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Revista São Francisco - Edição 03

Produzida pela equipe de Comunicação e Marketing do Grupo São Francisco, a Revista São Francisco traz assuntos que interessam todos os tipos de público. Nela você vai ter acesso a notícias, dicas e muito entretenimento.

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<strong>Revista</strong> | Nº 3 | Dezembro | 2017 |<br />

são francisco<br />

Uma revista diferente porque faz diferença na sua vida.<br />

| 1


2 | | 3


<strong>Revista</strong><br />

A <strong>Revista</strong> SF é uma publicação quadrimestral que<br />

traz informações úteis e de qualidade sobre<br />

diversos temas relacionados ao bem-estar,<br />

sempre pensando em oferecer mais saúde para<br />

seus leitores.<br />

Presidente<br />

Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

Lício Cintra<br />

Comitê Editorial<br />

Aline Bigi<br />

Alisson Padua<br />

Leandro Martins<br />

Nelson Santana<br />

Talita Carabolante<br />

Tammy Evangelista<br />

Viviane Novaes<br />

Jornalista Responsável<br />

Viviane Novaes (MTB 62.673)<br />

Projeto Gráfico e Design<br />

Alisson Padua<br />

Fotos<br />

Viviane Novaes<br />

Arquivo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

Shutterstock<br />

Tiragem<br />

9.000 exemplares<br />

Fale com a redação<br />

comunicacao@saofrancisco.com.br<br />

| EDITORIAL |<br />

VOLUNTARIADO<br />

EMPRESARIAL:<br />

POR QUE PRATICAR?<br />

Durante muito tempo boa parte dos trabalhos voluntários realizados<br />

no Brasil acontecia por meio de ações pessoais, grupos escolares<br />

ou religiosos. Porém, de alguns anos pra cá, a situação mudou e agora<br />

muitos investimentos em voluntariado são providos por empresas que<br />

incentivam seus colaboradores a colocar em prática este gesto.<br />

A mudança ocorreu porque as organizações notaram que apoiar<br />

causas sociais e envolver seus colaboradores nas ações, promove<br />

o desenvolvimento pessoal e profissional. Tanto que, uma pesquisa<br />

realizada pelo Censo GIFE, Associação dos Investidores Sociais do<br />

Brasil, apontou que o investimento em desenvolvimento comunitário<br />

por parte das empresas cresceu 68% em 2012 e depois de quatro<br />

anos, os números permanecem os mesmos.<br />

No Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>, a preocupação é a mesma. Desde a sua<br />

criação, em 1945, já existia o desejo de ajudar, de compartilhar alegrias,<br />

aliviar sofrimentos, e principalmente, melhorar a qualidade de<br />

vida das pessoas. Na empresa, deixamos claro que o trabalho social<br />

também é um item importante a ser desenvolvido.<br />

Prova disso é o nosso Projeto Solidário que procura envolver os<br />

mais de 5 mil colaboradores na prática do bem. Promovemos campanhas<br />

e eventos para ajudar entidades de Ribeirão Preto/SP e, por<br />

meio da lei de incentivo fiscal, apoiamos projetos que promovem o<br />

desenvolvimento da pessoa. Além de apoiar a prática de esportes,<br />

patrocinando atletas e times das várias cidades onde atuamos.<br />

Entendemos que a comunidade a nossa volta requer atenção,<br />

pois a missão do Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> engloba o comprometimento<br />

com a comunidade, atitude que nos diferencia no mercado.<br />

Boa leitura!<br />

ÍNDICE ><br />

6<br />

10 12 20 24 34<br />

| ENTREVISTA | | CURIOSAMENTE |<br />

| VIVER BEM |<br />

Hora da virada! Deixar o emprego fixo,<br />

com carteira assinada, e abrir o próprio<br />

negócio é loucura para muitas pessoas,<br />

mas para outras é sinônimo de<br />

felicidade. Confira o bate papo com<br />

quem arriscou e ganhou um novo estilo<br />

de vida. Pág. 6<br />

| MERCADO |<br />

Empreendedorismo em época de crise,<br />

será que rola? Para muita gente esta foi<br />

a melhor alternativa. Teve ainda quem<br />

decidiu arriscar no ramo das franquias<br />

e agora esbanja sucesso. Pág. 20<br />

Ao mesmo tempo em que é um período<br />

de alegria, comemorações e otimismo, o<br />

fim do ano também costuma trazer<br />

angústias, com questionamentos e<br />

balanços acerca do que passou. Saiba<br />

por que isso acontece em Curiosamente.<br />

Pág. 10<br />

| ORÁCULO DA SAÚDE |<br />

Oferecer ou não a chupeta para os<br />

pequenos? Esta dúvida está presente na<br />

vida de muitos pais e, para ajudar nesta<br />

decisão, o Oráculo da Saúde conversou<br />

com uma especialista no assunto.<br />

Pág. 24<br />

Como o próprio nome diz, trabalho<br />

voluntário é uma ação sem remuneração.<br />

É uma forma de colocar à disposição<br />

de quem precisa todo o talento e<br />

ajuda, mas no final quem sai ganhando<br />

com esta atitude? Descubra na sessão<br />

Viver Bem. Pág. 12<br />

| TOUR |<br />

O réveillon não demora a chegar e para<br />

quem está pensando em curtir alguns<br />

dias de descanso nesta época é bom já<br />

se preparar. Esta edição da <strong>Revista</strong> SF<br />

traz dicas para se divertir sem gastar<br />

muito. Pág. 34<br />

0800 777 90 70<br />

saofrancisco.com.br<br />

/gruposaofrancisco<br />

@gruposaofrancisco<br />

LÍCIO CINTRA<br />

Presidente do<br />

Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

SEÇÕES ><br />

18<br />

28<br />

32<br />

36<br />

NUTRI MAIS<br />

MÃO NA MASSA<br />

ENCARREIRAMENTO<br />

SAÚDE DAS ESTRELAS<br />

40<br />

44<br />

46<br />

CABIDE<br />

VAPT VUPT<br />

NA PONTA DA LÍNGUA<br />

4 |<br />

| 5


| ENTREVISTA |<br />

A HORA<br />

DA VIRADA<br />

Deixar o emprego fixo, com carteira<br />

assinada e abrir o próprio negócio é<br />

loucura para muitas pessoas, mas<br />

para outras é sinônimo de felicidade.<br />

Motivos não faltam para abrir o próprio<br />

negócio. E neste momento, quase sempre<br />

o lado positivo pesa mais, principalmente<br />

quando o assunto é realização pessoal. O<br />

fato de ser dono do próprio destino, fazer o<br />

próprio horário e não ter mais patrão encoraja<br />

muita gente.<br />

O caminho não é nada fácil. É preciso<br />

ter persistência e saber que ao longo da<br />

trajetória vão aparecer desafios. Só que com<br />

as barreiras também surgem os resultados.<br />

Conheça agora duas histórias de pessoas<br />

empreendedoras que largaram seus<br />

empregos para investir na própria realização.<br />

A BUSCA POR QUALIDADE DE VIDA<br />

Aos 36 anos, casada e com um filho pequeno, Tatiane Michele<br />

de Souza e Souza tomou coragem e mudou de vida.<br />

Incentivada pela família ela largou o trabalho como analista<br />

administrativo em uma empresa de Ribeirão Preto, interior<br />

de <strong>São</strong> Paulo, para fazer bolos. Uma deliciosa escolha segundo<br />

