Booklet - Braga+Verde Campaign

CAMPANHA
BRAGA+VERDE
JUNHO DE 2018
INCÊNDIOS FLORESTAIS
BRAGA 2017
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
DE BRAGA
1


2

ÍNDICE
Índice 3
Introdução 5
Análise da problemática 7
incêndios florestais 9
bombeiros voluntáros de braga 13
Missão 16
Valores 16
Definições 19
objetivos 21
público-alvo 27
mudança social 35
Estratégia 37
braga+verde 39
logótipo 41
slogan 43
reportagem 47
entrevista aos BVB 53
entrevista aos cidadãos 57
Ficha Técnica 59
índice
3


4

INTRODUÇÃO
No presente trabalho foi-nos proposto elaborar um projeto de investigação/
ação ou de intervenção cultural, tendo por base uma instituição cultural ou
uma organização não-governamental portuguesa. Assim, optamos por abordar
o tema dos incêndios, intrinsecamente relacionado com a sustentabilidade
ambiental, focando-nos no contexto do concelho de Braga. Além disso,
optamos pelos Bombeiros Voluntários de Braga como alvo de estudo por se
tratar de uma das entidades responsáveis pela gestão sustentável da floresta.
introdução 
5

1.
6

ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA
Enquadramento, análise do contexto, pistas para a estratégia de comunicação
7


8

A
incêndios florestais
De acordo com o Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de Junho, “a floresta é um
património essencial ao desenvolvimento sustentável de um país. No entanto,
em Portugal, onde os espaços florestais constituem dois terços do território
continental, tem-se assistido, nas últimas décadas a uma perda de rentabilidade
e competitividade da floresta portuguesa”.
No nosso país, a problemática dos incêndios florestais ocorre, em grande
parte, devido à ação humana, quer por negligência, quer por criminalidade.
O Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) estabeleceu uma
categorização dos concelhos, tendo em conta duas variáveis: o número de
ocorrências de incêndios e a área ardida. Consequentemente, foram definidas
as seguintes tipologias: poucas ocorrências e pouca área ardida (T1); poucas
ocorrências e muita área ardida (T2); muitas ocorrências e pouca área ardida
(T3); muitas ocorrências e muita área ardida (T4). Nesta sequência, o concelho
de Braga insere-se na categoria T4, apresentando um histórico de elevado
número de ocorrências e elevado território ardido.
incêndios florestais
9

De acordo com o que consta no Plano
Municipal de Defesa da Floresta Contra
Incêndios de Braga – Caderno II
(Comissão Municipal de Defesa da
Floresta de Braga, 2015), no âmbito do concelho
de Braga, as zonas consideradas de defesa
e intervenção prioritárias dizem respeito, essencialmente,
às encostas do Bom Jesus, do Sameiro,
da Falperra e de Santa Marta, visto constituírem
um importante património ecológico e paisagístico,
bem como dos pontos de vista económico,
social, religioso e cultural. Já as freguesias que
apresentam um maior número de ocorrências de
incêndios são Pedralva, Cunha, Adaúfe e Espinho.
Quanto aos meses do ano, junho, julho e agosto,
representativos da época de verão, são os que
registam um maior número de ocorrências. Relativamente
aos dias da semana, sexta-feira, sábado
e domingo são os que assinalam mais ocorrências.
incêndios florestais
10

incêndios florestais
11

incêndios florestais
12

B
bombeiros voluntáros de braga
Tal como referido anteriormente, perante o tema sugerido para o trabalho,
o grupo optou por estudar e analisar a situação dos Bombeiros Voluntários
de Braga. Esta associação humanitária pode ser encarada como a entidade
que presta serviço em toda a zona urbana e nas freguesias de Braga no que a
socorro à população e emergência médica diz respeito.
A corporação conta atualmente com cerca de 60 bombeiros no quadro ativo e
com 50 no quadro de reserva, isto para além de ter à sua disposição cerca de
duas dezenas de viaturas.
Os Bombeiros Voluntários de Braga fundaram-se oficialmente no dia 18 de
março de 1877. Na sequência de um grande incêndio que afetou a cidade em
1866, um conjunto de pessoas que ajudou no combate ao fogo teve a ideia de
formar uma corporação de voluntários que pudesse acudir a estas calamidades,
com material apropriado e pessoas minimamente instruídas. Nasce assim
a “Real Associação dos Bombeiros Voluntários de Braga”.
bombeiros voluntáros de braga
13

