer o desenvolvimento da doença<br />

A infecção urinária é uma das principais<br />

causas de atendimentos nos postos de saúde,<br />

dentre as variações desse problema a cistite<br />

merece destaque.<br />

Uma em cada quatro mulheres vai ter cistite<br />

no decorrer da vida. Infecções deste tipo<br />

são frequentes e comuns nas mulheres adultas,<br />

particularmente durante o período fértil.<br />

Os sintomas variam bastante: dor, ardência,<br />

sensação de ter a bexiga sempre cheia, cheiro<br />

forte na urina e em alguns casos, febre e sangue<br />

na urina.<br />

A automedicação é totalmente contraindicada<br />

nesses casos, pois o uso incorreto de<br />

antibióticos favorece o desenvolvimento de<br />

bactérias cada vez mais resistentes. O exame<br />

de cultura de urina detecta exatamente o tipo<br />

de bactéria que causou a infecção, sendo uma<br />

Nos dias 2 a 5 de maio a cidade de Balneário<br />

Camboriú, em Santa Catarina, sediou<br />

o XXV Congresso Brasileiro de Citopatologia,<br />

reunindo especialistas nacionais e internacionais<br />

deste tema.<br />

A Hologic, fabricante do meio de coleta<br />

para citologia em base líquida mais reconhecido<br />

no mundo, o ThinPrep Pap<br />

Test, foi patrocinadora ouro do evento e<br />

aproveitou a oportunidade para apresentar<br />

seus últimos lançamentos, além das suas já<br />

conhecidas soluções de automação.<br />

A empresa apresentou em seu stand o<br />

novo T2000 – processador de lâminas citológicas<br />

utilizado em laboratórios de todo<br />

o mundo por sua versatilidade e facilidade,<br />

agora com uma roupagem mais moderna<br />

e comandos ainda mais intuitivos. Também<br />

esteve presente o processador T5000, que<br />

ferramenta diagnóstica muito importante<br />

para pôr um fim no problema.<br />

O DB realiza o exame de UROCULTURA<br />

COM CONTAGEM DE COLÔNIAS - ÁCIDO BÓ-<br />

RICO, para suspeita de infecção do trato urinário<br />

(ITU) ou para o controle de tratamento em<br />

pacientes assintomáticos com maior risco de<br />

infecção. O uso do ácido bórico garante um<br />

resultado mais confiável, pois inibe a multiplicação<br />

de contaminantes que poderiam<br />

promover um resultado falso – positivo,<br />

identificando com precisão a bactéria causadora<br />

da doença.<br />

Assim, o médico poderá indicar o antibiótico<br />

que melhor irá combater aquele tipo<br />

de infecção, evitando que outras bactérias<br />

ganhem resistência.<br />

Hologic apresenta novidades da linha Thinprep no<br />

Congresso Brasileiro de Citopatologia<br />

oferece automação completa para laboratórios<br />

de maior volume de amostras, possibilitando<br />

maior flexibilidade e tempo livre<br />

para o operador enquanto o equipamento<br />

processa as amostras.<br />

Outra novidade da Hologic para a linha<br />

ThinPrep é o sistema Integrated Imager.<br />

Um misto de leitor de lâminas e de microscópio<br />

automatizados em um único instrumento,<br />

realiza a leitura completa de uma<br />

lâmina citológica em 90 segundos e indica<br />

ao médico patologista os 22 pontos em que<br />

células ou agrupados celulares apresentando<br />

possíveis anormalidades - morfológicas<br />

ou nucleares - foram detectadas para posterior<br />

revisão pelo especialista, garantindo<br />

ao mesmo tempo uma leitura mais ágil e<br />

precisa de cada lâmina e um aumento de<br />

produtividade e sensibilidade ao laborató-<br />

CONTATO<br />

Diagnósticos do Brasil<br />

Tel.: (41)3299-3400<br />

www.diagnosticosdobrasil.com.br<br />

db@dbdiagnosticos.com.br<br />

Referências:<br />

SAÚDE ABRIL. Cistite: sintomas, remédios e<br />

prevenção dessa infecção urinária. Disponível em:<br />

Acesso em: 23 jul. 18.<br />

SAÚDE ABRIL. Particularidades da infecção<br />

urinária nas mulheres. Disponível em: < https://<br />

saude.abril.com.br/medicina/particularidades-dainfeccao-urinaria-nas-mulheres/><br />

