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#Química - Volume 1 (2016) - Martha Reis

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para um nível mais externo (mais energético). Ao voltar para<br />

o nível que ocupava antes (no estado fundamental), o elétron<br />

devolve a energia que havia recebido na forma de luz de determinado<br />

comprimento de onda que, para os cátions testados<br />

na chama ou para os gases nobres dos letreiros luminosos,<br />

corresponde a uma determinada cor visível.<br />

Descarte de rejeitos<br />

O ácido clorídrico é prejudicial ao meio ambiente e, antes<br />

de ser descartado, precisa ser neutralizado. A neutralização<br />

é feita na capela, pela adição lenta e cuidadosa de uma solução<br />

de um sal básico, por exemplo, solução de carbonato<br />

de cálcio, CaCO 3<br />

(aq), até a neutralização completa.<br />

O ácido irá reagir com o sal, formando cloreto de cálcio,<br />

cuja solução pode ser descartada na pia do laboratório.<br />

2 HCl(aq) + 1 CaCO 3<br />

(aq) → 1 CaCl 2<br />

(aq) + H 2<br />

O(l) + CO 2<br />

(g)<br />

É importante não esquecer de usar luvas de borracha<br />

nitrílica, avental, óculos de proteção e máscara sempre que<br />

for manipular o ácido clorídrico.<br />

O cloreto de b‡rio é venenoso e a solução não deve ser<br />

descartada na pia. Primeiro deve ser feita a precipitação do<br />

bário pela adição de uma solução aquosa de sulfato de sódio,<br />

Na 2<br />

SO 4<br />

(aq), por exemplo.<br />

1 BaCl 2<br />

(aq) + 1 Na 2<br />

SO 4<br />

(aq) →2 NaCl(aq) + 1 BaSO 4<br />

(ppt)<br />

Para cada grama de cloreto de bário presente na solução<br />

inicial, adicione 15 mL de solução de sulfato de sódio a 10%.<br />

Deixe descansar por uma semana. Faça um teste para verificar<br />

se a precipitação foi completa, adicionando algumas<br />

gotas de solução de sulfato de sódio a 10%. Se necessário,<br />

adicione mais solução de sulfato de sódio até não haver mais<br />

precipitação. Filtre o sólido (precipitado). Trate o sólido como<br />

lixo normal. Despeje o líquido pelo ralo. As demais soluções<br />

podem ser descartadas diretamente na pia do laboratório.<br />

Conversa com o professor<br />

Informações importantes a respeito da natureza de<br />

átomos e moléculas têm sido obtidas através do estudo<br />

da interação da radiação com a matéria. Muitas evidências<br />

experimentais, desde a metade do século XIX, sugeriam<br />

que a luz deveria ser descrita como um movimento<br />

ondulatório. Esta evidência incluía o fato de que a luz<br />

exibe fenômenos de interferência e difração. Naquela<br />

época, em 1864, a teoria eletromagnética ondulatória foi<br />

desenvolvida em uma forma bastante satisfatória por J.<br />

C. Maxwell. Suas famosas equações diferenciais envolvendo<br />

os campos elétricos e magnéticos descrevem a<br />

radiação luminosa ondulatória e suas propriedades, em<br />

uma forma similar na qual as equações do movimento<br />

são aplicáveis às ondas sonoras. [...]<br />

A espectroscopia tem como fundamento básico<br />

revelar o efeito da interação da radiação com a matéria,<br />

estando esta no estado gasoso, líquido ou sólido.<br />

Desde o século XIX trabalhos experimentais na área<br />

de espectroscopia, mais especificamente espectroscopia<br />

atômica, proporcionaram um conjunto de informações<br />

relevantes que levaram cientistas a buscar<br />

modelos e teorias mais adequadas para a descrição da<br />

interação da radiação com a matéria. [...]<br />

Sobre a natureza da luz<br />

O desenvolvimento de uma equação para reproduzir<br />

a forma experimental da dependência da energia<br />

da radiação com o comprimento de onda (ou frequência)<br />

da luz foi um dos problemas centrais dos<br />

físicos do século XIX. Planck apresentou no final de<br />

1900 uma solução, na qual foi introduzida pela primeira<br />

vez a hipótese da quantização da energia<br />

(E = n ∙ h ∙ v, sendo h a constante de Planck, 6,62 ∙ 10 –34 J ∙ s,<br />

e n um número inteiro).<br />

[...] No final do século XIX, Heinrich Hertz realizou<br />

experimentos e descobriu que uma descarga elétrica<br />

entre dois eletrodos ocorre mais facilmente quando<br />

se faz incidir sobre um deles luz ultravioleta. Lenard,<br />

seguindo alguns experimentos de Hallwachs, mostrou<br />

em seguida que a luz ultravioleta facilita a descarga<br />

ao fazer com que elétrons sejam emitidos da superfície<br />

do catodo [...]. A emissão de elétrons de uma superfície,<br />

devido à incidência de luz sobre essa superfície,<br />

é chamada de Efeito Fotoelétrico [...].<br />

ALMEIDA, Wagner B. de; SANTOS, Hélio F. dos.<br />

Modelos teóricos para a compreensão da estrutura da matéria.<br />

Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, n. 4, 2001.<br />

Disponível em: . Acesso em: 9 maio 2013.<br />

Resolução dos exercícios<br />

1 a) Se a partícula apresenta carga negativa, ela é desviada<br />

para o polo positivo do campo elétrico. Se, ao<br />

contrário, a partícula apresenta carga elétrica positiva,<br />

ela é desviada para o polo negativo do campo<br />

elétrico. É possível concluir se a carga elétrica das<br />

partículas é positiva ou negativa.<br />

b) Quanto maior a massa das partículas, maior seria a<br />

inércia e menor o desvio sofrido. É possível obter uma<br />

relação de massa das partículas.<br />

c) Quanto maior a velocidade das partículas, menor<br />

seria o desvio sofrido. É possível obter uma relação<br />

de velocidade das partículas.<br />

342<br />

Manual do Professor

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