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o_edificio_ate_sua_cobertura_-_helio_alves_de_azeredo

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3) para o concreto serão dosados traços para as tensões mínimas que foram<br />

requeridas, para elementos estruturais que necessitem <strong>de</strong> uma dosagem especial,<br />

quando houver variação sensível na granulometria dos agregados ou na qualida<strong>de</strong><br />

do aglomerante, e quando houver emprego <strong>de</strong> aditivos;<br />

4) as proporções corretas <strong>de</strong> cimento, areia e brita, que <strong>de</strong>verão entrar na mis~<br />

tura do concreto, serão rigorosamente observadas;<br />

5) a medição <strong>de</strong> água <strong>de</strong> amassamento a qual <strong>de</strong>verá ser feita com exatidão,<br />

e cujo erro não po<strong>de</strong>rá ser superior a 3%;<br />

6) o cimento <strong>de</strong>verá ser medido em peso, o que po<strong>de</strong>rá ser feito pela contagem<br />

<strong>de</strong> sacos;<br />

7) a dosagem empírica será permitida somente para obras <strong>de</strong> pequeno vulto.<br />

O traço tanto po<strong>de</strong> ser indicado pelas proporções em peso como em volume,<br />

e algumas vezes adota-se uma indicação mista: o cimento em peso e os agregados<br />

em volume (o que é mais usado). Seja qual for a forma adotada, toma-se sempre<br />

o cimento como unida<strong>de</strong> e relacionam-se as <strong>de</strong>mais quantida<strong>de</strong>s à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cimento. A unida<strong>de</strong> (quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cimento) po<strong>de</strong> ser 'indicada por 1 kg ou 1 litro,<br />

pela quantida<strong>de</strong> contida num saco <strong>de</strong> cimento, ou ainda, pela quantida<strong>de</strong> contida<br />

num metro cúbico <strong>de</strong> concreto.<br />

Po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar a dosagem em dois tipos, a) empírica<br />

e b) racional.<br />

Dosagem empírica - Enten<strong>de</strong>r-se-á por dosagem empírica a que estabelecer os '<br />

traços, sem fundamento em critério lógico, e que tenha em vista produzir concreto<br />

com uma <strong>de</strong>terminada resistência e <strong>ate</strong>nda à qualida<strong>de</strong> dos m<strong>ate</strong>riais <strong>de</strong> que se<br />

dispõe. A aplicação dos traços empíricos serão limitadas às obras <strong>de</strong> pequeno vulto,<br />

a critério da fiscalização, sendo obrigatório um consumo mínimo <strong>de</strong> 300 g <strong>de</strong> cimento<br />

por metro cúbico <strong>de</strong> concreto. Não serão permitidas misturas que sejam<br />

plásticas; provenientes sobre tudo da fixação <strong>de</strong>feituosa da relação enhe o agregado<br />

graúdo e o miúdo. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água a ser empregada no concreto <strong>de</strong>verá ser<br />

regulada <strong>de</strong> acordo com o grau <strong>de</strong> plasticida<strong>de</strong> mais a<strong>de</strong>quado à execução das diversas<br />

partes da obra, a juizo da fiscalização, não sendo tolerado<br />

excesso <strong>de</strong> água.<br />

Dosagem racional- Na dosagem racional tantos os m<strong>ate</strong>riais constituintes como<br />

o produto resultante são previamente ensaiados em laboratório. Esta baseia-se numa<br />

série <strong>de</strong> elementos que agruparemos em três c<strong>ate</strong>gorias a seguir.<br />

1) VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADESFUNDAMENTAIS DO CONCRETO ENDURECIDO<br />

COM O FATOR ÁGUA-CIMENTO - As proprieda<strong>de</strong>s principais são resistência ao<br />

esforço mecânico e a resistência aos agentes nocivos, ou seja, a durabilida<strong>de</strong>. Todos<br />

os pesquisadores e tecnologistas, chegaram a uma conclusão <strong>de</strong> que a redução<br />

do fator água-cimento melhora todas as proprieda<strong>de</strong>s do concreto endurecido.<br />

2) QUANTIDADE DE ÁGUA TOTAL EM FUNÇÃO DA TRABALHABILlDADE - A influência<br />

da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água na trabalhabilida<strong>de</strong> está intimamente relacionada aos<br />

fatores externos e internos, principalmente nas fases <strong>de</strong> produção.<br />

De acordo com a Fig. 4.2, temos que a quantida<strong>de</strong><br />

mantém constante, variando o traço <strong>de</strong> 1:3 a 1 :9.<br />

<strong>de</strong> água total empregada se

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