01.09.2018 Views

#Química - Volume 1 (2016) - Martha Reis

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

• 1 pedaço de ferro de massa conhecida (procure sobras em<br />

serralherias e, se necessário, peça ao professor para fazer<br />

a medida da massa)<br />

• 1 lixa para metais<br />

Como fazer<br />

O experimento pode ser feito em grupos de, em média,<br />

seis alunos, de modo que cada membro do grupo se encarregue<br />

de uma parte das tarefas.<br />

Lixe o pedaço de ferro com a lixa para metais para remover<br />

pontos de ferrugem, se houver. Coloque água na<br />

jarra até um determinado volume. Anote esse volume (x mL).<br />

Coloque o pedaço de ferro dentro da jarra. Anote o novo<br />

volume (y mL). A diferença: y x variação de volume (V).<br />

Essa variação de volume (V) é igual ao volume do pedaço<br />

de ferro. Calcule, então, a densidade do ferro e compare<br />

o resultado obtido com o valor estabelecido cientificamente,<br />

no laboratório, em condições controladas, com<br />

aparelhos precisos: d ferro<br />

7,874 g/cm 3 .<br />

5 Quando adicionamos a uva-passa no copo com água,<br />

ela afunda. Isso mostra que a densidade da uva-passa<br />

é maior que a da água.<br />

Ao adicionarmos o comprimido efervescente, ocorre a<br />

liberação de gás (gás carbônico). Como a uva-passa é bastante<br />

rugosa, as bolhas de gás carbônico ficam presas em<br />

sua superfície e a uva-passa sobe, pois o conjunto (bolhas<br />

de gás + uva-passa) é menos denso que a água.<br />

Quando o conjunto chega à superfície do líquido, o gás<br />

carbônico é liberado para a atmosfera, a densidade da uva-<br />

-passa volta a ficar maior que a da água e ela vai novamente<br />

para o fundo do copo.<br />

O processo volta a se repetir muitas vezes até que as bolhas<br />

de gás presentes no sistema não sejam mais suficientes<br />

para elevar a uva-passa para a superfície da água gasosa.<br />

6 Alternativa e.<br />

– Massa do objeto: 175,9 g<br />

– <strong>Volume</strong> do objeto: 65,5 50,0 15,5 mL<br />

d m/V 175,9/15,5 ⇒ 11,3 g/mL<br />

7 Alternativa b.<br />

8 Alternativa d.<br />

9 Alternativa a.<br />

A fração A, que flutuou na água (d 1,00 g/cm 3 ), foi o<br />

polietileno (densidade entre 0,91 g/cm 3 e 0,98 g/cm 3 ). A<br />

fração C, que flutuou na solução salina (d 1,10 g/cm 3 ), foi<br />

o poliestireno (densidade entre 1,04 g/cm 3 e 1,06 g/cm 3 ). A<br />

fração D, portanto, é o policloreto de vinila, cuja densidade<br />

é maior que a da solução salina, ou seja, entre 1,35 g/cm 3 e<br />

1,42 g/cm 3 .<br />

10 Alternativa e.<br />

d m/v ⇒ d 46/50 ⇒ d 0,92 g/mL.<br />

11 Alternativa c.<br />

O sólido deslocou 15 mL ou 15 cm 3 e a massa do sólido<br />

é 117 g. Com esses dados é possível calcular a densidade<br />

do sólido:<br />

d =<br />

117 g<br />

3<br />

15 cm<br />

⇒ d = 7,8 g/cm3<br />

Portanto, analisando-se os dados da tabela verifica-se<br />

que o objeto é de ferro.<br />

12 Alternativa c.<br />

Pela densidade sabemos que há 13,6 g de mercúrio em<br />

1 cm 3 . Lembrando que 100 mL é igual a 100 cm 3 , podemos<br />

resolver esse problema com uma regra de três simples:<br />

1 cm 3 __________________ 13,6 g de mercúrio<br />

100 cm 3 ________________ x<br />

x =<br />

13 Alternativa a.<br />

14 Alternativa a.<br />

15 Alternativa d.<br />

100 cm 3 ∙ 13,6 g<br />

1 cm 3 ⇒ x = 1360 g ou 1,36 kg<br />

Essa é a primeira vez que aparece uma tabela no livro.<br />

Pretendemos trabalhar bastante com tabelas e, assim,<br />

é importante que o aluno aprenda corretamente a interpretar<br />

os dados nelas fornecidos.<br />

Detenha-se um pouco mais na resolução desse exercício<br />

e leia os dados da tabela com os alunos.<br />

A primeira linha, por exemplo, indica que todos os materiais<br />

estavam inicialmente na mesma temperatura, 18 °C.<br />

Lembre que a temperatura não depende da massa.<br />

Em seguida, os materiais foram submetidos a aquecimento<br />

por 30 segundos, ou seja, receberam energia<br />

térmica na forma de calor por 30 s. Após esse tempo,<br />

verificou-se que 200 g de água atingiram a temperatura<br />

de 23 °C, enquanto 400 g de água só atingiram 20 °C.<br />

Compare esse resultado e peça aos alunos que o justifiquem.<br />

É provável que eles respondam que o calor depende<br />

da massa e, portanto, quanto menor a massa de<br />

água, maior a temperatura que ela vai atingir, a partir<br />

de um mesmo fornecimento de calor. Caso isso não esteja<br />

claro, peça que imaginem a seguinte situação: um<br />

fogão absolutamente regulado, onde são aquecidos, ao<br />

mesmo tempo, em chaleiras idênticas, 200 mL e 400 mL<br />

de água. Qual ferverá primeiro? (Se a sua escola tiver<br />

um laboratório, é possível fazer essa observação na prática<br />

com os alunos.) Em seguida, compare a primeira<br />

coluna da tabela com a terceira, ou seja, o aquecimento<br />

por 30 s de 200 g de água e de 200 g de óleo. A massa<br />

é a mesma, mas a água só aqueceu até a temperatura<br />

de 23 °C e o óleo atingiu a temperatura de 28 °C. Isso<br />

nos leva à conclusão de que a absorção de calor depende<br />

da massa e das características individuais de cada<br />

material (o óleo apresenta uma capacidade de absorver<br />

calor melhor do que a água). Mostre, pela leitura das<br />

Manual do Professor 307

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!