Tati, como é chamada pelos clientes.<br />

Como surgiu o interesse por fazer bolos?<br />

Sempre gostei de cozinhar, principalmente doces. Mas o<br />

interesse surgiu mesmo há 9 anos vendo o trabalho de<br />

duas tias que são boleiras. Aprendi a arte de fazer bolo<br />

com elas e pesquisando na internet. No início conciliava<br />

o trabalho na empresa com algumas encomendas. Até<br />

que comecei a ter problemas para conciliar as funções e<br />

percebi que era hora de mudar.<br />

Foi difícil largar o certo pelo duvidoso?<br />

Levei um tempo até criar coragem. Mas a minha família<br />

incentivou bastante. Não foi fácil no começo,<br />

já que a divulgação do meu trabalho era no boca a<br />

boca. Mas valeu a pena. Logo comecei a fazer meus<br />

horários e a ser dona da minha rotina, também passei<br />

a ficar mais tempo com o meu filho. Com isso,<br />

logo notei mudanças no comportamento dele que<br />

melhorou na escola e no relacionamento com a<br />

própria família. Hoje ele é meu pequeno ajudante.<br />

Financeiramente compensou?<br />

Após começar a divulgar meu trabalho nas redes<br />

sociais, as encomendas aumentaram bastante.<br />

Chego a fazer 20 bolos por semana. Já comecei a<br />

reforma da minha cozinha para ampliar o espaço<br />

e comprei uma geladeira nova. Aos poucos consigo<br />

ajudar meu marido nas contas da casa e ainda investir<br />

no meu negócio. Uso toda a minha experiência<br />

na área administrativa para cuidar da Best Cake.<br />

6 |<br />

| 7


“A realização de<br />

trabalhar com o<br />

que eu gosto, ter<br />

reconhecimento<br />

e ver o negócio<br />

prosperar são<br />

fatores que<br />

me revigoram<br />

e estimulam a<br />

crescer cada vez<br />

mais.”<br />

A REALIZAÇÃO DE UM SONHO<br />

Com uma carreira consolidada na área de publicidade e<br />

propaganda por mais de 10 anos, Gabriel Nogueira levou<br />

um tempo até focar exclusivamente na fabricação de<br />

massas artesanais. Apesar da grande vontade de abrir o<br />

próprio negócio, a experiência em gastronomia era insuficiente<br />

para a decisão que tinha pela frente. O Pastifício<br />

surgiu após 2 anos de muita persistência. Hoje ele produz<br />

100 quilos de massa artesanal por mês e vende na cidade<br />

de Ribeirão Preto e região.<br />

Como era a sua vida quando trabalhava na antiga função?<br />

Normalmente a rotina era tranquila e eu conseguia executar<br />

as tarefas da função sem muitas dificuldades. Eventualmente<br />

aparecia alguma demanda mais urgente que exigia certa<br />

agilidade para elaborar um plano de mídia. Nesses casos o<br />

estresse gerava desgaste. Com o tempo o que foi me desestimulando<br />

a trabalhar em propaganda foi a percepção da falta<br />

de relevância das minhas funções. Deixou de ser algo que<br />

eu acreditava, muito em função também do O Pastifício que<br />

já estava deixando de se tornar um hobby e virando minha<br />

segunda fonte de renda.<br />

Quando e como sentiu que queria/precisava mudar<br />

de vida?<br />

Conforme o projeto do O Pastifício ia tomando corpo, mais<br />

eu sentia vontade de trocar de área de atuação. Eu me sentia<br />

mais realizado trabalhando na cozinha do que na agência.<br />

Por que trabalhar com comida?<br />

Sempre fui muito chato para comer, tenho um paladar que<br />

foge um pouco do habitual. Fui atrás então de receitas que<br />

me agradavam. Outro fator que contribuiu para eu trabalhar<br />

com comida foi meu pai. Fui incentivado por ele, que cozinha<br />

muito bem e pedia meu auxílio na cozinha desde jovem. O<br />

trabalho em si começou por acaso. Ganhei um cilindro manual<br />

para fazer massa caseira e tomei gosto pela coisa.<br />

Você começou sozinho ou teve a ajuda de alguém?<br />

Minha mãe foi a grande responsável pela concretização<br />

desse sonho, principalmente nos primeiros anos em que o<br />

negócio tinha dificuldades para ser autossuficiente. Ela não<br />

me deixou desistir e me ajudou em tudo. Atualmente ela é<br />

responsável pelas vendas, processos administrativos e financeiros.<br />

Como está a sua vida agora? Valeu a pena a mudança?<br />

Hoje em dia eu estou muito mais cansado, pois trabalho todos<br />

os dias e consigo ter apenas de uma a duas folgas por<br />

mês, mas eu não troco essa vida por nada. A realização de<br />

trabalhar com o que eu gosto, ter reconhecimento e ver o negócio<br />

prosperar são fatores que me revigoram e estimulam a<br />

crescer cada vez mais.<br />

8 | | 9


?!<br />

CURIOSA<br />

MENTE<br />

Por Natália Gallo<br />

Psicóloga do Hospital<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

@inclinarepsicologia<br />

Esperança,<br />

motivação<br />

e sorte<br />

Elementos necessários<br />

para uma vida melhor<br />

Um misto de sentimentos começa a<br />

despertar com a aproximação do fim<br />

de ano. Ao mesmo tempo em que é<br />

um período de alegria, comemorações<br />

e otimismo, costuma também surgir<br />

angústias, com questionamentos e balanços<br />

acerca do ano que passou.<br />

Felizmente a esperança também costuma<br />

ser renovada neste período, e ela é de fato<br />

um dos mais preciosos bens de que dispõe a<br />

humanidade. No mito de Pandora, apesar de<br />

todos os males e doenças terem sido libertados<br />

com a abertura da caixa, tornando a vida<br />

muito mais difícil, a esperança permaneceu<br />

no fundo dela, possibilitando-nos<br />

enfrentar<br />

quaisquer<br />

obstáculos.<br />

O filósofo e<br />

professor Mario<br />

Que tal se<br />

empenhar em<br />

conseguir o que<br />

quer, enquanto<br />

também aprecia<br />

o caminho?<br />

Sergio Cortella propõe<br />

que para alcançarmos<br />

nossos<br />

objetivos, a esperança<br />

precisa ser<br />

ativa, e não apenas<br />

uma “espera” inerte<br />

e passiva de que<br />

as coisas melhorem<br />

e algo aconteça.<br />

Ele cita duas<br />

frases de impacto que podem nos ajudar a<br />

refletir.<br />

A primeira pertence ao livro “Alice no País<br />

das Maravilhas” de Lewis Carroll, proferida pelo<br />

gato ao ser indagado sobre o rumo de determinada<br />

estrada: “Para quem não sabe aonde<br />

vai, qualquer caminho serve”. A segunda fala<br />

é de Chico Xavier: “Embora ninguém possa<br />

voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer<br />

um pode começar agora a fazer um novo fim”.<br />

Com isto em mente ficamos mais propensos<br />

a buscar objetivos. Para tanto, precisamos<br />

também de motivação, ou seja, aquilo<br />

que move a ação. Você sabia que para o sucesso<br />

a motivação é mais importante e até<br />

mais decisiva do que o talento? E para mantermos<br />

a motivação, alguns elementos são<br />

fundamentais como sentimento de responsabilidade,<br />

crenças e valores, assim como o desenvolvimento<br />

da perseverança, por meio do<br />

senso de competência. Assim, nos dedicamos<br />

e melhoramos nossas habilidades em determinada<br />

atividade.<br />

Outra coisa que pode ser de grande valia<br />

neste processo é acreditar na “sorte”. Os<br />

cientistas afirmam que para termos sorte<br />

precisamos agir como se de fato a tivéssemos.<br />

Uma pesquisa conduzida pelo psicólogo<br />

inglês Richard Wiseman (O fator sorte, editora<br />

Record, 20<strong>03</strong>) apontou que, apesar de as<br />

pessoas terem a mesma chance de ter sorte,<br />

aquelas que se acreditam<br />

privilegiadas pelo<br />

acaso, comportam-se<br />

e agem de maneira a<br />

atrair melhores oportunidades.<br />

Neste sentido, podemos<br />

adotar algumas<br />

atitudes, estruturadas<br />

por Wiseman e resumidas<br />

a seguir, que contribuem<br />

para possíveis<br />

mudanças: 1 ouvir a<br />

intuição – que para a<br />

psicologia não é algo<br />

místico, mas sim uma<br />

forma de inteligência<br />

que nos permite selecionar informações que<br />

escapam à consciência imediata; 2 mudar o<br />

foco de uma atividade que estamos habituados<br />

para algo completamente diferente quando<br />

precisamos resolver problemas ou ter ideias;<br />

3 realizar pequenas mudanças no cotidiano,<br />

pois elas nos permitem experiências diferentes<br />

e novos contatos; 4 arriscar-se e confiar<br />

em si.<br />

Pesquisas em psicologia também demonstraram<br />

que não apenas a realização do desejo em<br />

si, mas a própria busca e expectativa de satisfação<br />

já são gratificantes e prazerosas, sendo<br />

inclusive processadas na mesma região do<br />

cérebro. Então, que tal se empenhar em conseguir<br />

o que quer para o próximo ano, enquanto<br />

também aprecia o caminho?<br />

10 |<br />

| 11


| VIVER BEM |<br />

Fazer o bem<br />

FAZ BEM<br />

Eles chegam como voluntários e<br />

ganham o poder da transformação<br />

Meus pais trabalham o<br />

dia inteiro e para eu não<br />

ficar sozinho em casa,<br />

venho pra cá. Já faz 3<br />

anos que frequento o<br />

Carib e pra mim este é o<br />

melhor lugar do mundo.<br />

Gosto das brincadeiras<br />

e da comida. Como<br />

bastante coisa gostosa<br />

aqui.<br />

Os olhinhos dos pequenos até brilham<br />

quando chega alguém diferente na<br />

instituição. Logo a curiosidade é aguçada<br />

e são eles que fazem a recepção.<br />

Querem saber quem é, o que veio fazer<br />

e se vão passar bons momentos juntos. Assim<br />

se comportam as crianças do Centro de<br />

Acolhimento de Ribeirão Preto – Carib quando<br />

uma pessoa voluntária aparece no local.<br />

A instituição recebe crianças entre 6 e<br />

12 anos. <strong>São</strong> meninas e meninos cuja família<br />

tem poucos recursos financeiros, por isso<br />

passam parte do dia ali, onde participam de<br />

momentos educativos e recebem alimentação<br />

é tão importante. O problema é que os<br />

recursos são limitados, não dá para promover<br />

muitas atividades e é aí que surgem os<br />

anjos da guarda.<br />

<strong>São</strong> pessoas que destinam parte do<br />

tempo para ensinar as crianças. No Carib,<br />

elas aprendem música, ouvem histórias, fazem<br />

ioga, capoeira, além de diversas atividades<br />

esportivas graças ao trabalho desenvolvido<br />

pelos voluntários. “A verba que a gente<br />