Em termos de instalações, a primeira sede da associação
humanitária situava-se num prédio na rua Nova de Sousa
que, à época, pertencia à “Carris de Braga”. Depois de passar
por vários locais, a corporação instalou-se num prédio
junto à Catedral, local onde permaneceu durante muitos
anos (daí que ainda hoje, muitas pessoas, em Braga, tratem
carinhosamente os voluntários como os “Bombeiros da Sé”)
Já depois de ser retirada à Associação a conotação “Real”
(devido ao fim da monarquia) e de esta passar a chamar-se
“Associação dos Bombeiros Voluntários de Braga”, a corporação
mudou-se, no ano de 1977, para o atual quartel, no
Largo Paulo Orósio.
Atualmente, está em “cima da mesa” uma proposta de
requalificação do quartel dos Bombeiros Voluntários de
Braga, isto numa altura em que a corporação estuda a possibilidade
da construção de novas instalações num terreno
de 12 mil metros quadrados situado em Maximinos.
bombeiros voluntáros de braga
14

ombeiros voluntáros de braga
15

MISSÃO
A missão dos Bombeiros Voluntários de Braga passa pela “proteção de pessoas
e bens, designadamente o socorro a feridos, doentes ou náufragos”,
bem como o transporte de doentes a consultas. Têm, também, como missão,
a extinção de incêndios e socorrem situações de inundações ou acidentes
vários. Podem, ainda, “desenvolver outras atividades na área da saúde, da cultura”
ou de âmbito social.
VALORES
Os Bombeiros Voluntários de Braga regem-se pelos seguintes valores: vontade
de ajudar o próximo; vontade de marcar a diferença; responsabilidade; “vida
por vida”; tenacidade; coragem.
bombeiros voluntáros de braga
16

ombeiros voluntáros de braga
17

2.
18

DEFINIÇÕES
Objetivos de comunicação, grupos-alvo, mudança social pretendida
19

ombeiros voluntáros de braga
20

A
objetivos
Na elaboração deste projeto pretendemos que os objetivos sejam consonantes
com os objetivos da política ambiental portuguesa, consagrada na Lei n.º
19/2014, de 14 de Abril.
Visto que a maioria dos incêndios florestais têm como causa a ação humana, a
resolução desta problemática passa, fundamentalmente, pelo pleno exercício
da cidadania/educação ambiental, passando, necessariamente, pela mudança
de atitudes e comportamentos da população em geral, no sentido da consciencialização
e educação para o papel dos bombeiros e da prevenção dos
incêndios, com o objetivo de promover a proteção do meio ambiente.
objetivos
21

objetivos
22

“A política de ambiente visa a efetivação dos direitos ambientais através
da promoção do desenvolvimento sustentável, suportada na gestão
adequada do ambiente, em particular dos ecossistemas e dos recursos
naturais, contribuindo para o desenvolvimento de uma “economia verde”,
racional e eficiente na utilização dos recursos naturais, que assegure o
bem-estar e a melhoria progressiva da qualidade de vida dos cidadãos.”
objetivos
23

OBJETIVOS
Sensibilizar e Consciencializar:
Pretendemos consciencializar as pessoas para
a gravidade dos incêndios florestais e, assim,
sensibilizá-las para participarem e envolverem-se
em atividades de prevenção dos
incêndios, através da intervenção na proteção
e na melhoria do ambiente, focando-nos na
preservação da floresta enquanto “bem comum,
com valor ambiental, económico e social”, tanto
para as gerações atuais como para as gerações
futuras. É, também, fulcral, consciencializar
a população bracarense para o papel dos
bombeiros, que desempenham uma profissão
considerada de risco, e sensibilizar para as
dificuldades sentidas por estes. Desta forma,
pretende-se fomentar uma cultura participativa
e de responsabilidade, de respeito pelos valores
ambientais e pela comunidade.
Envolver e Estimular a adesão
a uma causa:
Procuramos que os cidadãos se envolvam mais
em projetos e estilos de vida que sublinhem a
importância de proteger o meio ambiente, bem
como apoiem mais o trabalho dos Bombeiros
Voluntários de Braga, através de comportamentos
e atitudes que facilitem o seu trabalho,
tornando-se sócios ou bombeiros voluntários.
objetivos
24

