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RUFO<br />

caimentos menores que 40%, porque po<strong>de</strong>rão surgir goteiras; sendo ela uma telha<br />

praticamente plana, a lâmina d'água não pó<strong>de</strong>rá ser muito espessa pois transbordarr<br />

dos canais <strong>de</strong> pequena profundida<strong>de</strong>, correndo através das juntas verticais provocando<br />

goteiras.<br />

Uma característica da telha marselha é que as juntas verticais são <strong>de</strong>sencontradas<br />

(Fig.6.36), necessitando-se cortá-Ias nas extremida<strong>de</strong>s, exigindo um acabamento<br />

mais sofisticado, o qual po<strong>de</strong>rá ser feito cólocando-se uma tábua testeira nas extremida<strong>de</strong>s<br />

das terças e recobrir parte <strong>de</strong>la com uma telha paulista (capa), (Fig. 6.37),<br />

ou com um rufo passando por cima da testeira, indo por baixo das telhas, fixando-se<br />

nas ripas (Fig. 6.38). A <strong>sua</strong> colocação é feita <strong>de</strong> baixo para cima e da esquerda para<br />

a direita, não necessitando maiores cuidados por causa <strong>de</strong> seus encaixes que <strong>de</strong>terminam<br />

<strong>sua</strong> posição <strong>de</strong>finitiva, seu apoio direito às ripas. Devido ao fato, citado<br />

anteriormente, <strong>de</strong> que a lâmina d'água <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> pouca espessura e <strong>de</strong> relativa<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento, o que motiva o seu caimento talvez exagerado, é necessária,<br />

no beiral, a colocação <strong>de</strong> calhas, para evitar que o vento lance a água, na<br />

<strong>sua</strong> queda, <strong>de</strong> encontro com a pare<strong>de</strong> ou no próprio forro do beiral. A travessia do<br />

ventilador do esgoto geralmente é um ponto crítico para goteiras, pela dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> se furar uma telha; assim, para sanar essa dificulda<strong>de</strong>, substituímos simplesmente<br />

uma telha <strong>de</strong> barro por uma placa <strong>de</strong> flan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mesma dimensão que a telha (Fig.6.39).<br />

Os rem<strong>ate</strong>s dos divisares d'água, ou seja, espigães e cumeeiras são feitos através<br />

<strong>de</strong> telhas <strong>de</strong> barro especiais, chamados <strong>de</strong> telha <strong>de</strong> cumeeira ou, simplesmente,<br />

cumeeira. Sua colocação é sempre feita com argamassa mista <strong>de</strong> cimento e areia,<br />

procurando, sempre que possível, fazer o encaixe no sentido contrário ao predominante<br />

dos ventos (Figs. 6.40 e 6.41).

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