recebe é muito pequena, não dá para contratar<br />

muitos profissionais. Por isso, quando<br />

vem alguém aqui querendo desenvolver um<br />

trabalho com as crianças sem cobrar nada<br />

ficamos muito felizes”, explica a psicóloga<br />

da instituição, Laura Novais.<br />

O trabalho voluntário é sem remuneração,<br />

onde a pessoa dedica seu talento e tempo<br />

para ajudar quem precisa. As atividades<br />

praticadas podem ser em diversas áreas, tais<br />

como hospitalar, creches, asilos, etc. É um ato<br />

que não necessita de um determinado grau<br />

de escolaridade ou idade, o que importa é ter<br />

boa vontade, dedicação e claro, responsabilidade.<br />

“Por serem crianças elas se apegam<br />

rapidamente aos voluntários, ainda mais<br />

quando se vive em vulnerabilidade social. O<br />

voluntário aqui precisa ter compromisso não<br />

só com a instituição, mas principalmente<br />

com os pequenos”, comenta Laura.<br />

Para a psicóloga Gabriela de Oliveira<br />

Haleplian, o trabalho voluntário envolve disponibilidade,<br />

tanto física quanto emocional,<br />

para com o outro. Assim é necessário se preparar<br />

para este tipo de ação. “Aproximar-se<br />

de um ambiente diferente, de hábitos diversificados,<br />

é um grande desafio que requer<br />

comprometimento, disposição e respeito ao<br />

que foi escolhido realizar. A compaixão e a<br />

empatia são sentimentos facilitadores nessa<br />

entrega”, orienta a profissional.<br />

Caun<br />

9 anos / Aluno do CARIB<br />

Acho bem legal quando<br />

vem gente de fora<br />

brincar. Adoro os jogos<br />

de queimada. Tem um<br />

professor de educação<br />

física que sempre vem<br />

aqui passar o dia com a<br />

gente.<br />

Gustavo<br />

8 anos / Aluno do CARIB<br />

12 | | 13


Existem diferenças no<br />

ferente ao ano de 2016. Na<br />

entidade recebe uma pequena ver-<br />

gosta. Ele foi parar na Casa do Vovô<br />

Na busca por companhia, Vag-<br />

grau de comprometimen-<br />

ajuda a desconhecidos, o<br />

ba dos governos municipal, estadu-<br />

depois de descobrir que nunca mais<br />

ner conheceu na casa o Wilson e<br />

to com o trabalho voluntá-<br />

país manteve o índice de<br />

al e federal, mas depende da ajuda<br />

voltaria a andar, devido a uma queda<br />

hoje são melhores amigos. Aos 83<br />

rio. Alguns podem praticar<br />

54%. E, no voluntariado, o<br />

da população para manter as con-<br />

de bicicleta. Como precisa de ajuda<br />

anos, Wilson conta que foi parar ali<br />

apenas uma vez, e sen-<br />

país apresentou um leve<br />

tas em dia e oferecer todos os tipos<br />

em todas as atividades básicas do<br />

porque ficava muito sozinho e a fa-<br />

tirem que fizeram a sua<br />

aumento: atualmente, 20%<br />

de atendimento para os homens e<br />

dia a dia, a família não conseguia<br />

mília não tinha tempo para cuidar<br />

parte. Outros podem tratar<br />

dos brasileiros fazem al-<br />

mulheres que ali vivem.<br />

cuidar dele, com isso, há 5 anos ele<br />

dele. Muito bem humorado ele diz<br />

o trabalho voluntário como<br />

gum trabalho voluntário, o<br />

A instituição oferece atendi-<br />

é morador do local. “A gente aqui não<br />

que nos 5 anos morando na Casa<br />

uma rotina, pois sentem<br />

que representa uma em<br />

mento nas áreas de enfermagem,<br />

quer presente, só quer que as pesso-<br />

do Vovô já conheceu muita gente<br />

a necessidade de ajudar<br />

cada cinco pessoas.<br />

fisioterapia, nutrição, assistência so-<br />

as venham pra conversar. Isso distrai<br />

e adora quando algum voluntário<br />

sempre que podem.<br />

E é o trabalho vo-<br />

cial e psicologia. A maioria dos ido-<br />

bastante e deixa o nosso dia mais<br />

vai até a Casa para deixar ele mais<br />

Isso acontece porque<br />

além de contribuir com o<br />

Gabriela Haleplian - Psicóloga<br />

luntário que ajuda a manter<br />

a Sociedade Espírita Cinco<br />

sos fica em uma cadeira de rodas,<br />

assim a atenção precisa ser cons-<br />

alegre”, comenta o idoso de 70 anos.<br />

bonito. “Aqui eu como, bebo e dur-<br />

bem-estar do outro, o tra-<br />

de Setembro, conhecida<br />

tante. “A gente já teve mais de<br />

balho voluntário também provoca<br />

mudanças no comportamento de<br />

quem pratica.<br />

Na prática do trabalho voluntá-<br />

males espanta! Assim pensa o analista<br />

de inteligência de mercado, Rafael<br />

Ballaben. Há três anos, ele e os<br />

amigos promovem uma espécie de<br />

como Casa do Vovô de Ribeirão. O<br />

local é moradia para 86 idosos atualmente<br />

que foram deixados pelas<br />

famílias por diferentes motivos. A<br />

100 funcionários e hoje temos<br />

90, a falta de dinheiro está nos<br />

fazendo diminuir cada vez<br />

mais o nosso quadro. O pior é<br />

rio, além de fazer novas amizades,<br />

festival de música em asilos de Ri-<br />

que se continuar assim, tam-<br />

o voluntário pode conhecer outras<br />

beirão Preto, interior de <strong>São</strong> Paulo. A<br />

bém vamos ter que atender<br />

formas de se inspirar ao se colocar<br />

ideia inicial era levar alegria aos ve-<br />

menos pessoas, pois as con-<br />

no lugar do próximo. O sentimento<br />

lhinhos, mas depois de várias apre-<br />

tas não fecham”, conta Wladi-<br />

de recompensa é instantâneo e, aos<br />

poucos, o candidato perceberá que<br />

a sua felicidade depende menos<br />

de bens materiais e mais do que<br />

ele faz no dia a dia para modificar o<br />

sentações, Rafael descobriu que<br />

quem mais ganha é ele mesmo.<br />

“A gente percebe que a falta<br />

de tempo e dinheiro não são<br />

justificativas para não praticar o<br />

Vantagens<br />

do trabalho<br />

voluntário<br />

mir H. Monteiro, presidente da<br />

Casa do Vovô.<br />

Diante da realidade, o trabalho<br />

voluntário passa a ser<br />

essencial para o bom anda-<br />

presente.<br />

“Esta ação pode gerar transformações<br />

de grande potencial para o<br />

indivíduo que o realiza, destacando<br />

as mudanças acerca dos próprios<br />

comportamentos e prioridades,<br />

como a participação ativa em busca<br />

de uma sociedade mais justa e<br />

tolerante aos inúmeros problemas<br />

sociais que enfrentamos”, diz Gabriela<br />

Haleplian.<br />

Com certeza você já ouviu<br />

aquele ditado: Quem canta seus<br />

bem. Os idosos só querem atenção.<br />

Não importa o estilo, eles pedem<br />

as músicas e nós passamos<br />

horas tocando violão e cantando.<br />

No final, saio com uma sensação<br />

de paz e uma alegria que é difícil<br />

descrever”, conta Ballaben.<br />

Uma pesquisa realizada pela<br />

Charities Aid Foundation (CAF), representada<br />

no Brasil pelo Instituto<br />

para o Desenvolvimento do Investimento<br />

Social (IDIS), apontou o índice<br />

de generosidade no Brasil re-<br />

- Oportunidade de aprender<br />

com os outros<br />

- Obter experiência dentro<br />

da área de atuação<br />

- Aumentar as chances de<br />

arrumar um emprego<br />

- Possibilidade de<br />

desenvolver ideias<br />

inovadoras<br />

- Maior bem-estar<br />

- Afastar-se do tédio<br />

- Ampliar a rede de contato<br />

- Aprimorar a sensibilidade e<br />

empatia<br />

mento da casa. Além das doações,<br />

a instituição também<br />

conta com voluntários que<br />

cuidam do brechó, que separam<br />

notas fiscais doadas, que<br />

realizam serviços de cabeleireiro,<br />

podologia e claro, da<br />

disponibilidade daquelas pessoas<br />

que frequentam o local<br />

apenas para conversar com<br />

os idosos.<br />

E é de uma boa conversa<br />

que Vagner Ferraz da Fonseca<br />

Rafael Ballaben<br />

14 | | 15


te indefesos: os animais que são<br />

família de resgatar mais um animal.<br />

deixados nas ruas. De acordo com<br />

“Com o Tico não teve jeito, depois de<br />

a Organização Mundial da Saúde,<br />

sumir por uns 2 dias, ele apareceu<br />

há cerca de 30 milhões de animais<br />

na porta do meu carro. Levei para<br />

abandonados no Brasil. Destes, 20<br />

uma clínica veterinária e lá ficou por<br />

milhões são cachorros, enquanto 10<br />

um tempo. Quando recebeu alta, le-<br />

milhões são gatos.<br />

vei para casa contando para meus<br />

Por sorte, o Tico teve seu des-<br />

pais que o cachorro só ficaria ali até<br />

tino alterado. Abandonado nas ruas<br />

terminar o tratamento, pois já tinha<br />

de Ribeirão Preto, ele estava bas-<br />

arrumado um dono, mas era tudo<br />

tante debilitado quando conheceu<br />

mentira”, conta Silvia.<br />

a consultora de Recursos Humanos,<br />

Tico, que só pesava 3 quilos,<br />

Silvia Saraiva. Como já tinha trans-<br />

parecia que ia morrer. “É difícil ex-<br />

Vágner e Wilson<br />

mo muito bem. E estou ficando<br />

mais arrumadinho. Olha só a minha<br />

unha”, diz rindo o aposentado Wilson<br />

Moacir Vendruscolo.<br />

Ele mostra as unhas, porque<br />

no dia da reportagem, a docente de<br />

podologia, Célia Rodrigues Carassato,<br />

visitava a casa pela primeira vez.<br />

Ela e as alunas foram cuidar das<br />

unhas dos idosos. “Eu imaginei que<br />

viria aqui apenas para fazer as unhas<br />

destas pessoas como de qualquer<br />

outra, mas fui surpreendida”, conta a<br />

docente que interrompe a fala para<br />

enxugar as lágrimas. “Eles são maravilhosos,<br />

nos receberam com tanta<br />

alegria que agora vou para casa renovada”,<br />

finaliza.<br />

Renovado e com a sensação<br />

de dever cumprido também fica o<br />

próprio presidente da Casa do Vovô.<br />

Wladimir se divide entre o trabalho<br />

como professor, família e os idosos<br />

assistidos. Ele também é voluntário<br />

e tem a difícil missão de administrar<br />

a Casa. Quando questionado o<br />

porquê de fazer este tipo de trabalho,<br />

a resposta é dada por meio do<br />

olhar que se enche de lágrimas. “É<br />

o prazer de ajudar, misturado com<br />

a satisfação de dever cumprido. Por<br />

meio da minha atitude, toda a minha<br />

família se tornou voluntária por<br />

livre iniciativa. Já imaginou como<br />

seria a vida destas pessoas se não<br />

existisse o nosso trabalho?”, explica.<br />

No vasto mundo do voluntariado,<br />

