Caderno de Resumos Congresso Rousseau x Kant

I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA Página | 1 

III Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau – UFMA: estética e representação 

I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade



I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade 

I CONGRESSO INTERNACIONAL ROUSSEAU X KANT – UFMA 

III CONGRESSO NACIONAL JEAN-JACQUES ROUSSEAU – UFMA: ESTÉTICA E 

REPRESENTAÇÃO 

I CONGRESSO KANT – UFMA: LIBERDADE, JUSTIÇA E DIGNIDADE 

De 25 a 27 de junho de 2018 

Universidade Federal do Maranhão 

CADERNO DE RESUMOS




UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 

REITORA 

Nair Portela Silva Coutinho 

VICE-REITOR 

Fernando Carvalho Silva 

PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO 

Prof. Dr. Allan Kardec Duailibe Barros Filho 

DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS 

Prof. Dr. Francisco de Jesus Silva de Sousa 

COORDENADOR DO GEPI ROUSSEAU 

Prof. Dr. Luciano da Silva Façanha 

COORDENADORA DO GEPI KANT 

Profa. Dra. Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 

COMISSÃO ORGANIZADORA 

Prof. Dr. Bruno Nadai – UFABC/SP 

Prof. Ms. César Henrique de Paula Borralho – UFMA 

Profa. Dra. Custódia Alexandra Almeida Martins - UMinho (Portugal) 

Prof. Dr. Delmo Mattos da Silva – UniCeuma 

Prof. Dr. Edmilson Menezes Santos – UFS 

Prof. Ms. Ellen Caroline Vieira de Paiva – UFMA 

Prof. Dr. Flávio Luiz Castro Freitas - UFMA 

Prof. Ms. Itanielson Sampaio Coqueiro – UFMA 

Profa. Dra. Jacira Freitas UNIFESP 

Prof. Dr. José Assunção Fernandes Leite – UFMA 

Prof. Dr. Konrad Christoph Utz UFC/CE 

Prof. Dr. Luciano da Silva Façanha – UFMA (COORDENAÇÃO GERAL) 

Profa. Dra. Maria Constança Peres Pissarra PUC/SP 

Profa. Dra. Maria Olília Serra – UFMA 

Profa. Ms. Maria do Socorro Gonçalves da Costa – UFMA 

Prof. Dr. Renato Moscateli - UFG 

Prof. Ms. Tedson Mayckell Braga Teixeira – UFMA 

Prof. Dr. Thomaz Massadi Kawauche - UFSCar 

Prof. Dr. Wilson Alves de Paiva – UFG 

Prof. Dr. Marcelo da Silva 

Profa. Dra. Mônica Teresa Costa Sousa 

Prof. Dr. Ricieri Carlini Zorzal 

Profa. Dra. Sandra Maria Nascimento Sousa 

Profa. Dra. Sannya Fernanda Nunes Rodrigues 

Profa. Dra. Thelma Helena Costa Chahini 

Profa. Dra. Zilmara de Jesus Viana de Carvalho – UFMA (COORDENAÇÃO GERAL) 

COMISSÃO CIENTÍFICA 

Profa. Dra. Custódia Alexandra Almeida Martins -UMinho – Portugal 

Profa. Dra. Maria Constança Peres Pissarra (PUC/SP) 

Prof. Dr. Edmilson Menezes dos Santos (UFS) 

Profa. Dra. Zilmara de Jesus Viana de Carvalho (UFMA) 

Prof. Dr. Bruno Nadai – (UFABC/SP) 

Profa. Dra. Jacira Freitas (UNIFESP) 

Prof. Dr. Renato Moscateli (UFG) 

Prof. Dr. Wilson Alves de Paiva (UFG) 

Prof. Dr. Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd (UFC) 

Prof. Dr. Cláudio Araujo Reis (UnB)




COMISSÃO DISCENTE DE APOIO 

Ana Jacira Borges Oliveira – PPGCult – UFMA 

Antonio Carlos Borges da Silva – PPGCult – UFMA 

Ariane Santos Ribeiro Melônio – PPGCult - UFMA 

Bruno Bogea Lima – Curso de Filosofia – UFMA 

Carllyanne Helena Costa Tavares – Curso de Filosofia – UFMA 

César Henrique de Paula Borralho – PPGCult – UFMA 

Cláudia da Silva - GEPI Rousseau UFMA 

Edilene Pereira Boaes – PRO-FILO - UFMA 

Edílson Vilaço de Lima – PRO-FILO - UFMA 

Elayne de Araujo Pereira – Curso de Filosofia – UFMA (REPRESENTANTE DA MONITORIA) 

Eliete da Silva Cruz – PPGCult – UFMA 

Evilásio Barbosa da Silva- Curso de Filosofia – UFMA 

Fabíola da Silva Caldas – PPGCult - UFMA 

Franciscleyton dos Santos da Silva – PPGCult - UFMA 

Francyhélia Benedita Mendes Sousa – Curso de Filosofia – UFMA 

Gabriel Antonio da Silva Campelo – Curso de Filosofia – UFMA 

Hernani Veloso Carvalho – PPGCult - UFMA 

Hiago Christian Cordeiro – Curso de Filosofia – UFMA 

Irlene Veruska Batista da Silva – Curso de Filosofia – UFMA 

Jaime do Nascimento – Curso de filosofia - UFMA 

Joás de Jesus Ribeiro – PPGCult - UFMA 

Joselle Maria Couto e Lima – PPGCult - UFMA 

Kamila Fernanda Barbosa Sampaio – PPGCult - UFMA 

Karoliny Costa Silva – Curso de Filosofia – UFMA 

Luciano Freato - GEPI Rousseau UFMA 

Lussandra Barbosa de Carvalho – PPGCult - UFMA 

Márcio Tavares – PPGCult - UFMA 

Matheus Costa e Costa – Curso de Filosofia – UFMA 

Mickael dos Santos Costa – Curso de Filosofia – UFMA 

Patrício Sândalo de Rezende – Curso de Filosofia – UFMA 

Priscila de Oliveira Silva – PPGCult - UFMA 

Rafael Ribeiro de Souza – Curso de Filosofia – UFMA 

Raphaelle Garcês da Silva – Curso de Filosofia – UFMA 

Roney Francisco Lima Luna – Curso de Filosofia – UFMA 

Ruy Castro de Souza Abreu – Curso de Filosofia – UFMA 

Steves Dickinson Almeida Lima – Curso de Filosofia – UFMA 

Taynara Pereira Silveira – Curso de Filosofia – UFMA 

Thiago Diniz Santos – PPGCult – UFMA




FICHA TÉCNICA 

CAPA 

Francy Werley Penha da Silva 

PREPARAÇÃO DOS ORIGINAIS 

Luciano da Silva Façanha 

Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 

DIAGRAMAÇÃO 

Sansão Hortegal Neto 

CATALOGAÇÃO DE DADOS: INSCRIÇÕES E MINICURSOS 



REVISÃO 


HOMEPAGE 

https://congressorousseau.wixsite.com/congressoufma2018 

WEB DESIGNER 


PROJETO GRÁFICO E ARTÍSTICO 

Francy Werley Penha da Silva 


REALIZAÇÃO 

GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA INTERDISCIPLINAR ROUSSEAU – GEPI ROUSSEAU - UFMA 

GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA INTERDISCIPLINAR IMMANUEL KANT – GEPI KANT - UFMA 

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO DO ESTADO DO MARANHÃO – FAPEMA 

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO – CNPq 

PROGRAMAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTUTRA E SOCIEDADE – PGCult - UFMA 

APOIO 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA 

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH 

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA – DEFIL – UFMA 

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA – ANPOF 

GRUPO INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA ROUSSEAU – GIPR – UFMA 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS DO SÉCULO XVIII – ABES XVII 

CENTRO DE ESTUDOS ROUSSEAU – CER – UFMA 

ALETHÉIA




FICHA CATALOGÁFICA 

Resumos do I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA, do III Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau – UFMA: 

estética e representação e do I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade 

(6: 2018, São Luís – MA) 

Programa e Caderno de Resumos do I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA, do III Congresso Nacional Jean- 

Jacques Rousseau – UFMA: estética e representação e do I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade, São Luís, 

2018 / Luciano da Silva Façanha e Zilmara de Jesus Viana de Carvalho (editores e organizadores) 

São Luís, MA: UFMA, 2018. 

178 p. ISSN 2357-8254 

1. Filosofia. 2. Rousseau. 3. Kant. 4. Estética. 5. Representação. 6. Liberdade. 7. Justiça e Dignidade. 8 Façanha, Luciano da Silva. 

9. Carvalho, Zilmara de Jesus Viana




APRESENTAÇÃO: 

O I CONGRESSO INTERNACIONAL ROUSSEAU X KANT – 

UFMA, o III CONGRESSO NACIONAL JEAN-JACQUES ROUSSEAU – 

UFMA: ESTÉTICA E REPRESENTAÇÃO e o I CONGRESSO KANT – UFMA: 

LIBERDADE, JUSTIÇA E DIGNIDADE, da Universidade Federal do Maranhão é 

uma iniciativa do GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA INTERDISCIPLINAR JEAN- 

JACQUES ROUSSEAU – UFMA (GEPI ROUSSEAU) e do GRUPO DE ESTUDO E 

PESQUISA INTERDISCIPLINAR EM KANT – UFMA (GEPI KANT), coordenados 

respectivamente pelo Prof. Dr. Luciano da Silva Façanha e pela Profa. Dra. Zilmara 

de Jesus Viana de Carvalho. Os dois Grupos são filiados ao NEPI - Núcleo de Estudos 

do Pensamento Iluminista. Os três Congressos centrados no mesmo evento, tem 

por objetivo a integração dos vários orientandos da iniciação científica, da Graduação e 

da Pós-Graduação, bem como de pesquisadores da comunidade acadêmica do país e do 

estrangeiro, cujas pesquisas se relacionam à obra do pensador genebrino Jean-Jacques 

Rousseau e do pensador prussiano Immanuel Kant. Tal evento, pretende abarcar a 

diversidade de trabalhos e reflexões desenvolvidas atualmente acerca da filosofia de 

Rousseau e de Kant e suas implicações com as ciências humanas e sociais, na perspectiva 

em que insira a Universidade Federal do Maranhão no debate internacional e nacional 

sobre os temas estudados acerca destes filósofos. 

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo iluminista, de grande envergadura, 

muitas vezes restrito ao escaninho da política, é observado na atualidade como o precursor 

de diversas questões, estando inclusive no cânone da história da filosofia. Renovador 

capital dos problemas da ontologia, epistemologia, ética, além de uma concepção 

inovadora da linguagem, que segundo a crítica especializada, unifica a obra do filósofo 

da Ilustração. Aliás, o porte da obra desse filósofo se dá, sobretudo pelo fato de ser 

desenvolvida “uma ideia de linguagem absolutamente original, e em tudo estranha àquilo 

que seus pares iluministas e outros filósofos até então haviam pensado.” Nesse sentido, 

Rousseau recoloca a política no cerne da linguagem, e isso é uma resposta interessante a 

um problema específico dos séculos XX e XXI. 

Para o antropólogo Claude Lévi-Strauss, Rousseau é um crítico do cogito 

cartesiano, e fundador das ciências humanas. Ao contrário de Descartes, que procura 

fundamentar toda ciência na certeza da existência do “eu”, Rousseau, segundo Lévi-




Strauss, questiona essa centralidade do “eu”, percebendo, antes de diversos outros 

pensadores, que o “eu” é determinado desde um “outro”, desde o lado de fora, e que não 

existe sem essas determinações. 

Mas, além disso, há uma articulação de sua filosofia com a estética, passando pela 

literatura, música, teatro, festa, romance, escritos autobiográficos, educação e política em 

seu pensamento, podendo se encontrar uma chave de leitura de problemas fundamentais 

da filosofia contemporânea da linguagem e do sujeito. 

Immanuel Kant (1724-1804), sem dúvida, através da sua filosofia crítica, 

representa um marco no pensamento moderno do séc. XVIII, uma filosofia que se 

apresenta como sistema, portanto, com pretensões a pensar a razão em sua totalidade, isto 

é, tanto do ponto de vista teórico, quanto prático. Quanto especificamente a sua filosofia 

prática cabe assinalar que esta não apenas se pretende como uma compreensão acerca da 

sociedade civil, da vida civilizada, da política, da moralidade, da religião, enfim do 

homem, mas de como todos esses aspectos ligados a vida humana podem ser melhorados 

através da filosofia e da educação, e, de um modo geral, através da ação do homem no 

mundo, isto é, da ação autônoma, livre, sendo esse melhoramento uma espécie de dever 

e de telos e, portanto, de compromisso que devemos ter para com as gerações vindouras. 

Poderíamos dizer que Kant entendia e defendia como nossa, a obrigação de fazer do 

mundo um lugar melhor para a espécie humana e isso viria também do desenvolvimento 

da técnica e da ciência, mas de modo algum se confinaria a este. Em outras palavras, não 

seria possível na visão kantiana melhorar o mundo sem melhorar o homem; logo, só os 

benefícios produzidos por um mundo técnico-científico, que equivaleria aos benefícios 

de um mundo civilizado, entendido como fim, ao invés de como meio, estaria longe de 

promover seres humanos livres, justos, dignos e comprometidos com a espécie. 

Em contrapartida, é verdade que a ausência de tais condições não 

poderia favorecer o desenvolvimento de um Estado civil capaz de administrar 

perfeitamente a liberdade e, consequentemente, promover a justiça, tampouco contribuir 

para o aumento da capacidade humana de agir moralmente, ou seja, dignamente. Assim, 

liberdade, justiça e dignidade despontam como aspectos vinculados à humanidade que 

encontram lugar fecundo para seu desenvolvimento e realizabilidade na sociedade civil. 

Muito embora seja esta também palco de toda sorte de obstáculos a esse progresso, quer 

pelo excesso de coerção exercida pelas leis, quer pela preeminência da defesa de 

interesses particulares, portanto, de um imoralismo político, quer pela acomodação e




covardia, ou, em síntese, pelo fato de que a liberdade, bem como o aperfeiçoamento de 

tudo que se acha estritamente ligado a ela é fruto de um agir que depende apenas de um 

princípio interno de autodeterminação. Nessa perspectiva, a relação entre liberdade, 

justiça e dignidade, nos remete, evidentemente, para a compreensão kantiana acerca da 

fundamentação metafísica de tais conceitos, mas nos lança ainda no âmago de um desafio 

muito mais complexo que é o de refletir acerca de sua aplicação no mundo prático. 

São questões como essas, fomentadas quer pelo pensamento de Rousseau, quer 

pelo de Kant, que fortalecem a convicção de que podemos insistir na leitura e discussão 

de textos de tais pensadores, tornando-a solidária das aventuras do pensamento vivo, 

porque trata-se de mostrar como, para além do tempo lógico, uma filosofia conhece uma 

espécie de tempo transversal por meio do qual o presente pode colocar questões e 

trabalhar as respostas do passado. A transversalidade do tempo filosófico indica que o 

presente nada mais é do que o ponto de confluência onde a multiplicidade do passado se 

atualiza, pois, todo grande debate que se insere na história da filosofia é capaz de expor 

os regimes de tal atualização. Por isto, ele já é, desde o início, filosofia. 

Sejam muito bem-vindos!!! 


Zilmara de Jesus Viana de Carvalho




Os conteúdos dos resumos são de inteira responsabilidade dos autores. 

SUMÁRIO 

PROGRAMAÇÃO GERAL ........................................................................................... 16 

CADERNO DE RESUMOS ........................................................................................... 31 

“INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO SOBRE O CONCEITO DE TEATRO EM 

ROUSSEAU E DIDEROT” ........................................................................................... 32 

“ROUSSEAU E A PROPRIEDADE: AÇÃO DE UM E OMISSÃO DE OUTROS, AS 

DIFERENÇAS DE ESPÍRITOS.” .................................................................................. 33 

A CRÍTICA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA DE ROUSSEAU A PARTIR DO 

CONTRATO SOCIAL ................................................................................................... 34 

A CRÍTICA DE ROUSSEAU NO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E 

CIVILIZATÓRIO ........................................................................................................... 35 

A CRÍTICA E A CLÍNICA DE DELEUZE ACERCA DE KANT ................................ 36 

A CRÍTICA ROUSSEAUNIANA ÀS CIÊNCIAS E AS ARTES COMO 

PRESSUPOSTO PARA A CRÍTICA AO TEATRO ....................................................... 37 

A DEVOÇÃO AO ESTADO E A FIDELIDADE ÀS LEIS NAS CONSIDERAÇÕES 

SOBRE O GOVERNO DA POLÔNIA ............................................................................ 38 

A DIGNIDADE HUMANA DO PONTO DE VISTA COSMOPOLITA EM KANT: a 

hermenêutica jurídica para a paz ................................................................................... 39 

A EDUCAÇÃO COMO MÁSCARA: Uma analise em Jean-Jacques Rousseau .......... 40 

A EDUCAÇÃO CULTURAL: a pedagoga em kant e goethe ........................................ 41 

A EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO DO HOMEM CIVILIZADO EM KANT ............. 42 

A FIGURA DO LEGISLADOR NAS CONSIDERAÇÕES ENQUANTO 

ORIENTADOR DA AÇÃO POLÍTICA DENTRO DO ESTADO E A AÇÃO 

PEDAGÓGICA DO EDUCADOR NO EMÍLIO DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU . 43 

A HERMENÊUTICA COMO CRÍTICA À NOÇÃO DE CONSCIÊNCIA MODERNA: 

Gadamer leitor de Kant .................................................................................................. 44 

A INFLUÊNCIA DE KANT NA CONCEPÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA 

HUMANA EM RAWLS ................................................................................................. 45 

A INSTITUIÇÃO ESCOLAR NO CENTRO DA CRÍTICA ROUSSEAUNIANA AO 

TEATRO E SUA FUNÇÃO PEDAGÓGICA ................................................................ 46 

A LINGUAGEM COMO VIA DE PASSAGEM DO ESTADO DE NATUREZA À 

CONCATENAÇÃO DE UMA SOCIEDADE DA DESIGUALDADE. ........................ 47 

A LINGUAGEM EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU ................................................. 48 

A MISE-EN-SCÈNE DOS ESPETÁCULOS: o Teatro e o Retrato de Si ...................... 49 

A MORAL DO ESTETA: reflexões sobre as (im)possibilidades do “valor político” da 

arte .................................................................................................................................. 50 

A POÉTICA DE ROUSSEAU COMO POSSIBILIDADE DE CHAVE DE LEITURA 

DE SUAS OBRAS ......................................................................................................... 51




