#Química - Volume 1 (2016) - Martha Reis
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Trabalho em equipe<br />
A sala pode ser dividida em grupos. Cada grupo vai pesquisar<br />
um tópico e apresentá-lo aos demais. Após as apresentações,<br />
pode-se fazer um debate entre os alunos para discutir<br />
o tema. No texto há uma descrição de um dos metais mais<br />
importantes, o ferro, e também os possíveis impactos ambientais<br />
sobre seu processo de produção em algumas regiões<br />
do Brasil. Essa é uma atividade a partir da qual um conceito<br />
químico que está sendo estudado, no caso, metais, permite<br />
abordar outros aspectos, como poluição e doenças. As respostas<br />
a seguir visam apenas orientar o trabalho do professor.<br />
a) Os trabalhadores de fundição, usinas siderúrgicas, fábricas<br />
de vidro e cerâmica, de ladrilhos, lavanderias,<br />
minas (de estanho ou carvão, por exemplo), assim como<br />
os trabalhadores da construção civil e da agricultura,<br />
estão sujeitos à chamada poluição térmica.<br />
O ser humano possui mecanismos internos de regulação<br />
térmica para manter a temperatura corporal mais ou menos<br />
constante, em torno de 37 °C. Um desses mecanismos é o<br />
metabolismo basal, ou seja, as células do corpo queimam<br />
nutrientes na presença de oxigênio para realizar suas funções,<br />
produzindo calor. Calcula-se que cada 1 °C de elevação<br />
de temperatura no corpo equivale a um acréscimo de 13%<br />
no metabolismo basal. Isso faz com que o corpo humano se<br />
mantenha sempre aquecido e pronto para o trabalho, independentemente<br />
da temperatura externa.<br />
O corpo humano também troca calor continuamente<br />
com o ambiente, por meio de irradiação (transmissão de<br />
calor por um corpo, na forma de ondas eletromagnéticas,<br />
na faixa do infravermelho, em condições ambientais normais;<br />
a irradiação é responsável por 60% da perda calórica<br />
do ser humano), recebendo calor de corpos mais quentes e<br />
irradiando para aqueles mais frios.<br />
Uma exposição excessiva ao calor pode elevar a temperatura<br />
interna do corpo (hipertermia), causar falhas no mecanismo<br />
de regulagem da temperatura, falhas circulatórias,<br />
perda acentuada de água e sais minerais e inflamação das<br />
glândulas sudoríparas.<br />
Uma pessoa não adaptada ao clima quente (acima de<br />
40 °C) e úmido (acima de 80%), trabalhando durante quatro<br />
horas, terá sua temperatura aumentada para 39 °C (o normal<br />
é 37 °C), o ritmo cardíaco subirá para 180 pulsações por<br />
minuto (em repouso o ritmo é de 70 pulsações por minuto)<br />
e vai eliminar em média dois litros de suor por hora.<br />
O suor (perda de água por evaporação) é justamente um<br />
mecanismo de defesa do organismo exposto ao calor. A água<br />
é aquecida pelo calor do organismo, até passar para a fase<br />
de vapor e deixar a superfície do corpo. Para cada litro de<br />
água que evapora, são perdidas 580 calorias, com consequente<br />
resfriamento do organismo.<br />
A quantidade de calor eliminada pela evaporação, porém,<br />
depende da umidade relativa do ar.<br />
Quanto mais seco for o ar, maior a capacidade do organismo<br />
liberar água por evaporação. Em dias chuvosos –<br />
quando a umidade relativa se aproxima de 100% –, a perda<br />
de água por evaporação é quase nula.<br />
A circulação do ar também favorece a evaporação, pois<br />
retira a camada de ar saturada de vapor de água próxima à<br />
pele, substituindo-a por outras, menos saturadas.<br />
Uma pessoa submetida a altas temperaturas trabalha<br />
em um ritmo mais lento e necessita de pausas maiores e<br />
mais frequentes. Seu grau de concentração diminui e a frequência<br />
de erros e acidentes aumenta significativamente.<br />
Mais detalhes em: . Acesso<br />
em: 17 fev. <strong>2016</strong>.<br />
b) O efeito estufa (por causa da elevada liberação de gás<br />
carbônico produzido na queima da madeira) e as consequentes<br />
mudanças climáticas.<br />
Sobre esse assunto, veja mais detalhes em: . Acesso<br />
em: 17 fev. <strong>2016</strong>.<br />
c) A produção brasileira de ferro-gusa (são 69 empresas,<br />
com 137 altos-fornos instalados) divide-se entre a de<br />
usinas siderúrgicas integradas (que também produzem<br />
aço) e a de empresas independentes (gusa para fundição<br />
e aciaria). As primeiras respondem por 71,2% do total<br />
produzido e as independentes, por 28,8%. Essa fatia<br />
menor distribui-se hoje entre Minas Gerais (63%), Polo<br />
Carajás (31%), Espírito Santo (5%) e outros estados (1%).<br />
Quase toda a produção de Carajás (88%) é exportada<br />
para os Estados Unidos, enquanto as de Minas Gerais e<br />
do Espírito Santo dividem-se entre os mercados interno<br />
e externo – cerca de 90% do ferro-gusa comercializado<br />
no país é oriundo de Minas Gerais. Da produção total<br />
de ferro-gusa no país, 66,8% envolvem o uso de carvão<br />
mineral e 33,2% de carvão vegetal.<br />
Fonte de pesquisa: .<br />
Acesso em: 17 fev. <strong>2016</strong>.<br />
Resolução dos exercícios<br />
1 Alternativa a.<br />
A = n + p V n = A – p<br />
n = 1 – 1 V n = 0 (prótio)<br />
n = 2 – 1 V n = 1 (deutério)<br />
n = 3 – 1 V n = 2 (trítio)<br />
2 a) O diâmetro de um átomo é entre 10 000 e 100 000<br />
vezes maior que o diâmetro do núcleo. Assim, se o<br />
diâmetro do átomo fosse de 12 740 km, o diâmetro<br />
do núcleo seria entre 10 000 e 100 000 vezes menor<br />
que o átomo: entre 1,274 km e 0,1274 km (1 274 m<br />
e 127,4 m).<br />
Manual do Professor 347