Revista São Francisco - Edição 03
Produzida pela equipe de Comunicação e Marketing do Grupo São Francisco, a Revista São Francisco traz assuntos que interessam todos os tipos de público. Nela você vai ter acesso a notícias, dicas e muito entretenimento. Produzida pela equipe de Comunicação e Marketing do Grupo São Francisco, a Revista São Francisco traz assuntos que interessam todos os tipos de público. Nela você vai ter acesso a notícias, dicas e muito entretenimento.
O empreendedorismo envolve dedicação de tempo, esforço e riscos financeiros. Só que nada disso assustou Renato Rafael Munhoz. Em 1995, quando tinha apenas 22 anos e trabalhava em uma empresa de ônibus em Presidente Prudente, interior de São Paulo, ele quis abrir o próprio negócio. Sem experiência, decidiu ir para o ramo das franquias. “Em uma visita a cidade de Tupã conheci a Água Doce Cachaçaria. Gostei do estilo do bar e comecei a pesquisar sobre o mercado”, conta o empresário. Sem dinheiro para a compra da franquia, Renato deu como pagamento o carro da família. A cidade escolhida para a abertura do bar foi Ribeirão Preto. No início, o empresário trabalhava mais de 15 horas por dia. Ajudava na cozinha, na limpeza e no atendimento. O retorno financeiro demorou a aparecer. “Comecei com um sócio e depois passei a tocar o negócio sozinho. Acredito que só tive sucesso graças à minha persistência e apoio da franqueada”, comenta. Nas franquias existe um acordo entre as duas partes: franqueador e franqueado. O franqueador permite que o franqueado usufrua dos benefícios de um modelo de negócio de sucesso. São cedidos o uso da marca, de comercialização, o sistema de operação e de gestão, além de oferecer todo o suporte necessário para o bom andamento do negócio. Mas para isso, existem as taxas que devem ser pagas à franqueadora. Quem busca investir em uma franquia precisa saber o quanto vai pagar. É preciso colocar no papel os gastos com três taxas típicas: a de franquia, royalties e fundo de publicidade. Basicamente, essas taxas são a principal fonte de receita do franqueador. Para Fernanda, o sistema de franquias pode ser uma alternativa interessante, a depender do perfil do empreendedor. “Para empreendedores mais avessos a riscos ou inexperientes, ter um modelo de negócio Renato Rafael Munhoz pronto para ser replicado e poder contar com o apoio e as orientações do franqueador pode ser bastante positivo. Franquias normalmente apresentam uma marca já consolidada no mercado, o que facilita a adesão dos consumidores e aumenta o poder de barganha com fornecedores, podendo proporcionar retornos mais rápidos”, comenta. Segundo a Associação Brasileira de Franchising no primeiro trimestre de 2017 o setor teve um crescimento nominal de 9,4%, em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento passou de R$ 33,71 bilhões para R$ 36,86 bilhões. Atualmente no Brasil já são 142.673 unidades de franquias. A franquia do Renato deu tão certo que em 2002 ele inaugurou uma nova unidade. E 8 anos depois, comprou uma nova franquia também no setor de serviço. “O interesse pela franquia do Vapiano surgiu durante uma conversa entre amigos. Logo depois fiz a proposta para o franqueador que é da Alemanha. Ele aceitou e eu abri a primeira franquia do restaurante alemão aqui. O importante é persistir no negócio e sempre se manter atualizado, assim as chances de dar certo são altas”, diz Munhoz. 22 | | 23
- Page 1 and 2: Revista | Nº 3 | Dezembro | 2017 |
- Page 4: Revista A Revista SF é uma publica
- Page 8: “A realização de trabalhar com
- Page 12: | VIVER BEM | Fazer o bem FAZ BEM E
- Page 16: te indefesos: os animais que são f
- Page 20: | MERCADO | Do pequeno AO GRANDE NE
