o_edificio_ate_sua_cobertura_-_helio_alves_de_azeredo
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>de</strong> água. Vai-se lançando, então, a mistura seca das bordas para <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa cr<strong>ate</strong>ra<br />
e misturando com cuidado para que a água não escoe e se perca. Des<strong>de</strong> que<br />
toda a água esteja absorvida pela massa, são feitos <strong>de</strong> novo dois montes separados,<br />
misturados <strong>de</strong> per si e <strong>de</strong>pois um com o outro, até que toda a mistura fique uniforme<br />
e perfeita.<br />
Não se permite realiiar <strong>de</strong> cada vez, o amassamento <strong>de</strong> um volume <strong>de</strong> concreto<br />
superior a 350 litros.<br />
AMASSAMENTO MECÂNICO - Quanto à mistura mecamca, é feita em máquinas<br />
especiais <strong>de</strong>nominadas betoneiras, que em princípio é constituída <strong>de</strong> um tambor<br />
ou cuba, fixa ou móvel em torno <strong>de</strong> um eixo que passa pelo seu centro, no qual a<br />
mistura se efetua.<br />
As betoneiras se divi<strong>de</strong>m em intermitentes e contínuas. As intermitentes po<strong>de</strong>m<br />
ser <strong>de</strong> queda livre (eixo inclinado ou horizontal) e forçadas (cuba fixa ou contracorrente);<br />
as contínuas po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> queda livre e forçadas.<br />
Entre os misturadores <strong>de</strong> concreto, o mais comumente usado é a betoneira<br />
intermitente <strong>de</strong> queda livre, <strong>de</strong> eixo horizontal ou inclinado.<br />
Ainda a respeito <strong>de</strong> mistura do concreto, po<strong>de</strong>mos ressaltar que a) em quase<br />
todos os trabalhos com concreto, a mistura é feita por máquinas, por causa da mão-<br />
-<strong>de</strong>-obra economizada e da melhor homogeneização. Se a mistura é feita manualmente,<br />
<strong>de</strong>ve-se adicionar 10% a mais <strong>de</strong> cimento para compensar a queda <strong>de</strong> resistência<br />
proveniente <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> mistura; b) um misturador po<strong>de</strong> ser bastante<br />
satisfatório com concreto <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada consistência e dar maus resultados<br />
com concreto <strong>de</strong> outra; e c) a condição para que um misturador seja bom é que<br />
dê uma mistura homogênea no mínimo tempo. É muito difícil precisar-se o tempo <strong>de</strong><br />
mistura, pois <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do misturador, da trabalhabilida<strong>de</strong><br />
do concreto e dos próprios<br />
m<strong>ate</strong>riais que o compõem. Como exemplo, daremos a seguir uma noção aproximada<br />
do tempo, para uma betoneira <strong>de</strong> tamanho médio, intermitente <strong>de</strong> eixo inclinado,<br />
<strong>de</strong> um ciclo normal <strong>de</strong> produção<br />
do concreto.<br />
Operação<br />
Carga do misturado r<br />
Mistura<br />
Descarga do misturador<br />
Retorno para a posição <strong>de</strong> carga<br />
15-20 s<br />
75-100 s<br />
15-25 s<br />
10-15s<br />
Pelo que se conhece das proprieda<strong>de</strong>s concernentes à mistura, é o número<br />
<strong>de</strong> revoluções da betoneira que interessa, por isso não se <strong>de</strong>ve alterar a velocida<strong>de</strong><br />
do misturador, sendo esta, geralmente, <strong>de</strong> 20 rpm.<br />
A melhor or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> lançamento<br />
dos m<strong>ate</strong>riais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tipo <strong>de</strong> misturador<br />
e do tamanho dos agregados que vão ser usados, mas em geral utiliza-se a seguinte<br />
or<strong>de</strong>m:<br />
1) parte do agregado graúdo mais parte da água <strong>de</strong> amassamento;<br />
2) cimento mais o restante da água e a areia;<br />
3) restante do agregado graúdo.