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Pilares em T, L e Z ou ocos - Nesses casos, prolongando-se todos os lados dos<br />
ângulos reentrantes até que encontrem o perímetro da seção, formam-se retângulos<br />
parciais que em parte se sobrepõem. Da Tab. 4.12 tiram-se então as soluções aplicáveis<br />
a esses retângulos parciais, combinando-as <strong>de</strong>pois do modo que seja mais<br />
prático, numa solução final com um espaçamento único.<br />
Pregos - O número <strong>de</strong> pregos <strong>de</strong> 18 x 27 em cada ligação é R/50, sendo R a<br />
resultante em cada ângulo do pilar, das forças que atuam nas extremida<strong>de</strong>s das<br />
travessas, provenientes da <strong>de</strong>composição das cargas que o concreto exerce sobre as<br />
travessas por intermédio dos painéis. Foram calculados os números <strong>de</strong> pregos constantes<br />
da parte do lado esquerdo da Tab. 4.11, com arredondamento em regra para<br />
a unida<strong>de</strong> superior. Nos casos <strong>de</strong> travessas constituídas por duas peças (tipo 2 ou 4),<br />
arredondou-se o valor <strong>de</strong> R/50 para o número par imediatamente superior, <strong>de</strong> modo<br />
que fosse inteiro o número n/2 <strong>de</strong> pregos a empregar na ligação <strong>de</strong> cada duas peças.<br />
Os números <strong>de</strong> pregos constantes da Tab. 4.11 <strong>de</strong>vem ser aumentados <strong>de</strong> 25% quando<br />
se usam pregos 17 x 27.<br />
CONCRETO VIBRADO - Conforme se viu no caso das vigas, sob a ação do vibrador,<br />
o concreto fresco age como um líquido <strong>de</strong> peso específico y = 2400 kg!m 3 , e a<br />
pressão interna sobre as pare<strong>de</strong>s da fôrma passa a ser: p = 2400 h kgflm 2 . Nessas<br />
condições, sendo essa pressão proporcional à altura dos pilares, para evitar que<br />
atinja valores elevados, que acarretariam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fôrmas exageradamente<br />
reforçadas e dispendiosas, <strong>de</strong>ve-se fazer o enchimento dos pilares por partes, com<br />
intervalos <strong>de</strong> uma e meia a duas horas, suficientes para que, ao se vibrar o concreto<br />
<strong>de</strong> uma parte, já se tenha iniciado a pega do concreto da parte prece<strong>de</strong>nte, cuja<br />
resistência não é afetada pela vibração das seções superiores. O processo <strong>de</strong> cálculo<br />
dos diversos elementos é idêntico ao do concreto socado, consi<strong>de</strong>rando o enchimento<br />
por segmentos <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1,20 m <strong>de</strong> altura. Assim foi organizada a Tab. 4.13,<br />
que fornece, para as dimensões <strong>de</strong> pilares correntes na prática, as combinações<br />
mais convenientes <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> gravatas e respectivos espaçamentos, travessas,<br />
pregos, etc.<br />
COLUNAS CIRCULARES - Conforme se disse anteriormente, dá-se o nome <strong>de</strong> colunas<br />
a pilares com seção transversal <strong>de</strong>limitada no todo, ou em parte, por linhas curvas,<br />
<strong>de</strong> qualquer formato. Na prática só se empregam, entretanto, fôrmas simétricas em<br />
relação a dois diâmetros perpendiculares, tais como o círculo ou o retângulo acrescido<br />
<strong>de</strong> dois semicírculos. Tratar-se-á, a seguir, apenas das colunas circulares, que<br />
constituem o caso mais freqüente. A superfície cilíndrica que limita as colunas é<br />
obtida por meio <strong>de</strong> longos sarrafos <strong>de</strong> pinho, <strong>de</strong> 2,5 cm <strong>de</strong> espessura, e <strong>de</strong> largura<br />
tanto menor quanto menor for o diâmetro da coluna, pregados na parte interna <strong>de</strong><br />
gravatas formadas pela junção <strong>de</strong> cambotas <strong>de</strong> tábuas <strong>de</strong> pinho. Na realida<strong>de</strong> a<br />
superfície cilíndrica nada mais é do que um conjunto <strong>de</strong> painéis <strong>de</strong> largura reduzida,<br />
cujos vãos máximos são dados, portanto, pela fórmula I = J 0,625/p m. Imaginando<br />
a gravata constituída i<strong>de</strong>al mente por uma coroa circular inteiriça <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />
2,5 cm <strong>de</strong> espessura e <strong>de</strong> 6,0 cm <strong>de</strong> largura, a seção total <strong>de</strong>ssa coroa, segundo um<br />
plano diametral qualquer, estava sujeita ao esforço <strong>de</strong> tração 2T = 1,10pdl kgf,