A POLITICA BRASILEIRA NA PERPESCTIVA DA OBRA DO CONTRATO 

SOCIAL DE JEAN JACQUES ROUSSEAU ................................................................ 52 

A PRÁTICA EDUCATIVA ROUSSEAUNIANA E A TAREFA DE EDUCAR O 

CIDADÃO SEM AS MÁSCARAS DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL ....................... 53 

A PROPÓSITO DOS DIREITOS NATURAIS EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU E 

IMMANUEL KANT ...................................................................................................... 54 

A PROPOSTA PRAGMÁTICO-DISCURSIVA DE JÜRGEN HABERMAS, COMO 

ESCLARECIMENTO E REFORMULAÇÃO DO IMPERATIVO CATEGÓRICO DE 

IMMANUEL KANT ...................................................................................................... 55 

ACERCA DA JUSTIFICAÇÃO METAÉTICA DOS JUÍZOS NA FUNDAMENTAÇÃO 

DA METAFÍSICA DOS COSTUMES DE KANT ........................................................... 57 

AINDA DEVEMOS FALAR DE VIRTUDE CÍVICA?: O lugar da moral na política 

republicana ..................................................................................................................... 58 

AINDA SERIA POSSÍVEL ESPERAR O PROGRESSO DA HISTÓRIA HUMANA 

PROPOSTO POR KANT? ............................................................................................. 59 

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA REVOLUÇÃO COPERNICANA EM 

KANT ............................................................................................................................. 60 

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CRÍTICA KANTIANA À INOCÊNCIA E 

A IGNORÂNCIA ........................................................................................................... 61 

AMOR PRÓPRIO E NARCISISMO EM ROUSSEAU ................................................ 62 

APROXIMAÇÕES ACERCA DA REPRESENTAÇÃO EM ROUSSEAU E HOBBES 

........................................................................................................................................ 63 

AS REGRAS DO JOGO: Jean-Jacques Rousseau e a soberania em debate .................. 64 

AUTOBIOGRAFIA ENQUANTO LINGUAGEM DO SENTIMENTO: um ensaio 

sobre O Diário de Anne Frank à luz das Confissões de Jean-Jacques Rousseau ........... 65 

BREVE EXPOSIÇÃO ACERCA DA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFISICA DOS 

COSTUMES SEGUNDO KANT ................................................................................... 66 

CIÊNCIA E DIREITO NO CONTRATUALISMO MODERNO: o caso Rousseau ...... 67 

CIÊNCIA, ARTE E VIRTUDE NO PENSAMENTO DE ROUSSEAU ....................... 68 

CONDIÇÃO NATURAL PARA PLATÃO E ROUSSEAU E SUAS IMPLICAÇÕES 

POLÍTICAS .................................................................................................................... 69 

CONSIDERAÇÕES SOBRE PRUDÊNCIA E VIDA PÚBLICA A PARTIR DE KANT 

........................................................................................................................................ 70 

CULTURA E EDUCAÇÃO: um diálogo entre Hannah Arendt e Immanuel Kant ........ 71 

DA RELIGIÃO TUTELAR AO PSEUDO-SERVIÇO: entraves à autonomia em Kant 72 

DE UMA CRÍTICA DA RAZÃO PURA PARA UMA CRÍTICA DA RAZÃO 

HISTÓRICA: UM VOLTAR-SE PARA A VIDA EM WILHELM DILTHEY A PARTIR 

DO CRITICISMO KANTIANO .................................................................................... 73 

DEVER E RESPONSABILIDADE: limites e validade da ética de Kant para efeitos do 

progresso tecnológico ..................................................................................................... 74 

DIALÉTICA E RETÓRICA: o discurso como expressão filosófica no iluminismo ..... 75




DIGNIDADE E DEVER MORAL NA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS 

COSTUMES DE KANT ................................................................................................ 76 

DIGNIDADE E RACIONALIDADE PRÁTICA NA FUNDAMENTAÇÃO DA 

METAFÍSICA DOS COSTUMES DE KANT ............................................................... 77 

DIMENSÕES DA EDUCAÇÃO NO EMÍLIO DE ROUSSEAU ................................. 78 

DIREITO, FORÇA E AUTORIDADE NO PENSAMENTO POLÍTICO DE JEAN- 

JACQUES ROUSSEAU ................................................................................................ 79 

DIRETO E HISTÓRIA EM KANT ................................................................................ 80 

DISCURSO SOBRE AS CIÊNCIAS E AS ARTES – JEAN-JACQUES ROUSSEAU 81 

DISTINTAS CONCEPÇÕES ACERCA DA FINALIDADE DOS ESPETÁCULOS A 

PARTIR DE DIDEROT E ROUSSEAU ........................................................................ 82 

EDUCAÇÃO, LIBERDADE, GOVERNAMENTALIDADE .......................................... 83 

EDUCAÇÃO, LINGUAGEM E REPRESENTAÇÃO: uma análise a partir do Emílio na 

perspectiva da formação ................................................................................................. 84 

EDUCAR NO MEIO DO JARDIM: ÉTICA E ESTÉTICA NO PENSAMENTO DE 

PAULO FREIRE, KANT E ROUSSEAU ...................................................................... 85 

EMÍLIO: um projeto estético? ........................................................................................ 86 

ENSAIOS DE APROXIMAÇÃO ENTRE O CONCEITO DE EDUCAÇÃO EM KANT 

DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE ................................................ 87 

ENSINO DE FILOSOFIA NO NIVEL MÉDIO; UMA EXPERIÊNCIA DE LEITURA 

FILOSÓFICA DO TEXTO KANTIANO: “Resposta à pergunta: que é esclarecimento 

(aufklãrung)?” ................................................................................................................. 88 

ENTRE O SUJEITO DA REFLEXÃO E O SUJEITO ABSOLUTO: lições de estética 

de Kant e Hegel .............................................................................................................. 90 

ESCLARECIMENTO, REPÚBLICA E CIDADANIA: O REFORMISMO KANTIANO 

........................................................................................................................................ 91 

ÉTICA E HISTÓRIA EM KANT A PARTIR DO ESTUDO DOS IMPERATIVOS 

CATEGÓRICOS ............................................................................................................. 92 

GOVERNAMENTALIDADE E ECONOMIA POLÍTICA: Michel Foucault, leitor de 

Rousseau. ........................................................................................................................ 93 

HABERMAS LEITOR DE ROUSSEAU: Direitos Humanos e Soberana Popular ....... 94 

HANNAH ARENDT SOBRE ROUSSEAU: a crítica da compaixão ............................ 95 

HISTÓRIA E PROGRESSO EM KANT E HANNAH ARENDT ................................ 96 

IMMANUEL KANT E A EDUCAÇÃO: aproximações iniciais de pesquisa em 

educação e sexualidade ................................................................................................... 97 

IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO 

AUTÔNOMO NO PENSAMENTO KANTIANO ........................................................ 98 

JUÍZO ESTÉTICO REFLEXIOANANTE E A ESFERA PÚBLICA POLÍTICA: 

importância do juízo estético reflexionante de Kant para a construção de uma esfera da 

liberdade em Arendt. ...................................................................................................... 99 

JUSTICA MORAL EM KANT .................................................................................... 100




KANT E A IRÔNICA ESCOLHA DA FILOSOFIA: liberdade ou poder? .................. 101 

KANT E A ORIGEM DAS IDEIAS ............................................................................ 102 

KANT E A QUESTÃO “POR QUÊ SER MORAL?” ................................................. 103 

KANT E A TEORIA DA LIBERDADE SUBJETIVA DE MARX .............................. 104 

KANT E SPINOZA: em resposta a crítica kantiana sobre o sentido da vida em Spinoza 

...................................................................................................................................... 105 

KANT E WITTGENSTEIN: uma discussão sobre os limites do pensar. ..................... 106 

KANT, O ANTIPSICOLOGISMO E O COGNITIVISMO CONTEMPORÂNEO .... 107 

LIBERDADE CIVIL E DIREITOS HUMANOS EM ROUSSEAU ........................... 108 

LIBERDADE, ESCLARECIMENTO E REFORMA DO PENSAR NA PERSPECTIVA 

KANTIANA ................................................................................................................. 109 

MODERNIDADE E ‘ONTOLOGIA DO PRESENTE’ – FOUCAULT RELÊ O 

RESPOSTA À PERGUNTA: Que é esclarecimento? ..................................................... 110 

MÚSICA E JUÍZO ESTÉTICO EM KANT ................................................................. 111 

O ATOR EM CONSTRUÇÃO: um projeto de Rousseau a partir de A Nova Heloísa .. 112 

O CONCEITO DE FÉ COMO VIA PARA COMPREENSÃO DO SISTEMA MORAL 

....................................................................................................................................... 113 

O CONCEITO DE FESTA ENTRE GADAMER E ROUSSEAU ............................... 114 

O CONCEITO DE LIBERDADE EM KANT .............................................................. 115 

O CONCEITO DE PAZ EM KANT FRENTE ÀS CRISES HUMANITÁRIAS NO 

CONTEXTO COSMOPOLITA CONTEMPORÂNEO ................................................ 116 

O DILEMA DO PROGRESSO NA FILOSOFIA DA HISTÓRIA EM ROUSSEAU .. 118 

O EFEITO DAS TEORIAS DO EMÍLIO DE ROUSSEAU EM ÜBER PÄDAGOGIK 

DE KANT ...................................................................................................................... 119 

O ESTADO REPRESENTATIVO, A LIBERDADE E A DIVISÃO SOCIAL DO 

TRABALHO EM ROUSSEAU: uma crítica marxista ................................................ 120 

O ESTADO, A LIBERDADE E A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO EM 

ROUSSEAU: uma crítica marxista .............................................................................. 121 

O GÊNIO KANTIANO E O ETHOS ROMÂNTICO .................................................. 122 

O JUÍZO DE GOSTO: A ARTE DE COMUNICAR CULTURA ................................ 123 

O LUGAR DA ÉTICA KANTIANA EM MEIO ÀS ÉTICAS DEONTOLÓGICAS . 124 

O MAL, A HISTÓRIA E A PAZ PERPÉTUA EM KANT .......................................... 126 

O NASCIMENTO DA PEDAGOGIA E A NOVA CONFIGURAÇÃO DA INFÂNCIA 

EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU ............................................................................ 127 

O OLHAR DISTANCIADO: O PROGRAMA ETNOLÓGICO DE ROUSSEAU ..... 128 

O PAPEL DO GOVERNO LEGÍTIMO SEGUNDO JEAN- JACQUES ROUSSEAU 

...................................................................................................................................... 129 

O PENSAMENTO PARAEDUCACIONAL OU PARAFILOSOFICO DE JEAN 

JAQUES ROUSSEAU ................................................................................................. 130




O PENSAMENTO ROUSSEAUNIANO PARA A EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA .... 131 

O PROJETO DE PAZ EM ROUSSEAU E KANT: o pacifismo jurídico na teoria das 

Relações Internacionais ................................................................................................ 132 

PONDERAÇÕES A RESPEITO DA COMPREENSÃO DE IGUALDADE NATURAL 

E CIVIL EM J-J ROUSSEAU ...................................................................................... 133 

POR QUE ROUSSEAU É UM CONTRATUALISTA? .............................................. 134 

PORTAS DO PRAZER ................................................................................................ 135 

PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO E A REPRESENTAÇÃO POLÍTICA 

PENSADA POR ROUSSEAU ..................................................................................... 136 

PÚBLICO E PRIVADO NO ESTADO SOCIAL EM ROUSSEAU: uma análise a partir 

da ideia de vontade geral .............................................................................................. 138 

PYGMALION E ESTÉTICA DA ÓPERA DE ROUSSEAU ........................................ 139 

RAZÃO SUFICIENTE E CAUSALIDADE NA CRÍTICA DA RAZÃO PURA .......... 140 

REFERÊNCIA DE HANNAH ARENDT A ROUSSEAU NO TEXTO SOBRE A 

CRISE NA EDUCAÇÃO ............................................................................................. 141 

REFLEXÃO SOBRE A CONCEPÇÃO ESTÉTICA DE ROUSSEAU PARA A 

EDUCAÇÃO DO HOMEM ......................................................................................... 142 

REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE JUSTIÇA NA RELAÇÃO ENTRE 

MORALIDADE E LEGALIDADE NA METAFÍSICA DOS COSTUMES ............... 143 

RELAÇÕES ENTRE DIGNIDADE HUMANA E COSMOPOLITISMO NO 

PENSAMENTO KANTIANO ..................................................................................... 144 

RENÚNCIA, EXCESSO E VONTADE DE GOZO: a ética kantiana e sadiana sob o 

viés da psicanálise ........................................................................................................ 145 

REPRESENTAÇÃO E IMAGEM NOS DEVANEIOS ............................................... 146 

ROUSSEAU E A CONCEPÇÃO DE IGUALDADE NA ORDEM CIVIL E POLÍTICA 

...................................................................................................................................... 148 

ROUSSEAU E A EDUCAÇÃO MORAL SOB A ÓTICA DA INTERIORIDADE .... 149 

ROUSSEAU E A MEDICINA ANTIGA: a solidão e o isolamento como tratamento dos 

males ............................................................................................................................. 150 

ROUSSEAU E A PARTICIPAÇÃO EM KANT .......................................................... 151 

ROUSSEAU E OS FUNDAMENTOS DA PEDAGOGIA LIBERTÁRIA ................. 152 

ROUSSEAU SEM ESPARTA: A LEITURA KANTIANA DO CONTRATO SOCIAL 

NO LIBERALISMO POLÍTICO CONTEMPORÂNEO ............................................ 153 

ROUSSEAU Y LAS LECTURAS KANTIANAS: amor de sí, razón y libertad ......... 154 

ROUSSEAU, KANT E O IMAGINÁRIO DA PEDAGOGIA DAS LUZES ............. 156 

ROUSSEAU, ADAM SMITH E A TEORIA DOS SENTIMENTOS MORAIS ......... 157 

ROUSSEAU, FAKE NEWS E O ÓDIO DAS REDES SOCIAIS ............................... 158 

ROUSSEAU: os limites da representação em A Nova Heloísa .................................... 159 

SAINT-PREUX E O VALAIS: cultura e representação em A Nova Heloísa de Rousseau 

...................................................................................................................................... 160




SINTO, LOGO EXISTO: a quebra do cogito cartesiano por Rousseau segundo Lévi- 

Strauss ........................................................................................................................... 161 

SOBRE A AFIRMAÇÃO: “NÃO SE PODE APRENDER FILOSOFIA” E SUAS 

IMPLICAÇÕES NO ENSINO DE FILOSOFIA ......................................................... 162 

SOBRE A ATUALIDADE DA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XVIII 

...................................................................................................................................... 163 

SOBRE A CONCEPÇÃO DE VIRTUDE EM ROUSSEAU ....................................... 165 

SOBRE A IDEIA DE LIBERDADE EM ROUSSEAU ............................................... 166 

SOBRE A RELAÇÃO DE COMPLEMENTARIDADE ENTRE ESTADO EFETIVO E 

IGREJAS VISÍVEIS EM KANT ................................................................................. 167 

SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE E O CONCEITO DE 

PESSOA HUMANA .................................................................................................... 168 

SOBRE BIPEDIA E DESTINAÇÃO DA RAZÃO: Rousseau entre (contra?) Kant e 

Moscati ......................................................................................................................... 169 

SOBRE O EMPIRISMO TRANSCENDENTAL EM GILLES DELEUZE ................ 170 

SOBRE O FUNDAMENTO DA MORAL EM ROUSSEAU E EM KANT ............... 171 

SOBRE ROUSSEAU, SCHILLER E PLATÃO .......................................................... 172 

TEATRO E A NATUREZA HUMANA EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU ............ 173 

TEATRO, COSTUMES E POLÍTICA: traços de uma teoria sobre a sexualidade na carta 

a D’Alembert ................................................................................................................ 174 

TRÊS MODELOS DE JUSTIÇA EM KANT .............................................................. 175 

UMA PERGUNTA, DUAS RESPOSTAS: o Esclarecimento segundo Mendelssohn e 

Kant .............................................................................................................................. 176 

UMA REFLEXÃO SOBRE O MAL RADICAL NA ÉTICA KANTIANA ................ 177 

UMA RELEITURA DO MITO DE GLAUCO A PARTIR DO SEGUNDO DISCURSO 

...................................................................................................................................... 178




PROGRAMAÇÃO GERAL 

O I CONGRESSO INTERNACIONAL ROUSSEAU X KANT – UFMA, o III 

CONGRESSO NACIONAL JEAN-JACQUES ROUSSEAU – UFMA: ESTÉTICA E 

REPRESENTAÇÃO e o I CONGRESSO KANT – UFMA: LIBERDADE, JUSTIÇA E 

DIGNIDADE, ocorrerá nos dias 25, 26 e 27 de Junho de 2018, na Universidade Federal do 

Maranhão – UFMA. Os Congressos consistirão em Minicursos, Comunicações, Mesasredondas 

e Conferências. 

O tempo de exposição será de quinze minutos para os participantes das 

comunicações e uma hora para as conferências dos participantes convidados. 

Dia 25 de JUNHO - Segunda-Feira (1º Dia) 

TURNO HORÁRIO LOCAL ATIVIDADE 

Térreo do CCH 

Credenciamento 

MANHÃ 

8:15 às 

12:00 

Auditório Mário 

Meireles, Auditório 

"A" do CCH 

Minicurso 1: O conceito de natureza em 

Rousseau: da política à pedagogia 

Ministrante: Profa. Dra. Carlota Boto 

- Faculdade de Educação da USP 

Minicurso 2: Introdução ao programa 

crítico kantiano a partir dos Prefácios 

(1781/1787) à Crítica da Razão Pura 

Auditório Ribamar 

Caldeira, Auditório 

"B" do CCH 

Ministrante: Prof. Dr. Edmilson Menezes 

Santos - Universidade Federal de Sergipe 

TARDE 

14:00 às 

18:00 

14:00 às 

16:00 

Térreo do CCH 

Sala 1 – PGCult 

Mesa Temática – 

Recepção 

contemporânea 

Kant 

Credenciamento 

Carlos André Chaves de Araújo. Kant e 

Wittgenstein: uma discussão sobre os 

limites do pensar. 

Claudiomiro Ferreira de Oliveira. A MORAL 

DO ESTETA: REFLEXÕES SOBRE AS 

(IM)POSSIBILIDADES DO “VALOR 

POLÍTICO” DA ARTE.




Moderador: 

Thiago Diniz 

Santos 

Davi Galhardo Oliveira Filho. Entre o 

sujeito da reflexão e o sujeito absoluto: 

lições de estética de Kant e Hegel. 

Jamys Alexandre Ferreira Santos. SOBRE 

O EMPIRISMO TRANSCENDENTAL EM 

GILLES DELEUZE. 