Acesso em: 23<br />

jul. 18.<br />

DIAGNÓSTICOS DO BRASIL. Guia de exames: Culb<br />

Urocultura E Antibiograma - Ácido Bórico. Disponível<br />

em: < http://diagnosticosdobrasil.com.br/guia/ ><br />

Acesso em: 23 jul. 18.<br />

rio. Este produto já é sucesso na Europa e<br />

Estados Unidos e deve estar disponível no<br />

mercado brasileiro nos próximos meses.<br />

“O congresso superou nossas expectativas”<br />

comenta André Danielski, Especialista<br />

de Marketing para a Hologic LATAM - “Para<br />

nós é muito importante estar aqui, representando<br />

e reforçando a marca ThinPrep<br />

Pap Test no Brasil, junto ao público que mais<br />

valoriza e se beneficia do nosso produto.<br />

Nossa empresa segue investindo e desenvolvendo<br />

novas tecnologias para a especialidade<br />

de Citologia e poder estar apoiando<br />

e compartilhando nossas novidades com<br />

nossos clientes é sempre muito especial”.<br />

Hologic Latin America<br />

hologic.latam@hologic.com<br />

+ 55 (11) 3758-2075<br />

O Hermes Pardini oferece o serviço<br />

de Apoio Laboratorial há mais de 20 anos.<br />

São mais de 5 mil parceiros, em todo o<br />

Brasil, que já contam com a máxima<br />

agilidade e precisão em mais de 3 mil<br />

tipos de exames. Com o Hermes Pardini<br />

não tem dúvida, tem confiança.<br />

(31) 3228-1800 (31) 98498-8968<br />

hermespardini.com.br<br />

APOIO<br />

LABORATORIAL:<br />

VOCÊ SABE EM<br />

QUEM CONFIAR.<br />

• Assessoria científica especializada<br />

e transferência de know-how<br />

• Controle da produção, segurança<br />

e rastreabilidade em tempo real<br />

• Validação de resultados<br />

e assessoria centralizada<br />

• Diversificação do portfólio com<br />

testes especializados<br />

• Modelo produtivo de excelência<br />

solution<br />

0162<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

Responsável Técnico: Dr. Ariovaldo Mendonça - CRMMG 33.477 - RQE 21.876 - Inscrição CRM 356 - MG