tem ainda aquelas pessoas que<br />

se dedicam a seres completamen-<br />

formado sua casa em um verdadeiro<br />

canil, Silvia estava proibida pela<br />

Silvia Saraiva e Tico<br />

plicar, mas o Tico só se levantou<br />

quando meu namorado quis vê-lo<br />

de perto. Quando ele agachou,<br />

o cachorro levantou, subiu no<br />

colo dele e deu um suspiro<br />

como se tivesse encontrado o<br />

melhor lugar do mundo para<br />

descansar”. Emocionada Silvia<br />

completa “Agora ele está super<br />

saudável e sempre que me<br />

olha parece agradecer por eu<br />

ter salvado a vida dele”.<br />

Silvia ajuda ONGs, com o<br />

apoio dos vizinhos alimenta<br />

cães e gatos do bairro onde<br />

mora, além de recolher animais<br />

das ruas. <strong>São</strong> tantos que ela sai<br />

distribuindo na casa da família.<br />

“Minha irmã é quem me auxilia<br />

nesta missão. Hoje temos<br />

cachorros na casa da sogra<br />

dela, do cunhado, de primos e<br />

amigos. Ajudo porque é uma<br />

paixão, eles são seres vivos que<br />

sentem fome, frio e medo. Merecem<br />

nosso amor e respeito”,<br />

finaliza.<br />

PROJETO SOLIDÁRIO<br />

A preocupação em manter<br />

ativas entidades que ajudam<br />

pessoas carentes fez com que<br />

surgisse o Projeto Solidário no<br />

ano de 2015. Ele é formado por<br />

colaboradores do Grupo <strong>São</strong><br />

<strong>Francisco</strong> que se reúnem para<br />

realizar rifas, campanhas de<br />

doação, gincanas para arrecadação<br />

de livros e brinquedos,<br />

além de festas solidárias. “Nós<br />

buscamos envolver todos os<br />

colaboradores da empresa nos<br />

eventos. A ideia é despertar o<br />

espírito solidário e contribuir<br />

para a manutenção das entidades<br />

assistenciais de Ribeirão. A<br />

cada ano de Projeto ganhamos<br />

novos voluntários. É muito gratificante<br />

ver este envolvimento<br />

e a alegria de quem é ajudado<br />

com o nosso trabalho”, conta<br />

Lange Velludo, gerente de Gente<br />

e Gestão do <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>.<br />

16 | | 17


| NUTRI MAIS |<br />

Com o território<br />

nacional tão grande,<br />

pratos típicos desta<br />

época ganham novas<br />

versões.<br />

CEIAS<br />

de natal e ano novo<br />

representam a<br />

diversidade brasileira<br />

As festas de final de ano! Com<br />

certeza é a melhor época<br />

para muitas pessoas. Afinal, é<br />

quando as famílias se reúnem<br />

e a comilança rola solta. Os responsáveis<br />

pela cozinha já devem estar se<br />

preparando para a ceia. Peru, chester,<br />

leitoa, arroz à grega, salpicão, maionese,<br />

pavê, torta e panetone são alguns<br />

dos pratos que costumam aparecer<br />

na mesa dos brasileiros.<br />

Em um país tão grande, a culinária<br />

se torna rica, saborosa e diversificada,<br />

fazendo com que a ceia de natal<br />

e de ano novo seja diferente em cada<br />

região. Afinal, os alimentos usados nos<br />

pratos tradicionais incorporam ingredientes<br />

regionais, tornando-os únicos.<br />

O chefe de cozinha, Leonardo<br />

Aguiar, explica que o peru é um clássico<br />

nesta época em todos os locais do<br />

Brasil. O que o diferencia é a forma de<br />

temperar. “Na região norte e nordeste<br />

são usados temperos mais exóticos<br />

como coentro e dendê, deixando o<br />

sabor mais acentuado. Já nas demais,<br />

existe a preocupação em deixar o prato<br />

mais suave, agradando assim mais<br />

paladares”, diz Aguiar.<br />

Para quem não gosta de peru,<br />

sempre há alternativas. No sul do país<br />

a opção é o churrasco, bastante tradicional<br />

lá e com fama de ser único. No<br />

seu preparo, não só a carne deve passar<br />

por cuidados especiais. Fogo, facas<br />

e instrumentos para assar também fazem<br />

a diferença.<br />

Já têm aquelas pessoas que não<br />

trocam por nada um delicioso pernil<br />

ou vitela de porco. Este prato é o responsável<br />

por deixar um aroma delicioso<br />

na casa por todo o dia, já que<br />

demora no mínimo quatro horas para<br />

ficar pronto. É bastante consumido<br />

na região sudeste. “Além da forma de<br />

temperar, mudam também os acompanhamentos<br />

e recheios. Em Minas,<br />

por exemplo, utiliza-se o vinho branco<br />

seco, o molho de tomilho fresco<br />

e o alecrim para dar sabor”, comenta<br />

Aguiar.<br />

O jantar natalino do centro-oeste<br />

é para quem gosta de peixe, apesar<br />

da região possuir uma gastronomia<br />

variada, marcada pela pecuária com<br />

o consumo de carnes caprina, suína<br />

e bovina. A região também possui influência<br />

da culinária indígena, de onde<br />

Leonardo Aguiar - Chefe de Cozinha<br />

herdou o consumo de mandioca e de<br />

peixe. Com isso, a maioria dos pratos<br />

típicos é à base de peixes de água<br />

doce como pintado, pacu e dourado.<br />

Como nesta época muitas famílias<br />

recebem pessoas de várias<br />

regiões do país, o chefe de cozinha<br />

orienta. “Para agradar a todos, o ideal<br />

é utilizar ingredientes mais básicos,<br />

mas sempre tentando inovar na receita,<br />

buscando novas texturas e dando<br />

uma nova aparência. Afinal, este é o<br />

momento para impressionar os convidados”,<br />

comenta.<br />

Na ceia de natal e ano novo também<br />

são servidas frutas locais, arroz<br />

com condimentos especiais, saladas,<br />

nozes, além daquele prato tradicional<br />

de família. Seja qual for a sua região, o<br />

momento é de renovar as esperanças<br />

e os alimentos colaboram com isso,<br />

pois ficamos felizes e motivados depois<br />

de uma boa refeição.<br />

18 | | 19


| MERCADO |<br />

Do pequeno<br />

AO GRANDE<br />

NEGÓCIO<br />

Como as franquias e o empreendedorismo têm ajudado<br />

a população na hora de se virar na crise<br />

Letícia Frota Dias<br />

Sem nenhuma experiência<br />

anterior, a jovem barretense<br />

Letícia Frota Dias, começou<br />

a fazer lacinhos de cabelo<br />

para crianças ao descobrir que estava<br />

grávida de uma menina. Ao fazer<br />

o enxoval, ela percebeu que no<br />

mercado não havia muitas opções,<br />

foi então que começou a criar.<br />

Os primeiros laços eram bem<br />

simples, feitos de tecido com enchimento.<br />

Aos poucos a jovem foi<br />

aprimorando a técnica, por meio de<br />

pesquisas na internet e cursos. A<br />

filha nasceu e passou a usar os laços.<br />

Sem imaginar, a pequena Alice<br />

fazia propaganda dos lacinhos produzidos<br />

pela mãe. O interesse das<br />

pessoas surgiu rapidamente. Em<br />

2013, quando tinha apenas 19 anos,<br />

Letícia entrou de cabeça no negócio<br />

pensando em melhorar a renda.<br />

Na internet ela ampliou a divulgação<br />

e criou o Clubinho do Laço<br />

que conquistou clientes de todo<br />

o país. Aí não teve jeito, virou uma<br />

empresa com CNPJ próprio. “Hoje<br />

continuo trabalhando sozinha. Crio<br />

os laços, divulgo, vendo e entrego. É<br />

uma correria, mas eu adoro. Nunca<br />

imaginei que um dia teria meu próprio<br />

negócio que não para de crescer”,<br />

comenta a empresária.<br />

Em julho deste ano, a jovem<br />

empreendedora abriu a sua primeira<br />

loja no shopping de Barretos,<br />

interior de <strong>São</strong> Paulo. “Tenho tido<br />

muitas oportunidades e não deixo<br />

passar nenhuma delas. Ninguém<br />

“O empreendedor surge como uma<br />

figura independente que trabalha com<br />

seus próprios planos e investimentos,<br />

sem intervenção de terceiros.”<br />

acreditava que lacinhos dariam dinheiro<br />

e hoje eles são o meu sustento.<br />

Virei uma microempreendedora,<br />

mas pretendo ir mais longe”,<br />

conta Letícia.<br />

Como empreender<br />

Muito se fala em empreendedorismo,<br />

ainda mais em tempos<br />

de crise. A prática surgiu na França<br />

quando criaram o termo para diferenciar<br />

um empreendedor de um<br />

capitalista.<br />

Assim diferenciados, o empreendedor<br />

surge como uma figura<br />

independente que trabalha com<br />

seus próprios planos e investimentos,<br />

sem intervenção de terceiros.<br />

Atualmente, o conceito se refere<br />

ao profissional que dá início a uma<br />

organização, em qualquer área de<br />

atuação.<br />

No Brasil, a prática passou a ser<br />

aplicada na década de 90, durante a<br />

abertura brasileira para a economia.<br />

Com a entrada de capital estrangeiro,<br />

alguns setores não conseguiram<br />

competir e tiveram que se reinventar.<br />

E a criatividade do povo brasileiro<br />

provocou um boom na economia.<br />

Prova disso, é a pesquisa realizada<br />

em 2015 pela GEM (Global Entrepreneurship<br />

Monitor), e patrocinada<br />

pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de<br />

Apoio às Micro e Pequenas Empresas).<br />

Os dados revelaram que 4 em<br />

cada 10 brasileiros adultos já têm um<br />

negócio ou estão envolvidos com a<br />

criação de uma empresa. A taxa de<br />

empreendedorismo neste período<br />

chegou a 39,3% segundo o estudo, o<br />

maior índice dos últimos 14 anos.<br />

Hoje, empreender é uma alternativa<br />

para muitos brasileiros, afinal<br />

o país está com aproximadamente<br />

14 milhões de desempregados. Pra<br />

quem não sabe o que fazer, uma<br />

alternativa é investir em franquias.<br />

“Apesar de uma franquia ser uma<br />

alternativa viável, é fundamental<br />

que o interessado realize um bom<br />

planejamento, levante os riscos do<br />

negócio, conheça a concorrência,<br />

acompanhe as tendências e as mudanças<br />

da economia e do mercado<br />

consumidor, além de investir em<br />

qualificação. Não basta apenas ter<br />

boa vontade”, orienta Fernanda Morandini,<br />

economista e coordenadora<br />

de inteligência de mercado.<br />

20 | | 21


O empreendedorismo envolve<br />

dedicação de tempo, esforço<br />

e riscos financeiros. Só que nada<br />

disso assustou Renato Rafael Munhoz.<br />

Em 1995, quando tinha apenas<br />

22 anos e trabalhava em uma<br />

empresa de ônibus em Presidente<br />

Prudente, interior de <strong>São</strong> Paulo,<br />

ele quis abrir o próprio negócio.<br />

Sem experiência, decidiu ir para<br />