Kevin de Abreu Ferreira. De uma Crítica 

da Razão Pura para uma Crítica da Razão 

Histórica: um voltar-se para a vida em Wilhelm 

Dilthey a partir do criticismo kantiano. 

Rodrigo Antonio Iturra Wolff. A proposta 

pragmático-discursiva de Jürgen 

Habermas, como esclarecimento e 

reformulação do imperativo categórico de 

Immanuel Kant. 

Arlison Frank L. Alves, Cecília Ordoñez. 

SOBRE A AFIRMAÇÃO: “NÃO SE PODE 

APRENDER FILOSOFIA” E SUAS 

IMPLICAÇÕES NO ENSINO DE FILOSOFIA 

Carllyanne Helena Costa Tavares. A 

educação em Kant: da liberdade irrestrita 

ao livre pensar. 



Kant e Educação 

Moderadora: 

Maria do Socorro 

Gonçalves da 

Costa 



"A" do CCH 

Danillo Matos de Deus, EDIEL DOS ANJOS 

ARAÚJO, Simey Fernanda Furtado 

Teixeira. IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS 

PARA A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO 

AUTÔNOMO NO PENSAMENTO KANTIANO. 

Edilene Pereira Boaes Corvelo, Edilson 

Vilaco de Lima, Mariana Correa Soares 

Muniz. A EDUCAÇÃO CULTURAL: A 

PEDAGOGA EM KANT E GOETHE. 

Gabriel Antônio Campelo. A Educação e a 

formação do homem civilizado em Kant. 

Luciano Lima Maquiné Santiago. ENSINO 

DE FILOSOFIA NO NIVEL MÉDIO; UMA 

EXPERIÊNCIA DE LEITURA FILOSÓFICA 

DO TEXTO KANTIANO: “RESPOSTA À 

PERGUNTA: QUE É ESCLARECIMENTO 

(Aufklãrung)? ” 

André Rezende Soares Correia. 

Presidencialismo de coalizão e a




representação política pensada por 

Rousseau. 


Rousseau, 

Liberdade e 

Política 


Flávio Luiz de 

Castro Freitas 

André Sales de Abreu Lisboa. Dialética e 

retórica: o discurso como expressão 

filosófica no iluminismo. 

Antonio Carlos Borges da Silva, Luciano da 

Silva Façanha. Direito, Força e Autoridade 

no pensamento político de Jean-Jacques 


Áurea de Fátima Lopes Silva. LIBERDADE 

CIVIL E DIREITOS HUMANOS EM 

ROUSSEAU. 

Edilene Pereira Boaes Corvêlo, Jonatas 

Viegas da Silva. A FIGURA DO 

LEGISLADOR NAS CONSIDERAÇÕES 

ENQUANTO ORIENTADOR DA AÇÃO 

POLÍTICA DENTRO DO ESTADO E A AÇÃO 

PEDAGÓGICA DO EDUCADOR NO EMÍLIO 

DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU. 

Geraldo Márcio da Silva. O papel do 

governo legítimo segundo Jean- Jacques 


Anderson Costa. O conceito de festa entre 

Gadamer e Rousseau. 



"B" do CCH 



Crítica, Estética e 

Representação 


Priscila de 

Oliveira Silva 

Irlene Veruska Batista da Silva. Teatro e a 

natureza humana em Jean-Jacques 


Lorena Moreira Pinto. Hannah Arendt 

sobre Rousseau: a crítica da compaixão. 

Lussandra Barbosa de Carvalho. Saint- 

Preux e o Valais: cultura e representação 

em A Nova Heloísa de Rousseau. 

Marcio Junior Montelo Tavares. A crítica 

rousseauniana às ciências e as artes como 

pressuposto para a crítica ao teatro. 

Valdir Vieira Rezende. Rousseau e a 

propriedade: ação de um e omissão de 

outros, as diferenças de espíritos.




Cláudia da Silva, Luciano da Silva 

Façanha. A EDUCAÇÃO COMO MÁSCARA: 

Uma análise em Jean-Jacques Rousseau. 

Sala 1 – DEFIL 



Educação, 

Estética e 

Linguagem 


Fabíola da Silva 

Caldas 



Kant, Moral, 

Revolução e 

Pensamento 


Franciscleyton 

dos Santos da 

Silva 



Rousseau, Teatro 

e Educação 

Evilásio Barbosa da Silva. Reflexão sobre 

a concepção estética de Rousseau para a 

educação do homem. 

Jacenilde Sousa Diniz. AUTOBIOGRAFIA 

ENQUANTO LINGUAGEM DO 

SENTIMENTO: Um ensaio sobre O Diário 

de Anne Frank à luz das Confissões de 

Jean-Jacques Rousseau. 

Jessica Dayrane Silva Santos, Jorgiene da 

Silva e Silva, Joyna de Sousa Matos, 

Thyerlem Tayharra Ferreira Coelho. 

CIÊNCIA, ARTE E VIRTUDE NO 

PENSAMENTO DE ROUSSEAU. 

João Gabriel Oliveira Ferreira, Vivian 

Saminez Franco. A CRÍTICA DE 

ROUSSEAU NO DESENVOLVIMENTO 

EDUCACIONAL E CIVILIZATÓRIO. 

Antoniele Costa Silva, Delma de Fátima 

Alves Melo. Breve exposição acerca da 

Fundamentação dos Costumes da 

Metafísica segundo Kant. 

Bruno Bogéa Lima. Algumas 

considerações sobre a crítica kantiana a 

inocência e a ignorância. 

Claudiana Carvalho e Silva. ALGUMAS 

CONSIDERAÇÕES ACERCA DA 

REVOLUÇÃO COPERNICANA EM KANT. 

Fabrício José Pinheiro Coimbra. JUSTICA 

MORAL EM KANT. 

Karoliny Costa Silva. Liberdade, 

Esclarecimento e Reforma do pensar na 

perspectiva kantiana. 

Abimael Francisco do Nascimento. 

ROUSSEAU E A PARTICIPAÇÃO EM KANT. 

Maria de Jesus Gonçalves 

Dominici. ROUSSEAU: OS LIMITES DA 

REPRESENTAÇÃO EM A NOVA HELOÍSA





Ariane Santos 

Ribeiro Melônio 

Paulo Ferreira Junior. TEATRO, 

COSTUMES E POLÍTICA: TRAÇOS DE UMA 

TEORIA SOBRE A SEXUALIDADE NA 

CARTA A D’ALEMBERT. 

Raphaelle Garces da Silva. O 

PENSAMENTO ROUSSEAUNIANO PARA A 

EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA. 

Tainnara Cristina Pinheiro Hernandez. 

Introdução ao pensamento sobre o 

conceito de Teatro em Rousseau e 

Diderot. 

Danielton Campos Melonio. UMA 

PERGUNTA, DUAS RESPOSTAS: o 

Esclarecimento segundo Mendelssohn e 

Kant. 

16:15 às 

18:15 



Kant, Ética e 

Dignidade 


Fernando Ribeiro 

de Moraes Barros 




Diálogos e 

Educação 


Thomaz 

Kawauche 

Franciscleyton dos Santos da Silva, 

Zilmara de Jesus Viana de Carvalho. A 

DIGNIDADE HUMANA DO PONTO DE 

VISTA COSMOPOLITA EM KANT: A 

HERMENÊUTICA JURÍDICA PARA A PAZ. 

Francisco Winston José de Oliveira, 

Itanielson Sampaio Coqueiro, Tedson 

Mayckell Braga Teixeira. Sobre a relação 

entre o princípio da Dignidade e o conceito 

de Pessoa Humana. 

Jáder de Moura Fontenele. A INFLUÊNCIA 

DE KANT NA CONCEPÇÃO DA DIGNIDADE 

DA PESSOA HUMANA EM RAWLS. 

Joselle Maria Couto e Lima. Renúncia, 

excesso e vontade de gozo: a ética 

kantiana e sadiana sob o viés da 

psicanálise. 

Kellen Aparecida Nascimento Ribeiro. 

Ponderações a respeito da compreensão 

de igualdade natural e civil em J-J 


Priscila de Oliveira Silva. Sinto, logo 

existo: a quebra do cogito cartesiano por 

Rousseau segundo Lévi-Strauss. 

Rafael Lucas de Lima. Dimensões da 

educação no Emílio de Rousseau.




Auditório A – CCH 


Diálogos com 

Rousseau e suas 

implicações 


Jacira de Freitas 

Auditório B – CCH 


Kant, Direito, 

História e Justiça 


Nady Moreira 

Domingues da 

Silva 

Taynara Pereira Silveira. EDUCAÇÃO, 

LINGUAGEM E REPRESENTAÇÃO: UMA 

ANÁLISE A PARTIR DO EMÍLIO NA 

PERSPECTIVA DA FORMAÇÃO. 

Genildo Ferreira da Silva. Rousseau, Adam 

Smith e a teoria dos sentimentos morais. 

José Assunção Fernandes Leite. Condição 

natural para Platão e Rousseau e suas 

implicações políticas. 

Luciano da Silva Façanha. A poética de 

Rousseau como possibilidade de chave de 

leitura de suas obras. 

Pedro Paulo da Costa Corôa. Sobre 

Rousseau, Schiller e Platão 

Agostinho de Freitas Meirelles. Direito e 

História em Kant. 

Edmilson Menezes. Kant e a origem das 

ideias. 

Francisco Jozivan Guedes de Lima. Três 

modelos de justiça em Kant. 

Maria Olília Serra. O MAL, A HISTÓRIA E A 

PAZ PERPÉTUA EM KANT. 

Zilmara de Jesus Viana de Carvalho. 

Considerações sobre prudência e vida 

pública a partir de Kant. 

Solenidade de Abertura: 

Reitora: Nair Portela 

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e 

Inovação: Allan Kardec Duailibe 

NOITE 

18:15 às 

20:00 

Auditório Central – 

Reitoria 

Diretor do CCH: Francisco Sousa 

Chefe do Departamento de Filosofia: 

Gastão Clóvis Corrêa 

Coordenador do Evento - Proponente: 

Luciano da Silva Façanha




Coordenadora do Evento: Zilmara de 

Jesus Viana de Carvalho. 

Conferência de Abertura: Rousseau y 

las lecturas kantianas: amor de sí, razón 

y libertad 

Ministrante: Profa. Dra. Vera Waksman 

(Professora de Filosofia Política da 

Universidad Nacional de La Plata. Doutora 

em Filosofia pela Universidade de Buenos 

Aires e pela Université Paris 8) 

Moderador: Wilson Alves de Paiva 

Coquetel 

Dia 26 de JUNHO - Terça-Feira (2º Dia) 


Minicurso 3: Questões preliminares de 

Didáctica em Jean-Jacques Rousseau 

MANHÃ 

8:15 às 

12:00 



"A" do CCH 



"B" do CCH 

Ministrante: Profa. Dra. Custódia 

Alexandra Almeida Martins - Instituto de 

Educação e Psicologia da Universidade do 

Minho-Portugal 

Minicurso 4: A História da Filosofia em 


Ministrante: Prof. Dr. Agostinho de 

Freitas Meirelles - Universidade Federal do 

Pará 


Luan Felipe da Cunha Luz. A CRÍTICA DA 

REPRESENTAÇÃO POLÍTICA DE 

ROUSSEAU A PARTIR DO CONTRATO 

SOCIAL. 

TARDE 

14:00 às 

16:00 



Linguagem e 

Política 


Otávio Oliveira Silva. Sobre a concepção 

de virtude em Rousseau. 

Rodrigo Antonio Iturra Wolff. Habermas 

leitor de Rousseau: Direitos Humanos e 

Soberania Popular.




Sidnei Francisco 

do Nascimento 

Roney Francisco Lima Luna. A Linguagem 

como via de passagem do estado de 

natureza à concatenação de uma 

sociedade da desigualdade. 

Ruan Cláudio da Silva Rosa. As regras do 

jogo: Jean-Jacques Rousseau e a 

soberania em debate. 

Suzane Rodrigues da Silva. O ESTADO 

REPRESENTATIVO, A LIBERDADE E A 

DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO EM 

ROUSSEAU: UMA CRÍTICA MARXISTA 

Andressa Terezinha Sodré Siqueira. 

Rousseau e os fundamentos da 

pedagogia libertária. 




Educação, Moral e 

Estética 


Maria do Socorro 

Gonçalves da 

Costa 



"A" do CCH 



Liberdade, 

Gênero e 

Linguagem 

Ângela Maria Gomes Pereira. O 

pensamento pareducacional ou 

parafilosófico de Jean Jaques Rousseau. 

Edilene Pereira Boaes Corvêlo, Edilson 

Vilaço de Lima, Jônatas Viegas da Silva. 

A PRÁTICA EDUCATIVA ROUSSEAUNIANA 

E A TAREFA DE EDUCAR O CIDADÃO SEM 

AS MÁSCARAS DA REPRESENTAÇÃO 

SOCIAL. 

Francyhelia Benedita Mendes Sousa. 

EMÍLIO: UM PROJETO ESTÉTICO?. 

Hernani Veloso de Carvalho. ROUSSEAU 

E A EDUCAÇÃO MORAL SOB A ÓTICA DA 

INTERIORIDADE. 

João Gabriel Oliveira Ferreira, Vivian 

Saminez Franco. O nascimento da 

pedagogia e a nova configuração da 

infância em Jean-Jacques Rousseau. 

Apoliana Pereira Vieira, Elis Raimunda 

Rodrigues Silva. SOBRE A IDEIA DE 

LIBERDADE EM ROUSSEAU. 

Ariane Santos Ribeiro Melonio. AMOR 

PRÓPRIO E NARCISISMO EM ROUSSEAU. 

Caique Nakayama Guimarães. Rousseau 

e a medicina antiga: a solidão e o 

isolamento como tratamento dos males.





Lussandra 

Barbosa de 

Carvalho 

Ducielma Pereira Costa. DISCURSO 

SOBRE AS CIÊNCIAS E AS ARTES – JEAN- 

JACQUES ROUSSEAU. 

Elayne de Araujo Pereira. A LINGUAGEM 

EM JEAN- JACQUES ROUSSEAU. 

Milla Tamires Amorim Pereira. A 

instituição escolar no centro da crítica 

rousseauniana ao teatro e sua função 

pedagógica. 

Cláudia Raissa Silva Rodrigues. 

HISTÓRIA E PROGRESSO EM KANT E 

HANNAH ARENDT. 



"B" do CCH 


Kant, História, 

Moral e seus 

diálogos 


Tedson Mayckell 

Braga Teixeira 



Rousseau e Kant, 

Moral e Política 

Erisvanda Campos da Costa, Silmara 

Natifate da Silva Lima. DIGNIDADE E 

DEVER MORAL NA FUNDAMENTAÇÃO DA 

METAFÍSICA DOS COSTUMES DE KANT. 

Erisvanda Campos da Costa, Silmara 

Natifate da Silva Lima. REFLEXÕES 

SOBRE O CONCEITO DE JUSTIÇA NA 

RELAÇÃO ENTRE MORALIDADE E 

LEGALIDADE NA METAFÍSICA DOS 

COSTUMES. 

Evilásio Barbosa da Silva. Ainda seria 

possível esperar o progresso da História 

humana proposto por Kant? 

Jônatas Viegas da Silva. O Dilema do 

Progresso na Filosofia da História em 


Valdilene Serra Assunção. Ética e História 

em Kant a partir do estudo dos 

imperativos categóricos. 

Jessica de Nazaré Castro Oliveira. O 

conceito de fé como via para 

compreensão do sistema moral. 

João Gabriel Costa Ferreira Maia. Sobre o 

fundamento da moral em Rousseau e em 


Joas de Jesus Ribeiro. A devoção ao 

Estado e a fidelidade às leis nas





Franciscleyton 

dos Santos da 

Silva 

Considerações sobre o Governo da 

Polônia. 

Leonete Silva Costa, Maria Lindalva 

Santos do Nascimento. O conceito de 

liberdade em Kant 

Matheus Costa e Costa. Da Religião 

tutelar ao pseudo-serviço: entraves à 

autonomia em Kant. 

Rafael Ribeiro de Souza. Relações entre 

dignidade humana e cosmopolitismo no 

pensamento kantiano. 

João Paulo Furtado de Oliveira. 

ROUSSEAU, FAKE NEWS E O ÓDIO DAS 

REDES SOCIAIS. 

Julio César Costa Máximo. PORTAS DO 

PRAZER. 

16:15 às 

18:15 



Rousseau e Kant, 

diálogos 


Maria Olília Serra 



Kant, Ética, 

Luciano Brandão Marques. O JUÍZO DE 

GOSTO: A ARTE DE COMUNICAR 

CULTURA. 

Marcos Felipe Alonso de Souza. O 

CONCEITO DE PAZ EM KANT FRENTE ÀS 

CRISES HUMANITÁRIAS NO CONTEXTO 

COSMOPOLITA CONTEMPORÂNEO 

Marcos Francisco Teixeira Costa. A 

REFERÊNCIA DE HANNAH ARENDT 

A ROUSSEAU NO TEXTO SOBRE A CRISE 

NA EDUCAÇÃO. 

Simone Cristina Silva Simões. ENSAIOS 

DE APROXIMAÇÃO ENTRE O CONCEITO 

DE EDUCAÇÃO EM KANT DA PESQUISA 

EM EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE. 

Simone Cristina Silva Simões. IMMANUEL 

KANT E A EDUCAÇÃO: APROXIMAÇÕES 

INICIAIS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO E 

SEXUALIDADE. 

Cacilda Bonfim. UMA REFLEXÃO SOBRE O 

MAL RADICAL NA ÉTICA KANTIANA. 

Carlos Fernando Silva Brito. JUÍZO 

ESTÉTICO REFLEXIOANANTE E A ESFERA 

PÚBLICA POLÍTICA: importância do juízo




Estética e seus 

Diálogos 


Bruno Nadai 

estético reflexionante de Kant para a 

construção de uma esfera da liberdade 

em Arendt. 

Danielton Campos Melonio. O GÊNIO 

KANTIANO E O ETHOS ROMÂNTICO. 

Fernando Ribeiro de Moraes Barros. 

Música e juízo estético em Kant 



Recepção 

contemporânea 



Pedro Paulo da 

Costa Corôa 



"A" do CCH 



Estética e 

Representação 


Genildo Ferreira 

da Silva 

Francisco Winston José da Silva, 


Mayckell Braga Teixeira. Dever e 

Responsabilidade: limites e validade da 

ética de Kant para efeitos do progresso 

tecnológico. 

Almir Ferreira da Silva Junior. A 

hermenêutica como crítica à noção de 

consciência moderna: Gadamer leitor de 


Daniel Schiochett. KANT, O 

ANTIPSICOLOGISMO E O COGNITIVISMO 

CONTEMPORÂNEO. 

