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#Química - Volume 1 (2016) - Martha Reis

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importante para a vida do aluno e, se num primeiro<br />

momento, permitirmos que ele use a calculadora como<br />

um instrumento facilitador, ele irá fixar seus objetivos<br />

apenas em aprender esse raciocínio (que é o que queremos).<br />

Ganhando confiança, posteriormente a calculadora<br />

poderá ser retirada, caso o intuito seja fazê-lo<br />

treinar as operações matemáticas. O que não podemos<br />

deixar acontecer é que essas operações matemáticas<br />

se tornem logo de início um obstáculo para o aluno<br />

aprender o raciocínio necessário para resolver os problemas<br />

que estamos propondo.<br />

Além do que, devemos lembrar que a habilidade de<br />

fazer contas sem a ajuda de instrumentos praticamente<br />

não é utilizada no mercado de trabalho. Ao contrário,<br />

se nosso aluno for trabalhar em qualquer função que<br />

exija cálculos e fechamentos de conta, ele terá que mostrar<br />

a habilidade de manejar uma calculadora.<br />

Pergunte aos alunos o que é substância simples e<br />

a partir dessas respostas explique a relação do fenômeno<br />

da alotropia. É importante enfatizar que, apesar<br />

de as variedades alotrópicas poderem ser formadas<br />

por um mesmo elemento, suas propriedades são diferentes.<br />

Por exemplo, o gás oxigênio é incolor, e o ozônio,<br />

em altas concentrações, é azul; o grafite conduz<br />

corrente elétrica, e o diamante, não.<br />

Para mais informações sobre a diferença de propriedades<br />

na condução de eletricidade entre o grafite e o<br />

diamante, pode-se consultar o site: <br />

(acesso em: 9 fev. <strong>2016</strong>).<br />

Como um tipo de avaliação para este tópico, pode-se<br />

propor uma pesquisa sobre a diferença nas propriedades<br />

como as citadas anteriormente.<br />

Não represente todas as equações químicas de formação<br />

e destruição do ozônio. É interessante citar os<br />

nomes das substâncias mais importantes no processo<br />

(formação e destruição) e explique a diferença entre<br />

ozônio estratosférico e troposférico. Faça uma representação,<br />

como a que aparece no livro na página 123,<br />

na lousa ou em uma transparência.<br />

Como etapa complementar ao assunto deste capítulo,<br />

pode-se propor uma atividade interdisciplinar<br />

sobre “A destruição da camada de ozônio”. Como esse<br />

assunto é atual e relacionado a questões ambientais,<br />

sociais e econômicas, algumas questões podem ser<br />

abordadas com os professores de Biologia e Geografia.<br />

O professor de Química pode ficar responsável pelos<br />

conceitos relacionados às substâncias e às reações<br />

correlacionadas à formação e à destruição do ozônio.<br />

O professor de Biologia pode apresentar e explicar os<br />

efeitos biológicos sobre o ambiente (ecossistemas) e<br />

os seres vivos (plantas e animais) e as doenças que as<br />

pessoas podem adquirir correlacionadas à destruição<br />

dessa camada. O professor de Geografia pode apresentar<br />

informações sobre o ambiente físico e a relação<br />

entre o desenvolvimento econômico de um país e a<br />

destruição do ozônio.<br />

O resultado da pesquisa pode ser utilizado para avaliação<br />

e apresentado como seminário, trabalho escrito,<br />

painéis e cartazes ou fôlderes divulgando informações<br />

para a comunidade local. No caso de seminários, a turma<br />

pode ser dividida em grupos de no máximo seis alunos<br />

e as apresentações não devem ser longas, tendo no máximo<br />

10 minutos cada. Seria enriquecedor se um dos<br />

grupos ficasse responsável por fazer o contraponto, ou<br />

seja, por defender a ideia de que as atividades humanas<br />

não são responsáveis pelo “buraco” da camada de ozônio,<br />

mas sim o ciclo de atividades solares (o Livro do Aluno<br />

traz algumas indicações a respeito nas páginas 123-125).<br />

Os cartazes devem conter informações relacionadas às<br />

três disciplinas. É interessante finalizar as apresentações<br />

com uma discussão entre os alunos e os professores.<br />

Trabalho em equipe<br />

Fornecemos a seguir algumas dicas para orientar o trabalho<br />

dos alunos.<br />

a) Os caminhos que percorremos para obter o “fogo portátil”.<br />

O controle do fogo está diretamente associado ao desenvolvimento<br />

da civilização humana.<br />

Uma das principais descobertas nesse sentido foi a obtenção<br />

de fogo pelo atrito, por exemplo, entre dois pedaços<br />

de madeira seca (técnica utilizada por vários povos antigos).<br />

Na Idade Média popularizou-se um tipo de isqueiro primitivo,<br />

na verdade uma caixa contendo a isca – material<br />

facilmente inflamável como um pedaço de pano ou de serragem<br />

– previamente seca que se incendiava em contato<br />

com as faíscas produzidas por uma pederneira.<br />

Por volta do ano de 1800 a ideia do “fogo portátil” foi<br />

aperfeiçoada: começaram a ser fabricadas pequenas hastes<br />

de madeira (o “palito”), com as pontas recobertas de<br />

açúcar, clorato de potássio e enxofre (a “cabeça”). Para<br />

obter o fogo era necessário mergulhar a cabeça do palito<br />

em ácido sulfúrico, produzindo uma reação altamente<br />

exotérmica que incendiava a madeira. Não era um método<br />

seguro, as pessoas que o utilizavam acabavam queimando<br />

as mãos e danificando as roupas, já que tinham de levar<br />

consigo, além das hastes de madeira, um vidrinho com<br />

ácido sulfúrico.<br />

Em 1827, o químico inglês John Walker inventou os primeiros<br />

palitos que acendiam por fricção. Eles tinham a cabeça<br />

constituída por uma mistura de sulfeto de antimônio, clorato<br />

de potássio e goma-arábica. Friccionando essa cabeça contra<br />

Manual do Professor 331

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