Dar a conhecer:
Temos como objetivo dar a conhecer os
Bombeiros Voluntários de Braga aos cidadãos
e a magnitude dos problemas que os incêndios
florestais acarretam.
Informar:
Pretendemos informar a população bracarense
acerca da importância do papel dos
Bombeiros Voluntários de Braga, bem como
devem contribuir de forma a facilitar as tarefas
destes através de um esforço para a prevenção
dos incêndios florestais. Procuramos informar
os cidadãos sobre as causas dos incêndios,
alertando-os para os perigos de determinas
práticas, com vista à minimização/eliminação
dos comportamentos de risco.
Mudança de comportamento:
Procuramos que os cidadãos alterem comportamentos
de risco que possam aumentar as probabilidade
ou provocar incêndios florestais, como
as queimas das matas, e que adotem comportamentos
que protejam o meio ambiente.
objetivos
25

público-alvo objetivos
público-alvo
26

B
público-alvo
Quando nos debruçamos sobre os públicos-alvo, é imprescindível atentar na
sua heterogeneidade. Como tal, decidimos proceder a uma segmentação do
público-alvo a nível geográfico, demográfico, psicográfico, comportamental, de
acordo com a área de influência, prioridade, opinião e uso, para que, assim, se
possibilite uma comunicação mais dirigida e eficaz. Desta forma, os públicos
da nossa estratégia são:
público-alvo
27

público-alvo
28

A nível geográfico:
Cidadãos residentes no concelho de Braga,
sobretudo os que habitam nas freguesias de
Pedralva, Cunha, Adaúfe e Espinho ou nas proximidades
do Bom Jesus, do Sameiro, da Falperra
e de Santa Marta, territórios que se encontram
numa situação prioritária, e os que residem nas
zonas rurais, precisamente onde se encontram
os espaços florestais.
A nível demográfico
Considerámos a variável profissão. Apesar de o
público-alvo ser a população bracarense na generalidade,
o foco dirige-se para os agricultores, na
medida em que as queimadas constituem uma
das principais causas dos incêndios, e para os
produtores florestais, que recorrem a maquinaria
que não permite a retenção de faúlhas.
A nível psicográfico e comportamental:
Cidadãos que adotam um estilo de vida de
desrespeito do ambiente, baseado em práticas
que auxiliam à formação e à propagação dos
incêndios, bem como naqueles que apresentam
uma reduzida literacia e que não estão devidamente
consciencializados das causas dos incêndios
e dos perigos de certos comportamentos.
público-alvo
29

Área de influência:
Internos: concelho de Braga.
Externos: outros concelhos do distrito de Braga (Amares, Barcelos, Cabeceiras
de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso,
Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde e Vizela).
Prioridade:
Primários: adultos que vivem no concelho de Braga.
Secundários: todos os outros cidadãos do concelho de Braga.
Marginais: todos os cidadãos de outros concelhos do distrito de Braga.
público-alvo
30

Opinião/atitude:
Apoiantes: população que defenda a importância da proteção do meio
ambiente, da prevenção dos incêndios e a importância do papel dos Bombeiros
Voluntários de Braga.
Opositores: população que tem comportamentos de risco que possam aumentar
a probabilidade de provocar incêndios florestais e que tenham um estilo de
vida não-ecológico.
Indiferentes: cidadãos com baixa literacia e pouco informados sobre questões
ambientais, nomeadamente a questão dos incêndios florestais e todas as
pessoas que não foram sensibilizadas para a importância de proteger o meio
ambiente e de prevenir os incêndios florestais, bem como para a importância
do papel dos bombeiros.
público-alvo
31

