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#Química - Volume 1 (2016) - Martha Reis

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02. Falso. Aminas terciárias não fazem ligações de hidrogênio<br />

entre si.<br />

04. Falso. Aminas terciárias também fazem ligações de<br />

hidrogênio com a água.<br />

08. Falso. Os alcoóis possuem temperaturas de ebulição<br />

mais elevadas que as aminas (comparando compostos<br />

de massa molar próxima), porque a diferença de<br />

eletronegatividade entre hidrogênio e oxigênio é<br />

maior do que a diferença de eletronegatividade entre<br />

hidrogênio e nitrogênio.<br />

Compreendendo o mundo<br />

Neste texto fazemos um balanço de tudo o que vimos<br />

até o momento sobre o tema poluição e constatamos que<br />

a melhor forma de proteção é a informação. Assimilando a<br />

informação, tendo conhecimento sobre o assunto, adquirimos<br />

a liberdade de fazer opções. E, se fizermos opções conscientes<br />

e coerentes com nossos valores, teremos mais tranquilidade<br />

no presente e esperança no futuro.<br />

Unidade 5 Ð Chuva ‡cida<br />

O tema central desta unidade é chuva ácida. É um tema<br />

bastante apropriado por estar diretamente relacionado ao<br />

assunto “compostos inorgânicos” que será estudado. A chuva<br />

ácida é algo que afeta diretamente o meio ambiente e os<br />

seres vivos: afeta o pH dos ambientes aquáticos, prejudica<br />

vegetações nativas e plantações, dificultando o acesso aos<br />

alimentos, deteriora o patrimônio público e privado. A chuva<br />

ácida e os poluentes do ar não são restritos apenas aos locais<br />

onde são gerados, uma vez que podem se deslocar por muitos<br />

quilômetros antes de reagirem com as águas das chuvas.<br />

Em sites de busca, digitando as palavras “experimentos<br />

chuva ácida”, é possível encontrar uma série de sugestões<br />

e de vídeos com experimentos sobre o tema. Um dos mais<br />

interessantes, por permitir uma avaliação visual do estrago<br />

que esse fenômeno causa, pode ser encontrado em: . Acesso<br />

em: 19 fev. <strong>2016</strong>.<br />

Se puder, faça esse experimento para seus alunos (demonstrativo),<br />

certificando-se de que o ambiente está bem ventilado,<br />

porque pode haver escape de SO 2<br />

(g), um gás bastante tóxico.<br />

Siga as instruções de segurança e de descarte de rejeitos<br />

e selecione algumas perguntas do questionário para servir<br />

de reflexão para os alunos, uma vez que a maioria só terá<br />

condições de respondê-las ao final desta unidade.<br />

Como justificar para o aluno a importância<br />

do que ele irá aprender agora?<br />

Muitos tipos de material, como os sais, os minerais e os<br />

metais, apresentam propriedades bastante diferentes das<br />

que caracterizam os compostos covalentes dos quais acabamos<br />

de falar. Assim, nesta unidade, vamos falar de outros<br />

modelos de ligações químicas que ajudam a explicar as<br />

propriedades desses compostos. Começaremos falando<br />

sobre as ligações iônicas e os diversos grupos de substâncias<br />

inorgânicas formadas pela atração elétrica de íons<br />

positivos e negativos.<br />

Depois vamos mostrar um modelo de ligação metálica,<br />

as propriedades dos metais, as ligas metálicas e as reações<br />

de oxidação e de redução que, apesar de ocorrerem com<br />

praticamente todos os elementos químicos, são mais facilmente<br />

observáveis nos metais.<br />

Com isso fechamos o estudo do <strong>Volume</strong> 1. E será que<br />

seu aluno já sabe responder por que o conhecimento que<br />

ele adquiriu no primeiro ano de Química é importante?<br />

Entre tantos motivos, porque todo conhecimento amplia<br />

nossa visão de mundo, nossos horizontes, nosso senso crítico.<br />

Proporciona consciência e embasamento para que possamos<br />

fazer opções melhores para nossa vida, rejeitando aquilo que<br />

pode nos trazer prejuízos a curto ou a longo prazo.<br />

Conhecimento é liberdade de escolha.<br />

Sobre como desenvolvemos o conteúdo<br />

Nesta última unidade do livro, queremos que os alunos<br />

estudem as ligações iônicas e seus compostos, os metais,<br />

suas ligas e as reações de oxirredução. Conceitos que serão<br />

logo retomados no <strong>Volume</strong> 2.<br />

É importante que o professor observe que, ao contrário<br />

do que foi feito em Química orgânica, não é possível separar<br />

os compostos inorgânicos em funções químicas, uma vez que<br />

elas se misturam: há sais que são ácidos, há óxidos que são<br />

bases e o próprio comportamento ácido ou básico de um<br />

composto pode mudar completamente conforme a interação<br />

desse composto com o meio em que se encontra (o solvente).<br />

Um artigo bastante esclarecedor a esse respeito pode ser<br />

encontrado em: . Acesso em: 19 fev. <strong>2016</strong>. Seria muito bom se<br />

você, professor, pudesse ler esse artigo.<br />

Dessa forma, para minimizar as confusões que poderiam<br />

surgir na cabeça do aluno em um primeiro contato com os<br />

compostos inorgânicos, fizemos o seguinte:<br />

• Dividimos os compostos inorgânicos em grupos separados<br />

de acordo com a sua constituição (e não de acordo com suas<br />

propriedades, ou seja, não falamos em grupos funcionais).<br />

• Trabalhamos unicamente em meio aquoso, portanto, levamos<br />

em consideração apenas a interação desses compostos<br />

com a água.<br />

• Trabalhamos unicamente com o conceito de eletrólito<br />

de Arrhenius que o aluno já estudou superficialmente<br />

na Unidade 2.<br />

O conceito de Brösted-Lowry será tratado no <strong>Volume</strong> 2,<br />

e o conceito de Lewis, no <strong>Volume</strong> 3.<br />

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