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o_edificio_ate_sua_cobertura_-_helio_alves_de_azeredo

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1) fecham-se as portas 1 e 2 e injeta-se ar por B, até atingir a pressão conveniente,<br />

isto é, até expulsar a água do tubulão;<br />

2) os operários entram por 6; fecham-se 6 e 4 e injeta-se o ar por A; no instante<br />

em que a pressão na campânula igualar a pressão do tubulão, a porta 1 se abre sob<br />

a ação <strong>de</strong> seu próprio peso; os operários que estavam na campânula <strong>de</strong>scem e iniciam<br />

a escavação; a terra escavada sobe para a campânula, por meio <strong>de</strong> um guincho<br />

e é retirada da mesma obe<strong>de</strong>cendo as seguintes operações: fecha-se 5 e abre-se 4;<br />

a terra vai sendo lançada no cachimbo C e, uma vez este cheio, fecha-se 4 e abre-se<br />

5, e a terra cai por gravida<strong>de</strong>. A comunicação do pessoal, que se encontra no interior<br />

da campânula, com o exterior é feita por uma espécie <strong>de</strong> código Morse, convencional,<br />

em que cada grupo <strong>de</strong> sinais é uma or<strong>de</strong>m completa. Os trabalhos prosseguem na<br />

orma <strong>de</strong>scrita, até atingir a profundida<strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> se abrirá a base, que é a fase mais<br />

perigosa da execução do tubulão; em geral é feita por etapas, iniciando-se pela escaação<br />

na parte central, a fim <strong>de</strong> confirmar o tipo <strong>de</strong> terreno com o indicado pela<br />

ondagem. Para prosseguir o alargamento da base, o tubulão <strong>de</strong>verá ser escorado,<br />

o que po<strong>de</strong>rá ser feito internamente, na faca, ou externamente na campânula. O<br />

m<strong>ate</strong>rial existente abaixo da faca só <strong>de</strong>veri;1ser retirado no fim, para evitar fuga <strong>de</strong><br />

ar pela mesma.<br />

Pronta a base, esta <strong>de</strong>verá ser vedada com argila, cimento ou nata <strong>de</strong> cimento,<br />

impermeabilizando o terreno para evitar perda <strong>de</strong> ar. Segue-se a fase <strong>de</strong> concretagem.<br />

O concreto é lançado através do cachimbo inferior (cachimbo <strong>de</strong> concretagem). Com<br />

fechado e 3 aberto, enche-se o cachimbo. Fecha-se 3 e abre-se 2, sendo o concreto<br />

jogado no interior do tubulão. Durante a fase <strong>de</strong> concretagem, os operários ficam<br />

·odos em cima, esperando que se forme na base um certo lastro <strong>de</strong> concreto. Quando<br />

- to se dá, eles <strong>de</strong>scem, a fim <strong>de</strong> compactá-Io. Tanto a compressão quanto a <strong>de</strong>scompressão<br />

<strong>de</strong>vem ser feitas em estágios, e o tempo total <strong>de</strong> compressão e <strong>de</strong>scomoressão<br />

<strong>de</strong>ve ser contado, <strong>de</strong> modo a evitar prejuízo ao pessoal. A pressão máxima<br />

<strong>de</strong> trabalho não <strong>de</strong>ve ultrapassar 3 atm (equivalente a 30 m abaixo do nível da água).<br />

<strong>de</strong>scompressão só po<strong>de</strong>rá ser feita quando for concluído o tubulão - pois, em<br />

caso contrário, a água invadiria as escavações, provocando <strong>de</strong>smoronamentos - ou<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o concreto já colocado seja suficiente para equilibrar a pressão da água.<br />

=QUIPAMENTO BENOTO - Como o custo da escavação, sob ar comprimido, é muito<br />

evado, procurou-se reduzi-Ia a um mínimo. Isso foi conseguido com o emprego<br />

e tubos <strong>de</strong> revestimento <strong>de</strong> aço, que po<strong>de</strong>m ser emendados por solda, e do equi-<br />

;>amento Benoto. A cravação <strong>de</strong> tubos é feita com aparelho dotado <strong>de</strong> movimento<br />

<strong>de</strong> rotação, a fim <strong>de</strong> romper o atrito do terreno. A escavação no interior <strong>de</strong>sses tubos<br />

~ ieita mecanicamente até atingir a profundida<strong>de</strong> prevista para a base. Nessa ocasião<br />

coloca-se a campânula <strong>de</strong> ar comprimido e os operários <strong>de</strong>scem para proce<strong>de</strong>r à<br />

aoertura da base como no caso clássico.<br />

Reforço e calçamento das fundações - Algumas vezes surge a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

- bstituir ou reforçar a fundação <strong>de</strong> uma estrutura em virtu<strong>de</strong> da fundação existente<br />

ser insuficiente, ou ter sido prejudicada por construções vizinhas. Não há, propriaente,<br />

uma teoria sobre o assunto e alguns casos exigem soluções inéditas. Entre-<br />

Ianto, há alguns recursos que são mais freqüentemente empregados. Suponhamos<br />

ue se queira construir um prédio com subsolo, tendo por vizinho uma construção

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