Flavio Luiz de Castro Freitas. A Crítica e a 

Clínica de Deleuze acerca de Kant. 

Luís Inácio Oliveira Costa. Modernidade e 

‘Ontologia do presente’ – Foucault relê o 

Resposta à pergunta: Que é 

esclarecimento? 

Márcio Egídio Schäfer. Kant e a teoria da 

liberdade subjetiva de Marx. 

Helder Mariani. O ATOR EM CONSTRUÇÃO 

Um projeto de Rousseau a partir de A 

Nova Heloísa. 

Jacira de Freitas. Representação e 

Imagem nos Devaneios. 

Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva 

Sahd. Pygmalion e estética da ópera de 


Maria Valderez de Colletes Negreiros. A 

Mise-En-Scène dos Espetáculos: o Teatro 

e o Retrato de si






"B" do CCH 



Política e 

Contratualismo 


Wilson Alves de 

Paiva 

Claudio Araujo Reis. Rousseau sem 

Esparta: A leitura kantiana do Contrato 

social no liberalismo político 

contemporâneo. 

Delmo Mattos. Por que Rousseau é um 

contratualista? 

Goldembergh Souza Brito. 

APROXIMAÇÕES ACERCA DA 

REPRESENTAÇÃO EM ROUSSEAU E 

HOBBES. 

Renato Moscateli. Ainda devemos falar de 

virtude cívica?: o lugar da moral na 

política republicana. 

Thomaz Kawauche. Ciência e direito no 

contratualismo moderno: o caso 

Rousseau 

Conferências Rousseau: 

Tema 1: Sobre a atualidade da 

concepção de Educação no século XVIII. 



"A" do CCH 

Ministrante: Custódia Alexandra 

Almeida Martins 

Tema 2: Educação, liberdade, 

governamentalidade. 

NOITE 

18:15 às 

20:00 

Ministrante: Maria Constança Peres 

Pissarra. 

Moderador: Luciano da Silva Façanha 

Conferências Kant: 



"B" do CCH 

Tema 1: Esclarecimento, república e 

cidadania: o reformismo kantiano. 

Ministrante: Bruno Nadai




Dia 27 de JUNHO - Quarta-Feira (3º Dia, até o meio-dia) 

Tema 2: Kant e a questão “por que ser 

moral?” 

Ministrante: Konrad Christoph Utz 

Moderadora: Zilmara de Jesus Viana de 

Carvalho 


Cristiano Capovilla. ACERCA DA 

JUSTIFICAÇÃO METAÉTICA DOS JUÍZOS 

NA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA 

DOS COSTUMES DE KANT. 


Fabíola da Silva Caldas. Kant e Spinoza: 

em resposta a crítica kantiana sobre o 

sentido da vida em Spinoza. 

MANHÃ 

8:15 às 

10:15 


Kant e seus 

diálogos 


Flávio Luiz Castro 

de Freitas 

Franciscleyton dos Santos da Silva, 

Zilmara de Jesus Viana de Carvalho. O 

PROJETO DE PAZ EM ROUSSEAU E KANT: 

o pacifismo jurídico na teoria das 

Relações Internacionais. 

Francisco Winston José da Silva, 


Mayckell Braga Teixeira. Dignidade e 

Racionalidade prática na Fundamentação 

da Metafísica dos Costumes de Kant. 




Política e 

Antropologia 

José Pereira do Vale Filho. Razão 

Suficiente e Causalidade na "Crítica da 

Razão Pura". 

Lays Alvarez de Souza. PÚBLICO E 

PRIVADO NO ESTADO SOCIAL EM 

ROUSSEAU: UMA ANÁLISE A PARTIR DA 

IDEIA DE VONTADE GERAL. 

Maria do Socorro Gonçalves da Costa. 

UMA RELEITURA DO MITO DE GLAUCO A 

PARTIR DO SEGUNDO DISCURSO. 


Priscila de 

Oliveira Silva 

Mauro Dela Bandera Arco Júnior. O 

OLHAR DISTANCIADO: O PROGRAMA 

ETNOLÓGICO DE ROUSSEAU.






"A" do CCH 


Kant, Ética e 

Razão 


Danielton 

Campos Melonio 



"B" do CCH 


Rousseau, Kant e 

outros diálogos 


Maria Olilia Serra 

Moisés Rodrigues da Silva. Rousseau e a 

concepção de igualdade na ordem civil e 

política. 

Leonardo Rennó Ribeiro Santos. Sobre 

Bipedia e Destinação da Razão: Rousseau 

entre (contra?) Kant e Moscati. 

Nicole Martinazzo. Sobre a relação de 

complementaridade entre Estado efetivo 

e Igrejas visíveis em Kant. 

Paulo Borges de Santana Júnior. Kant e a 

irônica escolha da Filosofia: liberdade ou 

poder? 

Paulo Rangel Araújo Ferreira. O LUGAR 

DA ÉTICA KANTIANA EM MEIO ÀS ÉTICAS 

DEONTOLÓGICAS 

Fernando Brasil Alves, Vanda Maria Leite 

Pantoja. A POLITICA BRASILEIRA NA 

PERSPECTIVA DA OBRA DO CONTRATO 

SOCIAL DE JEAN JACQUES ROUSSEAU. 

Kamila Fernanda Barbosa Sampaio. 

Cultura e Educação: um diálogo entre 

Hannah Arendt e Immanuel Kant. 

Leonardo Silva Sousa. DISTINTAS 

CONCEPÇÕES ACERCA DA FINALIDADE 

DOS ESPETÁCULOS A PARTIR DE 

DIDEROT E ROUSSEAU. 

Manoel Jarbas Vasconcelos Carvalho. O 

EFEITO DAS TEORIAS DO EMÍLIO DE 

ROUSSEAU EM ÜBER PÄDAGOGIK DE 

KANT. 

Marco Antonio Correa Bezerra. 

Governamentalidade e Economia 

Política: Michel Foucault, leitor de 


Wilame Gomes de Abreu. A propósito dos 

direitos naturais em Jean-Jacques 

Rousseau e Immanuel Kant.




Conferências de Encerramento: 

Título 1: Rousseau, kant e o 

imaginário da pedagogia das luzes. 

Ministrante: Carlota Boto 

10:15 às 

12:00 

Auditório Setorial – 

CCH 

Título 2: EDUCAR NO MEIO DO 

JARDIM: ética e estética no 

pensamento de Paulo Freire, Kant e 


Ministrante: Wilson Alves de Paiva 

Moderadores: Luciano da Silva Façanha 

e Zilmara de Jesus Viana de Carvalho




Os conteúdos dos resumos são de inteira responsabilidade dos autores. 

Resumos da 

I CONGRESSO INTERNACIONAL ROUSSEAU X KANT – UFMA 

III CONGRESSO NACIONAL JEAN-JACQUES ROUSSEAU – UFMA: ESTÉTICA E 

REPRESENTAÇÃO 

I CONGRESSO KANT – UFMA: LIBERDADE, JUSTIÇA E DIGNIDAD 

CADERNO DE RESUMOS 

São Luís-MA 

2018




“INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO SOBRE O CONCEITO DE TEATRO EM 

ROUSSEAU E DIDEROT” 

Tainnara Cristina Pinheiro Hernandez 

Graduanda em Filosofia (UFMA), vinculada GEPFFC/UFMA/CNPq 

E-mail: tainnarahernandez@hotmail.com 

Orientadora: Profa. Dra. Rita de Cássia Oliveira 

RESUMO: O presente trabalho vem trazer a problemática entre as diferenças do teatro 

para Rousseau e Diderot, que possuem ideias divergentes sobre as aplicações e a 

necessidade dos espetáculos e especificamente do teatro para a sociedade. Tem como 

objetivo geral o esclarecimento do conceito de teatro em ambos os conceitos, e como 

objetivos específicos trazer as ideias das funções dos espetáculos, abordando o livro de 

Rousseau “Carta a D'Alembert” onde se encontra um dos principais debates do séc. 

XVIII, que se preocupará em fazer perguntas da corrupção do bem e do mal, se os 

costumes influenciam e devem ser levados em consideração quando uma peça é 

apresentada em um determinado corpo social, entre outros questionamentos que serão 

desenvolvidos no decorrer da apresentação, tendo em contra partida o livro de Diderot 

“Discurso sobre a poesia dramática” que traz a atenção sobre o desenvolvimento da moral 

através dos espetáculos e que defende que o teatro é bom e traz de volta as virtudes foram 

esquecidas com o passar dos anos na busca do Gosto, o que difere do posicionamento de 

Rousseau. Desta maneira, veremos no desenvolvimento deste trabalho a discussão e a 

relação feita sobre esse dois conceitos. 

Palavra-chave: Teatro, Espetáculos, Conceito e Moral.




“ROUSSEAU E A PROPRIEDADE: AÇÃO DE UM E OMISSÃO DE OUTROS, 

AS DIFERENÇAS DE ESPÍRITOS.” 

Autor: Valdir Vieira Rezende 

Orientadora: Profa. Dra. Maria Constança Peres Pissarra (PUC-SP) 

valdir.vvrez@gmail.com 

RESUMO: O Discurso sobre a desigualdade traz, no início de sua Segunda Parte, o 

pensamento de Rousseau a respeito da propriedade privada. Jean-Jacques narra a conduta 

daquele que demarcou e se apossou do terreno que era de uso comum, pertencente a todos, 

anunciando: "isto é meu". Outros participam deste ato: a) aqueles que, sem avaliar as 

consequências, submetem-se à novidade; b) os que se omitem, mesmo entendendo o 

abuso. Apoderamento do terreno comum por um e omissão de outros – ou a ausência de 

rebeldia ao abuso – foi o acontecimento que deu origem à desigualdade entre os homens. 

Esta comunicação provocará uma reflexão em relação à instituição da propriedade e 

comportamento dos homens, compatíveis com os espíritos diferentes, como Rousseau nos 

adverte no início do Segundo discurso. 

Palavras-chave: Rousseau. Propriedade. Diferenças de espíritos.




A CRÍTICA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA DE ROUSSEAU A PARTIR 

DO CONTRATO SOCIAL 

Luan Felipe da Cunha Luz 

Graduando de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR 

felipecunhaadv@gmail.com 

Dr Ericson Falabretti 

Professor Doutor de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR 

eriscon.falabretti@pucpr.com 

Dr Marco Rampazzo Bazzan 

Professor Doutor de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR 

marco.rampazzo.bazzan@gmail.com 

RESUMO: O presente artigo tem por corolário apresentar as críticas formuladas por 

Rousseau sobre a representação política baseada no poder soberano unitário e arbitrário, 

que centraliza o poder na figura do “príncipe” monarca ou em classes de aristocratas. A 

pergunta norteadora da pesquisa é como Rousseau a partir de um modelo pautado na 

Democracia clássica ateniense (Democracia direta), pensada para o contexto civil e 

político de Genebra, conseguiu impulsionar uma revolução bem sucedida na França por 

meio da obra o Contrato Social, servindo de estrutura para um novo modelo democrático, 

o governo de todos com fulcro na soberania popular e na vontade geral, garantidor dos 

princípios da liberdade e da igualdade prezados pela República. 

Palavras-chave: Rousseau, Contrato Social, política, República e Democracia.




A CRÍTICA DE ROUSSEAU NO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E 

CIVILIZATÓRIO 

Vivian Saminez Franco 

vivi_saminez2@hotmail.com 

João Gabriel Oliveira Ferreira 

joaogabrielov@hotmail.com 

Helder Machado Passos 


RESUMO: É notória a impressão de que há um processo civilizador em Rousseau 

tomando como referencial a obra “Emílio ou da educação” percebe-se que a função do 

preceptor é de nortear a criança no processo educativo utilizando-se o próprio sentido de 

natureza presente no pensamento rousseauniano. A intenção do autor é utilizar-se desse 

caminho para intervir na prevenção da humanidade do homem como também desenvolvêla. 

Ele sugere ao nosso entendimento alguns preceitos destinados para a educação dos 

homens. Destaca-se aí a indicação das faixas etárias que devem ser respeitadas no 

processo educativo. O preceptor deve levar em consideração esse aspecto exercitando no 

espírito do educando virtudes como coragem, força, dever do bem, liberdade e ao mesmo 

tempo fortalecendo contra sofrimentos e dores. 

Palavras-chave: Civilizador. Educação. Preceptor. Processo. Rousseau.




A CRÍTICA E A CLÍNICA DE DELEUZE ACERCA DE KANT 

Professor Doutor Flávio Luiz de Castro Freitas 

Universidade Federal do Maranhão – UFMA 

f_lcf@hotmail.com/fldcfl@gmail.com 

RESUMO: O objetivo do presente trabalho consiste em explicitar a natureza da hipótese 

interpretativa elaborada por Gilles Deleuze acerca da filosofia de Kant no artigo intitulado 

de Sobre quatro formas poéticas que poderiam resumir a filosofia kantiana. Este texto 

está presente na coletânea publicada por Deleuze em 1993, cujo título é Crítica e Clínica. 

Postulamos que Deleuze, em Sobre quatro formulas poética que poderiam resumir a 

filosofia kantiana, interpreta o pensamento de Kant a partir dos critérios estabelecidos 

pelo projeto crítica e clínica. Por fim, advogamos que essa interpretação de Deleuze 

pretende realizar a Crítica (literária) e a Clínica (médica) da filosofia e do legado de Kant 

por meio da poesia. 

Palavras-chave: Deleuze. Kant. Filosofia. Crítica. Clínica.




A CRÍTICA ROUSSEAUNIANA ÀS CIÊNCIAS E AS ARTES COMO 

PRESSUPOSTO PARA A CRÍTICA AO TEATRO 

Márcio Júnior Montelo Tavares 

m_montelo@yahoo.com.br 



RESUMO: O presente trabalho tem por propósito delimitar a maneira pela qual o filósofo 

genebrino Jean-Jacques Rousseau compreendeu que a evolução da humanidade, 

especialmente, em matéria de ciências e de artes, não teria desencadeado, de fato, o 

progresso do gênero humano, mas, ao contrário, o pretenso progresso civilizatório, 

aclamado por parte significativa dos iluministas, teria significado o processo de 

degeneração moral do homem. Esclarecer tal pressuposição é fundamental para o 

entendimento da crítica de Rousseau direcionada ao teatro de sua época. Para tanto, 

vamos nos ater aos seus escritos, passando pela querela que o filósofo genebrino acirrou 

com relação a outros pensadores iluministas, para os quais as ciências e as artes revelam 

o melhoramento do espírito humano. 

Palavras-chave: Ciências. Artes. Teatro. Virtude. Iluminismo.




A DEVOÇÃO AO ESTADO E A FIDELIDADE ÀS LEIS NAS 

CONSIDERAÇÕES SOBRE O GOVERNO DA POLÔNIA 

Joás de Jesus Ribeiro 

Mestre em Cultura e Sociedade – PGcult/UFMA 

E-mail: academfiloso@hotmail.com 

RESUMO: O Estado representa a efetiva prática institucional mediante a impessoalidade 

entre os cidadãos e a organização política, na qual a instituição não necessariamente 

possui uma personificação individual. Para o filosofo Jean-Jacques Rousseau a liberdade 

e as leis estão diretamente relacionadas, sendo compreendidas pela vontade geral, a qual 

é fruto da capacidade de reconhecimento do outro. Isso vai além das relações da 

organização do Estado, tal proposta perpassa os fundamentos de uma sociedade pautada 

no contrato social. Por isso, para o pensador genebrino, a Lei não é mais do que a vontade 

geral, ora se essa vontade está relacionada à coletividade, entende-se que ela deve 

celebrar a fidelidade do contrato. Assim, a constituição de um pais, independente do seu 

regime, necessita considerar a devoção de cada cidadão à pátria. Para Rousseau a Lei 

deve reinar nos corações dos cidadãos. Não seria equivoco afirmar que a justa 

constituição precisa considerar as verdades do contrato social e a liberdade dos cidadãos. 

Palavras-chave: Constituição, Devoção, Estado, Leis, Liberdade.




A DIGNIDADE HUMANA DO PONTO DE VISTA COSMOPOLITA EM KANT: 

a hermenêutica jurídica para a paz 

Franciscleyton dos Santos da Silva 

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade – UFMA 

Bolsista Capes 

cleyton_vocare@hotmail.com 

Orientadora: Profa.. Dra. Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 

ziljesus@yahoo.com.br 

RESUMO: Trata-se de fundamentar, através do pensamento filosófico de Immanuel 

Kant, as bases para a dignidade da pessoa humana e o processo constitutivo de seu 

atributo pela via do direito. Apresenta-se, de forma sistemática, a figura humana como 

núcleo central do kantismo, tendo seu fim no projeto filosófico de paz. Para tanto, o 

método utilizado foi a revisão bibliográfica. No pensamento kantiano existe uma 

diferenciação entre o tratamento relativo às relações entre os Estados e a busca por um 

campo intelectual que apresente respostas aos conflitos desencadeados pela compreensão 

de civilização. Esse pensamento é pautado na expansão das fronteiras europeias e nas 

revoluções presentes nesse período, as quais transformaram toda uma realidade, seja nas 

relações entre os indivíduos ou nas formas de se pensar a cultura. Ora, quanto a esse fato, 

Kant esboça uma mudança paradigmática no campo do Direito Internacional e das 

relações entre os Estados, em particular no que diz respeito à compreensão de um instituto 

jurídico para a perpetuação da paz, ressalvando os princípios da pessoa humana, pautados 

na liberdade. 

Palavras-chave: Kant; Dignidade Humana; Direito Cosmopolita; Paz Perpetua; Direito 

Internacional.




A EDUCAÇÃO COMO MÁSCARA: Uma analise em Jean-Jacques Rousseau 

Cláudia da Silva 

Aluna especial do programa de pós-graduação em Sociedade e Cultura PPGcult-UFMA. Aluna do GEPI 

Rousseau-UFMA. E espcializanda em Filosofia Ética e Política pelo IESMA-MA 

e-mail: marvite.mc@gmail.com 

Dr. Luciano da Silva Façanha (orientador) 

Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade – Mestrado Interdisciplinar – PPGCult – UFMA 

e-mail: lucianosfacanha@hotmail.com 

RESUMO: O filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau é um dos principais pensadores 

desse movimento que vai contestar a estrutura política, religiosa e pedagógica por meio 

de um novo olhar sobre o ser humano, propondo assim uma nova maneira de educar o 

indivíduo para viver em uma república democrática. A forma política que Rousseau 

apresenta no Contrato Social constitui o fundamento primeiro de uma nova democracia, 

mas sem dúvida o direcionamento que o mesmo apresenta são os princípios da vontade 

geral. Rousseau afirma que a escravidão sempre se baseia na falta de educação; é muito 

mais fácil dominar o ignorante, violento e amoral que o indivíduo esclarecido, ou 

iluminado pela educação. O Estado se engrandece com essa falha humana moldando o 

cidadão a seu modo, oferecendo-lhe uma educação de fachada que só favorece a si 

mesmo. 