informe de mercado<br />

Sebia: líder mundial em diagnósticos por eletroforese<br />

Com 51 anos de existência, a Sebia é líder<br />

mundial no diagnóstico por eletroforese de<br />

proteínas. A tecnologia dos sistemas Sebia<br />

baseia-se na separação de proteínas para<br />

o rastreamento e monitoramento de várias<br />

doenças e condições relacionadas; principalmente<br />

oncologia (Mieloma Múltiplo),<br />

distúrbios metabólicos como diabetes, hemoglobinopatias<br />

e outras patologias raras.<br />

Possuímos 3 tecnologias de produtos,<br />

duas voltadas à eletroforese, e o novo ensaio<br />

de próxima geração para quantificação de<br />

cadeias leve livres no soro utilizando a metodologia<br />

de ELISA.<br />

Eletroforese Capilar Sebia (CE):<br />

desenvolvida para fornecer automação<br />

completa, com separação rápida e alta<br />

resolução para os testes de eletroforese de<br />

proteínas séricas e urinárias, imunotipagem,<br />

HbA1c, desordens das hemoglobinas e CDT<br />

(alcoolismo).<br />

Eletroforese em gel: Técnica semi-<br />

-automatizada, fornece um completo painel<br />

de testes com alta sensibilidade e boa<br />

resolução para os testes de eletroforese de<br />

proteínas séricas e urinárias, imunofixação,<br />

desordens das hemoglobinas, parasitologia,<br />

lipoproteínas, focalização isoelétrica para<br />

líquor e A1AT (alfa1 anti-tripsina), isoformas<br />

de transferrinas, iso-enzimas (LDH, fosfatase<br />

alcalina, CK), multímeros do fator de Von<br />

Willebrand.<br />

Sebia FLC: Desenvolvido para a quantificação<br />

das cadeias leves livres no soro, o<br />

ensaio de próxima geração baseia-se na<br />

imunoabsorção enzimática em sanduíche<br />

de fase sólida (ELISA).<br />

Sebia Contato<br />

Tel +55 11 3849 0148<br />

e-mail: sebia@sebia.com.br<br />

Site: www.sebia.com<br />

0164<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


LANÇAMENTO<br />

informe de mercado<br />

Reagente-único pode parecer simples, mas é resultado<br />

de um enorme avanço em pesquisa e desenvolvimento<br />

Conheça a nova linha de<br />

TESTES RÁPIDOS<br />

Os testes rápidos são imunoensaios cromatográficos qualitativos capazes de<br />

detectar diversas doenças com alto grau de sensibilidade e especificidade<br />

em apenas alguns minutos. Inúmeras vantagens envolvem o uso dos<br />

testes rápidos Ebram nos laboratórios como: redução nos custos, facilidade<br />

e rapidez na execução do procedimento, não necessita de equipamentos,<br />

armazenamento e transporte em temperatura ambiente, além da segurança<br />

por utilizar produtos de qualidade.<br />

0166<br />

A Ebram tem despendido anos pesquisando<br />

e desenvolvendo produtos com o intuito<br />

de fornecer kits bioquímicos em sua forma<br />

monoreagente, “reagente único”, por entender<br />

que os benefícios adquiridos são enormes.<br />

A obtenção de produtos “reagente único”<br />

em Bioquímica Clinica envolve um grande<br />

esforço na produção de estabilizadores<br />

eficazes a ponto de garantir sobrevida dos<br />

substratos, íons e de enzimas importantes<br />

como para a quantificação das Transaminases<br />

Glutâmico Oxalacética e Pirúvica (TGP<br />

e TGO), Ureia BUN, Proteína Total, Ac Úrico,<br />

Creatinina, Magnésio Arsenazo e outros.<br />

Uma das principais vantagens da utilização<br />

de reagentes únicos é com relação<br />

ao consumo nos analisadores automatizados.<br />

Os analisadores normalmente<br />

consomem volumes adicionais de reagente<br />

em cada pipetagem (por questões<br />

de segurança numa eventual aspiração<br />

de bolhas ou instabilidades dos módulos<br />

de pipetagem). Esse volume de segurança<br />

é conhecido como “Volume de GAP”.<br />

Estes volumes adicionais, dependendo do<br />

instrumento pode chegar a 30% quando<br />

o volume da pipetagem for ≤ 40 μl,<br />

20% para volumes próximos de 100μl, e<br />

diminui para 7% para volumes > 100μl.<br />

No protocolo dos biorreagentes o volume<br />

do R2 varia em torno de 25μl a 80μl, já<br />

nos “reagentes únicos” o volume varia de<br />

200μl a 300μl, fica claro que a escolha de<br />

trabalhar com a maioria dos produtos no<br />

formato “reagente único” têm impacto<br />

direto no custo da bioquímica para o laboratório<br />

clínico.<br />

Devido a presença destes estabilizadores,<br />

outra grande vantagem na utilização destes<br />

reagentes é a maior estabilidade de armazenamento,<br />

atingindo 18 a 24 meses de validade,<br />

impactando também nos custos dos<br />

pequenos, médios e grandes laboratórios.<br />

Analisadores de pequeno porte disponibilizam<br />

um pequeno número de posições<br />

no compartimento para reagentes, onde<br />

a utilização dos reagentes únicos propicia<br />

