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#Química - Volume 1 (2016) - Martha Reis

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38 (01) Verdadeira (08) Verdadeira<br />

(02) Verdadeira (16) Verdadeira<br />

(04) Falsa<br />

39 Alternativa a.<br />

O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons de um material,<br />

geralmente metálico, quando ele é submetido à<br />

radiação eletromagnética. O potencial de ionização é a<br />

energia necessária para retirar um elétron de um átomo<br />

(ou íon) isolado no estado gasoso. Sendo assim, o baixo<br />

potencial de ionização dos átomos de metais favorece<br />

o efeito fotoelétrico e, portanto, sua utilização.<br />

40 Alternativa a.<br />

A variação do potencial de ionização, numa mesma família,<br />

aumenta de baixo para cima, e, num mesmo período,<br />

da esquerda para a direita. Conforme o íon vai se tornando<br />

cada vez mais positivamente carregado, é necessária<br />

uma energia cada vez maior para retirar o segundo, terceiro,<br />

quarto elétron. Desta forma, o 2 o potencial de ionização<br />

é maior do que o 1 o potencial de ionização, e assim<br />

sucessivamente. Como o Li apresenta o maior potencial<br />

de ionização em comparação aos outros elementos, é de<br />

se esperar que sua segunda energia de ionização seja<br />

também maior ainda e, portanto, ele terá a maior diferença<br />

entre o primeiro e o segundo potencial de ionização.<br />

Compreendendo o mundo<br />

Neste texto fazemos um resumo sobre os problemas<br />

relacionados às radiações eletromagnéticas, descrevemos<br />

algumas situações inusitadas que elas podem causar em<br />

ambientes que sofrem esse tipo de poluição e mostramos<br />

que, mesmo dentro de casa, estamos sujeitos às radiações<br />

e a outros tipos de poluição que serão tema de nossa próxima<br />

unidade: poluição de interiores.<br />

Trata-se de um tema que dá origem a uma série de polêmicas<br />

envolvendo materiais e vamos oferecer informações<br />

para que seja possível um posicionamento cidadão.<br />

Unidade 4 – Poluição de<br />

interiores<br />

O tema central desta unidade é poluição de interiores.<br />

Trata-se de um tema que dá origem a uma série de polêmicas<br />

envolvendo materiais e equipamentos que existem/<br />

estão presentes em casa ou se quer ter: É verdade que prejudicam<br />

nossa saúde? Podem causar câncer? Ou será que<br />

tudo não passa de alarmismo? Vamos oferecer informações<br />

para que seja possível um posicionamento cidadão.<br />

O importante é que, ao falar desses materiais e das<br />

substâncias que os constituem, são apresentados conceitos<br />

importantes de ligações covalentes, forças intermoleculares<br />

e uma introdução à Química orgânica.<br />

Como justificar para o aluno a importância<br />

do que ele vai aprender agora?<br />

Nesta unidade vamos começar falando sobre como se<br />

formam as ligações químicas ou, como dizia Linus Pauling,<br />

“o que impede o mundo de se desmanchar”.<br />

Vamos ensinar sobre a forma geométrica das moléculas<br />

(e mostrar para o aluno que a Matemática é fundamental<br />

também para a Química) e como isso influencia nas propriedades<br />

dos compostos.<br />

Vamos falar por que a água e o óleo não se misturam,<br />

por que as bolhas de sabão são esféricas e por que alguns<br />

insetos conseguem andar sobre a superfície de um lago.<br />

Vamos falar também sobre as macromoléculas e as propriedades<br />

de alguns compostos orgânicos que fazem parte<br />

de nosso dia a dia.<br />

Observe que todo esse conhecimento que vamos passar<br />

para o aluno nesse momento se baseia e é explicado por tudo<br />

o que ensinamos antes. É interessante ressaltar como os conceitos<br />

são encadeados na Química, não é? Bom trabalho.<br />

Sobre como desenvolvemos o conteúdo<br />

Professor, talvez lhe soe estranho o fato de falarmos de<br />

ligações covalentes e compostos orgânicos nesta unidade,<br />

antes mesmo de falarmos sobre ligações iônicas e compostos<br />

inorgânicos (que veremos na unidade seguinte), porém<br />

tudo isso tem um propósito.<br />

Na Unidade 2, quando ensinamos leis ponderais, leis<br />

volumétricas e hipótese de Avogadro, trabalhamos muito<br />

com substâncias moleculares (H 2<br />

O, H 2<br />

, O 2<br />

, CO 2<br />

, CH 4<br />

, NH 3<br />

,<br />

etc.) e chegamos a um conceito primitivo de molécula:<br />

“Molécula é a menor partícula de uma substância capaz<br />

de existir isoladamente”.<br />

Na Unidade 3 vimos a estrutura do átomo e a tabela<br />

periódica.<br />

Se na Unidade 4 entrarmos direto no assunto ligação<br />

iônica, antes de dar o conceito atual de molécula, facilmente<br />

o aluno será induzido a pensar, por exemplo, em “molécula<br />

de NaCl, cloreto de sódio”, “a menor partícula da substância<br />

capaz de existir isoladamente”.<br />

Porém, se começarmos apresentando o conceito de ligação<br />

covalente e ensinarmos a definição atual de molécula<br />

(moléculas são estruturas de massa molar conhecida<br />

formadas por um número relativamente pequeno e determinado<br />

de átomos – de mesmo elemento ou não – ligados<br />

entre si pelo compartilhamento de elétrons de valência), o<br />

aluno será capaz de entender – quando começarmos a estudar<br />

ligações iônicas – que, se não houver compartilhamento<br />

de elétrons de valência, não será molécula, e sim um<br />

composto iônico representado por uma fórmula mínima.<br />

E assim evitaremos uma confusão conceitual que é comum<br />

entre alunos de Ensino Médio.<br />

Manual do Professor 351

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