Arte que inventa afetos - ebook
PROCESSO DE CRIAÇÃO DO COLETIVO IN(TER)VENÇÕES E DAS ESCOLHAS DOS TERRITÓRIOS DE PESQUISA A PARTIR DA CARTOGRAFIA 96 Ana Carla de Souza Campos No Brasil, as políticas públicas voltadas para as ações de fomento a produções audiovisuais têm-se ampliado desde 1995, dando um salto quantitativo a partir de 2003, segundo o relatório de gestão do quadriênio de 2003-2006 e do período 2008/2009. 97 Tais políticas e programas visam, entre outros aspectos, à formação profissional e científica com foco na criação, produção e difusão audiovisuais. Fortaleza possui importantes entidades de formação em audiovisual, dentre as quais estão: a Universidade Federal do Ceará, com o curso de graduação em Cinema e Audiovisual; a Universidade de Fortaleza, com o curso Audiovisual e Novas Mídias; a Escola Pública de 96 Este texto foi, primeiramente, apresentado na disciplina de Leitura e Produção de Texto Acadêmico, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Tércia Montenegro Lemos, em novembro de 2011, tendo sido retrabalhado, para a escrita deste capítulo, recebendo a orientação da Prof.ª Dr.ª Deisimer Gorczevski. 97 Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura. Relatório de Gestão 2003-2006. Brasília: Ministério da Cultura, 2006. Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura. Relatório de Gestão 2008 e perspectivas para 2009. Brasília: Ministério da Cultura, 2008.
228 Estudos da Pós-Graduação Audiovisual da Prefeitura Municipal de Fortaleza (Vila das Artes); e o Porto Iracema das Artes: escola de formação e criação do Ceará, com cursos básicos e técnicos; além de organizações não governamentais (ONGs) que atuam nessa perspectiva. Vale ressaltar ainda que diversos coletivos autônomos (grupos diversos) também criam, produzem e divulgam trabalhos audiovisuais, principalmente pelos avanços tecnológicos e ampliação do acesso às tecnologias e à internet. Nesse âmbito (criação, produção e circulação), o projeto de pesquisa In(ter)venções AudioVisuais com Juventudes em Fortaleza e Porto Alegre busca acompanhar esses processos de intervenções e invenções AudioVisuais (sonora: música e rádio; visual: grafite e fotografia; audiovisual: vídeo, videoclipe, cinema) das juventudes, bem como analisar as políticas públicas e práticas micropolíticas em Fortaleza e Porto Alegre. 98 Esta escrita propõe uma reflexão sobre a formação do Coletivo Pesquisador surgido a partir do projeto de pesquisa, bem como a escolha dos territórios de investigação. No projeto, existe um Coletivo Pesquisador composto por professores coordenadores (pesquisadores da UFC, UECE e UFRGS), estudantes bolsistas voluntários e um estudante com bolsa PIBIC-Funcap. Também participam educadores do Centro de Assessoria Multiprofissional – Camp e do Fórum de Educação da Restinga e Extremo Sul – Feres, em Porto Alegre. As intervenções e produções acadêmicas foram orientadas pela abordagem do método cartográfico, em conjunto com os métodos de pesquisa-intervenção e com as contribuições da observação participante e da análise AudioVisual, num processo de produção e criação coletiva do conhecimento. Para a elaboração da escrita, foram realizadas entrevistas/conversas com os participantes do projeto, em Fortaleza, acompanhamento de reuniões do Coletivo e participação nos eventos produzidos pelo grupo, além de pesquisa bibliográfica. Apresen taremos, inicialmente, 98 Mais detalhes da pesquisa In(ter)venções AudioVisuais com Juventudes em Fortaleza e Porto Alegre podem ser encontrados no capítulo anterior, bem como nos que seguem, neste livro.
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Este texto foi, primeiramente, apresentado na disciplina de Leitura e Produção de Texto<br />
Acadêmico, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Tércia Montenegro Lemos, em novembro de<br />
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Cultura. Relatório de Gestão 2008 e perspectivas para 2009. Brasília: Ministério da<br />
Cultura, 2008.