o_edificio_ate_sua_cobertura_-_helio_alves_de_azeredo
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Dessa maneira, po<strong>de</strong>-se traçar experimentalmente curvas para cada tipo <strong>de</strong><br />
agregado, que nos forneçam para um <strong>de</strong>terminado diâmetro máximo e uma <strong>de</strong>terminada<br />
consistência, o traço cimento-agregado e o módulo do agregado. Com<br />
gráficos <strong>de</strong>ssa natureza, a <strong>de</strong>terminação do traço fica muito facilitada.<br />
Fixados o fator água-cimento, o diâmetro máximo e a consistência, o gráfico<br />
fornece-nos o traço 1:m e o módulo do agregado M m , e, portanto, conhecidos os<br />
módulos dos agregados, miúdo e graúdo, po<strong>de</strong> se <strong>de</strong>terminar a porcentagem do<br />
agregado miúdo no agregado total, pois o módulo do agregado é a média pon<strong>de</strong>rada<br />
dos módulos dos m<strong>ate</strong>riais que o compõem; assim, sendo a% a porcentagem <strong>de</strong><br />
areia, Mm, Ma e Mp os módulos do agregado total, da areia e da pedra britada, temos<br />
1 100- a<br />
M = -. M o M<br />
m 100 a 100 p<br />
M p<br />
-<br />
M m<br />
--- 100<br />
M p - Ma<br />
e teremos, para o traço procurado, em peso,<br />
a 100- a<br />
1:-m:---' m.<br />
100 100<br />
o traçado dos gráficos é bastante trabalhoso, pois eles variam para cada tipo<br />
<strong>de</strong> agregado, com o diâmetro máximo e com a consistência.<br />
Para traçar um <strong>de</strong>sses gráficos, escolhidos os agregados miúdo e graúdo para<br />
um <strong>de</strong>terminado traço, <strong>de</strong>ve-se ir variando a porcentagem <strong>de</strong> areia e, portanto, o<br />
módulo do agregado total, e <strong>de</strong>terminando a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água necessária para<br />
que se tenha a consistência <strong>de</strong>sejada; vai-se diminuindo a porcentagem <strong>de</strong> areia e,<br />
como conseqüência, o fator água-cimento, até que o concreto <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser trabalhável.<br />
Consegue-se, assim, <strong>de</strong>terminar o ponto ótimo que correspon<strong>de</strong> ao último par <strong>de</strong><br />
valores, para o qual o concreto ainda é trabalhável para o traço em estudo; o ponto<br />
ótimo correspon<strong>de</strong> ao agregado que exige a menor quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água para que<br />
se tenha a consistência <strong>de</strong>sejada e, portanto, que permita a execução do concreto<br />
<strong>de</strong> maior resistência.<br />
A tensão na qual se baseia o cálculo das peças em função da carga <strong>de</strong> ruptura<br />
(estádio 111)ou a fixação das tensões admissíveis, será igual à tensão mínima <strong>de</strong> ruptura<br />
do concreto à compressão, com 28 dias <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>terminada em corpos <strong>de</strong><br />
prova cilíndricas normais. Consi<strong>de</strong>ra-se como tensão mínima <strong>de</strong> ruptura do concreto<br />
a compressão <strong>de</strong>finida pelas fórmulas seguintes:<br />
(J R ::; 0,85 e 28'<br />
quando não for conhecido o coeficiente <strong>de</strong> variação - se houver controle rigoroso,<br />
(JR = 3/4(Je28; se houver controle razoável, (JR = 2/3(Je28; se houver controle regular,<br />
(JR = 3/5(Je28' No caso <strong>de</strong> se prever carregamento da estrutura com ida<strong>de</strong><br />
inferior a 28 dias, substitui-se (Je28 por (Jck'