- Page 26: to o dedo podem ser prejudiciais ao
- Page 30: FRANGO COM LARANJA E FAROFA DE BACO
- Page 34: | TOUR | Viagem de Luiza dos Santos
- Page 38: APLICATIVO SF Tudo o que você prec
- Page 42: O xadrez também deve ser usado por
- Page 46: Na pon ta da LIN GUA A linguagem in
O empreendedorismo envolve<br />
dedicação de tempo, esforço<br />
e riscos financeiros. Só que nada<br />
disso assustou Renato Rafael Munhoz.<br />
Em 1995, quando tinha apenas<br />
22 anos e trabalhava em uma<br />
empresa de ônibus em Presidente<br />
Prudente, interior de <strong>São</strong> Paulo,<br />
ele quis abrir o próprio negócio.<br />
Sem experiência, decidiu ir para<br />
o ramo das franquias. “Em uma<br />
visita a cidade de Tupã conheci a<br />
Água Doce Cachaçaria. Gostei do<br />
estilo do bar e comecei a pesquisar<br />
sobre o mercado”, conta o<br />
empresário.<br />
Sem dinheiro para a compra<br />
da franquia, Renato deu como<br />
pagamento o carro da família. A<br />
cidade escolhida para a abertura<br />
do bar foi Ribeirão Preto. No início,<br />
o empresário trabalhava mais de<br />
15 horas por dia. Ajudava na cozinha, na limpeza e no<br />
atendimento. O retorno financeiro demorou a aparecer.<br />
“Comecei com um sócio e depois passei a tocar<br />
o negócio sozinho. Acredito que só tive sucesso<br />
graças à minha persistência e apoio da franqueada”,<br />
comenta.<br />
Nas franquias existe um acordo entre as duas partes:<br />
franqueador e franqueado. O franqueador permite<br />
que o franqueado usufrua dos benefícios de um modelo<br />
de negócio de sucesso. <strong>São</strong> cedidos o uso da marca,<br />
de comercialização, o sistema de operação e de gestão,<br />
além de oferecer todo o suporte necessário para o bom<br />
andamento do negócio. Mas para isso, existem as taxas<br />
que devem ser pagas à franqueadora.<br />
Quem busca investir em uma franquia precisa saber<br />
o quanto vai pagar. É preciso colocar no papel os<br />
gastos com três taxas típicas: a de franquia, royalties e<br />
fundo de publicidade. Basicamente, essas taxas são a<br />
principal fonte de receita do franqueador.<br />
Para Fernanda, o sistema de franquias pode ser<br />
uma alternativa interessante, a depender do perfil do<br />
empreendedor. “Para empreendedores mais avessos<br />
a riscos ou inexperientes, ter um modelo de negócio<br />
Renato Rafael Munhoz<br />
pronto para ser replicado e poder contar com o apoio<br />
e as orientações do franqueador pode ser bastante positivo.<br />
Franquias normalmente apresentam uma marca<br />
já consolidada no mercado, o que facilita a adesão dos<br />
consumidores e aumenta o poder de barganha com<br />
fornecedores, podendo proporcionar retornos mais rápidos”,<br />
comenta.<br />
Segundo a Associação Brasileira de Franchising no<br />
primeiro trimestre de 2017 o setor teve um crescimento<br />
nominal de 9,4%, em relação ao mesmo período do ano<br />
passado. O faturamento passou de R$ 33,71 bilhões para<br />
R$ 36,86 bilhões. Atualmente no Brasil já são 142.673<br />
unidades de franquias.<br />
A franquia do Renato deu tão certo que em 2002 ele<br />
inaugurou uma nova unidade. E 8 anos depois, comprou<br />
uma nova franquia também no setor de serviço.<br />
“O interesse pela franquia do Vapiano surgiu durante<br />
uma conversa entre amigos. Logo depois fiz a proposta<br />
para o franqueador que é da Alemanha. Ele aceitou<br />
e eu abri a primeira franquia do restaurante alemão<br />
aqui. O importante é persistir no negócio e sempre se<br />
manter atualizado, assim as chances de dar certo são<br />
altas”, diz Munhoz.<br />
22 | | 23