maior produtividade instrumental e baixo<br />

consumo de soluções de lavagens.<br />

Reagentes estáveis fornecem baixíssimos<br />

CV% intra e inter-ensaios contribuindo<br />

com a precisão e reprodutibilidade<br />

instrumental analítica.<br />

Tudo isso é fabricado no Brasil, em uma<br />

empresa nacional que investe todo seu arsenal<br />

para oferecer aos laboratórios produtos diferenciados,<br />

de qualidade e com baixo custo.<br />

1. Creatinina – Jafé modificado, conservado de 2 a 8°C<br />

2. Ácido Úrico – menor foto sensibilidade<br />

3. Magnésio Arsenazo – a melhor metodologia<br />

4. Cálcio Arsenazo III – primeiro cálcio arsenazo do Brasil<br />

5. Triglicérides – alta linearidade<br />

6. TGO/AST – único monoreagente do Brasil<br />

7. TGP/ALT – único monoreagente do Brasil<br />

8. Ureia – metodologia BUN<br />

9. Amilase – ótima estabilidade<br />

10. Fósforo<br />

11. Albumina<br />

12. Proteína Total.<br />

13. Glicose Oxidase<br />

14. Colesterol<br />

15. Cloro<br />

Abaixo os produtos MONOREAGENTES<br />

da Linha Bioquímica Ebram:<br />

1. Creatinina – Jafé modificado,<br />

conservado de 2 a 8°C<br />

2. Ácido Úrico – menor foto sensibilidade<br />

3. Magnésio Arsenazo – a melhor<br />

metodologia<br />

4. Cálcio Arsenazo III – primeiro cálcio<br />

arsenazo do Brasil<br />

5. Triglicérides – alta linearidade<br />

6. TGO/AST – único monoreagente<br />

do Brasil<br />

7. TGP/ALT – único monoreagente<br />

do Brasil<br />

8. Ureia – metodologia BUN<br />

9. Amilase – ótima estabilidade<br />

10. Fósforo<br />

11. Albumina<br />

12. Proteína Total.<br />

13. Glicose Oxidase<br />

14. Colesterol<br />

15. Cloro<br />

Telefone: (11) (11) 2291-2811<br />

Site: Site: www.ebram.com.br<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

ARBOVIROSES<br />

CHIKUNGUNYA (IgM)<br />

• Detecção: anticorpos IgM contra o vírus Chikungunya<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma.<br />

• Tempo do teste: 15 minutos.<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

DENGUE IgG/IgM<br />

• Detecção: anticorpos IgG e IgM contra o<br />

vírus da Dengue<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

DOENÇAS INFECCIOSAS<br />

HCV<br />

• Detecção: anticorpo contra o vírus de Hepatite C (HCV)<br />

• Amostras: Sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

HbsAg<br />

• Detecção: antígeno de superfície de Hepatite B (HBsAg)<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 15 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

ZIKA IgG/IgM<br />

• Detecção: anticorpos IgG e IgM para o vírus Zika<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

DENGUE NS1<br />

• Detecção: antígeno NS1 do vírus da Dengue<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

MARCADORES CARDÍACOS<br />

TROPONINA I<br />

• Detecção: troponina I cardíaca humana<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

www.ebram.com


Tecnologia aplicada à sáude.<br />

HDesign<br />

informe de mercado<br />

HDesign<br />

Linha Coagulação<br />

Wama Diagnóstica<br />

Fibrinogênio<br />

O fibrinogênio desempenha dois papéis<br />

essenciais no organismo, ele é uma proteína<br />

de fase aguda, podendo aumentar em<br />

até 20 vezes nos processos inflamatórios<br />

agudos, e é também uma parte vital da<br />

via comum do sistema de coagulação. O<br />

aumento na concentração do fibrinogênio<br />

está associado à doença cardiovascular<br />

aterosclerótica e a ocorrência de eventos<br />

vasculares isquêmicos (infarto do miocárdio<br />

e derrame cerebral). Linha de Coagulação<br />

Wama Diagnóstica do kit para<br />

avaliação da determinação de fibrinogênio<br />

no plasma.<br />

Apresentação: 40 e 100 testes.<br />

TP (ISI próximo a 1)<br />

A formação do coágulo de fibrina no<br />

sítio de lesão endotelial representa um<br />

processo crítico para a manutenção da integridade<br />

vascular. O tempo de protrombina<br />

é o método de escolha para o monitoramento<br />

da terapia oral de anticoagulação.<br />

É um teste de triagem fundamental para<br />

doenças sanguíneas adquiridas ou herdadas.<br />

Linha de Coagulação Wama do kit<br />

Coagulação – TP para determinação do<br />

tempo de protrombina (TP) por vias extrínsecas<br />

e por vias comuns da coagulação.<br />

Apresentação: 60, 100 e 200 testes.<br />

TTPa<br />

O TTPa avalia a via intrínseca da coagulação. O teste é usado para detecção de deficiências<br />

ou inibidores dos fatores de coagulação da via intrínseca ou comum, além de ser<br />

o teste de escolha para monitorização da terapia de anticoagulação com heparina e para<br />

screening do anticoagulante lúpico. Linha de Coagulação Wama do kit Coagulação – TTPa<br />

para determinação do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa).<br />

