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#Química - Volume 1 (2016) - Martha Reis

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33 a) NO + O 3<br />

→ NO 2<br />

+ O 2<br />

NO 2<br />

+ O 3<br />

→ NO + 2 O 2<br />

Cl + O 3<br />

→ O 2<br />

+ ClO<br />

ClO + O 3<br />

→ Cl + 2 O 2<br />

b) e c) Resposta pessoal.<br />

Compreendendo o mundo<br />

Neste texto, mostramos como a presença do ozônio na<br />

atmosfera (formado pela reação entre os poluentes lançados)<br />

aumenta o efeito estufa, sendo uma das principais<br />

causas das mudanças climáticas. E, por outro lado, como<br />

as mudanças climáticas estão ajudando a destruir a camada<br />

de ozônio, aumentando os problemas provenientes<br />

desse fenômeno (numa espécie de “bola de neve” que só<br />

cresce). Entre os problemas causados pela destruição da<br />

camada de ozônio, está o aumento de radiações eletromagnéticas<br />

que chegam ao nosso planeta; assim, introduzimos<br />

o tema que será tratado na próxima unidade.<br />

O tema central da próxima unidade é a poluição eletromagnética.<br />

Como esse tema é de interesse geral – já<br />

que todos estamos sujeitos às radiações eletromagnéticas,<br />

pois mesmo quem vive afastado das grandes cidades<br />

recebe as radiações solares e os raios cósmicos –, somos<br />

capazes de discutir vários assuntos importantes para o<br />

aprendizado de Química, tais como radioatividade, evolução<br />

de modelos atômicos, natureza da luz, partículas<br />

elementares, estrutura atômica, assim como assuntos de<br />

interesse do cotidiano, como a origem do câncer, se é<br />

perigoso fazer uma radiografia, como se faz uma tomografia,<br />

a importância do uso de protetores solares, entre<br />

outros.<br />

Unidade 3 – Poluição<br />

eletromagnética<br />

O tema central desta unidade é a poluição eletromagnética.<br />

Explorando esse tema de interesse geral – já que<br />

todos estamos sujeitos às radiações eletromagnéticas –,<br />

conseguimos discutir vários assuntos importantes para o<br />

aprendizado da Química, como radioatividade, evolução dos<br />

modelos atômicos, natureza da luz, partículas elementares<br />

e estrutura atômica.<br />

Esse tema está bastante relacionado à Física, pois na<br />

realidade a estrutura do átomo – que tanto utilizamos em<br />

Química – é, a princípio, estudada pela Física. Como atualmente<br />

a tendência é evitarmos uma separação (de fato,<br />

descabida) entre as várias disciplinas que compõem as<br />

Ciências da Natureza e Matemática, podemos trabalhar<br />

esse tema com tranquilidade.<br />

Como justificar para o aluno a importância<br />

do que ele vai aprender agora?<br />

Nesta unidade vamos falar de eletricidade e de radioatividade<br />

e mostrar como esses fenômenos culminaram na<br />

descoberta do elétron, do próton e do nêutron.<br />

Vamos ensinar a natureza da luz para mostrar, por exemplo,<br />

como um cientista determina a composição química de<br />

uma estrela ou descobre um elemento no Sol antes de saber<br />

se ele existe na Terra.<br />

Vamos ensinar a evolução dos modelos atômicos com<br />

base no pensamento científico até chegar ao modelo básico,<br />

suficiente para explicar os fenômenos químicos com os<br />

quais vamos trabalhar até o final do curso. Falaremos também<br />

como se formam os íons positivos e negativos e, por<br />

fim, como foi construída a tabela periódica e que informações<br />

podemos obter ao consultá-la.<br />

Sem dúvida, adquirir esse conhecimento será bastante<br />

importante para o aluno e seu futuro aprendizado<br />

de Química.<br />

Sobre como desenvolvemos o conteúdo<br />

Vivemos em um mundo onde as informações nos chegam<br />

rapidamente, o tempo todo, em grande número.<br />

E o que fazemos com elas? Por quanto tempo elas ocupam<br />

nossa mente, nossa vida?<br />

Isso também pode ser dito em relação ao ensino: as<br />

informações são passadas rapidamente. Por exemplo,<br />

não se fala em modelo atômico de Rutherford e em modelo<br />

atômico de Bohr. Existe o modelo atômico de<br />

Rutherford-Bohr (?!).<br />

Mas não são teorias diferentes? Baseadas em pesquisas<br />

e experimentos diferentes? Por que(m) foram fundidas?<br />

Há quem diga que o aluno não tem condições de entender<br />

certas informações; por isso é necessário simplificá-<br />

-las. Eu concordo. Informações soltas, sem um alicerce que<br />

as sustente, não podem ser compreendidas, devem ser<br />

aceitas, é preciso acreditar nelas. E, se o aluno não acredita,<br />

ele não aprende.<br />

Mas vamos pensar um pouco, estamos estudando<br />

Química. A Química é uma ciência experimental. Não<br />

precisamos aceitar os fenômenos que nos apresentam<br />

ou acreditar neles.<br />

Podemos mostrar de onde vieram, apresentar os experimentos<br />

que confirmaram ou derrubaram determinada<br />

teoria, podemos relacionar o que estamos ensinando com<br />

o dia a dia do aluno para que o aprendizado faça sentido<br />

para ele. Podemos instigar o aluno a pensar, a duvidar, a<br />

raciocinar, a se interessar e a querer aprender.<br />

Com esse objetivo, preferimos, por exemplo, perguntar:<br />

“– O que são elétrons? Como se sabe que eles existem?”<br />

em vez de afirmar: “O átomo é formado por duas<br />

regiões, um núcleo pequeno, denso e positivo e uma<br />

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Manual do Professor

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