Uso:
Consumidores: sendo que a nossa estratégia de
comunicação se trata de um projeto de sensibilização
e não de um produto, não temos propriamente
consumidores. Contudo, podemos dizer
que os “consumidores” da nossa estratégia seriam
todos os cidadãos, especialmente os adultos, uma
vez que pretendemos que sejam eles quem “consome”
a nossa estratégia comunicativa.
Prescritores: no sentido de que os prescritores
são aqueles que aconselham outros a consumir
determinado produto, consideramos que os prescritores
são os Bombeiros Voluntários de Braga
ou outras corporações que possam sensibilizar,
consciencializar e informar para a importância da
proteção do meio ambiente, bem como a Câmara
Municipal de Braga e as Juntas de Freguesia.
Distribuidores: sendo que os distribuidores são
aqueles que servem como meio pelo qual a nossa
público-alvo
32

ação comunicativa será distribuída, os distribuidores
da nossa estratégia seriam os media.
Fornecedores: Corporações que tenham como
missão a proteção do meio ambiente e a prevenção
de incêndios que possam distribuir e partilhar
a nossa estratégia de comunicação como associada
ao seu projeto.
Comunidade local: a nossa estratégia procura
atingir toda a comunidade, uma vez que acreditamos
que a diminuição de incêndios só será possível
se houver toda uma comunidade consciente
do problema, informada e capaz de o prevenir.
Media: como já referido, a nossa estratégia comunicativa
necessita dos media para que seja difundida
e, desta forma, alcance os públicos e cumpra
com os seus objetivos. Neste sentido, o nosso
público ao nível dos media seria, mais especificamente,
canais televisivos e a internet.
público-alvo
33

mudança social
mudança público-alvo social
34

C
mudança social
O nosso projeto tem como objetivo primário a mudança
das mentalidades. Apesar de os incêndios
florestais serem um problema do qual cada vez
mais se fala, sentimos que ainda existe muita falta
de informação e que parte da população pode não
ter sido devidamente consciencializada para esta
temática. Além disso, os incêndios são uma realidade
que se sucede ano após ano no nosso país
e, mais especificamente, em Braga. Consequentemente,
existem certas atitudes e comportamentos
que pretendemos ver alterados com o nosso projeto
e, assim, levar a uma mudança social. Por conseguinte,
a mudança social pretendida com esta
campanha passa por: incentivar a implementação
de medidas e comportamentos de prevenção dos
incêndios florestais; sensibilizar as pessoas para
as funções dos Bombeiros Voluntários de Braga e
a importância do seu papel, bem como as dificuldades
que enfrentam; promover a importância da
preservação do património natural, essencial para
uma qualidade de vida superior.
Os incêndios florestais são um problema que
afeta toda a população e, como tal, todos devemos
cumprir com a nossa parte, procurando eliminar
a adoção de comportamentos de risco e
procurando envolvermo-nos mais em projetos e
estilos de vida que reconheçam a necessidade de
proteger o meio ambiente. Só assim, com a contribuição
e o envolvimento de toda a população,
formas de pensar e comportamentos enraizados,
entre os quais a realização de queimadas, deitar
lixo e cigarros para o chão das florestas e lançar
foguetes, podem ser alterados, ocorrendo, desta
forma, a mudança social que pretendemos.
mudança social
35

3.
36

ESTRATÉGIA
Plano de intervenção
37

aga+verde
mudança braga+verde social
38

A
braga+verde
Para o nosso plano de ação, propomos a criação da campanha “Braga+Verde”.
Apesar de os incêndios florestais constituírem um problema cada vez mais
abordado e retratado, sentimos que há uma necessidade de apostar numa
diferente abordagem. Assim, procuramos que esta campanha tenha um tom
sério, esclarecedor, claro, explicativo e informativo, mas que também faça
sobressair um sentimento de esperança de que, se todos contribuirmos, o
problema dos incêndios florestais é um problema que podemos prevenir.
braga+verde
39

aga+verde
40

B
logótipo
A junção das duas palavras pelo símbolo “+” pode
ser lido de duas formas. Assim, por um lado, implica
que Braga e a cor verde das florestas é uma
combinação necessária e esperada. Por
outro, este pode, também, ser lido de
forma literal, ou seja “Braga mais
verde”, significando que há uma
necessidade de restaurar a cor
verde às florestas de Braga. Como
logótipo para a nossa campanha,
optamos por envolver as palavras
“Braga+Verde” numa seta, que forma
um círculo, remetendo, em conjunto, para
a ideia da premência de uma renovação, de uma
mudança e uma evolução positivas. Todos os
elementos do logótipo seriam verdes, uma vez
que associamos esta cor à floresta, à natureza, à
ecologia, à vida, à fertilidade e à prosperidade e,
simultaneamente, é a cor da esperança,
sentimento que queremos despertar
no nosso público-alvo. Apenas
a palavra “Braga” teria uma cor
diferente, sendo, então, cor-de-laranja,
que impulsiona para a ação
e transmite um sentimento de juventude,
diversão e confiança e, por
isso, coincidente com uma abordagem
esperançosa que queremos adotar. Em complemento,
a diferença de cores serviria para destacar
a nossa área de ação – Braga.
logótipo
41