Apresentação: 40, 80 e 200 testes.<br />

COAGULAÇÃO – Plasmas Controle Níveis 1, 2 e 3<br />

Os plasmas controle são utilizados para assegurar a qualidade dos testes de coagulação<br />

realizados em laboratórios clínicos. São divididos em plasmas controle de níveis 1, 2 e 3:<br />

Nível 1 – desenvolvido para apresentar resultados normais quando se realiza o Tempo<br />

de Protrombina e o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado.<br />

Nível 2 – desenvolvido para apresentar resultados moderadamente alterados quando<br />

se realiza o Tempo de Protrombina e o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado.<br />

Nível 3 – desenvolvido para apresentar resultados acentuadamente alterados quando<br />

se realiza o Tempo de Protrombina e o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado.<br />

Apresentações: 100 testes.<br />

Relacionamento Wama Diagnóstica:<br />

Tel: +55 16 3377.9977<br />

SAC: 0800 772 9977<br />

wamadiagnostica.com.br<br />

atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />

facebook.com/wamadiagnostica<br />

linkedin.com/wamadiagnostica<br />

instagram.com/wamadiagnostica<br />

Manutenção simples<br />

e fácil de usar.<br />

Aplicável à crianças, idosos<br />

e pessoas com obesidade.<br />

Ajuste para inúmeras<br />

posições e ângulos.<br />

o que é<br />

Veinsight<br />

O Vein Illuminator é um aparelho que<br />

projeta a luz-infravermelha (sem radiação)<br />

que é absorvida pelo sangue e refletida pelo<br />

tecido circundante e esta informação é<br />

capturada e processada em tempo real<br />

diretamente na superfície da pele.<br />

5 tipos de cores e 3 tipos de<br />

intensidade da luz de projeção.<br />

Janela de projeção<br />

flexível<br />

Adequação ao ambiente<br />

e a pele do paciente.<br />

Departamentos Aplicáveis: Pediatria | Oncologia | Radiologia | Cirurgia Plástica | Departamento de Queimados | Laboratório| Emergência| Ambulatório | Cirurgia Vascular | Outras Cirurgias<br />

0168<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

+55 27 999 999 504 | +55 27 3376-5264 | veinsight.com.br


informe de mercado<br />

Cerba-LCA implanta sistema de gestão<br />

da produção pioneiro no Brasil<br />

Com o objetivo de trazer mais segurança e controle para as suas<br />

operações técnicas, o CERBA-LCA implantou o novo sistema AMS –<br />

Analyzer Management System. Este sistema faz parte de uma família<br />

de sistemas, AlinIQ da Abbott, que combina soluções de serviço e<br />

informática para auxiliar os laboratórios clínicos a alcançar maior produtividade<br />

