ABEGAS - Uma industria do GN competitiva para o Brasil
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ação, e há indicações preliminares de<br />
que será pouco viável que haja um novo<br />
contrato de suprimento da Bolívia nas<br />
mesmas condições de volume. Cabe ressaltar<br />
que, hoje, o suprimento boliviano é<br />
fundamental <strong>para</strong> atender principalmente<br />
as demandas das regiões Sul, Sudeste<br />
e Centro-Oeste.<br />
Assim, há <strong>do</strong>is desafios importantes:<br />
(i) Garantir a adequada assunção de<br />
risco pelos agentes que passarão a importar<br />
o gás da Bolívia;<br />
(ii) Analisar alternativas <strong>para</strong> cobrir a<br />
provável queda no volume de gás supri<strong>do</strong><br />
pela Bolívia através <strong>do</strong> gasoduto.<br />
2019<br />
Ano de encerramento <strong>do</strong> contrato de fornecimento<br />
de gás natural boliviano <strong>para</strong> a Petrobras, com<br />
possibilidade de extensão por mais um ano<br />
27 milhões m³/dia<br />
Volume médio<br />
de gás natural<br />
importa<strong>do</strong> da Bolívia<br />
<strong>GN</strong>L<br />
A importação de Gás Natural Liquefeito<br />
(<strong>GN</strong>L) no <strong>Brasil</strong> hoje é condicionada<br />
ao planejamento <strong>do</strong> setor elétrico.<br />
A importação cresce na medida em<br />
que é necessário despachar mais térmicas<br />
a gás <strong>para</strong> atender a demanda por<br />
energia, geralmente em função de um<br />
quadro hidrológico desfavorável.<br />
Contu<strong>do</strong>, <strong>para</strong> que o país possa se<br />
beneficiar <strong>do</strong>s preços mais baixos <strong>do</strong><br />
<strong>GN</strong>L, deixan<strong>do</strong> de comprar a molécula<br />
no merca<strong>do</strong> spot em que os preços são<br />
mais altos, é preciso aperfeiçoar o planejamento<br />
energético <strong>para</strong> que haja um<br />
melhor aproveitamento da maior flexibilidade<br />
<strong>do</strong> <strong>GN</strong>L quan<strong>do</strong> com<strong>para</strong><strong>do</strong> ao<br />
gás associa<strong>do</strong>, bem como da previsibilidade<br />
da demanda elétrica. Isso está<br />
intrinsecamente liga<strong>do</strong> ao investimento<br />
e ao efetivo acesso à infraestrutura (terminais<br />
de regaseificação e gasodutos de<br />
transporte), e, também, à maior previsibilidade<br />
<strong>do</strong> despacho das térmicas a gás.<br />
Para isso, será importante garantir o<br />
despacho na base <strong>para</strong> algumas térmicas,<br />
como forma de otimizar a utilização<br />
<strong>do</strong> <strong>GN</strong>L <strong>para</strong> geração elétrica. A garantia<br />
<strong>do</strong> acesso à infraestrutura essencial, que<br />
inclui UP<strong>GN</strong>s e terminais de regaseificação,<br />
também é fundamental e será tratada<br />
na seção dedicada à infraestrutura<br />
(página 34).