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o artigo 54 da NB-1 admite, nos escoramentos, o emprego <strong>de</strong> caibros <strong>de</strong> seção<br />

mínima <strong>de</strong> 5,0 x 7,0 cm, cujo uso é, entretanto, muito limitado, por causa <strong>de</strong> <strong>sua</strong><br />

pequena resistência.<br />

Emprega-se atualmente para escoramento <strong>de</strong> vigas, pontaletes metálicos (tubulares).<br />

Aplicam-se aos pontaletes as observações feitas em relação aos pés-direitos<br />

do escoramento das formas das lajes e relativas à correspondência vertical em andares<br />

sucessivos e ao aumento <strong>de</strong> carga a consi<strong>de</strong>rar, proveniente da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concretagem<br />

dos pavimentos sucessivos.<br />

Quanto à retirada do escoramento das fôrmas- da viga, <strong>de</strong>verá ser iniciado somente<br />

5 ou 2 dias, no mínimo, após a retirada das fôrmas das lajes nela se engastam,<br />

conforme se tr<strong>ate</strong>, respectivamente, <strong>de</strong> cimento Portland comum ou <strong>de</strong> alta resistência<br />

inicial. Para o concreto vibrado recomenda-se o uso da Tab. 4.9.<br />

Fôrmas para pilares e colunas - Nas estruturas <strong>de</strong> concreto armado, <strong>de</strong> prédios<br />

comuns, <strong>de</strong>nominam-se pilares as peças verticais <strong>de</strong> faces planas, que suportam<br />

os pisos dos andares; quando têm seção circular ou limitada por curvas, <strong>de</strong>nominam-se<br />

colunas.<br />

Pilares - Os pilares po<strong>de</strong>m apresentar seções variadas, sendo as mais comuns<br />

a quadrada e a retangular. Nas construções mo<strong>de</strong>rnas, a preocupação em escon<strong>de</strong>r,<br />

o quanto possível, os pilares na espessura das pare<strong>de</strong>s, torna muito freqüentes as<br />

seções retangulares muito alongadas e as em T, L e Z. As fôrmas dos pilares são formadas<br />

por painéis verticais, feitos <strong>de</strong> tábuas <strong>de</strong> pinho, ligados por gravatas e são<br />

esses os elementos a calcular-se. Variando, com o processo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento,' a<br />

pressão exerci da pelo concreto fresco sobre as pare<strong>de</strong>s l<strong>ate</strong>rais das fôrmas, esse<br />

fator <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado, também, no cálculo <strong>de</strong>ssas peças,<br />

CONCRETO SOCADO; PAINÉIS- São, como os <strong>de</strong>mais, feitos <strong>de</strong> tábuas <strong>de</strong> 2,5 cm<br />

<strong>de</strong> espessura, que trabalham como vigas contínuas, apoiadas nas travessas das gravatas.<br />

A pressão exercida sobre as tábuas, pelo concreto fresco, é calculada pela<br />

teoria do empuxo <strong>de</strong> m<strong>ate</strong>riais sólidos e granulosos sobre as pare<strong>de</strong>s dos silos. Na<br />

prática, não se usa espaçamento <strong>de</strong> gravatas, ou vão das tábuas, além <strong>de</strong> 0,70 m,<br />

verifica-se que as tábuas não apresentarão <strong>de</strong>formações superiores a 1,4 mm.<br />

Gravatas - As gravatas dos pilares são formadas por travessas cujas extremida<strong>de</strong>s<br />

correspon<strong>de</strong>ntes são ligadas por meio <strong>de</strong> pregos. Além das gravatas comuns<br />

<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, existem gravatas metálicas e mistas, <strong>de</strong> tipo vários, todas visando facilitar<br />

a montagem e a retirada das fôrmas; mas, nas construções comuns, são elas<br />

geralmente formadas pelas próprias travessas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira dos painéis, <strong>de</strong> seções<br />

previamente calculadas. Normalmente, as travessas são feitas <strong>de</strong> sarrafos <strong>de</strong> 2,5 x<br />

x 10,0 cm e caibros <strong>de</strong> 7,5 x 10,0 cm; a partir <strong>de</strong> certo limite, porém, é necessário<br />

empregar reforços e tirantes <strong>de</strong> ferro, para dividir o vão das travessas em duas ou<br />

mais partes iguais e reduzir os momentos fletores a que estão sujeitas a travessas.<br />

Quando as travessas são feitas <strong>de</strong> sarrafos, há conveniência em fazer-se a aplicação<br />

dos reforços e tirantes por meio <strong>de</strong> montantes verticais, em geral <strong>de</strong> caibros <strong>de</strong><br />

7,5 x 10,0 cm, aplicados sobre eles. A ligação <strong>de</strong>sses montantes, por ferros redondos<br />

<strong>de</strong> 3/16/1, po<strong>de</strong> ser feita circundando a fôrma (Fig. 4.21a), ou atravessando-a (Fig.<br />

4.21b), ficando os reforços, nesse caso, mergulhados no concreto, não po<strong>de</strong>ndo ser

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