operacional e entrega de valor aos clientes.<br />

Dentre as características deste sistema robusto estão:<br />

- a possibilidade de integração de todos os dados e informações de<br />

diferentes analisadores em um mesmo middleware;<br />

- a gestão completa da amostra, com monitoramento do TAT e<br />

workflow inteligente, incluindo repetições e soroteca;<br />

- a gestão do teste, permitindo a implantação de regras complexas<br />

de autoverificação e a revisão manual dos resultados;<br />

- a gestão da qualidade, com automação e customização dos processos<br />

de Controle Interno da Qualidade, aumentando a segurança<br />

das corridas analíticas, e com a utilização das médias móveis que<br />

permitem um controle de qualidade em tempo real;<br />

- a gestão e monitoramento total das etapas do processo produtivo,<br />

por meio do Lab Viewer, que permite a consolidação de todas as<br />

informações em apenas uma única estação de trabalho, aumento o<br />

controle e produtividades sobre os processos.<br />

Durante o 52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina<br />

Laboratorial, em Florianópolis, o CERBA-LCA apresentará no dia 26/09,<br />

às 14h, os benefícios deste importante avanço para os laboratórios de<br />

todo o Brasil, que utilizam nossos serviços como Apoio e Referência.<br />

Sobre o CERBA-LCA<br />

Endereço: Rua Ipiranga, 704 – Jd. Aeroporto, São Paulo, SP<br />

Telefone: (11) 5035-5035<br />

e-mail: contato@cerba-lca.com.br<br />

site: www.cerba-lca.com.br<br />

0170<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

0171


LIFE SCIENCE GROUP<br />

informe de mercado<br />

Pioneirismos nos diferenciais para o<br />

mercado toxicológico<br />

O mercado toxicológico iniciou sua ascensão<br />

há pouco mais de 3 anos com a<br />

publicação da Lei 13.103 de 02 de março<br />

de 2015, com um propósito claro e nobre<br />

de evitar acidentes nas estradas em decorrência<br />

do abuso de substâncias químicas,<br />

cuidando das pessoas e salvando vidas.<br />

A partir da criação da Lei, foi permitida<br />

à sociedade em geral, discutir mais abertamente<br />

sobre as condições de trabalho<br />

aos quais muitos motoristas de veículos<br />

de transporte de cargas e passageiros são<br />

submetidos, e os motivos pelos quais são<br />

levados a fazer o uso de substâncias psicoativas<br />

para dar conta de jornadas extenuantes<br />

de trabalho.<br />

Os exames toxicológicos passaram<br />

então a cumprir inteiramente seu papel<br />

de ‘cuidar das pessoas’. Assim, mais que<br />

evitar acidentes, a utilização do exame<br />

toxicológico tanto como condição obrigatória<br />

para obtenção ou renovação de CNH,<br />

quanto para admissão e desligamento de<br />

motoristas contratados por empresas em<br />

regime CLT, é um indicador das condições<br />

de trabalho impostas pelos contratantes<br />

aos motoristas, que também deve ser utilizado<br />

como parâmetro para melhorias no<br />

setor de transporte terrestre no Brasil.<br />

À luz da representatividade do exame<br />

toxicológico para toda a sociedade, fica<br />

ainda mais evidente a importância da<br />

seriedade no serviço prestado pelos laboratórios<br />

responsáveis pelas análises do<br />

exame toxicológico.<br />

A Psychemedics Brasil foi o primeiro<br />

laboratório 100% especializado na prática<br />

da análise toxicológica no país e até hoje<br />

ajuda na consolidação das boas práticas<br />

para o mercado.<br />

Nossa metodologia analítica, conquistou<br />

reconhecimento pela precisão na detecção<br />

de substâncias psicoativas localizada<br />

na base da haste capilar, fazendo com<br />

que o resultado do exame seja rigorosamente<br />

assertivo. A análise toxicológica não<br />

ocorre na superfície da amostra, sendo assim,<br />

não há possibilidade de adulteração<br />

do resultado por contaminação externa.<br />

Como se não bastasse, a amostra capilar<br />

utilizada para a realização do exame toxicológico,<br />

passa por um exaustivo processo<br />

de descontaminação, garantindo assim a<br />

legitimidade inequívoca do resultado.<br />

Além dos diferenciais técnicos, dos quais<br />

