o_edificio_ate_sua_cobertura_-_helio_alves_de_azeredo
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~~ iremos seguir a seqüência: a) dosagem, b) tensões mínimas, c) padrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,<br />
d) consistência, e) amassamento, f) transporte, g) lançamento, h) a<strong>de</strong>nsamento,<br />
'i) c~ra, j) junta <strong>de</strong> concretagem ou junta fria.<br />
Para execução <strong>de</strong> qualquer obra, ressalta-se a importância do tipo <strong>de</strong> concreto<br />
a ser utilizado, sempre tendo em vista a finalida<strong>de</strong> a que se <strong>de</strong>stina e o fator econômico.<br />
Não <strong>de</strong>vemos usar um mesmo tipo <strong>de</strong> concreto utilizado numa residência<br />
para cónstrução <strong>de</strong> pontes, barragens ou estradas.<br />
Conhecida, então, a finalida<strong>de</strong> a que se <strong>de</strong>stina a obra, <strong>de</strong>vemos obter um concreto<br />
que tenha as características impostas, Em geral, a mais importante entre as<br />
características exigidas para todas as obras é a <strong>sua</strong> resistência à compressão, sendo<br />
<strong>de</strong> se notar que as <strong>de</strong>mais proprieda<strong>de</strong>s correm normalmente paralelas à resistência<br />
à compressão, Assim, a escolha <strong>de</strong> um ou <strong>de</strong> outro tipo <strong>de</strong> concreto <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá:<br />
a) ~otipo <strong>de</strong> obra a executar-se,<br />
b) da facilida<strong>de</strong> ou dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> peças a concretar-se,<br />
c) c:Jasproprieda<strong>de</strong>s finais que se pretendam obter,<br />
d) do custo dos m<strong>ate</strong>riais.<br />
Para perfeita execução da obra, não bastam estudar somente as características,<br />
mas ~bém analisar a qualida<strong>de</strong> do concreto, a qual <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá primeiramente<br />
da qualida<strong>de</strong> 'dos m<strong>ate</strong>-riais compol}ent~s, isto é, cimento, agreg~do miúdo,<br />
agregado graúdo e água. Impõe-se, portanto, qL;ando se <strong>de</strong>seja um concreto superior,<br />
uma seleção cuidadosa <strong>de</strong>sses m<strong>ate</strong>riais. Necessária ainda se torna, na massa<br />
do concreto, a mistura í~tima ?O cimel}to c0rTl ~g~; â élfSiii5ui-çª-~urittol~da<br />
pasta resultante nos vazios dos agregados miúdo e graúdo, que, por <strong>sua</strong> vez, também<br />
<strong>de</strong>vem ser convenientemente misturados. Em suma, para se obter as qualida<strong>de</strong>s<br />
~ssenciais do concr17tç - tacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emprego quando fresco, resistên~cia mecânica,<br />
durabilida<strong>de</strong>, impermeabilida<strong>de</strong> e constância <strong>de</strong> volume <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> endu-<br />
'recido -, sempre tendo em vista o fator' econômico, são necessários:<br />
a) seleção cuidadosa dos m<strong>ate</strong>riais (cimento, agregados, água e aditivos se for<br />
o caso) quanto ao tipo e qualida<strong>de</strong>, uniformida<strong>de</strong>;<br />
b) proporcionamento correto<br />
- do aglomerante em relação ao inerte,<br />
- do agregado miúdo em relação ao graúdo,<br />
- da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água em relação ao m<strong>ate</strong>rial seco,<br />
- do aditivo em relação ao aglomerante ou à água utilizada;<br />
c) cura cuidadosa<br />
Para atingir a dosagem correta do concreto a ser utilizado na obra a que se <strong>de</strong>stina,<br />
é necessário obe<strong>de</strong>cer as seguintes normas:<br />
1) o concreto <strong>de</strong>verá ser dosado racionalmente;<br />
2) a dosagem racional po<strong>de</strong>rá ser feita por qualquer método, baseado na relação<br />
entre a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água e o peso <strong>de</strong> cimento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vidamente justificado;