o ramo das franquias. “Em uma<br />

visita a cidade de Tupã conheci a<br />

Água Doce Cachaçaria. Gostei do<br />

estilo do bar e comecei a pesquisar<br />

sobre o mercado”, conta o<br />

empresário.<br />

Sem dinheiro para a compra<br />

da franquia, Renato deu como<br />

pagamento o carro da família. A<br />

cidade escolhida para a abertura<br />

do bar foi Ribeirão Preto. No início,<br />

o empresário trabalhava mais de<br />

15 horas por dia. Ajudava na cozinha, na limpeza e no<br />

atendimento. O retorno financeiro demorou a aparecer.<br />

“Comecei com um sócio e depois passei a tocar<br />

o negócio sozinho. Acredito que só tive sucesso<br />

graças à minha persistência e apoio da franqueada”,<br />

comenta.<br />

Nas franquias existe um acordo entre as duas partes:<br />

franqueador e franqueado. O franqueador permite<br />

que o franqueado usufrua dos benefícios de um modelo<br />

de negócio de sucesso. <strong>São</strong> cedidos o uso da marca,<br />

de comercialização, o sistema de operação e de gestão,<br />

além de oferecer todo o suporte necessário para o bom<br />

andamento do negócio. Mas para isso, existem as taxas<br />

que devem ser pagas à franqueadora.<br />

Quem busca investir em uma franquia precisa saber<br />

o quanto vai pagar. É preciso colocar no papel os<br />

gastos com três taxas típicas: a de franquia, royalties e<br />

fundo de publicidade. Basicamente, essas taxas são a<br />

principal fonte de receita do franqueador.<br />

Para Fernanda, o sistema de franquias pode ser<br />

uma alternativa interessante, a depender do perfil do<br />

empreendedor. “Para empreendedores mais avessos<br />

a riscos ou inexperientes, ter um modelo de negócio<br />

Renato Rafael Munhoz<br />

pronto para ser replicado e poder contar com o apoio<br />

e as orientações do franqueador pode ser bastante positivo.<br />

Franquias normalmente apresentam uma marca<br />

já consolidada no mercado, o que facilita a adesão dos<br />

consumidores e aumenta o poder de barganha com<br />

fornecedores, podendo proporcionar retornos mais rápidos”,<br />

comenta.<br />

Segundo a Associação Brasileira de Franchising no<br />

primeiro trimestre de 2017 o setor teve um crescimento<br />

nominal de 9,4%, em relação ao mesmo período do ano<br />

passado. O faturamento passou de R$ 33,71 bilhões para<br />

R$ 36,86 bilhões. Atualmente no Brasil já são 142.673<br />

unidades de franquias.<br />

A franquia do Renato deu tão certo que em 2002 ele<br />

inaugurou uma nova unidade. E 8 anos depois, comprou<br />

uma nova franquia também no setor de serviço.<br />

“O interesse pela franquia do Vapiano surgiu durante<br />

uma conversa entre amigos. Logo depois fiz a proposta<br />

para o franqueador que é da Alemanha. Ele aceitou<br />

e eu abri a primeira franquia do restaurante alemão<br />

aqui. O importante é persistir no negócio e sempre se<br />

manter atualizado, assim as chances de dar certo são<br />

altas”, diz Munhoz.<br />

22 | | 23


| ORÁCULO DA SAÚDE |<br />

CHUPETA:<br />

alívio ou terror para<br />

mães e pais?<br />

Criada para complementar a necessidade que todo<br />

bebê tem de sucção, a chupeta, quando usada<br />

adequadamente, pode funcionar como estímulo<br />

ao crescimento e desenvolvimento das<br />

arcadas dentárias. Além disso, promove a<br />

satisfação emocional que a criança tem<br />

ao sugar, principalmente no primeiro ano<br />

de vida.<br />

A sucção promove a alimentação por<br />

meio da amamentação, mas também<br />

propicia a liberação de endorfina, hormônio<br />

que produz um efeito de modulação<br />

da dor, do humor e ansiedade, o<br />

que provoca bem-estar ao bebê. Muitas<br />

crianças se satisfazem apenas com a<br />

amamentação, já outras necessitam<br />

da chupeta que causa sensação<br />

semelhante àquela de<br />

sugar o peito da mãe e é aí<br />

que surgem as dúvidas.<br />

Oferecer ou não a chupeta?<br />

Para a especialista em odontopediatria<br />

Fabíola Alquimim de<br />

Pádua, o uso da chupeta não deve<br />

ser incentivado, já que alguns bebês<br />

nunca chegam a demonstrar<br />

interesse em usá-la. “Caso haja<br />

necessidade, o ideal é que o uso da<br />

chupeta seja a partir do segundo<br />

mês de vida, apenas para aqueles<br />

bebês que choram muito e procuram<br />

“succionar” tudo, desde o<br />

dedo até o cobertor”, diz Fabíola.<br />

A especialista ainda orienta:<br />

“Para cada faixa etária, há um tamanho<br />

de bico recomendado. É<br />

importante ler as especificações<br />

na embalagem para que se compre<br />

o modelo adequado à idade do<br />

bebê”. Quanto ao formato do bico,<br />

a preferência deve ser pelos ortodônticos,<br />

que são menos prejudiciais<br />

aos dentes. E sobre o material,<br />

é melhor optar pela chupeta feita<br />

de silicone, já que o látex favorece<br />

um maior acúmulo de bactérias.<br />

“É necessário também escolher<br />

o modelo de chupeta, cuja parte<br />

externa seja anatômica. O suporte<br />

de sustentação do bico deve<br />

ser amplo, o que diminui o risco de<br />

ingestão, e também deve ser vazado,<br />

para prevenir uma eventual asfixia<br />

e minimizar as dermatites de<br />

contato causadas pela saliva retida<br />

entre o acessório e a pele”, indica<br />

Fabíola.<br />

A Associação Brasileira de<br />

Odontopediatria (ABO) e o Ministério<br />

da Saúde recomendam que a<br />

idade de 3 anos seja a época limite<br />

para a eliminação do uso de chupeta.<br />

Entretanto, reconhecem que<br />

o ideal seria remover gradualmente<br />

esse hábito até os 2 anos. Pois,<br />

quanto mais cedo a chupeta for<br />

banida, maiores as chances de autocorreção<br />

de possíveis desajustes<br />

nas arcadas dentárias.<br />

Que mal a chupeta pode<br />

causar?<br />

Segundo a otondopediatra, se a<br />

chupeta continuar a ser usada após<br />

a idade limite recomendada, pode<br />

provocar mudança na posição dos<br />

dentes e das arcadas dentárias,<br />

causando deformações no desenvolvimento<br />

das estruturas da boca<br />

e do rosto. “Essas alterações estão<br />

intimamente ligadas ao esforço<br />

repetitivo imposto pela chupeta. O<br />

lábio superior da criança pode ficar<br />

encurtado, enquanto o lábio inferior<br />

pode se tornar flácido e virado<br />

para fora”, explica.<br />

Além do problema estético, o<br />

uso da chupeta afeta a função respiratória,<br />

podendo ocasionar a respiração<br />

bucal que propicia roncos e<br />

fadiga, causadores de distúrbios de<br />

atenção e dificuldades no aprendizado.<br />

Já em relação à fala, deve ficar<br />

claro que nem toda criança que<br />

usa chupeta, obrigatoriamente, terá<br />

problemas para articular as palavras.<br />

E nem todos que desenvolvem<br />

esse tipo de distúrbio podem<br />

culpar a chupeta. Porém, quando o<br />

uso da chupeta se torna frequente,<br />

pode haver alteração da mordida<br />

da criança e a fala ser prejudicada.<br />

Fabíola Alquimin de Pádua - Odontopediatra<br />

Para a profissional, pior que<br />

a chupeta, só o hábito de chupar<br />

o dedo, pois ele está disponível o<br />

tempo todo, ao contrário da chupeta<br />

que a criança só pega quando<br />

alguém oferece. Sendo assim,<br />

recomenda-se que os pais observem<br />

se o filho está dormindo<br />

com o dedo na boca e retirarem-o<br />

com cuidado. Se a criança chupar<br />

o dedo também durante o dia, enquanto<br />

está acordada, é essencial<br />

substituir atividades em que ela<br />

fique de mãos vazias, por outras<br />

como: desenhar com lápis, giz, tinta,<br />

montar objetos, brincar de massinha<br />

de modelar. “É interessante<br />

que os pais observem em quais<br />

situações a criança leva a mão à<br />

boca, assim poderão impedir mais<br />

facilmente o hábito”, orienta Fabíola<br />

que complementa “É importante<br />

frisar que tanto a chupeta quan-<br />

24 | | 25


to o dedo podem ser prejudiciais<br />

ao desenvolvimento dos ossos da<br />

face, da dentição e da musculatura<br />

facial, podendo, ainda, prejudicar a<br />

fala da criança”.<br />

Qual é a melhor maneira de<br />

fazer a criança largar a chupeta?<br />

Para os bebês, a dica é substituir<br />

a chupeta gradualmente por<br />

atividades que supram o conforto e<br />

a segurança que ela oferece. Para<br />

facilitar o processo, esteja atento<br />

ao que acalma cada criança: pode<br />

ser uma música, o colo ou a forma<br />

de conversar. “Se ela tem o hábito<br />

de dormir com a chupeta na boca,<br />

retire assim que pegar no sono para<br />

“O ideal é que o uso<br />

da chupeta seja<br />

apenas para aqueles<br />

bebês que choram<br />

muito e procuram<br />

“succionar” tudo,<br />

desde o dedo até o<br />

cobertor”.<br />

evitar a sucção durante a noite inteira.<br />

Pois, os prejuízos deste hábito<br />

estão relacionados à frequência e<br />

intensidade do uso“.<br />

Se a criança já tiver mais de 2<br />

anos e for capaz de compreender,<br />

converse e explique o que pode<br />

acontecer em decorrência do uso<br />

da chupeta. Além disso, combine<br />

diminuir o uso gradativamente. Estabeleça<br />

que em lugares públicos,<br />

por exemplo, não deve ser usada.<br />

Depois, combine de usar só à noite,<br />

tirando a chupeta durante o dia.<br />

“Vale lembrar a importância<br />

de não eliminar o uso da chupeta<br />

em um momento de instabilidade<br />

emocional da criança, como por<br />

exemplo, a chegada de um irmão<br />

ou a entrada na escola, pois será<br />

mais difícil. Escolha uma fase da<br />

vida em que ela esteja tranquila e<br />

relaxada”, finaliza Fabíola.<br />

26 | | 27


MÃO NA<br />

MASSA<br />

Como impressionar os<br />

convidados nas festas de<br />

FINAL DE ANO<br />

Por Cadu Evangelisti<br />

Chefe de Cozinha<br />

@caduevangelisti<br />

Fotos: Arquivo pessoal – © Bruno Evangelisti<br />

Sempre que o final do ano se aproxima, também chegam as festas, confraternizações<br />

e jantares fartos para todo mundo aproveitar o momento de alegria.<br />

E, se você gosta de cozinhar para si e para convidados, esta é a melhor época<br />

do ano para colocar em prática os seus dotes culinários. Então aí vão algumas<br />