a Psychemedics Brasil orgulhosamente<br />

detém o pioneirismo, é válido citar o cuidado<br />

que é dispensado no atendimento,<br />

tanto aos laboratórios que compõem a<br />

rede de coleta, quanto aos motoristas (doadores),<br />

que fazem o exame e esperam,<br />

nada menos, que um resultado correto,<br />

dentro do prazo e apoio durante todo o<br />

processo. Por esta razão, a Psychemedics<br />

Brasil é reconhecidamente o laboratório<br />

toxicológico com maior índice de aceitação<br />

no mercado, tendo registrado 99% de satisfação<br />

dos seus parceiros e clientes.<br />

O motorista que realiza o exame na<br />

Psychemedics Brasil recebe atualização<br />

a cada etapa do processo do seu exame,<br />

garantindo tranquilidade ao doador e ao<br />

laboratório que não precisa se preocupar<br />

com o pós-coleta.<br />

O vanguardismo da Psychemedics Brasil<br />

proporciona experiência para lidar com casos<br />

de contestação de resultados positivos,<br />

ou seja, que apontam o uso de substância<br />

psicoativa. Portanto, o laboratório que faz<br />

parte da rede de coleta da Psychemedics<br />

Brasil, possui amparo para condução processual,<br />

com a fornecimento de orientação<br />

jurídica e toda documentação necessária<br />

para o respaldo de sua empresa.<br />

Pelos seus diferenciais, pioneirismo<br />

e atendimento, a Psychemedics Brasil<br />

é considerada a opção mais segura em<br />

relação aos laboratórios toxicológicos, e<br />

por isso, conta com a parceria de 4.500<br />

laboratórios em sua rede de coleta e atualmente,<br />

com mais de 20.000 empresas<br />

que utilizam os exames toxicológicos da<br />

Psychemedics em atendimento à Portaria<br />

945/2017 do Ministério do Trabalho que<br />

exige o número do exame toxicológico no<br />

CAGED - Cadastro Geral de Empregados e<br />

Desempregados - e a Resolução 691/2017<br />

do DENATRAN / CONTRAN.<br />

Conte com a Psychemedics Brasil. Entre<br />

em contato de qualquer lugar do Brasil<br />

pelo telefone: 3003-5411 (sem DDD).<br />

Fale conosco também do<br />

email@psychemedics.com.br<br />

Acesse nosso site:<br />

www.exametoxicologico.com.br<br />

0172<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

0173


0174<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18<br />

0175


analogias em medicina<br />

0176<br />

ANALOGIAS EM MEDICINA<br />

BICO DE PATO<br />

Ilustrações do bico de pato e do espéculo<br />

Ilustrações do bico de pato e do espéculo<br />

Bico de Pato<br />

m variar bastante em tamanho e forma de espécie para espécie. O<br />

posto de uma mandíbula superior, chamado maxilar, e uma parte<br />

andíbula. Esta é feita de osso, normalmente oco ou poroso para<br />

so ideal para voar. A superfície exterior do bico é coberta por uma<br />

de esporões córneos chamada ranfoteca.<br />

Bicos podem variar bastante em<br />

tamanho e forma de espécie para<br />

espécie. O bico é composto de uma<br />

mandíbula superior, chamado maxilar,<br />

e uma parte inferior, a mandíbula.<br />

Esta é feita de osso, normalmente<br />

oco ou poroso para manter<br />

o peso ideal para voar. A superfície<br />

exterior do bico é coberta por uma<br />

fina bainha de esporões córneos<br />

chamada ranfoteca.<br />

O pato, palmípede muito conhecido,<br />

tem um bico largo e<br />

achatado e composto de maxilar<br />

superior e uma parte inferior, que<br />

é a mandíbula.<br />

Um pato famoso é o Donald,<br />

personagem de desenhos animados<br />

e histórias em quadrinhos dos<br />

estúdios de Walt Disney, criado<br />

em 1934. Segundo os arquivos da<br />

Disney, o Pato Donald nem sempre<br />

foi tão ranzinza e viveu várias aventuras<br />

e situações engraçadas com<br />

a turma do Mickey, de 1934 até o<br />

momento em que os Estados Unidos<br />

entraram na Guerra, quando a<br />

empresa mudou um pouco seu discurso<br />

para apoiar o exército americano.<br />

Foi nesse período que o personagem<br />

se viu obrigado a partir<br />

para a linha de frente das batalhas.<br />

José de Souza Andrade-Filho*<br />

*Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da Academia Mineira de Medicina<br />