Palavras-Chave: Educação, Cidadão, Máscara, Política, Liberdade.




A EDUCAÇÃO CULTURAL: a pedagoga em kant e goethe 

Autor: Edilson Vilaço de Lima 

PROF-FILO/UFMA 

Bolsista CAPES 

Email:neoeddi21@gmail.com 

Coatores: Mariana Correa Soares Muniz 

PPGPP/UFMA-Bolsista CAPES 

Email: marimunizss21@gmail.com 

Edilene Pereira Boaes Corvelo 

Email: boaes2014@gmail.com 

Orientadora: Profa. Dra. Zilmara de Jesus Viana 

RESUMO: Este trabalho parte da leitura das obras de Kant e Goethe no que se refere a 

seus escritos sobre educação como forma de elevação cultural, como proposta de um 

cultivo da própria humanidade. Se para Kant a disciplina é negativa, uma vez que tão 

somente cumpre-lhe tolher os impulsos animais do homem, a instrução por outro lado é 

a parte positiva da educação, possibilitando sua civilidade. Essa civilidade para Goethe 

acontece a partir de sua elevação cultural, no cultivo de uma sensibilidade que dar-se-á 

pela via estética, onde razão e emoção se equiparariam em uma pedagogia do espírito. 

Entra em cena, por força dessa influência clássica, a retomada de uma Paidéia, ou seja, 

da formação – Bildung 1 -, a educação e a elevação cultural do indivíduo são pontos chaves 

para essa figura faustica. A era moderna se define também como atuação de uma filosofia 

moral e de uma poesia didática como os próprios alemães a batizaram: um romance de 

formação – Bildung’s Roman. Portanto, tanto para Kant quanto para a Goethe o homem 

precisa ter uma formação que o direcione para suas próprias propensões de civilidade, 

tendo em suas pedagogias a cultura como força motriz. De outrossim, pretende-se 

demostrar a partir das leituras de Kant e Goethe que a disciplina e elevação cultural 

através de uma pedagogia, ou seja, a educação podem levar o homem a atingir a seu telos 

natural, em suma, a humanidade. 

Palavras-chave: Educação, Pedagogia, Disciplina, Cultura, Romance de formação. 

1 

Bildung tem uma longa historia atrás de si, começando coma indicação com o sentido de Bild 

(“imagem”, imago) e desdobrando-se na idéia de reprodução por semelhança, Nachbildung 

(imitatio); nessa acepção original, o arquétipo de Bild (‘imagem”) e da forma verbal bilden 

(“formar”) estaria relacionado com o próprio Criador, que ‘ formou o homem a sua imagem e 

semelhança”.(MEISTER, p.11).




A EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO DO HOMEM CIVILIZADO EM KANT 

Gabriel Antônio Campelo 

Graduando em filosofia (UFMA), vinculada ao GEPI KANT/UFMA/CNPq 

Orientadora: Profa. Dra. Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 

E-mail: gabrielcampelo_@hotmail.com 

RESUMO: Na compreensão kantiana, a polidez dos costumes promovida pela civilidade, 

assentava na mera aparência, podendo propiciar o esquecimento do homem em relação a 

seu ser, de forma que, embora a civilidade implicasse em uma etapa necessária para o 

desenvolvimento das disposições naturais da humanidade, seria um estágio temerário se 

pensado como o fim término da espécie. Ainda assim, a civilidade é um momento 

indispensável e requer atenção especial da educação, pois é através desta que é possível 

ao homem sair de seu estado rude, além disso, esta representa certa forma de cultura, a 

da prudência, que, por sua vez, prepara o indivíduo para ser um cidadão. Tendo em vista 

isso, objetiva-se com a presente comunicação analisar de forma mais detida a educação 

em Kant como formadora do homem civilizado, utilizando-se, como fio condutor, o 

opúsculo Sobre a pedagogia. 

Palavras-chave: Civilidade. Aparência. Desenvolvimento.Educação.Prudência




A FIGURA DO LEGISLADOR NAS CONSIDERAÇÕES ENQUANTO 

ORIENTADOR DA AÇÃO POLÍTICA DENTRO DO ESTADO E A AÇÃO 

PEDAGÓGICA DO EDUCADOR NO EMÍLIO DE JEAN-JACQUES 

ROUSSEAU 

Mestranda: Edilene Pereira Boaes Corvêlo 

Mestrado Profissional em Filosofia/PROF-FILO 


boaes2014@gmail.com 

Edilson Vilaço de Lima 

Mestrando do PROF-FILO UFMA 

Bolsista CAPES. 

E-mail: neoeddi21@gmail.com 

Jonatas Viegas da Silva 

Mestrando do PROF-FILO UFMA 


E-mail: jonatasviegas@gmail.com 

Orientador: Prof. Dr. Luciano da Silva Façanha 

Programa de Pós-Graduação Profissional em Filosofia do PROF-FILO/UFMA 

Programa de Pós-Graduação Cultura e Sociedade- PGCult/UFMA 

E-mail: lucianosfacanha@hotmail.com 

RESUMO: O legislador é um conhecedor das paixões humanas sem participar delas. A 

sua superioridade se manifesta, deve executar a tarefa de socialização do indivíduo, que 

naturalmente é bom, mas não social, nem virtuoso, nem inclinado a aceitar a nova ordem, 

que consiste em alterar a sua constituição independente e individualista. O legislador é 

um guia, que não impõe nada, mas acaba sendo aceito pelo respeito que provoca, pela 

autoridade moral pessoal. A sua obra será continuada pelo conjunto dos cidadãos, do qual 

ele será um simples membro, e pela atividade de educador. Ensinar e aprender não se 

atrelam à natureza divina, mas ao fato de a pessoa encontrar o valor e a intencionalidade 

da sua vida em sociedade. A autonomia visa que, na escola, o professor e os diferentes 

conhecimentos caminhem em função do crescimento do aluno e não de um mero 

programa a ser vencido. Assim, o aluno é o critério e a medida do aprender. 

Palavras-chave: Educação. Legislador. Política. Autonomia. Representação.




A HERMENÊUTICA COMO CRÍTICA À NOÇÃO DE CONSCIÊNCIA 

MODERNA: Gadamer leitor de Kant 

Almir Ferreira da Silva Junior 


alferjun@uol.com.br 

RESUMO: Em seu intento de apresentar os traços fundamentais de uma hermenêutica 

filosófica, Verdade e método sustenta, de modo evidente, uma reflexão crítica dirigida à 

constituição do saber moderno como condição de possibilidade não apenas para 

problematizar o caráter de cientificidade das ciências humanas, mas como critério 

decisivo para repensar filosoficamente as experiências que integram o mundo da vida, 

dentre elas o domínio do estético, do belo e da arte. Nesse propósito, a hermenêutica 

filosófica gadameriana articula um diálogo fértil com a Aufklärung alemã e, de modo 

significativo, com o Criticismo Kantiano, cujos fundamentos transcendentais foram 

decisivos para demarcar os limites do conhecimento verdadeiro, bem como do 

contraponto entre as ciências naturais e ciências humanas. A presente comunicação tem 

como propósito discutir o diálogo entre Gadamer e Kant na especificidade da leitura 

crítio-hermenêutica dirigida à subjetivação da estética pelo Criticismo kantiano, dando 

destaque a “crítica da abstração da consciência estética”. Do ponto de vista hermenêuticofilosófico 

como compreendermos a formulação teórico-filosófica kantiana da 

subjetivação da estética como uma atitude complementar do cientificismo moderno? 

Toma-se como referência a obra Verdade e método, de Hans Georg-Gadamer e, 

sobretudo, sua discussão acerca da ressignificação da verdade a partir da experiência da 

arte. Ressalta-se que um dos estímulos decisivos da hermenêutica gadameriana privilegiar 

o problema da verdade da arte, como uma experiência paradigmática para a compreensão, 

advém do desafio imposto pela diretriz subjetiva do pensamento kantiano que limita o 

fenômeno da compreensão conceitual às regras da razão pura, desautorizando às demais 

experiências humanas o testemunho da verdade, inclusive experiência estética. Em suas 

reflexões sobre o juízo do gosto, para Gadamer, Kant, ao legitimar a generalidade 

subjetiva do gosto estético, justificando-a transcendentalmente, funda o caráter de 

autonomia da consciência estética. 

Palavras-chave: Gadamer, consciência, estética, Kant, verdade.




A INFLUÊNCIA DE KANT NA CONCEPÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA 

HUMANA EM RAWLS 

Jáder de Moura Fontenele 

Orientador: Hélder Buenos Aires de Carvalho 

UFPI / CAPES 

jader.fontenele@gmail.com 

RESUMO: Na obra Teoria da Justiça, John Rawls tinha por objetivo construir uma 

concepção de justiça como alternativa ao pensamento utilitarista em geral, principalmente 

ao princípio da utilidade, segundo o qual alguns podem sofrer certas restrições em prol 

de um bem maior para outros. Segundo Rawls cada cidadão é entendido como detentor 

de uma inviolabilidade fundamentada na justiça, à qual nem o bem-estar de todos os 

cidadãos pode sobrepujar, pois a justiça rejeita que a perda da liberdade de alguns seja 

justificado com um bem maior dividido por outros. Tal defesa da dignidade humana tem 

fundamentos em Kant quando propõe que quando uma coisa tem preço, pode-se trocar 

por qualquer coisa como equivalente, mas quando uma coisa está acima de todo o preço 

ela não admite troca, ela possui dignidade. 

Palavras-chave: Kant. Rawls. Dignidade. Justiça.




A INSTITUIÇÃO ESCOLAR NO CENTRO DA CRÍTICA ROUSSEAUNIANA 

AO TEATRO E SUA FUNÇÃO PEDAGÓGICA 

Milla Tamires Amorim Pereira 

Orientador: Marcio Kléos 

Instituição: Universidade Federal do Maranhão – UFMA 

e-mail: thamys_13@hotmail.com 

RESUMO: Rousseau, filósofo genebrino do século das luzes, protagonizou uma querela 

com dois contemporâneos da ilustração, Voltaire e Diderot, a respeito das funções 

pedagógicas do teatro. Neste período a efetividade da Filosofia e do teatro era medida 

pela sua capacidade de intervenção na vida social. Neste sentido fábulas e Filosofia se 

aproximavam quanto sua eficácia moral. Voltaire e Diderot davam ao teatro conotação 

pedagógica e defendiam que este era lugar de encontro entre a vida e a virtude e, portanto, 

lugar de aprendizado. O primeiro se apegava ao estilo clássico, que transfigurava as cenas 

do cotidiano comum em algo mais belo que fosse capaz de levar as pessoas a refletirem 

sua realidade. Diderot, por sua vez, ultrapassa os modos do teatro clássico, levando aos 

palcos cenas da vida comum, resgatando a energia da linguagem, para que o efeito 

catártico abalasse o homem fazendo-o amar as virtudes e odiar os vícios. Rousseau, 

entretanto, nega totalmente essa função pedagógica ao teatro, elencando em sua carta a 

D’Alambert uma série de argumentos que sustentam sua tese. O cerne de sua 

argumentação está em alegar que o teatro reafirma o que está posto na sociedade, 

satisfazendo as paixões dominantes do povo e negando as singularidades. Analisando os 

argumentos de Rousseau em relação à função pedagógica do teatro, parece que ele 

consegue atingir um alvo que nos é contemporâneo: o próprio modelo educacional da 

instituição escola que temos atualmente, o que nos leva a questionar sobre a real 

efetividade do papel pedagógico da escola, tal qual o genebrino fez com o teatro. Em 

linhas gerais, este artigo pretende investigar se a escola não tem sido exatamente como o 

teatro da ilustração: pretensiosa, porém reiterativa do sistema social vigente. 

Palavras-chave: Teatro. Função pedagógica. Educação. Escola. Rousseau.




A LINGUAGEM COMO VIA DE PASSAGEM DO ESTADO DE NATUREZA À 

CONCATENAÇÃO DE UMA SOCIEDADE DA DESIGUALDADE. 

Roney Francisco Lima Luna 


UFMA (Aluno da graduação em Filosofia) / CNPq - Luciano da Silva Façanha 

lima.luna@live.com 

RESUMO: O Presente trabalho objetiva examinar e identificar pontos importantes no 

pensamento de Rousseau sobre a elaboração e estabelecimento da linguagem como via 

de passagem do estado de natureza ao estado social do homem. Possibilitando apontar 

relevantes aspectos que tornaram esta uma sociedade da desigualdade. Segundo o 

genebrino, o homem não tem naturalmente necessidade de reunir-se e construir laços 

duradouros com seus semelhantes, pois tudo que ele precisa encontra-se espalhado sobre 

o seio da terra. De maneira tal que força propulsora que levou os homens ao criar estes 

laços encontra-se, na realidade, nas paixões. O homem sob o julgo das paixões precisa da 

atenção do seu semelhante, mas para tanto é necessário cativá-la. E como fazê-lo então? 

Criou-se a necessidade da elaboração da linguagem. Os vários indivíduos expressandose 

da forma que os convêm, cada um falaria apenas para si mesmo, há que se pensar pois, 

em uma série de fatores que influenciaram os homens a progredir de uma língua própria 

para uma comum a um grupo, possibilitando assim a construção tanto de uma sociedade 

quanto da língua desta. Mas Rousseau em seu percurso hipotético da história humana, 

demonstra-nos que a maior parte dos progressos que o homem teve não necessariamente 

tornou-o melhor ou aprimorou de forma positiva sua vida, muito pelo contrário, grande 

parte destes transformou o homem em um ser cada vez menos virtuoso. Dessa maneira, é 

de suma importância à verificação de cada objetivo supracitado acerca da relação da 

linguagem e da sociedade para o declínio humano à sua degeneração, já que ambas estão 

intimamente ligadas, ao ponto de não conseguirmos identificar qual delas teve origem 

primeiro, ou, o mais provável, que tenham surgido concomitantemente. 

Palavras-chave: Rousseau, Linguagem, Sociedade, Paixões, Desigualdade.




A LINGUAGEM EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU 

Elayne de Araujo Pereira 

Email: elaynearaujofilo@gmail.com 

Orientador: Luciano da Silva Façanha 

RESUMO: O presente trabalho tem com intuito de investigar acerca da origem da 

linguagem apresentada nas obras Ensaio sobre a Origem das Línguas e Emílio ou da 

Educação. O pensador, Rousseau, expõe uma estrutura da linguagem como algo natural 

ao homem, mas que diante dos progressos da sociedade está linguagem foi articulada de 

maneira que corrompesse a comunicação, assim como, os primeiros sinais de 

comunicação da criança na infância pelos choros e gritos que podem ser sinais de 

expressões degenerada em função de que suas necessidades sejam atendidas. Desta 

maneira, faremos um percurso com objetivo de analisar a estrutura da linguagem dentro 

dessa conjuntura que o filósofo denota em suas obras. 

Palavras chave: Linguagem. Sociedade. Homem.




A MISE-EN-SCÈNE DOS ESPETÁCULOS: o Teatro e o Retrato de Si 

Maria Valderez de Colletes Negreiros 

Doutora - Unesp 

RESUMO: O protagonista dos espetáculos Jean-Jacques Rousseau encena suas 

representações em diversos estilos, compondo figuras transvestidas espacialmente como 

figuras de retórica e caminha para que seus passeios no palco sejam sua própria criação. 

Um lugar natural é de sua própria obra que ele realiza para revelar para os espectadoresleitores 

a ironia, a crítica, o riso, construindo os detalhes de uma bela página escrita. 

Rousseau deseja conservar o conceito teatral da representação e paradoxalmente o retrato 

de si. Nessa relação de espelhamento Rousseau quer permanecer em um espaço 

privilegiado enunciando a imagem de si: “Representar-me pela escrita” e “dar outra 

presença do meu ser verdadeiro”. Nosso estudo quer analisar a eloquência em Rousseau 

nas obras Pigmalion e Mon Portrait. 

Palavras-chave: Rousseau. Teatro. Retrato. Obras.




A MORAL DO ESTETA: reflexões sobre as (im)possibilidades do “valor político” 

da arte 

Claudiomiro Ferreira de Oliveira 

Graduando em Filosofia (UFMA) 

Bolsista FAPEMA 

E-mail: claudiomiofo@gmail.com 

Dr. Aldir Araújo Carvalho Filho 

Professor do Depart. de Filosofia da UFMA 

E-mail: audiarau27@gmail.com 

RESUMO: A tradicional distinção entre o moral e o estético tem alimentado, pelo menos 

nos últimos três séculos, as discussões acerca do possível “valor político” da arte. Nesse 

cenário, a estética rousseauniano, fundamentada em uma certa oposição à estética 

iluminista – de louvor a ideia de progresso e aperfeiçoamento social – e na 

(im)possibilidade de separação entre o “deleite estético” e a “função social ou política” 

da arte, representa uma importante e original contribuição ao universo das reflexões 

filosóficas acerca da arte e seus entornos. Deste modo, o objetivo do presente trabalho é, 

a partir de um levantamento bibliográfico, tecer uma reflexão sobre as (im)possibilidades 

de uma “moral-estética” em uma sociedade na qual o esteta seja o modelo da moral 

vigente. 

Palavras-chave: Rousseau. Estética. Moral. Moral-estética. Progresso.




A POÉTICA DE ROUSSEAU COMO POSSIBILIDADE DE CHAVE DE 

LEITURA DE SUAS OBRAS 


RESUMO: A proposta de chave de leitura de suas obras, talvez não esteja em buscar 

nenhuma unidade para o estatuto ambíguo de ler, escrever e interpretar o pensamento de 

Rousseau, mas tão somente, a possibilidade de alguma coerência, pois, como o próprio 

autor não cansava de enunciar ao insistir na uniformidade de seu pensamento, que de 

modo algum ele se contradizia nos seus conceitos, mas quanto às expressões, não 

esclarecendo os diferentes usos, nem a maneira eloquente como se expressava, daí a 

possibilidade da apresentação de uma Poética em suas obras, mostrando que a eloquência 

com que Rousseau escreve no seu belo estilo, pode ser resultado simplesmente de sua 

expressão poética. Uma vez que o filósofo representa com propriedade as características 

do Homem de letras, então, é oportuno se observar que Jean-Jacques remete a sua 

investigação da linguagem à origem das línguas, que, mesmo estando a uma distância tão 

longe de sua perfeição, mas, ressalta que a língua original se assemelhava a que os Poetas 

utilizavam, pois, o autor enfatiza que a linguagem dos primeiros homens era Figurada e 

Poética, o homem não começou por raciocinar, mas, por Sentir. Ora, se Jean-Jacques está 

exaltando uma perfeição na linguagem, conforme afirma no Ensaio sobre a origem das 

línguas, em que a primeira linguagem foi Figurada, e o homem falou de uma forma 

Poética, pois, havia o privilégio da expressão ao invés da exatidão, parece contundente 

que sua expressão eloquente já seja uma busca pela perfeição original dessa “arte 

sublime”, que, para o filósofo, tem como referencial, as paixões, pois, constituem a mais 

direta expressão natural do homem e, de forma correlata, suas inflexões emocionais, que 

importam mais do que a significação racional das palavras e sua exatidão. 