receitas que prometem fazer sucesso!<br />

LOMBO COM MOSTARDA,<br />

MEL E ABACAXIS<br />

CARAMELIZADOS<br />

Um lombo que estará tostado por fora e extremamente<br />

suculento e macio por dentro.<br />

Além disso, contrastando com a acidez,<br />

frescor e dulçor do abacaxi.<br />

INGREDIENTES (serve 10 pessoas)<br />

• Uma peça de 2kg de lombo suíno com a<br />

capa de gordura<br />

• 4 colheres de sopa de mostarda dijon<br />

• 4 colheres de sopa de mostarda amarela<br />

• 6 colheres de sopa de mel<br />

• 1 abacaxi<br />

• 3 colheres de sopa de açúcar mascavo<br />

• 1 pau de canela<br />

• Uma colher de louro em pó<br />

• Uma colher de páprica picante<br />

• Uma colher de manteiga<br />

• Azeite<br />

• Sal e pimenta do reino<br />

MODO DE PREPARO<br />

1- Deixe o lombo marinando por 20 a 30 horas com pimenta<br />

do reino, louro, mostarda, mel, pau de canela (apenas<br />

pra perfumar) e páprica. Não coloque o sal pra marinar,<br />

pois ele desidratará a carne.<br />

2- Retire-o e deixe em temperatura ambiente por 1h antes<br />

de prepará-lo. Isso é para que ele não vá muito gelado<br />

para a frigideira, deixando-a gelada e não selando corretamente.<br />

3- Salgue-o e leve para uma frigideira bem quente com<br />

azeite. Sele de todos os lados até que fique bem dourado.<br />

Esse processo ajudará a carne a segurar os líquidos dentro<br />

dela, mantendo-a suculenta.<br />

4- Enrole a peça num papel alumínio e leve ao forno pré-<br />

-aquecido em 180ºC por 1h30.<br />

5- Em paralelo, na mesma frigideira que selou o lombo,<br />

adicione manteiga e quando ela estiver marrom claro e<br />

espumando (chamamos esse ponto de noisette), adicione<br />

o abacaxi em rodelas e o açúcar mascavo sobre ele.<br />

Deixe caramelizando e com cuidado para o caramelo não<br />

queimar.<br />

6- Sirva o lombo já fatiado, intercalando fatias de abacaxi<br />

caramelizado.<br />

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FRANGO COM LARANJA<br />

E FAROFA DE BACON<br />

COM CEBOLA TOSTADA<br />

Uma receita onde frango ficará cozido por<br />

inteiro, suculento, completamente temperado,<br />

caramelizado e perfumado com<br />

alecrim e com um leve toque de laranja.<br />

INGREDIENTES (serve 10 pessoas)<br />

• 1 frango inteiro<br />

• 6 laranjas Bahia (suco de todas e raspas<br />

de 3)<br />

• 1 colher de melado de cana (ou mel)<br />

• Ramos de alecrim e tomilho frescos<br />

• 50g de gengibre ralado<br />

• 200g de manteiga<br />

• 100ml de vinho branco<br />

• 5 colheres de sopa de mostarda<br />

• 3 colheres de sopa de shoyu<br />

• 4 dentes de alho picados<br />

• Sal e pimenta do reino<br />

MODO DE PREPARO<br />

1- Com as pontas dos dedos e muito cuidado, introduza as mãos<br />

em alguma abertura entre a pele e a carne do frango (comece pelo<br />

peito). Vá abrindo sem rasgar a pele, é apenas pra separar a pele da<br />

carne. Faça isso nas costas, coxas e peito do frango. Misture todos<br />

os itens do tempero, exceto alecrim, tomilho, sal, manteiga e melado<br />

de cana, e com as mãos esfregue na pele do frango e na carne<br />

(agora você consegue, pois separou a pele da carne, isso fará com<br />

que a carne fique temperada e não somente a pele).<br />

2- Feito isso, despeje o restante da marinada sobre o frango e,<br />

dentro dele, onde vêm os miúdos, coloque alecrim e tomilho (os<br />

ramos inteiros, com galho e tudo. Deixe na marinada por 20 a 30h.<br />

3- Antes de levar ao forno, retire o frango da marinada, posicione<br />

ele com o peito pra cima e passe manteiga entre o peito e a pele.<br />

Isso fará com que a manteiga derreta aos poucos e não deixe que<br />

o peito fique seco, já que ele é a parte mais magra e com menos<br />

gordura do frango.<br />

4- Embrulhe num papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido<br />

