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permite o aproveitamento das fôrmas em vários andares, pois o aumento <strong>de</strong> vão<br />

das vigas, dos andares superiores, resultante do aaelgaçamento dos pilares, é facilmente<br />

corrigido pelo emprego <strong>de</strong> emendas <strong>de</strong> maior largura. Nas fôrmas das vigas<br />

os elementos a serem calculados são os seguintes: o fundo, as faces, as gravatas e os<br />

pontaletes. O processo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento do concreto é um fator a se consi<strong>de</strong>rar<br />

no cálculo, pois diferem bastante as pressões exercidas nas pare<strong>de</strong>s das fôrmas, pelo<br />

concreto fresco, quando o a<strong>de</strong>nsamento é feito por socamento manual e quando<br />

é feito por vibração. O fundo das vigas é formado por tábuas <strong>de</strong> larguras várias, que,<br />

na ocasião do lançamento do concreto, suportam a pressão máxima. As tábuas<br />

trabalham, nesse caso, como vigas contínuas apoiadas nas travessas horizontais das<br />

gravatas (Fig.4.19). As faces da viga, da mesma maneira é formada também <strong>de</strong> tábuas<br />

<strong>de</strong> 2,5 cm (1") por larguras várias, trabalham igualmente como vigas contínuas, suportando,<br />

porém, pressão menor do que as do fundo da viga. Essa pressão calculada<br />

pela teoria do empuxo <strong>de</strong> terras, distribui-se triangularmente sobre as faces da viga<br />

(Fig. 4.19), sendo nula no nível da face superior da laje e máxima no nível do fundo<br />

da viga. As gravatas das fôrmas das vigas são formadas por três travessas: uma horizontal<br />

e duas verticais, feitas, em geral, <strong>de</strong> sarrafos <strong>de</strong> 2,5 x 10,0 cm, ou 2,5 x 15,0 cm,<br />

ou ainda <strong>de</strong> caibros <strong>de</strong> 7,5 x 10,0 cm. Para facilitar a organização das tabelas indicadas,<br />

para a escolha e espaçamento <strong>de</strong> travessas, classificadas nos tipos seguintes:<br />

Tipo A - sarrafo simples <strong>de</strong> 2,5 x 10,0 cm, <strong>de</strong> cutelo;<br />

Tipo B - dois sarrafos <strong>de</strong> 2,5 x 10,0 cm ou um <strong>de</strong> 2,5 x 15,0 cm <strong>de</strong> cutelo;<br />

Tipo C - caibros <strong>de</strong> 7,5 x 10,0 cm <strong>de</strong> cutelo;<br />

Tipo D - tipo B com reforço <strong>de</strong> fios <strong>de</strong> ferro, ou tirante, no meio da travessa.<br />

TRAVESSAS HORIZONTAIS- são calculadas como vigas livremente apoiadas, <strong>de</strong><br />

vão igual a bo + 0,15 m, sendo bo a largura interna da fôrma, em metros (Fig. 4.19).<br />

TRAVESSASVERTICAIS- são calculadas também como vigas livremente apoiadas,<br />

<strong>de</strong> vão igual à altura h da viga. No tipo D, as travessas trabalham, <strong>de</strong> fato, como vigas<br />

contínuas; mas, como os pontos em que se aplicam os esforços po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>slocar-se<br />

em virtu<strong>de</strong> da elasticida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> um aperto <strong>de</strong>feituoso dos ferros e tirantes, são<br />

elas, na f1exão, consi<strong>de</strong>radas, nos vãos parciais, como vigas simples, o que beneficia<br />

a segurança.

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