Palavras-Chave: Eloquência. Poética. Estética. Leitura. Rousseau.




A POLITICA BRASILEIRA NA PERPESCTIVA DA OBRA DO CONTRATO 

SOCIAL DE JEAN JACQUES ROUSSEAU 

Autor: Fernando Brasil Alves 2 

brasilfernando03@gmail.com 

Coautora: Vanda Pantoja 3 

vanpantoja@gmail.com 

RESUMO: A obra de Jean-Jacques Rousseau é de fundamental importância para política 

brasileira. Servindo como estudo para a polis, a liberdade civil, soberania de estado e 

outros que o autor cita ao longo da sua obra e que pretendem fazer uma alusão da política 

para o bem comum dos cidadãos. A política brasileira, no atual cenário, encontra-se 

dividido. Percebe-se assim, que o que sabe sobre a política, ainda é pequeno diante 

daquilo que realmente devemos aprender o que é e fazer política. A proposta deste artigo, 

é analisar a política brasileira a partir da obra Do Contrato Social e encontrar elementos 

que dizem respeito ao cidadão. Contemplando a liberdade civil e os magistrados (o novo 

príncipe) na essência de interpretação do ideal de política que cada cidadão deseja ter e 

ver para o país. 

Palavras Chave: Liberdade. Cidadão. Contrato. Ética. Política. 

2 

Graduado em Ciências Humana com Habilitação em Sociologia pela Universidade Federal do 

Maranhão, campus universitário de Imperatriz-MA. 

3 

Professora do curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Sociologia do Campus Universitário 

de Imperatriz-UFMA.




A PRÁTICA EDUCATIVA ROUSSEAUNIANA E A TAREFA DE EDUCAR O 

CIDADÃO SEM AS MÁSCARAS DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL 

Edilene Pereira Boaes Corvêlo 

Mestranda do Programa de Pós-Graduação Profissional em Filosofia do PROF-FILO/UFMA 


E-mail: boaes2014@gmail.com 

Edilson Vilaço de Lima 

Mestrando do Programa de Pós-Graduação Profissional em Filosofia/PROF-FILO/UFMA 


E-mail: neoeddi21@gmail.com 

Jônatas Viegas da Silva 

Mestrando do Programa de Pós-Graduação Profissional em Filosofia/PROF-FILO/UFMA 


E-mail:jonatasviegas@gmail.com 


Professor do Programa de Pós-Graduação Profissional em Filosofia do PROF-FILO/UFMA 

Programa de Pós-Graduação Cultura e Sociedade- PGCult/UFMA 

E-mail:lucianosfacanha@hotmail.com 

RESUMO: A ocupação primeira com o ensino e com a aprendizagem, a questão de como 

ensinar e de que maneira o indivíduo aprende. “Não se conhece a infância: com as falsas 

ideias que dela temos, quanto mais longe vamos mais as extraviamos. Os mais sábios 

apegam-se ao que importa que saibam os homens, sem considerar que as crianças se 

acham em estado de aprender”. (ROUSSEAU, 1992, p. 6) Rousseau defende a ação 

política para formar um homem diferente e capaz de reconstruir a sociedade por meio de 

um contrato social no qual o povo seja soberano. Defende, portanto, a reformulação total 

da sociedade por meio de um contrato legítimo, consentido por todos, que funde o 

verdadeiro estado de direito com base na soberania popular. Deve-se optar por uma ação 

pedagógica que aperfeiçoe e desenvolva um tipo específico de cidadão que supere o 

conflito entre o homem natural e o homem civil, e que retire as máscaras que envolvem 

o meio social. 

Palavras-chave: Educação. Representação. Homem natural. Sociedade.




A PROPÓSITO DOS DIREITOS NATURAIS EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU 

E IMMANUEL KANT 

Autor: Wilame Gomes de Abreu 

Orientadora: Profa. Dra. Helena Esser dos Reis 

Instituição: Universidade Federal de Goiás (Doutorando em Filosofia pelo PPFIL/FAFIL/UFG) 

E-mail: wilamega@hotmail.com 

RESUMO: Trataremos dos direitos naturais em Rousseau e em Kant via análise do 

paradoxo do homem natural e civil e da antinomia do ser sensível e inteligível, 

consecutivamente. Rousseau e Kant atentam-se ao afastamento da natureza física sem 

perder aquilo que é inato como constituinte e qualificativo da dignidade da pessoa no 

corpo político. Rousseau sugere que a expansão e progresso dos direitos naturais e a 

fraternidade comum a todos os homens retiram a humanidade da dominação; Kant sugere 

que o rebaixamento da humanidade a animal é impossível porquanto o ser humano não 

renunciar a sua própria preservação. A natureza implanta nos humanos algo além da 

receptividade? O reconhecimento supera a físis sendo indispensável aos direitos naturais 

e humanos. Provoca o humano além da indiferença e egoísmo. 

Palavras-chave: Direitos naturais, Reconhecimento, Humanidade, Rousseau e Kant




A PROPOSTA PRAGMÁTICO-DISCURSIVA DE JÜRGEN HABERMAS, 

COMO ESCLARECIMENTO E REFORMULAÇÃO DO IMPERATIVO 

CATEGÓRICO DE IMMANUEL KANT 

Msc. Rodrigo Iturra Wolff 

IFMA: Instituto federal do Maranhão 

RESUMO: O presente trabalho pretende redimensionar o debate em torno da moral 

kantiana mediante a conexão Frankfurt/ Königsberg. Delimitamos nossa proposta de 

atuação na Ética, Moral e Política Deliberativa, propondo diagnosticar no contexto da 

contemporaneidade, a Ética do Discurso de Jürgen Habermas como mote argumentativo, 

viabilizado pelo agir comunicativo, como ressonância na contemporaneidade, para trazer 

à luz a herança da filosofia de Immanuel Kant e seu projeto Aufklärung. É através da 

crítica ao formalismo kantiano de caráter monológico da razão prática sob o enfoque de 

uma perspectiva filosófica / jurídica que vislumbramos na construção entre os 

participantes competentes de legitimidade democrática procedimental, a alternativa para 

se alcançar o esclarecimento. Com isto, vemos na participação dos envolvidos neste 

processo a busca de entendimento mútuo e os elementos da autonomia moral, que 

fundamentados por Kant nos permitem pensar, as pretensões de validade das normas que 

são o reflexo desta convergência na perspectiva da responsabilidade moral e social para 

a solução dos conflitos inerentes ao projeto filosófico da modernidade. A referência de 

Sociedade Civil e Política Deliberativa para Jürgen Habermas esta presente em seus 

escritos fundamentais na categoria de discurso jurídico, para entendermos qual o papel 

das instituições além do marco tradicional, mediada pela influência da linguagem. É na 

esfera pública, juntamente com seus papeis dinâmicos de fala, muitas vezes com caráter 

privados que se inserem no conjunto do mundo da vida. Linguagem também é médium 

de dominação e de poder social. Ela serve à legitimação das relações de violência 

organizada. Na medida em que as legitimações não manifestam a relação de violência, 

cuja institucionalização possibilitam, e na medida em que isso apenas se exprime nas 

legitimações, a linguagem também é ideológica (HABERMAS, Dialética e 

Hermenêutica, p.21). Estabelecemos com isto, a referência das TannesLectures como 

divisor de águas, para pensar esta possibilidade, imprescindível para a compreensão do 

projeto da “filosofia do direito” permeada pela ética do discurso equacionando uma 

revisão na relação entre a Filosofia como uma teoria da justiça, propondo em seu modelo 

teórico um exame crítico do “antes” e do “depois” ao estabelecimento dessa referência. 

Nesta revisão conceitual, tornamos transparente os conceitos fundamentais deste autor




como Interesse, Conhecimento, Legitimidade, Mundo da Vida, Política deliberativa, 

Sistema, Situação ideal de fala e Sociedade civil que emergem mediados pela Ética do 

Discurso para que o conteúdo normativo não se delimite com a formulação da regra da 

argumentação, ou seja com o princípio discursivo da universalização da moral pois este 

fere o princípio democrático. Neste momento, passa se a entender o espaço público 

mediante o aprimoramento do conceito de publicidade. No momento que antecede as 

TannesLectures, ou seja com as conferências proferidas em Harvard “[...] Uma ordem 

jurídica somente pode ser legítima quando não contraria princípios morais”. Neste 

segmento, podemos notar uma relação complementar entre direito e moral e uma 

aproximação de Habermas com Kant (1724- 1804) no que se refere aos direitos e deveres 

e no segundo segmento estabelecido pela ruptura desta relação, posicionamos a ética do 

discurso como uma posição central modificada que impele a mudança de sentido nas 

formas jurídicas, no princípio do discurso, nos códigos de direitos, nos mecanismos para 

a geração de direitos legítimos mediante a apresentação de um princípio paradigmático 

democrático na seguinte justificativa: a moral é designadora de legitimidade para o direito 

e a noção de complementaridade submete o direito a uma esfera normativa. 

Palavras-chave: esclarecimento; imperativo categórico; Formalismo; política 

deliberativa e democracia.




ACERCA DA JUSTIFICAÇÃO METAÉTICA DOS JUÍZOS NA 

FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES DE KANT 

Cristiano Capovilla 

Filosofia Colun-UFMA 

capovillacristiano@gmail.com 

RESUMO: O artigo propõe fazer uma abordagem metaética da obra Fundamentação da 

Metafísica dos Costumes de Immanuel Kant. Para tanto, resgataremos: a conjuntura 

filosófica; a proposta kantinana de justificação e classificação da filosofia apresentada no 

prólogo; e a analítica dos costumes, que parte da boa vontade, passa pelo dever e chega 

à liberdade das determinações morais. Concluímos por afirmar o caráter formalista da 

ética kantiana, onde uma Metafísica dos Costumes deve ocupar o mesmo espaço de uma 

Lógica, isto é, deve tratar de leis universais e necessárias sem nenhuma parte empírica. 

Essas leis são internas ao sujeito racional e deduzidas dos princípios categóricos do dever 

que se autoconduz, advindos da própria liberdade da pura razão. A solução kantiana, 

portanto, parece-nos partidária de um internalismo cognitivista. 

Palavras Chave: cognitivismo; filosofia crítica; internalismo; liberdade; metaética.




AINDA DEVEMOS FALAR DE VIRTUDE CÍVICA?: O lugar da moral na 

política republicana 

Renato Moscateli 

Professor na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás 

rmoscateli@hotmail.com 

RESUMO: Em diversas de suas obras, Jean-Jacques Rousseau ressaltou a importância 

política dos componentes morais imprescindíveis a uma república bem ordenada, onde a 

virtude deveria estar presente em todos os cidadãos, a fim de que o interesse comum 

prevalecesse. No Discurso sobre as ciências e as artes, por exemplo, ao comparar sua 

época com os tempos em que os espartanos e os romanos deram grandes exemplos de 

patriotismo, o filósofo comentou que “os políticos antigos falavam sem cessar de 

costumes e de virtude; os nossos só falam de comércio e de dinheiro”, enfatizando assim 

uma diferença que demonstrava, em sua visão, o quanto a política havia se deteriorado ao 

longo dos séculos. Em contraposição a esse declínio, o pensador genebrino conferiu um 

lugar central aos costumes e à opinião pública, à religião civil e à educação para fomentar 

a união da comunidade e deliberações soberanas nas quais a vontade geral se expressasse 

claramente, em qualquer que seja o Estado republicano digno desse nome. Em nossa 

própria época, é digno de nota que o filósofo americano Michael J. Sandel tem produzido 

textos que denunciam o esvaziamento do espaço público de conteúdos morais e religiosos 

− segundo ele, uma consequência da proposta liberal de neutralidade frente às distintas 

concepções de bem dos cidadãos −, o que o autor entende ser nocivo às democracias 

contemporâneas, visto que leva ao empobrecimento das deliberações políticas. Para ele, 

é fundamental que tais conteúdos possam contribuir para promover as virtudes 

necessárias ao exercício da cidadania republicana, sem as quais as práticas do 

autogoverno seriam inviáveis. Diante disso, minha intenção é tomar as ideias de Rousseau 

e de Sandel como referência para discutir o lugar que a moral pode ocupar na política das 

repúblicas, sobretudo no contexto atual, não somente como um fator potencialmente 

positivo, mas também em termos de certos riscos que sua presença no espaço público é 

capaz de trazer. 

Palavras-chave: Política, moral, virtude cívica, Rousseau, Sandel




AINDA SERIA POSSÍVEL ESPERAR O PROGRESSO DA HISTÓRIA 

HUMANA PROPOSTO POR KANT? 

Evilásio Barbosa da Silva 

Orientador: Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 

UFMA: estudante de Filosofia Licenciatura; bolsista PIBIC – CNPq 

evilasius@hotmail.com 

RESUMO: No texto de 1784, “Ideia de uma História universal de um ponto de vista 

cosmopolita”, Kant apresenta como fim último da espécie humana, alcançar uma perfeita 

constituição política entre as nações, de modo que não haja mais fronteiras entre elas e de 

maneira que se atinja uma sociedade cosmopolita regida por uma legislação universal. A 

importância de se atingir tão grandioso objetivo residiria no fato de que este seria 

condição imprescindível para que a liberdade fosse amplamente assegurada, e, por 

conseguinte, para viabilização de um fim ainda mais elevado, isto é, a realização de uma 

sociedade moral. Assim, diante do cenário contemporâneo, ainda seria possível esperar 

essa proposta? O objetivo deste trabalho é refletir sobre a visão de Kant sobre o progresso 

da história humana. 

Palavras-chave: História., Progresso, Humanidade, Liberdade, Moral.




ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA REVOLUÇÃO COPERNICANA 

EM KANT 

Claudiana Carvalho e Silva 4 

Orientador: Prof. Ms. Raimundo Nonato Araujo Portela Filho 

Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA) 

RESUMO: Ao longo dos séculos, muitos filósofos tiveram como principal objetivo dar 

uma resposta à origem e aos limites do conhecimento. Mas é somente no século XVIII 

que se tem uma maior preocupação em responder a esses questionamentos, juntamente 

com a ciência, que passa a ter uma maior importância. Entre esses filósofos, se destaca o 

filósofo alemão que será estudado nesse trabalho, Immanuel Kant (1724-1804), em sua 

obra Crítica da Razão Pura, publicada em 1783. Kant foi o principal filósofo da era 

moderna, atuou como professor na universidade de Königsberg, sua cidade natal, sendo 

o que mais lhe interessava eram as pesquisas e o saber. Suas principais leituras acerca das 

obras de Nicolau Copérnico, dos filósofos Isaac Newton, Francis Bacon, René Descartes, 

Leibniz, John Locke e David Hume, despertaram-lhe inquietações que o levaram a 

elaborar a sua teoria do conhecimento, sendo então uma grande revolução na filosofia. 

Assim como Copérnico (1473-1543) que causa uma revolução na astronomia, ao 

reinterpretar os dados já obtidos, mudando a visão geocêntrica – a terra fixa no centro do 

Universo e os corpos celestes girando ao seu redor, para a visão heliocêntrica – 

inicialmente o sol como centro do universo e posteriormente como centro aproximado do 

sistema solar. Kant também causa a sua revolução ao colocar o sujeito no centro do 

conhecimento, demonstrando que o sujeito é quem governa o processo de conhecer, 

passando o objeto a ser regulado por esse sujeito transcendental, uma vez que 

anteriormente esse sujeito era determinado pelo objeto. Para resolver esse problema Kant 

vai constituir uma filosofia transcendental, possibilitando a sua revolução copernicana do 

saber na filosofia. 

Palavras-chave: Immanuel Kant. Conhecimento. Sujeito. Objeto. Revolução 

Copernicana. 

4 

Aluna do IESMA, cursando o 5º período de Filosofia.




ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CRÍTICA KANTIANA À 

INOCÊNCIA E A IGNORÂNCIA 

Bruno Bogéa Lima 



RESUMO: É possível constatar um estreito antagonismo entre o pensamento de 

Montaigne e o de Kant acerca dos benefícios da erudição e, de um modo geral, do saber. 

Montaigne, durante o período da Europa renascentistas, observara ocorrer um 

desenvolvimento cultural e intelectual, sobretudo em função do movimento humanista, 

assim, no ensaio Apologia de Raymond Sebond, identificara um certo impasse com 

relação a isto, a saber, “Que o cultivo da razão, ao gerar curiosidades sobre a naturezas 

dos entes, é fonte de angustias, tormentos, inquietações, temor, uma vez que a própria 

perturbação do espirito pode acarretar em doenças”. O que lhe levara a preferir o estado 

de inocência ao de cultivo. Kant, por sua vez, ao ponderar sobre posicionamentos desse 

tipo, defendera o aumento das luzes como condição para o desenvolvimento das 

disposições naturais do homem, fazendo críticas à inutilidade de uma vida arcádica e 

pastoril para esse fim. Para o filósofo prussiano, sem o progresso e o esclarecimento 

sequer seria possível falar em humanidade, logo, alguns malefícios daí advindos afigurarse-iam 

apenas como obstáculos a serem enfrentados com vistas ao melhoramento 

humano. 

Palavras-chave: Montaigne. Kant. Ignorância. Erudição. Desenvolvimento.




AMOR PRÓPRIO E NARCISISMO EM ROUSSEAU 

Ariane Santos Ribeiro Melonio 

Luciano da Silva Façanha (orientador) 


arianesanrib@hotmail.com 

RESUMO: O objetivo deste trabalho é explicitar em que medida o conceito de amorpróprio 

possibilita o surgimento do narcisismo. Fundamenta-se esta pesquisa na leitura 

da obra Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. 

Apresentase os conceitos de amor de si e de amor-próprio. Explicita-se a passagem do 

amor de si e o surgimento do amor próprio originando sentimentos de inveja, desprezo e 

vaidade. Apresenta-se a interpretação de que o narcisismo é um desdobramento do amorpróprio. 