em 150ºC por 2h. Após isso, retire o papel, pincele o melado<br />

de cana na pele pra que ela doure e caramelize e volte ao forno<br />

220ºC por mais 30 minutos.<br />

5- Sirva com a farofa, que vai bacon e cebola tostada.<br />

(Frite 100g de bacon em cubos, adicione uma colher de sopa de<br />

manteiga, depois a cebola em julienne. Deixe ela dourar e finalize<br />

com farinha D’Goiás ou de mandioca).<br />

Sirva a farofa a parte. Não recomendo rechear o frango com ela, pois<br />

a farofa puxa o líquido do frango, deixando ele seco e ela molhada.<br />

PAIN PERDU<br />

O pain perdu é uma sobremesa francesa<br />

bem simples e muito parecida com a nossa<br />

tradicional rabanada.<br />

INGREDIENTES (serve 10 pessoas)<br />

• 20 fatias de Brioche de forma amanhecido<br />

• 500g de manteiga<br />

• 100g de morango<br />

• 100g de amora<br />

• 100g de mirtilo<br />

• 10 colheres de sopa de maple syrup<br />

• Uma fava de baunilha<br />

• 8 colheres de açúcar<br />

• 2 copos de leite<br />

• 2 ovos<br />

MODO DE PREPARO<br />

1- Misture o ovo e o açúcar até ficar uma mistura homogênea.<br />

Adicione o leite e as sementinhas de baunilha.<br />

2- Molhe os pães sem encharcar demais na mistura.<br />

3- Numa frigideira coloque a manteiga até ela espumar e ficar<br />

marrom claro. Coloque as fatias de pão para fritar dos dois lados.<br />

4- Empilhe-as, coloque as frutas por cima e regue sem pudor<br />

com maple syrup.<br />

30 | | 31


| ENCARREIRAMENTO |<br />

Alexandre Nogueira de Medeiros - Gerente de TI<br />

Incompreensível para uns,<br />

inspiração para outros:<br />

TECNOLOGIA DA<br />

INFORMAÇÃO<br />

a profissão do momento<br />

Não tem como negar. A tecnologia já se tornou<br />

uma parte inseparável de nossas vidas, principalmente<br />

quando o assunto é negócio. Por<br />

este motivo, as empresas têm investido cada<br />

vez mais nesta área.<br />

A Tecnologia da Informação, por exemplo, conhecida<br />

também pela sigla TI, é uma área que envolve<br />

hardware, software, banco de dados e redes<br />

que atuam para facilitar o<br />

acesso, análise e gerenciamento<br />

de informações.<br />

Este é um setor que se<br />

desenvolve muito rapidamente<br />

e provoca melhorias<br />

na organização.<br />

Uma prova da relevância<br />

desta área está no crescente<br />

número de profissionais.<br />

Hoje no Brasil esse mercado<br />

emprega cerca de 1,3 milhões<br />

de pessoas e segundo<br />

a Associação Brasileira de<br />

Empresas de Tecnologia da<br />

Informação e Comunicação,<br />

a expectativa é que nos<br />

próximos quatro anos o país<br />

vá precisar de mais 750 mil<br />

profissionais de tecnologia.<br />

Se todos aqueles códigos<br />

de TI parecem incompreensíveis<br />

para você, para<br />

o Alexandre servem de inspiração.<br />

O gerente de TI do<br />

Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> sempre<br />

atuou neste ramo que<br />

traz novos desafios todos os<br />

Habilidades<br />

essenciais para um<br />

profissional de TI<br />

Visão de Negócios<br />

Gestão de Projetos<br />

Relacionamento interpessoal<br />

Abertura para inovações<br />

Domínio de idiomas<br />

Pensamento Criativo<br />

Liderança<br />

Capacidade de questionamento<br />

dias. “Sempre gostei de tecnologia. Meu primeiro computador<br />

foi aos 15 anos, quando comecei a desenvolver<br />

jogos. Criar algo, oferecer soluções para problemas,<br />

melhorar processos e desenvolver uma equipe me motivam<br />

bastante”, conta Alexandre Nogueira de Medeiros.<br />

Conhecimento técnico e intelectual<br />

Antes de ingressar neste mundo, é preciso definir<br />

qual área da TI você mais se identifica. É web,<br />

desktop, mobile, redes, hardware? Enfim, são diversas<br />

possibilidades e seja qual for sua escolha, o profissional<br />

de TI necessita estar atento às novidades<br />

da área e estudar muito. O atual cenário do mercado<br />

de Tecnologia da Informação tem exigido cada vez<br />

mais aprimoramento dos profissionais. Mas atenção:<br />

esta área não busca apenas<br />

pessoas para preencher as<br />

vagas, busca talentos. “O<br />

analista de sistemas transforma<br />

um problema em<br />

uma solução, por meio do<br />

uso de sistemas e recursos<br />

computacionais de hardware<br />

(parte física) ou software<br />

(parte lógica). O dia a<br />

dia do colaborador de TI é<br />

analisar, corrigir, documentar,<br />

projetar e muitas vezes<br />

até programar e testar sistemas”,<br />

explica o gerente<br />

de TI.<br />

A tendência é que a<br />

Tecnologia da Informação<br />

seja cada vez mais importante<br />

na nossa sociedade,<br />

pensando nisso Alexandre<br />

complementa “Buscar<br />

conhecimento sempre,<br />

domínio sobre o negócio,<br />

comunicação, ser aberto<br />

às mudanças, ter poder de<br />

decisão, bom relacionamento,<br />

buscar inovação, ter<br />

iniciativa e curiosidade são características essenciais<br />

para o profissional de TI. A área oferece muito<br />

crescimento, mas para isso, além dos conhecimentos<br />

técnicos, o profissional deve estar bem alinhado<br />

com o negócio e seus objetivos estratégicos”.<br />

32 | | 33


| TOUR |<br />

Viagem de<br />

Luiza dos Santos Cubo Iglesias - Economista<br />

final de ano<br />

Dicas para se divertir<br />

gastando bem pouco<br />

O<br />

réveillon não demora a chegar,<br />

e para quem está pensando<br />

em curtir alguns dias<br />

de descanso nesta época, é<br />

bom já se preparar. O fato é que os preços<br />

costumam ficar salgados durante<br />

as festividades, então se a ideia é economizar,<br />

confira as dicas para aproveitar<br />

aquela viagem gastando pouco.<br />

Para a economista Luiza dos Santos<br />

Cubo Iglesias, planejar a viagem<br />

com antecedência é a melhor opção,<br />

pois assim já é possível ter uma ideia<br />

do preço das passagens e da hospedagem.<br />

“O ideal é comprar passagens<br />

internacionais com 6 meses de antecedência<br />

e passagens nacionais com<br />

3 meses de antecedência para garantir<br />

os melhores preços. Ter mais tempo<br />

para organizar a viagem só rende vantagens<br />

aos turistas”, comenta Luiza.<br />

Agora, se você deixou tudo para a<br />

última hora, fique de olho nas promoções<br />

relâmpago e se der para comprar<br />

com milhas, melhor ainda. Conhecer<br />

locais nas redondezas de onde mora<br />

também pode ser uma ótima opção<br />

para economizar. “A escolha do destino<br />

também muda completamente<br />

o orçamento da viagem. Pontos turísticos<br />

são sempre mais caros, por isso<br />

fuja destes locais neste período de alta<br />

temporada. Ter em mente qual lugar<br />

deseja visitar e pesquisar sobre ele diminui<br />

os gastos”, orienta a economista.<br />

Já a decisão do meio de transporte<br />

a ser utilizado deve ser tomada dependendo<br />

do destino e da disposição. Bancar<br />

sozinho os gastos de uma viagem<br />

de carro, mesmo que perto, normalmente<br />

fica muito mais caro do que ir<br />

de ônibus. Deixar de ir de avião também<br />

pode gerar uma boa economia, pois<br />

normalmente o preço das passagens<br />

aéreas representam 30% do orçamento<br />

total de uma viagem e sobe perto da<br />

data desejada.<br />

E que tal compartilhar os gastos?<br />

Viagens em grupo podem ajudar na<br />

economia, além de garantir diversão e<br />

bons momentos entre pessoas queridas.<br />

Mas atenção: para não ter dor<br />

de cabeça, combine antes o roteiro e,<br />

principalmente, o orçamento. Já se<br />

hospedar na casa de amigos ou familiares<br />

que vivem no destino ajuda<br />

a poupar até 40%. Caso isso não seja<br />

possível, optar por pousadas, hostels<br />

ou até alugar um apartamento ou uma<br />

casa pode ser uma boa. Só é preciso<br />

pesquisar para encontrar seu lugar<br />

ideal. Sites especializados como Trivago,<br />

Hostelword, Booking e TripAdvisor<br />

auxiliam nesta busca, disponibilizando<br />

“Planejar a<br />

viagem com<br />

antecedência<br />

é sempre a<br />

melhor opção.”<br />

avaliações de experiências anteriores<br />

de outros usuários. “Verifique com cuidado<br />

os serviços prestados e os pontos<br />

positivos e negativos de cada local antes<br />

de tomar qualquer decisão”, orienta<br />

a economista.<br />

Na hora da alimentação, para comer<br />

em um bom restaurante e conhecer<br />

um pouco da gastronomia local,<br />

evite os locais mais badalados. Procure<br />

por estabelecimentos, em points menos<br />

comentados que nem por isso são<br />

menos saborosos. Pedir dicas a moradores<br />

locais pode ajudar nesta busca.<br />

Comprar comida no supermercado,<br />

que dê para comer no hotel ou hostel,<br />

ou até para cozinhar no lugar em que<br />

se hospedar evita gastar com alimentação<br />

na rua.<br />

Luiza ainda dá a dica do Couchsurfing<br />

para quem gosta de conhecer<br />

gente e ter novas experiências no local<br />

escolhido. Este é um site que permite<br />

oferecer e buscar acomodação e refeição<br />

grátis em qualquer parte do mundo<br />

em troca de trabalho. No entanto, é<br />

preciso estar muito disposto a viver esta<br />

situação.<br />

Seja qual for o seu destino sempre<br />

compare os preços. Cadastre seu<br />

e-mail e fique atento a sites como<br />

Mundi, Skyscanner, Decolar, Expedia e<br />

blogs como Melhores Destinos. Comparar<br />

as opções para garantir a melhor<br />

compra é uma forma de economia. E<br />

não se esqueça: viajar é muito bom,<br />

mas logo no início do ano tem os gastos<br />

com IPTU, IPVA e material escolar, por<br />

exemplo. Então para não ficar no vermelho,<br />

organize-se antes de sair de casa.<br />

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| SAÚDE DAS ESTRELAS |<br />