logótipo
42

C
slogan
Para o nosso slogan, apostamos jogar com o significado
das cores e, novamente, com o sentimento
de esperança que pretendemos suscitar na população
com o nosso plano de intervenção. Assim,
o nosso slogan é “A cor da floresta tem que ser a
cor da esperança”. Deste modo, reforçamos, mais
uma vez, a ideia de que as florestas devem e têm
de ser verdes, já que isto significa que estas não
foram queimadas. Nesta sequência, o slogan sugere,
igualmente, que não só podemos ter esperanças
de que a ocorrência de incêndios florestais
pode diminuir, uma vez que estes podem ser prevenidos,
como também florestas mais verdes despertam
esse mesmo sentimento em nós, pois contribuem
positivamente para um meio ambiente
sustentável e para a qualidade de vida de todos
os cidadãos. Para além disto, o uso do verbo no
modo imperativo sugere a urgência de combater
este problema e evidencia a sua magnitude.
slogan
43

“A cor da floresta tem que
slogan
44

ser a cor da esperança”
slogan
45

slogan
46

D
reportagem
Esta campanha procura desenvolver, como ação
comunicativa, uma reportagem. Consideramos
que uma reportagem é a estratégia ideal para
cumprir os nossos objetivos e, assim, informar
e sensibilizar o público-alvo para a problemática
dos incêndios florestais. Como tal, para a nossa
reportagem, procuramos adotar um tom de comunicação
persuasivo, sério, formal e informativo,
pois consideramos que os incêndios florestais
se tratam de uma problemática séria e que,
por isso, deve ser abordada com seriedade, procurando
que os públicos-alvo adiram a esta causa
social, implementando as medidas mencionadas.
A reportagem consistirá num relato em voz off
que contextualizará os incêndios florestais, com
principal enfoque para os incêndios ocorridos no
dia 15 de Outubro no distrito de Braga, bem como
informará sobre o papel dos Bombeiros Voluntários
de Braga. Esta será intercalada por entrevistas
ao Presidente dos Bombeiros Voluntários de
Braga, Capitão Ferreira, ao Subchefe dos Bombeiros
Voluntários de Braga, Pedro Ribeiro, e ao bombeiro
voluntário João Leite, confrontando opiniões
representativas de diferentes cargos no seio dos
Bombeiros Voluntários de Braga.
Bom Jesus - área ardida
reportagem
47

A reportagem englobará, também, entrevistas a
cidadãos de Braga, pois queremos não só retratar
os sentimentos destas pessoas quanto aos
incêndios ocorridos e a sua opinião sobre o trabalho
dos Bombeiros Voluntários de Braga, bem
como mostrar se a população está, de facto, ou
não informada sobre o que fazer para prevenir
os incêndios florestais. Enveredamos por uma
abordagem semelhante à adotada para os Bombeiros
Voluntários de Braga e, assim, procuramos
entrevistar várias pessoas de diferentes idades e
sexo, recolhendo, desta forma, uma diversidade
de opiniões.
reportagem
48

A reportagem será acompanhada por imagens
retiradas de arquivos de outros meios de comunicação
social, bem como algumas captadas por
nós. Estas imagens serão não só imagens dos incêndios
florestais, mas também dos bombeiros a
tentarem combatê-lo e das suas consequências,
isto é, imagens da destruição e da área florestal
queimada. Sentimos que é imprescindível fazê-lo,
visto que mostrar o que realmente acontece é essencial
para consciencializar a população de que
se trata, de facto, de um problema sério no qual
todos nos devemos envolver para preveni-lo.
reportagem
49