Palavras-chave: Amor-próprio. Amor de si. Narcisismo. Inveja. Vaidade. Rousseau.




APROXIMAÇÕES ACERCA DA REPRESENTAÇÃO EM ROUSSEAU E 

HOBBES 

Nome: Goldembergh Souza Brito 

Orientador: Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd 

Titulação: Doutorando 

Instituição: Universidade Federal do Ceará – (UFC) 

Email: golbrito@hotmail.com 

RESUMO: Um grande desafio no estudo dos filósofos contratualistas diz respeito ao 

tema da representação, pois a necessidade de se legitimar um governo impõe, 

inevitavelmente, questões sobre a autoridade de nossos governantes. Em Rousseau, a 

representação no poder apresenta-se como um problema de difícil resolução, isto porque 

não se deve transferir a vontade do povo, e sim empregá-la. Todavia, a representação 

expõe um aspecto bastante interessante se pensarmos no caráter fictício que compõe esta 

temática. Para Hobbes, o Leviatã é uma espécie de ator e seus súditos autores que se 

submetem a espada de seu soberano. Como compreender esta noção de representação 

moderna? E como podemos aproximar o teatro das discussões que envolvem o Estado 

nos dois autores? Estas serão as questões que iremos explorar. 

Palavras-chave: Representação, Teatro, Estado, Hobbes, Rousseau.




AS REGRAS DO JOGO: Jean-Jacques Rousseau e a soberania em debate 

Ruan Cláudio da Silva Rosa 

ruan_001@yahoo.com.br 

Profa. Dra. Maria Izabel Barboza de Morais Oliveira (PPGHIS/UFMA) 

RESUMO: O presente trabalho pretende destacar a singularidade da concepção de 

soberania desenvolvida por Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) em sua obra Do 

Contrato Social, publicada em 1762, e assim compreender a forma tal qual o autor iria se 

inserir no debate intelectual da época referente à questão da soberania. O recorte da 

pesquisa centra-se mais especificamente na análise do livro I e II da obra Do Contrato 

Social, pois, esse é o trecho do livro que aborda mais diretamente as questões ligadas à 

temática. Ao desenvolver a análise dessa fonte objetivamos identificar as estruturas 

dialógicas presentes na construção discursiva do autor, tentado demonstrar a quais 

discursos o filósofo estava se contrapondo e os mecanismos utilizados por ele para 

defender sua teoria. 

Palavras-chave: soberania; contrato social; Rousseau; legitimidade; discurso.




AUTOBIOGRAFIA ENQUANTO LINGUAGEM DO SENTIMENTO: um ensaio 

sobre O Diário de Anne Frank à luz das Confissões de Jean-Jacques Rousseau 

Jacenilde Sousa Diniz 

jacenildesousa@hotmail.com 



RESUMO: De cunho teórico, a presente pesquisa pretende investigar os aspectos 

presentes no Diário da jovem judia, Anne Frank – que ultrapassem as perspectivas 

simplistas das intimidades de um (a) Diarista – visando perscrutar nos escritos do Eu a 

dimensão coletiva que tais escritos podem alcançar, tendo em vista que as expressões das 

emoções, as mais insondáveis, por meio da linguagem do sentimento, encontram terrenos 

semelhantes em todas as épocas. Parece residir um processo de reconhecimento, de 

identificação. Situada em um momento específico da história, Anne Frank vivencia o 

período do holocausto dos judeus, ao construir seu diário, abre a fresta por vezes com 

detalhes minuciosos, a partir do seu olhar de adolescente, de aspectos sobre a guerra, que 

a historicidade não poderia alcançar. Trata-se de momentos de superação, esperança, 

conflitos subjetivos, mais acima de tudo refere-se à construção do ser humano. O Diário 

de Anne Frank se situa no gênero literário do tipo autobiográfico inaugurado pelo filósofo 

genebrino Jean Jacques Rousseau no século XVIII. Rousseau em suas Confissões 

ultrapassa a dimensão do registro autobiográfico, visto que, em suas memórias apresenta 

a intrínseca relação entre sua vida e suas obras, seus escritos revelam aspectos do homem 

que buscava ser. Na sua autobiografia o genebrino de forma romanesca traz a tona o 

resgate das ações e sentimentos que permearam sua vida, a fim de que seu Eu servisse de 

exemplo para seus contemporâneos. Apesar de incompreendido, Rousseau na solidão de 

seus dias, encontra respaldos para expressar sobre sua essência, abrindo espaço para que 

a humanidade possa se refletir sob as mesmas vielas. A narrativa confessional do filósofo 

genebrino fornecerá o fio condutor para que nesse ensaio se possam organizar 

racionalmente os inúmeros aspectos que O Diário de Anne Frank, escrito dois séculos 

depois, termina por encontrar nas Confissões de Rousseau. Essencialmente pela abertura 

do Eu que expressa à identidade de uma coletividade sendo manifestada pela linguagem 

do sentimento. 

Palavras-chave: Autobiografia. Anne Frank. Rousseau. Identidade. Linguagem do 

sentimento.




BREVE EXPOSIÇÃO ACERCA DA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFISICA 

DOS COSTUMES SEGUNDO KANT 

Antoniele Costa silva 

Delma de Fátima Alves Melo 

Orientador: Prof. Dr. Flávio Luiz de Castro Freitas 

Universidade Federal do Maranhão - UFMA-Pinheiro 

Antonielecostasilva@gmail.com defatimadelma@gmail.com 

RESUMO: a presente comunicação tem como objetivo caracterizar a principal tarefa de 

Kant no trabalho intitulado de Fundamentação da Metafisica dos Costumes. A metafisica 

dos costumes tem o propósito de investigar a possibilidade da existência da vontade pura, 

deixando de discutir as ações e condições do querer humano. Compreendemos que Kant 

busque por um princípio supremo para a moralidade. Para tanto, ele ressalta que a 

fundamentação para uma metafisica dos costumes decorra de uma dupla metafisica. Em 

que uma está relacionada com as leis da natureza e a outra com a lei da liberdade. Sendo 

assim, Kant irá abordar os conceitos de liberdade, dever e moralidade, investigando a 

responsabilidade do homem acerca de si mesmo. Como consequência disso, a filosofia 

moral é considerada objeto central da Fundamentação. Por sua vez, a ação moral, segundo 

Kant, só é possível por intermédio do dever, ou seja, obedecendo a lei na forma do 

imperativo categórico, o qual constitui uma legislação das ações universais, isto é, uma 

lei incondicionada para a vontade de todo ser racional. 

Palavras-chave: Metafísica dos Costumes.Liberdade. Razão. Dever. 

Moralidade.




CIÊNCIA E DIREITO NO CONTRATUALISMO MODERNO: o caso Rousseau 

Thomaz Kawauche 

Doutor em Filosofia pela USP 

Pós-doutorando no PPGFil-UFSCar; Bolsista CAPES-PNPD 

kawauche@gmail.com 

RESUMO: Trata-se de discutir o procedimento dedutivo que Jean-Jacques Rousseau 

emprega para inferir os princípios do direito político. Embora não se pretenda rotular 

Rousseau como um precursor do método crítico de Kant, a ciência da legislação 

apresentada no Contrato Social será examinada em termos das condições de possibilidade 

de uma ordem civil legítima e segura. Em linhas gerais, pretende-se mostrar que, ao 

recorrer à dedução dos juristas romanos para pensar o fato pelo direito no modelo 

contratualista moderno, Rousseau não apenas põe em questão os limites da filosofia 

experimental, mas também fornece esquemas de inteligibilidade para aquilo que Kant 

denominará dedução transcendental. 

Palavras-chave: Contrato Social. Método. Direito Romano. Ciências Modernas.




CIÊNCIA, ARTE E VIRTUDE NO PENSAMENTO DE ROUSSEAU 

Autora: Jorgiene da Silva e Silva (UFMA) 5 

E-mail: jane_mubarack@hotmail.com; 

Co-autora: Jessica Dayrane Silva Santos (IFMA) 6 

E-mail: dayranejessica@gmail.com; 

Co-autora: Joyna de Sousa Matos (UFMA) 7 

E-mail: joynadesousa4@gmail.com; 

Co-autora: Thyerlem Tayharra Ferreira Coelho (UFMA) 8 

E-mail: thyerlem@hotmail.com; 

Orientadora: Cacilda Rodrigues Cavalcanti 9 

E-mail: cavalcanticacilda@gmail.com. 

RESUMO: O presente artigo tem como objetivo analisar a ciência a arte e a virtude no 

pensamento de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), importante filósofo Iluminista, 

teórico político e escritor suíço, cujas ideias influenciaram a noção de progresso. Os 

estudiosos da época, alinhados ao evolucionismo social, buscaram determinar as formas 

como ocorreram as mudanças sociais ao longo da História e o porquê da existência de 

uma grande diversidade de povos e culturas. Sendo a história única, todas as culturas 

deveriam, necessariamente, passar pelas mesmas etapas, desenvolvendo-se de modo 

linear, do estágio primitivo ao civilizado. Entretanto, cada povo evoluía de forma 

diferente. Esta pesquisa tem por base um estudo bibliográfico e se define como um 

esforço de entendimento do Discurso sobre as ciências e as Artes do referido pensador. 

Palavras-chave: Rousseau, ciência, arte, virtude. 

5 

Estudante de Pedagogia (9º Período) - UFMA 

6 

Estudante de Artes Visuais (7º Período) - IFMA 

7 


8 


9 

Professora do Departamento de Educação II/UFMA. Doutora em Educação pela UFMG.




CONDIÇÃO NATURAL PARA PLATÃO E ROUSSEAU E SUAS 

IMPLICAÇÕES POLÍTICAS 

José Assunção Fernandes Leite 

jfakenaton@uol.com.br 

RESUMO: Platão em sua obra A República ao investigar sobre a justiça, vai primeiro 

expor o que os gregos têm historicamente assentado como crença do que seja a justiça. 

Nesse primeiro momento do diálogo o filósofo explica que o que se expõe sobre ser a 

justiça são apenas reflexos de algo que alguns homens não conseguem ver enquanto 

princípio ou a justiça nela mesma. Para mostrar a justiça nela mesma, cria uma cidade em 

logos, para que se possa ver a justiça em uma escala maior e depois em uma escala menor. 

Para organizar acidade estabelece o principio que cada homem só deve exercer uma 

função na cidade (370 b) e que em primeiro lugar, cada um de nós não nasceu igual a 

outro, mas com natureza diferentes, cada um para execução de sua tarefa. Para legitimar 

a organização da cidade em três estamento afirma que a alma humana é composta de três 

potências: logística, epitimética e timocrática. Essas são condições naturais dos homens 

segundo ele. Para o genebrino, Jean-Jacques Rousseau em seu Discurso sobre a origem 

e os fundamentos da desigualdade entre os homens, mais precisamente no segundo 

discurso apresenta o homem em seu aspecto biológico e psicológico e afirma suas 

semelhanças. E que em seu estado natural os homens são bons e dotados de dois 

princípios básicos: o amor de si mesmo e a piedade. O que pretendo investigar nesses dois 

filósofos é: como o homem dotado de condições positivas vai se deteriorar, corromper ou 

decair no processo de organização política. 

Palavras-chave: Platão. Rousseau. Política. A República. Discurso




CONSIDERAÇÕES SOBRE PRUDÊNCIA E VIDA PÚBLICA A PARTIR DE 

KANT 

Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 

Profa. do Depto. de Filosofia/UFMA 

E-mail: ziljesus@yahoo.com.br 

RESUMO: A civilidade em Kant só pode ocorrer na sociedade regulada por leis, nesta o 

jogo da aparência, da prudência, isto é, da própria capacidade dos homens tirarem 

proveito uns dos outros, é inevitável e, até certo ponto, desejável para o progresso. Mesmo 

no âmbito da política isso pode ocorrer. Entretanto, assim como no que concerne a ética, 

num sentido estrito, há princípios a priori que podem orientar os homens à prática de 

ações genuinamente morais, o direito racional puro, pode e deve servir de bitola para as 

ações políticas. A virtude, como força moral, pode também contribuir tanto para um 

exercício salutar da civilidade e da vida pública, quanto para uma vida social 

propriamente ética. Contudo ações desonestas e imorais sempre figuram como 

consequências possíveis do mundo civilizado, engendrando-se no convívio social, 

inclusive nas questões atinentes à política. Como então tornar possível de modo 

recorrente o uso de uma prudência baseada em princípios morais? É o que se objetiva 

demonstrar na presente comunicação através do pensamento kantiano. 

Palavras-chave: Prudência, Política, Virtude, Civilidade, Kant.




CULTURA E EDUCAÇÃO: um diálogo entre Hannah Arendt e Immanuel Kant 

Kamila Fernanda Barbosa Sampaio 

kamilasampaio92@outlook.com 

Orientadora: Profª Drª Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade / CAPES 

RESUMO: Em Kant, o desenvolvimento das disposições naturais humanas (cultura), só 

pode ocorrer na sociedade civil, tendo a educação, concebida como disciplina e instrução, 

isto é, como poda da animalidade e como saída da rudeza para a civilidade, papel 

imprescindível. Isto porque a mera polidez, não corrige os caprichos e desregramentos, 

desfavorável às gerações vindouras. Arendt, por sua vez, percebeu o mundo moderno 

imerso em uma crise, que afeta a cultura e a educação. A crise na educação refletiu-se 

pela perda da autoridade e da tradição, que possibilitariam uma formação mais completa 

às crianças, e a renovação e preservação desse mundo, garantindo às futuras gerações a 

transmissão da cultura. Em ambos a educação tem um papel fundamental dirigida à 

cultura e a falta de restrição à liberdade da criança. 

Palavras-chave: Cultura. Educação. Crianças. Disciplina. Autoridade.




DA RELIGIÃO TUTELAR AO PSEUDO-SERVIÇO: entraves à autonomia em 


Matheus Costa e Costa 

Possui graduação em Teologia - Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (2015) 

Graduando em filosofia (UFMA), vinculado ao GEPI KANT/UFMA/CNPq 

math.2costa@gmail.com 


RESUMO: No opúsculo Reposta à pergunta: o que é o Esclarecimento?, Kant ao 

convocar os homens a saírem de sua menoridade, fazendo uso de seu próprio 

entendimento, denuncia o caráter tutelar da religião e a acomodação destes a tal situação. 

Com efeito, se o sacerdote pode prescrever ao homem como agir, porque ele precisaria 

pensar? Tal situação agrava-se quando o sacerdote tutor é também menor. A religião 

assim estabelecida é instância promotora de preguiça, covardia e de heteronomia, o que 

se antagoniza à defesa kantiana de uma religião racional, religião que tem por fundamento 

a moral. Imprescindível observar que na quarta parte da Religião nos limites da simples 

razão Kant denuncia práticas que se constituem como um pseudo-serviço, na medida em 

que nestas aquilo que deveria constituir-se como meio, converte-se em fim, 

configurandos e como um obstáculo ao agir autônomo. Objetiva-se examinar nesta 

comunicação a relação entre a crítica à menoridade e a crítica ao pseudo-serviço em Kant, 

em vista da defesa de um agir autônomo, portanto, moral. 

Palavras-chave: Menoridade. Religião. Autonomia. Pseudo-serviço. Moral




DE UMA CRÍTICA DA RAZÃO PURA PARA UMA CRÍTICA DA RAZÃO 

HISTÓRICA: UM VOLTAR-SE PARA A VIDA EM WILHELM DILTHEY A 

PARTIR DO CRITICISMO KANTIANO 

Kevin de Abreu Ferreira 

UFMA/CNPq 

kferreir4@hotmail.com 

Almir Ferreira da Silva Júnior 

RESUMO: A rearticulação de uma crítica da razão pura para a perspectiva de uma crítica 

da razão histórica, assim como o contexto dissonante entre a metodologia de investigação 

científica aplicada à explicações da natureza e o método das ciências humanas, em sua 

pretensão de verdade e cientificidade levam esta comunicação a girar em torno do diálogo 

entre o autor alemão Wilhelm Dilthey e o filósofo de Konigsberg, Immanuel Kant, na 

perspectiva de investigar a extensão e os limites do criticismo na elaboração de uma 

crítica da razão histórica capaz de articular as manifestações do fazer estético, a razão 

teórica e a razão prática. Em sua crítica às Críticas kantianas, Dilthey propõe uma Crítica 

da Razão Histórica, e busca desenvolver as bases de um sistema teórico e pragmático que 

também criticaria toda a metafísica até então elaborada, a ciência positiva, as posições 

materialistas e empiristas, dialogando ainda com as possibilidades de um legado 

racionalista a ser ultrapassado por uma filosofia voltada para a vida. É, portanto, a partir 

de um questionamento que busca responder se tais ciências tomam como referência as 

pesquisas do mundo natural a partir de um método dedutivo, de acordo com a chamada 

tradição epistemológica kantiana, ou contemplando o próprio mundo exterior como 

realidade efetiva e histórica na qual os fatos da consciência são apreendidos, 

intuitivamente e dedutivamente, em seu caráter fático e no horizonte da vida. 

Palavras-chave: Dilthey. Kant. Ciências do Espírito. Hermenêutica. Crítica da razão 

histórica.




DEVER E RESPONSABILIDADE: limites e validade da ética de Kant para efeitos 

do progresso tecnológico 

Itanielson Sampaio Coqueiro 


CLCH-Sociologia-Campus III 

sampaiocoqueiro@yahoo.com.br 

Tedson Mayckell Braga Teixeira 


CLCH-Sociologia-Campus São Bernardo 

tedsonbraga@hotmail.com 

Francisco Winston José da Silva 

Universidade Estadual do Piauí Campus de Parnaíba. 

Silva.winston@yahoo.com.br 

RESUMO: Esta investigação teórica busca identificar argumentos na ética de Kant com 

alcance e validade diante da crítica que lhe é lançada por Hans Jonas. Crítica esta que é 

centrada na não valorização da sensibilidade, que geraria um desprezo para com a 

natureza e as gerações futuras, ou o planeta e a humanidade. Afirma-se que a 

responsabilidade do homem pelos efeitos produzidos por suas ações, no que toca à 

natureza e as gerações futuras, vista a partir da Crítica da Faculdade do Juízo, onde o 

estético ganha espaço e contribui para o desenvolvimento do sentimento moral, já se faz 

presente entre os princípios que norteiam o agir moral, resultando, então, que o 

sentimento de responsabilidade só pode emergir do sentimento de dever. 

Palavras-chave: Responsabilidade. Dever. Razão tecnológica. Sensibilidade. 

Ética.