e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />

Espéculo é instrumento destinado<br />

a dilatar a entrada de certas<br />

cavidades orgânicas, como a vagina<br />

e o reto, permitindo o exame de<br />

seu interior. Pode ser feito de metal<br />

ou de plástico. O espéculo vaginal<br />

é bivalvar e com formato semelhante<br />

ao bico de pato. Ao exame<br />

ginecológico, o emprego do espéculo<br />

vaginal/bico-de-pato permite<br />

a visualização direta do colo uterino,<br />

permitindo também o exame<br />

colposcópico e a coleta de células<br />

e tecidos cervicais para análise (em<br />

inglês: duck-billed or duckbill speculum).<br />

Há também espéculos para<br />

a cavidade nasal, oral e auricular.<br />

O médico americano James<br />

Marion Sims viveu no século XIX<br />

e ficou mundialmente conhecido<br />

como o primeiro ginecologista da<br />

história, sendo que alguns o consideram<br />

o pai da ginecologia.<br />

Nascido em 1813 na Carolina do<br />

Sul, EUA, o Dr. Sims passou pela<br />

escola de medicina e se formou<br />

em sua terra natal. O destino fez<br />

com que mulheres que sofriam de<br />

doenças desencadeadas pelo parto<br />

o procurassem e ele passasse a<br />

se interessar pelo assunto. Casos<br />

de fístulas vésico-vaginais – que é<br />

ípede muito conhecido, tem um bico largo e achatado e composto<br />

superior e uma parte inferior, que é a mandíbula.<br />

moso é o Donald, personagem de desenhos animados e histórias<br />

hos dos estúdios de Walt Disney, criado em 1934. Segundo os<br />

Disney, o Pato Donald nem sempre foi tão ranzinza e viveu várias<br />

situações engraçadas com a turma do Mickey, de 1934 até o<br />

m que os Estados Unidos entraram na Guerra, quando a empresa<br />

pouco seu discurso para apoiar o exército americano. Foi nesse<br />

o personagem se viu obrigado a partir para a linha de frente das<br />

instrumento destinado a dilatar a entrada de certas cavidades<br />

omo a vagina e o reto, permitindo o exame de seu interior. Pode<br />

metal ou de plástico. O espéculo vaginal é bivalvar e com formato<br />

ao bico de pato. Ao exame ginecológico, o emprego do espéculo<br />

-de-pato permite a visualização direta do colo uterino, permitindo<br />

xame colposcópico e a coleta de células e tecidos cervicais para<br />

inglês: duck-billed or duckbill speculum). Há também espéculos<br />

ade nasal, oral e auricular.<br />

americano James Marion Sims viveu no século XIX e ficou<br />

nte conhecido como o primeiro ginecologista da história, sendo que<br />

nsideram o pai da ginecologia.<br />

quando surge uma ligação entre<br />

a bexiga e a vagina, geralmente<br />

causadas por um parto complicado<br />

– eram comuns e provocavam<br />

muito desconforto e dores. O conhecimento<br />

desses casos fez com<br />

que Sims se sentisse na obrigação<br />

de ajudar tais mulheres.<br />

Para tratar suas pacientes, o médico<br />

desenvolveu um espéculo que<br />

consiste de um cilindro oco com<br />

extremidades arredondadas e que<br />

é dividido em duas partes tipo dobradiça,<br />

semelhante a um bico de<br />

pato. Assim era possível visualizar<br />

os órgãos femininos com mais facilidade.<br />

Criou também uma postura<br />

adequada para os exames. Porém,<br />

precisava de “cobaias” para desenvolver<br />

seus estudos e comprovar<br />

a eficiência de suas teorias e técnicas.<br />

Alguns relatos sugerem que<br />

o médico usou mulheres na condição<br />

de escravas para que pudesse<br />

realizar seus experimentos.<br />

Entretanto, outras fontes relatam<br />

que o espéculo anal e vaginal<br />

já fora usado pelos antigos gregos<br />

e romanos e vistos em Pompéia, cidade<br />

italiana destruída pela erupção<br />

do vulcão Vesúvio no ano 79.<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 18


DB MOLECULAR<br />

DEDICAÇÃO EXCLUSIVA<br />

À BIOLOGIA MOLECULAR<br />

E À GENÉTICA.<br />

Com uma equipe de profissionais mestres e doutores,<br />

prestamos serviços de análises de alta complexidade<br />

em biologia molecular e genética. Oferecemos um<br />

vasto menu de exames, constantemente atualizado,<br />

com suporte em todo o Brasil, para uma ampla gama<br />

de diagnósticos e monitoramentos.<br />

Entre em contato: www.dbmolecular.com.br • 11 3868-9800

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!