Por fim, resolvemos que o nome da nossa reportagem
seria “Renascer do “sol da meia-noite””. Ao entrevistar Pedro
Ribeiro, este afirmou que os incêndios florestais não
são causados pelo “sol da meia-noite”, expressão utilizada
pelos bombeiros que, de certa forma, ironiza o facto de
que, em 98% dos casos, os incêndios florestais têm mão
humana, seja por negligência ou tratando-se de um ato criminal.
Desta forma, ao utilizarmos esta expressão – “sol da
meia-noite” – no título da nossa reportagem procuramos
consciencializar para o facto de os incêndios florestais serem
quase todos causados pelo ser humano. Contudo, consonante
com a nossa abordagem, ao utilizarmos a expressão
“renascer”, sublinhamos que há esperança e que, ao
informar e sensibilizar a população, os incêndios florestais
podem ser prevenidos e, desta forma, Braga poderá “renascer
das cinzas”, sendo-lhe devolvido o verde das florestas.
No final da reportagem, serão apresentadas várias medidas
para prevenir os incêndios florestais, medidas que a
população pode facilmente implementar e que contribuirão
significativamente para solucionar o problema. Resolvemos
colocar no final de forma a serem a última coisa que
ficará gravada na memória das pessoas.
reportagem
50

eportagem
51

Nota: Guião de perguntas feitas aos Bombeiros Voluntários de Braga
entrevista aos BVB
entrevista reportagem aos bvb
52

D
entrevista aos BVB
Pergunta 1:
Qual é a importância para a cidade de Braga de poder contar com uma
corporação de bombeiros voluntários?
Pergunta 2:
Qual é a missão dos Bombeiros Voluntários de Braga? O que move
diariamente os bombeiros da corporação?
Pergunta 3:
Considera que falta apoios à instituição? Que tipo de ajudas externas é que
os Bombeiros Voluntários de Braga têm?
Pergunta 4:
Sente que ao longo dos anos o número de pessoas a quererem ser
bombeiros tem aumentado?
Pergunta 5:
15 de outubro de 2017. O dia do ano em que houve mais incêndios, sendo
que também atingiu a cidade de Braga. Como foi vivido esse momento pela
corporação? Perceberam logo a dimensão dos incêndios?
entrevista aos bvb
53

Pergunta 6:
Até que ponto os incêndios de outubro, tal como o de março em Pedrógão
Grande, podiam ter sido evitados ou minimizados?
Pergunta 7:
Na sua opinião, quais são as razões para que haja tantos incêndios em
Portugal, ano após anos, e com um grande lastro de destruição?
Pergunta 8:
O que é preciso mudar para que haja um menor número de incêndios em
Portugal e para que se minimize os danos resultantes dos fogos florestais?
Pergunta 9:
De que forma é que a ajuda de meios aéreos é importante no combate aos
incêndios? Sente que existem poucos em Portugal?
entrevista aos bvb
54

Pergunta 10:
Até que ponto existe um planeamento de prevenção aos incêndios florestais
em Portugal?
Pergunta 11:
Qual considera ser ou deveria ser o papel da Proteção Civil no combate aos
incêndios florestais?
Pergunta 12:
Considera que deveria haver mais bombeiros em Portugal? Se sim, que
razões aponta para que haja um número reduzido de bombeiros?
entrevista aos bvb
55

Nota: Guião de perguntas feitas aos cidadãos de Braga.
entrevista aos cidadãos
entrevista aos aos cidadãos bvb
56

E
entrevista aos cidadãos
Pergunta 1:
Como cidadão de Braga, como recorda os incêndios de outubro?
Pergunta 2:
Como se sente ao olhar para as zonas que circundam o Sameiro, o Bom
Jesus, etc.?
Pergunta 3:
Considera que o trabalho dos bombeiros é devidamente valorizado?
Pergunta 4:
Acredita que as pessoas estão bem informadas relativamente ao tema
“incêndios florestais”?
Pergunta 5:
Que medidas preventivas poderiam ser tomadas para se reduzir o número
de incêndios florestais?
entrevista aos cidadãos
57

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entrevista aos cidadãos
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FICHA TÉCNICA
Título: Campanha Braga+Verde
Diretor Gráfico e edição digital: Leonor Trincão
Booklet: 60 páginas.
Créditos das imagens usadas:
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Créditos das famílias tipográficas usadas:
Anton - Google Fonts
Open Sans - Google Fonts
PlayFair Display - Google Fonts
ficha técnica
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CAMPANHA BRAGA+VERDE
Prevenção dos Incêndios Florestais - Incêndios Florestais de Braga, 2017 - Bombeiros Voluntários de Braga
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