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Analytica 95

Destaque Obtenção do hidróxido de cobre (II) através de reação química Artigo científico Determinação e eficácia do teor de cloro em águas sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL Análise de minerais Utilização da titulação potenciométrica para determinação do teor de ferro em amostras de minério de ferro Microbiologia Água na indústria farmacêutica do ponto de vista microbiológico Instrumentação e normalização Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas

Destaque
Obtenção do hidróxido de cobre (II) através de reação química

Artigo científico
Determinação e eficácia do teor de cloro em águas sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL

Análise de minerais
Utilização da titulação potenciométrica para determinação do teor de ferro em amostras de minério de ferro

Microbiologia
Água na indústria farmacêutica do ponto de vista microbiológico

Instrumentação e normalização
Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas

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Instrumentação e normalização<br />

Construção civil<br />

Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas<br />

É fundamental especificar os requisitos, critérios e métodos de ensaio para caracterização e avaliação<br />

do desempenho, em laboratório, de argamassas técnicas decorativas. Também contempla os requisitos<br />

e critérios de desempenho para aceitação dos revestimentos obtidos a partir do uso de argamassas<br />

técnicas decorativas.<br />

Por Mauricio Ferraz de Paiva<br />

20<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

A função das argamassas decorativas<br />

não é só para a valorização<br />

estética das construções, pois elas<br />

contribuem para a estanqueidade<br />

das edificações. Para que todas as<br />

propriedades das argamassas sejam<br />

garantidas, não basta apenas<br />

uma correta formulação e aplicação.<br />

O projeto de arquitetura e o projeto<br />

executivo de revestimentos devem<br />

conter informações e detalhes<br />

construtivos que previnam o surgimento<br />

de patologias e estendam a<br />

vida útil do revestimento e os ensaios<br />

devem ser realizados conforme<br />

a norma técnica. De forma geral,<br />

as argamassas decorativas atuam<br />

como reboco e pintura, mas não<br />

dispensam as camadas de chapisco<br />

e emboço. A exceção é a monocamada<br />

que, além de regularizar, dá<br />

acabamento às fachadas.<br />

A NBR 16648 de 04/2018 - Argamassas<br />

inorgânicas decorativas<br />

para revestimento de edificações<br />

- Requisitos e métodos de ensaios<br />

especifica os requisitos, critérios e<br />

métodos de ensaio para caracterização<br />

e avaliação do desempenho, em<br />

laboratório, de argamassas técnicas<br />

decorativas. Também contempla os<br />

requisitos e critérios de desempenho<br />

para aceitação dos revestimentos<br />

obtidos a partir do uso de argamassas<br />

técnicas decorativas.<br />

Pode-se definir uma argamassa<br />

técnica decorativa (ATD) como<br />

aquela obtida da mistura de um<br />

ou mais aglomerantes inorgânicos,<br />

agregados e água, podendo ou não<br />

conter pigmentos e/ou aditivos e/<br />

ou adições, adequada à utilização<br />

como última camada (camada<br />

aparente) do revestimento de edificações,<br />

podendo ser aplicada em<br />

camada única ou sobre argamassa<br />

de regularização (AR) ou sobre argamassa<br />

de emboço técnico (AET).<br />

As ATD devem ser classificadas<br />

conforme critérios da tabela abaixo,<br />

com base em ensaios realizados<br />

conforme a NBR 13277. A classe do<br />

produto deve ser informada pelo fabricante.<br />

A ATD não pode apresentar<br />

retenção de água inferior a 70 %.<br />

A densidade de massa (d) e o teor<br />

de ar incorporado (A) da argamassa<br />

técnica decorativa devem ser determinados<br />

conforme estabelecido na<br />

NBR 13278. O fabricante deve informar<br />

a classe da argamassa em<br />

função da densidade de massa obtida,<br />

de acordo com a NBR 13281,<br />

e o teor de ar incorporado com sua<br />

faixa de variação, de acordo com a<br />

NBR 13278.<br />

O tempo de uso da ATD é definido<br />

como o intervalo de tempo<br />

decorrido entre a mistura da argamassa<br />

e a sua aplicação, no qual<br />

a argamassa mantém inalterado<br />

seu desempenho no estado fresco,<br />

considerando os requisitos e critérios<br />

estabelecidos nesta norma.<br />

O tempo de uso da ATD deve ser<br />

informado pelo fabricante e esse é<br />

o critério de aceitação.<br />

Para a definição do tipo da ATD a<br />

ser avaliada no estado endurecido,

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