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o_edificio_ate_sua_cobertura_-_helio_alves_de_azeredo

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Enquadra-se a granulometria<br />

do agregado miúdo nas especificações existentes.<br />

Com relação ao graúdo, temos as três soluções seguintes: enquadramento nas especificações,<br />

tomar partes iguais dos diferentes m<strong>ate</strong>riais e tomar frações <strong>de</strong> acordo<br />

com a produção da pedreira.<br />

Sabemos que a pequena variação da superfície específica com as variações<br />

granulométricas<br />

dos agregados graúdos pouco alteram as proprieda<strong>de</strong>s do concreto.<br />

Fixando-se pela experimentação os dois valores citados anteriormente, que é a relação<br />

agregado graúdo - agregado miúdo. O teor água-m<strong>ate</strong>riais secos, sabe-se<br />

que, para traços próximos do experimentado,<br />

essas relações não variarão e po<strong>de</strong>remos<br />

compor mais dois ou três traços em torno do primeiro, respeitando os valores<br />

achados.<br />

Há várias maneiras <strong>de</strong> se aproveitar esses dados, uma <strong>de</strong>las seria, variando o<br />

traço, manter constante a porcentagem <strong>de</strong> areia no total; uma outra seria manter<br />

constante a porcentagem <strong>de</strong> argamassa ótima <strong>de</strong>terminada no ensaio com traço<br />

médio, e uma terceira maneira seria manter a porcentagem<br />

agregado total. A primeira<br />

<strong>de</strong> agregado miúdo no<br />

maneira <strong>de</strong>ve ser rejeitada, pois haveria um acréscimo<br />

muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> argamassa para traços mais ricos que o utilizado<br />

na parte experimental,<br />

e <strong>de</strong>ficiência no caso contrário. A segunda maneira nos parece mais razoável,<br />

pois, mantendo a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agregado graúdo, manter-se-ia o ,Índice <strong>de</strong> vazios,<br />

, sendo necessária a argamassa para preencher esses vazios. A terceira maneira tem<br />

como principal vantagem manter constante a granulometria do agregado total.<br />

Qualquer <strong>de</strong>ssasduas últimas maneiras conduz a concretos bem proporcionados.<br />

Tendo em vista esses traços, moldam-se<br />

corpos <strong>de</strong> prova que, ensaiado nas<br />

ida<strong>de</strong>s pré-fixadas, normalmente 7 e 28 dias, permitem o traçado da curva <strong>de</strong> Abrams<br />

(relação entre resistência mecânica e fator água-cimento). Adotando-se, por exemplo,<br />

a própria expressão <strong>de</strong> Abrams, as contas po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong>terminadas<br />

pelo método<br />

dos mínimos quadrados.<br />

Da curva traçada para uma certa ida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>terminar o fator água-cimento<br />

e através da expressão<br />

H<br />

x = - (1 + m)<br />

100<br />

100x<br />

m = H-1,<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do traço se faz através da relação pedra-areia e temos<br />

1:a p:x.<br />

Finalmente, através dos pesos unitários, o traço po<strong>de</strong> ser dado da seguinte forma:<br />

cimento, em peso, e agregados, em volume, quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> m<strong>ate</strong>rial por saco <strong>de</strong><br />

cimento ou consumo <strong>de</strong> m<strong>ate</strong>rial por metro cúbico <strong>de</strong> concreto.<br />

Consi<strong>de</strong>rando-se a durabilida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>-se fixar o fator água-cimento maxlmo<br />

(dados do A.c.!.). Geralmente é fixado o consumo mínimo <strong>de</strong> cimento. Nesse último<br />

caso o traço é calculado a partir da fórmula<br />

1000<br />

+ ~ + E.. + x<br />

O 32<br />

, Y a<br />

Y p

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