Câncer<br />

de pele:<br />

a doença que tirou<br />

Silvio Santos da TV<br />

por alguns dias<br />

Foto: <strong>Revista</strong> Contigo<br />

socelulares e os espinocelulares.<br />

Mais raro e letal é o melanoma que<br />

é o tipo mais agressivo de câncer<br />

da pele”, explica o oncologista.<br />

CONHECENDO CADA TIPO<br />

Carcinoma basocelular: É o tipo<br />

de câncer menos grave e o mais<br />

frequente. Aparece como uma<br />

mancha rosa na pele, com bordas<br />

elevadas e que cresce lentamente.<br />

Surgimento: quase sempre em<br />

regiões do corpo com mais exposição<br />

solar, como rosto, pescoço,<br />

orelhas e couro cabeludo.<br />

Proteção: utilizar protetor solar<br />

todos os dias.<br />

Carcinoma espinocelular: É o segundo<br />

tipo mais comum do câncer<br />

de pele e afeta principalmente<br />

os homens. Tem a forma de uma<br />

úlcera ou ferida de difícil cicatrização<br />

que cresce podendo formar<br />

uma “casquinha”.<br />

Surgimento: Este tipo pode aparecer<br />

devido à exposição solar, ou<br />

após tratamentos de quimioterapia<br />

e radioterapia ou em quem<br />

tem problemas crônicos na pele,<br />

ou como feridas que não cicatrizam.<br />

Proteção: passar protetor solar todos<br />

os dias, evitar a exposição ao<br />

cigarro e outras substâncias tóxicas.<br />

Melanoma maligno: O melanoma<br />

maligno é o mais perigoso de todos.<br />

Aparece como uma pintinha<br />

Pedro Thomé - Médico Oncologista<br />

Uma doença silenciosa que<br />

normalmente surge como<br />

uma ferida de difícil cicatrização.<br />

Pode apresentar<br />

ainda variação na cor, coceira,<br />

ardor, descamação e até sangramento.<br />

Assim é o câncer de pele,<br />

que segundo o Instituto Nacional<br />

de Câncer (INCA) é o mais frequente<br />

no Brasil e corresponde a 30%<br />

de todos os tumores malignos registrados<br />

no país, mas apresenta<br />

altos percentuais de cura, se for<br />

detectado precocemente.<br />

Foi o que aconteceu com o<br />

apresentador do SBT, Silvio Santos.<br />

Em fevereiro de 2014, ele revelou<br />

em uma entrevista para a revista<br />

“Veja <strong>São</strong> Paulo” que tinha passado<br />

por intervenção contra o câncer.<br />

Silvio retirou um tumor de pele na<br />

perna direita, segundo o apresentador<br />

era uma ferida que virou um<br />

tumor, mas que foi removido.<br />

O médico oncologista, Pedro<br />

Thomé <strong>Francisco</strong> Reis Filho, explica<br />

que o câncer de pele é mais comum<br />

na população com mais de<br />

40 anos, sendo raro em crianças<br />

e negros. Pessoas de pele clara,<br />

sensível à ação dos raios solares,<br />

ou com doenças cutâneas prévias<br />

são as principais vítimas. “Como a<br />

pele é o maior órgão do corpo humano,<br />

o câncer pode aparecer em<br />

diversas partes, principalmente<br />

naquelas mais expostas ao sol<br />

e em diferentes formas. Os mais<br />

frequentes são os carcinomas baescura<br />

e vai mudando de forma ao<br />

longo do tempo. Pode ser fatal se<br />

não for identificado precocemente,<br />

pois pode se desenvolver rápido<br />

e atingir outros órgãos.<br />

Surgimento: pode se desenvolver<br />

nas regiões expostas ao sol ou<br />

nos casos de uma exposição aguda<br />

ao sol em pouco tempo, como<br />

por exemplo, pessoas de pele clara<br />

que vão à praia e ficam expostas<br />

por longo período no sol sem<br />

protetor solar.<br />

Proteção: além de usar o protetor<br />

solar diariamente, é importante<br />

observar as pintas que se tem no<br />

corpo e realizar exames de pele.<br />

Segundo o médico, a exposição<br />

excessiva aos raios ultravioleta,<br />

sem proteção é o maior fator<br />

de risco que leva a formação do<br />

36 | | 37


APLICATIVO SF<br />

Tudo o que você<br />

precisa para<br />

usar seu plano<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>.<br />

Histórico de pagamento<br />

câncer de pele, devido às mutações<br />

que o tecido da pele vai sofrendo<br />

durante a vida. “O ideal é<br />

evitar a exposição solar das 10h às<br />

16h. Mesmo em outros períodos é<br />

importante utilizar chapéu, guarda-sol<br />

e óculos escuros”, orienta.<br />

Apesar de todo o cuidado com<br />

a saúde, aos 86 anos, Silvio Santos<br />

voltou a ter câncer de pele no final<br />

de 2016. Desta vez o tumor surgiu<br />

na testa. Após a remoção, apenas<br />

uma pequena cicatriz ficou no local.<br />

O doutor Pedro explica que a<br />

melhor forma de tratamento é a<br />

cirurgia. “Quando diagnosticado<br />

na fase inicial, a cirurgia garante<br />

boas chances de cura nos principais<br />

tipos de câncer de pele,<br />

ficando a radioterapia em casos<br />

de margens comprometidas ou<br />

quando a cirurgia é contra indicada.<br />

A quimioterapia e a imunoterapia<br />

são recomendadas somente<br />

em casos mais avançados de<br />

melanoma”. O médico que atua no<br />

CAON - Centro Avançado de Oncologia<br />

de Ribeirão Preto, interior de<br />

<strong>São</strong> Paulo, complementa: “Sempre<br />

que a pessoa nota uma lesão<br />

na pele, a visita ao dermatologista<br />

é fundamental, afinal a descoberta<br />

precoce leva à cura na grande<br />

maioria dos casos”.<br />

PELE NÃO MELANOMA<br />

Estimativa de novos casos:<br />

175.760<br />

80.850 homens e 94.910 mulheres<br />

Número de mortes: 1.769<br />

1.000 homens e 769 mulheres<br />

PELE MELANOMA<br />

Estimativa de novos casos:<br />

5.670<br />

3.000 homens e 2.670 mulheres<br />

Número de mortes: 1.547<br />

9<strong>03</strong> homens e 644 mulheres<br />

Fonte: Instituto Nacional de Câncer (INCA)<br />

Ano: 2016<br />

Acesse nossos<br />

serviços pelo<br />

seu celular!<br />

Precisa da 2ª via de boleto?<br />

Quer conferir o histórico de<br />

utilização do plano?<br />

Com o aplicado SF você conta<br />

com estas facilidades e muito<br />

mais. Ele possui várias<br />

funções que te ajudam a<br />

utilizar os serviços oferecidos<br />

Canais de atendimento<br />

Solicitação de 2ª via de carteirinha<br />

Extrato de coparticipação<br />

Rede credenciada<br />

Unidades SF para atendimento<br />

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Apple Android<br />

38 | | 39<br />

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CABIDE<br />

Por Carola Duarte<br />

Consultora de moda<br />

@blogcaroladuarte<br />

CORES E<br />

ESTAMPAS:<br />

a mistura que promete<br />

ser sucesso nas<br />

próximas estações<br />

Vamos começar com o mix de estampas.<br />

Você sabia que é permitido misturar duas<br />

estampas em uma única produção?<br />

Nesta foto, o look foi composto por uma<br />

peça floral e outra animal print. Esse mix<br />

é para as mulheres mais ousadas e deixa<br />

o look com muita personalidade.<br />

Agora, se você prefere um estilo<br />

mais discreto, dê preferência para<br />

uma peça floral e use o animal print<br />

no sapato, por exemplo.<br />

Estamos na estação mais colorida do ano. E como também é a mais<br />

alegre, ela traz muitas estampas e cores. Faz tempo que essa mistura<br />

virou a queridinha, principalmente dos looks primavera-verão.<br />

A ordem, agora, é abusar não de uma, mas de várias estampas e cores<br />

na mesma peça. E para não ter perigo de errar na produção e chamar<br />

a atenção pelo exagero, aí vão algumas dicas!<br />

Fotos: Divulgação<br />

40 |<br />

| 41


O xadrez também<br />

deve ser usado por<br />

eles. A dica é colocar<br />

uma camisa xadrez<br />

com uma t-shirt<br />

básica por baixo.<br />

Agora se você<br />

faz a linha mais<br />

discreta, que tal<br />

usar o floral nos<br />

acessórios?<br />

Fotos: Divulgação<br />

Cores quentes: um mistura<br />

poderosíssima! Gosto muito<br />

da junção das cores rosa e<br />

vermelho. Se você tem receio<br />

em misturar as duas cores,<br />

use uma delas apenas na<br />

bolsa.<br />

Preto + branco: uma combinação clássica e cheia de estilo.<br />

Essa mistura ainda pode gerar looks super descolados.<br />

Fotos: Divulgação<br />

ALGUMAS REGRINHAS<br />

PARA VALORIZAR AINDA<br />

MAIS SUA BELEZA<br />

• Se você quer dar volume para alguma parte do seu corpo que é<br />

pequena, escolha estampas com desenhos miúdos;<br />

• Tem o busto muito grande ou o quadril muito largo? Evite blusas<br />

com desenhos grandes e não use estampas nas peças de baixo;<br />

• Listras na vertical: diminui a região, emagrece e alonga;<br />

• Listras na horizontal: aumenta e dá mais volume;<br />

• Listas na diagonal: afina a silhueta e emagrece;<br />

• Estampas geométricas: servem para qualquer tipo de corpo, se<br />

você tem alguma região que te incomoda, use com uma peça lisa<br />

para disfarçar;<br />

• Xadrez: quanto maior a estampa, maior o efeito de aumento;<br />

• Quer aparecer mais magra usando estampa floral? Utilize peças<br />

mais soltas com fundo claro ou escuro e opte pela estampa<br />

pequena. Agora, se você se acha magra demais, use o floral maior<br />

em cores variadas para dar mais volume no corpo.<br />

Deu pra perceber que temos infinitas possibilidades de usar<br />

estampas e cores, não é? Então divirta-se, até porque, na moda<br />

vale tudo. O importante é se sentir bem e ser feliz.<br />

42 | | 43


VAPT<br />

VUPT<br />

1 milhão de vidas<br />

Por meio de uma estratégia de crescimento baseada<br />

em verticalização, o Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> atingiu<br />

a marca de 1 milhão de vidas atendidas. O número,<br />

que inclui os beneficiários da operadora <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

Saúde e da <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> Odontologia, reflete<br />

também as iniciativas de otimização e inovação no<br />

atendimento que vêm sendo empregadas pelo Grupo.<br />

Só no primeiro semestre foram investidos R$ 60<br />

milhões na ampliação da rede no interior de <strong>São</strong><br />

Paulo, Centro-Oeste e na região do Sul de Minas<br />

Gerais e deve investir muito mais até o final do ano.<br />

“Chegar a 1 milhão de vidas é, sem dúvida, um<br />

marco muito significativo para a empresa. Isso reflete<br />

nossos esforços em não somente promover<br />

o crescimento do Grupo, mas também melhorar<br />

o atendimento já oferecido”, afirma Lício Cintra,<br />

presidente do Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>, que complementa<br />

“tivemos um crescimento de 69% no<br />

número de empresas atendidas nos últimos dois<br />

anos, resultado de um modelo inovador que foca<br />

na medicina preventiva, permitindo que nossos<br />

pacientes sejam mais saudáveis em longo prazo”.<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> Saúde<br />

recebe selo Ouro de<br />

acreditação no mercado<br />

de Medicina de Grupo do<br />

Brasil<br />

A <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> Saúde, operadora de saúde do<br />

Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong>, anuncia a conquista do<br />

Selo de Acreditação das Operadoras de Planos de<br />

Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar<br />

(ANS) na categoria Ouro. Esse selo reflete a qualidade<br />

do atendimento aos beneficiários. Entre os<br />

itens avaliados durante o processo estão a gestão<br />

administrativa, serviços de saúde, desempenho<br />

da rede de profissionais e o nível de satisfação<br />

dos beneficiários. Criado pela ANS, o programa de<br />

acreditação busca definir padrões de qualidade<br />

e segurança para tornar a experiência com as<br />

operadoras de saúde ainda mais profissionalizada.<br />

Durante a auditoria, é avaliada a qualidade do serviço<br />

prestado pela instituição como um todo. Para<br />

a empresa, o selo mostra ao mercado a eficiência<br />

e produtividade, o que significa um serviço ainda<br />

mais completo aos beneficiários da operadora.<br />

Mais conforto e agilidade<br />

Pensando em oferecer o melhor para seus clientes,<br />

o Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> investe constantemente<br />

em novos espaços, ampliação e modernização<br />

de suas Unidades.<br />

Em 2017, foram abertas 21 novas Unidades entre<br />

Emissão de Guias, Centro de Especialidade, Pronto<br />

Atendimento, Hemac, além de espaços comercias<br />

destinados a venda de planos de saúde e odontológico.<br />

As Unidades foram abertas estrategicamente,<br />

pensando em levar mais conforto e agilidade para<br />

os clientes. “Este ano também investimos na reforma<br />

e modernização de Unidades já existentes.<br />

No total, investimos cerca de 9 milhões na nossa<br />

rede de atendimento e para 2018 vem muito mais”,<br />

conta Juliano Lorencete de Oliveira, gerente corporativo<br />

de Suprimentos e Obras.<br />

Em constante<br />

crescimento<br />

Com 20 anos de mercado, a <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> Resgate,<br />

empresa do Grupo <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> especializada<br />

no atendimento pré-hospitalar urbano e rodoviário,<br />

registrou crescimento de 50% de faturamento<br />

nos últimos três anos. Pioneira na criação de uma<br />

Central de Regulação Médica, a empresa conta<br />

com 141 bases de apoio em rodovias, 1.700 colaboradores<br />

e mais de 5.000 km de rodovias cobertas<br />

em <strong>São</strong> Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina,<br />

Goiás e Rio de Janeiro. Nos próximos dois anos, a<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> Resgate espera crescer mais 50%.<br />

“Temos investido na expansão da empresa em<br />

todo o País. Já nos solidificamos na região Sudeste,<br />

avançamos na Centro-Oeste a agora queremos<br />

aumentar nossa presença na região Norte e<br />

Nordeste”, afirma Patricia Musa Cintra, Superintendente<br />

da <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> Resgate. “Na contramão<br />

do cenário econômico do País, estamos evoluindo<br />

significativamente. Nossa previsão é investir mais<br />

10 milhões em expansão da empresa neste ano”.<br />

Sediada em Ribeirão Preto, interior do Estado de<br />

<strong>São</strong> Paulo, a <strong>São</strong> <strong>Francisco</strong> Resgate oferece cobertura<br />

a cerca de 1 milhão de beneficiários. A empresa<br />

também está presente no Aeroporto Internacional<br />

de Guarulhos e é pioneira quando o assunto é<br />

serviço de regulação médica. Entre os principais<br />

clientes estão Arteris, AB Conceções, Invepar, BR<br />

Vias, Triunfo, entre outros.<br />

44 | | 45


Na pon ta da LIN GUA<br />

A linguagem informal ou coloquial está presente nas nossas vidas em praticamente todos os<br />

momentos. Com o surgimento das redes sociais, esta forma de falar também passou para a<br />

escrita. O problema é que o português informal ou coloquial está cheio de erros que se espalham<br />

como um vírus. Confira os principais erros cometidos nas redes e a forma correta de<br />

escrever:<br />

NÓIS VAMOS<br />

Está errado, pois os pronomes pessoais<br />

são: Eu; Tu; Ele/Ela; Nós; Vós; Eles/Elas.<br />

Correto: Nós vamos.<br />

CONCERTEZA<br />

Nas redes inventaram uma nova palavra.<br />

Correto: Com certeza<br />

FEICEBUQUE<br />

TUITI<br />

AGENTE VAMOS<br />

Socorro! Aí tem um duplo erro. Quando a<br />

ideia é falar de pessoas (Nós) o correto é<br />

“a gente” separado. Além disso, “a gente”<br />

pede o verbo concordando em terceira<br />

pessoa do singular (vai). Por isso o correto<br />

é: A gente vai!<br />

WATIZAPI<br />

VIEMOS ENCOMODAR<br />

Desse jeito vai mesmo. O correto é Incomodar.<br />

A lista de erros praticados nas redes<br />

sociais é bem grande. Por isso, com<br />

essas dicas, vamos evitar que ela<br />

aumente ainda mais.<br />

46 | | 47


PARA NÓS, A SUA SAÚDE VALE OURO.<br />

Responsável técnico: Dr. José Carlos Lucheti Barcelos. CRM nº 81.223<br />

<strong>São</strong> <strong>Francisco</strong><br />

Saúde<br />

Categoria Ouro entre as<br />

operadoras de Medicina de<br />

Grupo do Brasil.<br />

Ser certificado na categoria ouro pela ANS -<br />

Agência Nacional de Saúde Suplementar,<br />

significa que investimos em processos e<br />

práticas que têm foco na qualidade de vida de<br />

nossos clientes. Foram avaliados durante o<br />

processo, a gestão administrativa, serviços de<br />

saúde, desempenho da rede de profissionais e<br />

o nível de satisfação dos usuários.<br />

Este reconhecimento é um reflexo da nossa<br />

dedicação e cuidado com todos que<br />

acreditam no nosso trabalho.<br />

#sãofranciscoéouro<br />

0800 777 9070<br />

48 | gruposaofrancisco gruposaofrancisco saofrancisco.com.br

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