DIALÉTICA E RETÓRICA: o discurso como expressão filosófica no iluminismo 

André Sales de Abreu Lisboa 

andrelisboax@gmail.com 

Luis Hernan Uribe Miranda 


RESUMO: Com a expectativa de demonstrar a corrupção dos valores na civilização 

ocidental, o filósofo genebrino Jean Jacques Rousseau escreve o “Discurso sobre as 

ciências e as artes”, que concorre e vence premiação oferecida pela Academia das 

Ciências, Artes e Belas Letras de Dijon, em 1750. Ao interpretar o progresso das Luzes 

como um processo de degradação e ataque à natureza humana, Rousseau tem sua força 

intelectual revelada à Europa, por meio deste texto de estreia. Este trabalho busca 

investigar o discurso como expressão filosófica no período do Iluminismo, a partir de 

uma verificação dos elementos retóricos-argumentativos com os quais o filósofo 

genebrino fundamenta sua obra. Preliminarmente, evidencia-se que Rousseau recorre a 

provas históricas e racionais, que estruturam o corpo do discurso. 

Palavras-chave: Rousseau. Discurso. Ciência. Artes. Retórica.




DIGNIDADE E DEVER MORAL NA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA 

DOS COSTUMES DE KANT 

Autor: Erisvanda Campos da Costa 

Co-autor: Silmara Natifate da Silva Lima 

Orientador: Francisco Winston José da Silva 

UESPI- Campus Alexandre Alves de Oliveira 

erisvandacampos@hotmail.com 

RESUMO: O presente trabalho destaca a relação entre dignidade e dever moral, na 

identificação do homem autônomo. O conceito de liberdade e do agir moral são relevantes 

para demonstrar o sentido do agir livre a partir da ação por dever, não por afetos, mas sim 

por leis internas racionais, autônomas. O homem em sua dignidade não pode ser tratado 

como meio para uma finalidade, mas como fim em si mesmo, pois deve-se considerar a 

condição de leis a priori na ação puramente moral no valor que é sua dignidade. 

Palavras-chaves: Dignidade, dever, moral, liberdade, autonomia.




DIGNIDADE E RACIONALIDADE PRÁTICA NA FUNDAMENTAÇÃO DA 

METAFÍSICA DOS COSTUMES DE KANT 

Francisco Winston José da Silva 

Universidade Estadual do Piauí – UESPI Campus de Parnaíba. 

Itanielson Sampaio Coqueiro 



Tedson Mayckell Braga Teixeira 



RESUMO: A razão prática em Kant busca critérios que avaliam o agir, segundo as leis 

da liberdade. Neste Domínio, as leis do dever ser nega a utilidade como móbil, pois a 

condição universal do dever é autônoma a priori. O útil como móbil externo não é critério 

do valor moral, pois ao estabelecer o princípio supremo, a Dignidade deve anteceder 

como desiderato para a Vontade Universal que só é possível ao homem livre. Este 

Trabalho expõe os critérios que identificam o conceito de dignidade no uso da razão 

prática, que encerra em si um valor absoluto, a ação como fim em si consonante à fórmula 

do Imperativo categórico, que define o conceito prático de autonomia, como critério de 

pensar a dignidade humana. 

Palavras chave: Dignidade, Imperativo categórico, Moralidade, Autonomia, Vontade.




DIMENSÕES DA EDUCAÇÃO NO EMÍLIO DE ROUSSEAU 

Rafael Lucas de Lima 

Universidade de Pernambuco (Professor Adjunto) 

rafael.lima@upe.br 

RESUMO: Para formar adequadamente um homem e um cidadão, um animal e um ser 

social, é necessário acionar adequadamente, diz Rousseau, no Emílio, três tipos distintos 

de educação, que ele chamou de educação da natureza, das coisas e dos homens. O 

concurso das três educações deve contribuir para diminuir a contradição existente entre 

os interesses naturais do homem e aqueles que lhe são impostos, artificial e 

artificiosamente, pela vida em sociedade, contradição da qual decorrem muitos dos 

sofrimentos humanos. Sendo esta a finalidade precípua das ideias expostas no Emílio – 

harmonizar, o quanto possível, o animal com o ser social, tornando-o bom para si mesmo 

e bom para a sociedade –, esta comunicação visa explorar a função e o uso das três 

modalidades de educação para a consecução dessa finalidade. 

Palavras-chave: Formação humana, Educação da natureza, Educação das coisas, 

Educação dos homens, Educação negativa.




DIREITO, FORÇA E AUTORIDADE NO PENSAMENTO POLÍTICO DE 

JEAN-JACQUES ROUSSEAU 

Antonio Carlos Borges da Silva 

Graduado em Letras (UFMA) 

Mestrando do Programa de Pós-Graduação Cultura e Sociedade – PGCult-UFMA 

carlosfile@yahoo.com.br 


Doutor em Filosofia 

Professor do Programa de Pós-Graduação Cultura e Sociedade – PGCult-UFMA 

lucianosfacanha@hotmail.com 

RESUMO: O objetivo principal deste trabalho é discutir três elementos considerados 

fundamentais na compreensão do direito político no pensamento de Jean-Jacques 

Rousseau, a saber, direito, força e autoridade. Assim pergunta-se: qual condição para a 

legitimidade de um poder frente à liberdade individual? Rousseau responde que, a 

princípio, a força, considerada como uma faculdade física não gera obrigação de 

obediência na medida em que se têm aí duas questões diferentes que não podem ser 

relacionadas diretamente. A força diz respeito aos aspectos físicos do homem e o 

reconhecimento ou obediência à autoridade é uma questão moral. Significa dizer que 

nenhum homem está, portanto, obrigado a obedecer a outro em razão de sua constituição 

física. Portanto, se a força não gera direito, exclui-se, de imediato, a possibilidade do 

exercício do poder soberano a um ser físico na medida em que a desigualdade do estado 

de natureza não pressupõe de modo algum o direito de mando de uns sobre outros. 

Palavras-chave: Força. Direito. Autoridade. Sociedade. Natureza. Convenção.




DIRETO E HISTÓRIA EM KANT 

Prof. Dr. Agostinho de Freitas Meirelles 

Universidade Federal do Pará – UFPa 

a.meirelles60@hotmail.com 

Resumo: Em nossa comunicação temos como escopo analisar as concepções de Direito 

e História a partir do projeto filosófico de Kant. Este projeto tem como meta submeter 

todos os conhecimentos produzidos pela razão humana à Crítica a critérios estabelecidos 

pela razão pura de modo totalmente a priori. Somente assim é possível considerar a 

humanidade, enquanto totalidade unificada por fins comuns, cuja concretização 

consistiria em uma “constituição civil perfeita” alcançável mundialmente (cosmopolita). 

Assim sendo, a liberdade sob leis exteriores (Direito) passa então a brilhar no horizonte 

da práxis histórica da humanidade. 

Palavras-chave: Crítica, Direito, História, Ideia, Liberdade.




DISCURSO SOBRE AS CIÊNCIAS E AS ARTES – JEAN-JACQUES 

ROUSSEAU 

Ducielma Pereira Costa 

Orientador: Prof. Dr. Flavio Luiz Castro Freitas 

Universidade Federal do Maranhão – Campus Pinheiro 

E-mail: ducielma.pc03@outlook.com 

RESUMO: é comum, no contexto da modernidade contemporânea, considerar as 

ciências e as artes como o que há de mais elevado dentro das possibilidades do 

conhecimento humano: criar algo valioso nessas duas áreas tem um grande peso 

intelectual, histórico, e mesmo social. Por outro lado, em oposição a esse quadro, 

Rousseau, no século XVIII, descreve que as ciências e as artes foram, de fato, corruptoras 

do homem. No ensaio submetido ao concurso da Academia de Dijon, com o tema: A 

restauração das ciências e das artes tendeu a purificar a moral?, é possível ver a semente 

da filosofia social de Rousseau: o conflito entre as sociedades modernas e o estado de 

natureza, ou selvagem, levantam problemas que ainda hoje provocam acirradas contendas 

entre os filósofos. O pensamento de Rousseau é uma crítica a ser levada em conta, nem 

que seja para contestar os deuses que erguemos em torno de conceitos imprecisos como 

a arte, a ciência, a política de qualquer via. Com efeito, o objetivo geral do presente 

trabalho consiste em explicitar a crítica rousseauneana a respeito da ciência e das artes. 

Rousseau acredita que as ciências e as artes trazem vícios para a sociedade, e que, 

portanto, corrompem o espírito humano. Pode-se comprovar essa posição de Rousseau, 

por meio do seguinte trecho, retirado de sua obra: “Oponhamos a esse quadro o dos 

costumes do pequeno número de povos que, preservados desse contágio de 

conhecimentos maus, por suas virtudes construíram apropria felicidade e constituem 

exemplo para as nações. Tais foram os antigos persas, nação singular no seio da qual se 

aprendia a virtude como nós aprendemos a ciência, que com tanta facilidade subjugou a 

Ásia, sendo a única a possuir tal glória, e cuja história das instituições pode ser 

considerada um romance da filosofia”. Para ele, as ciências e as artes nasceram de nossos 

vícios e agride bruscamente a moral humana. 

Palavras-chave: Natureza. Artes. Ciências. Selvagem. Social.




DISTINTAS CONCEPÇÕES ACERCA DA FINALIDADE DOS ESPETÁCULOS 

A PARTIR DE DIDEROT E ROUSSEAU 

Leonardo Silva Sousa 10 

RESUMO: Para Denis Diderot, o teatro seria capaz de proporcionar transformações no 

público ao ilustrar virtudes e feitos memoráveis, mas seria necessária uma mudança 

radical, pois o público mudou e Diderot está se referindo ao homem burguês. O teatro 

poderia educar o homem, restaurando sua natureza. Mas, o genebrino Jean-Jacques 

Rousseau não parece concordar com esta ideia pois este não seria o real objetivo dos 

espetáculos, tese apresentada em sua obra Carta a D’Alembert sobre os espetáculos. O 

objetivo dessa comunicação consiste em apresentar como os filósofos Diderot e Rousseau 

refletem acerca da finalidade do teatro, onde o problema da representação torna-se um 

dos principais pontos a serem investigados. 

Palavras-chave: Denis Diderot. Teatro. Virtudes. Rousseau. Representação. 

10 

Graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão. Mestre pelo Programa de 

Pós-graduação em Cultura e Sociedade. Membro do grupo de pesquisa interdisciplinar Jean- 

Jacques Rousseau. Email: 

leonnardo.sousa@hotmail.com




EDUCAÇÃO, LIBERDADE, GOVERNAMENTALIDADE 

Maria Constança Peres Pissarra 

Professora Departamento de Filosofia /PUCSP 

mcpp@pucsp.br 

RESUMO: Este texto tem como objetivo refletir sobre a relação estabelecida, no Emílio 

de J.-J. Rousseau, entre a questão da natureza e o gouverneur enquanto aquele que produz 

enunciados de verdade, ou seja, trata-se de analisar a emergência da verdade da natureza, 

a verdade daquilo que convém aos homens. Para tanto, será de grande auxilio, a análise 

feita por Michel Foucault sobre o “enunciado de verdade”, em um de seus cursos, no 

Collège de France, “Les gouvernements des vivants. De acordo com Rousseau, o 

desconhecimento sobre a infância evidenciava a oposição entre aquilo que se praticava e 

a educação segundo a natureza. Concebe a educação como um longo processo de 

desvelamento da verdade, ou seja, de um lado, a governamentalidade das crianças pela 

manifestação da verdade da natureza, de outro, a manifestação da verdade sobre o gênero 

humano, o desvelamento do homem em sua verdade. 

Palavras-chave: Rousseau, educação, liberdade, governamentalidade.




EDUCAÇÃO, LINGUAGEM E REPRESENTAÇÃO: uma análise a partir do 

Emílio na perspectiva da formação 

Taynara Pereira Silveira 


UFMA/CAPES 

E-mail: nara.pereira68@gmail.com lucianosfacanha@hotmail.com 

RESUMO: A pesquisa de natureza teórica aborda a gênese e estrutura da origem das 

línguas para o filósofo Rousseau. Desta maneira, objetiva-se analisar problemas 

levantados pela vertente da linguagem dentro de uma perspectiva da formação do homem. 

O trabalho fundamenta-se na leitura das obras: Segundo Discurso, Ensaio sobre a origem 

das línguas e o Emílio ou da Educação. Sendo assim, observaremos o desenvolvimento 

da linguagem na criança, onde a construção do caráter adentra aos preceitos da 

representação, linguagem e educação. Portanto, Rousseau destaca que a primeira 

educação deve ser dada pela natureza em que de acordo com os progressos da criança, a 

experiência e o conhecimento a possibilitará um homem forte e robusto preparado para 

intempéries da vida. 

Palavras-chaves: Linguagem. Educação. Rousseau. Criança. Emílio.




EDUCAR NO MEIO DO JARDIM: ÉTICA E ESTÉTICA NO PENSAMENTO 

DE PAULO FREIRE, KANT E ROUSSEAU 

Wilson Alves de Paiva 

Faculdade de Educação da UFG scriswap@ufg.br 

RESUMO: O objetivo da comunicação é apresentar algumas reflexões sobre o fio 

condutor que liga o pensamento de Paulo Freire a Kant e a Rousseau no que diz respeito 

à ética e à estética como fundamentos para o exercício docente e para a natureza do 

processo pedagógico como um todo. Em Paulo Freire a autonomia se realiza pela 

conscientização de um ethos docente: perspectiva fortemente influenciada pelos 

conceitos de originalidade e autenticidade, em Rousseau, bem como pela ideia de 

liberdade, em Kant. Portanto, “educar no meio do jardim” seria uma ideia, ou um modus 

operandi, presente na filosofia de Rousseau e a qual pode ser diretamente relacionada à 

ética kantiana e à estética paulofreireana, sobretudo em sua obra: Pedagogia da 

autonomia. 

Palavras-chave: Rousseau. Rousseau e Kant. Paulo Freire. Estética e educação. Ética e 

educação.




EMÍLIO: um projeto estético? 

Francyhélia Benedita Mendes Sousa 

Graduanda-UFMA/ Bolsista PIBIC/CNPq 

E-mail: francyhelia_sousa@outlook.com 



RESUMO: Pesquisa de natureza teórica que investiga um possível projeto estético no 

pensamento de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Objetiva fazer uma análise da 

possível relação entre estética e educação. Fundamenta-se a partir dos conceitos de 

educação, obra de arte e perfectibilidade com base na obra Emílio ou Da Educação. 

Desenvolve-se metodologicamente a partir das leituras comparadas da bibliografia, 

realizadas no grupo de pesquisa, bem como de análises interpretativas dos textos do autor. 

Apresenta dados que permitem a interpretação de um projeto estético presente na referida 

obra. No Livro I do Emílio, Rousseau aponta que o homem é uma obra de arte, que assim 

como o artista, o preceptor deve ser tão sutil na criação de sua obra que sua atividade seja 

quase imperceptível. A criança assim como a matéria ao ganhar forma, dimensão, textura 

e significado, é modelada pelo artista da vida, que, com o mais árduo dos trabalhos, tem 

a missão de realizar a ideia de homem nesse novo existente. Significando isso que a 

educação não apenas é um mero elemento na formação da criança, mas é o elemento 

fundamental na constituição dos homens em sociedade. Portanto, dizer do Emílio como 

um projeto estético, é dizer de um projeto de homem livre. Pois, o gênio dá forma a obra, 

mas ao ganhar vida, ela torna-se autônoma. 

Palavras-Chave: Filosofia1. Educação2. Estética. 3. Emílio4. Perfectibilidade5.




ENSAIOS DE APROXIMAÇÃO ENTRE O CONCEITO DE EDUCAÇÃO EM 

KANT DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE 

Simone Cristina Silva Simões 

simonecrissimoes@gmail.com 

Franciele Monique Scopetc dos Santos 

franciele.scopetc@ufma.br 

Orientadora: Raimunda Nonata da Silva Machado - UFMA 

rainsmachado@gmail.com 

RESUMO: O seguinte trabalho pretende trazer à discussão, a partir do contato com os escritos 

de Kant, algumas primeiras reflexões sobre o sentido de Educação proposto pelo autor, com a 

intencionalidade de aproximá-lo do campo de pesquisa em Educação e Sexualidade. Temos no 

pensamento de Kant a ideia de Educação enquanto progresso, pois retira o homem de seu estado 

inicial, de natureza, e o impulsiona a vivência coletiva, dado que, a trajetória humana é individual, 

porém tem seu gozo nas relações com a humanidade. A ideia de não pertencer mais ao estado de 

natureza vem da busca de perfeição enquanto ser, sendo a união dos âmbitos sensível-inteligível 

a demarcação desse ser com um inteiro e o alcance de sua destinação total. Com base nessa 

colocação podemos entender na tese fundamental de Kant a ideia de emancipação dos sujeitos 

pela Educação, pois, a partir das bases dadas por seu processo educativo, do seu acesso ás artes e 

as ciências, do uso de sua inteligibilidade e condução do pensamento de maneira racional, eles 

poderão desenvolver e fazer uso de tais instrumentos de acordo com sua necessidade, para sua 

finalidade pessoal; Por maior que sejam os impulsos de permanecer com os facilitadores 

encontrados na liberdade da vida em natureza, o aprendizado da racionalidade apresenta ganhos 

nas relações sociais. As concepções relativas ao campo da sexualidade também se situam no 

espaço das relações humanas. A forma como se é construída a ideia de formação da subjetividade 

e manifestações da sexualidade estão atravessadas por um processo de racionalização e controle 

dos impulsos advindos essencialmente da natureza, e, para que se mantenha a ordem da vivência 

social, a sociedade reflete, escolhe e define a forma como o sexo e os papéis de homens e mulheres 

se darão, de acordo com o contexto histórico o qual se vive. Pensando então a partir da ideia de 

progresso de Kant e fazendo sua transposição para as discussões atuais referentes aos estudos 

sobre sexualidade, obtemos importantes ganhos em trazer a esse campo de estudos os 

pensamentos do autor, levando em consideração, o uso da razão e a reflexão crítica acerca do 

sujeito e de sua finalidade no mundo enquanto promotoras de transformações ideológicas capazes 

de trazer à baila discussões nas quais as ideias de Educação e Emancipação seja fortalecida nas 

entrelinhas pertencentes à sexualidade. 

Palavras- chave: Educação. Filosofia.Kant. Pesquisa em Educação.Sexualidade.




ENSINO DE FILOSOFIA NO NIVEL MÉDIO; UMA EXPERIÊNCIA DE 

LEITURA FILOSÓFICA DO TEXTO KANTIANO: “Resposta à pergunta: que é 

esclarecimento (aufklãrung)?” 

Luciano Lima Maquiné Santiago 

Orientador: Dr. Luis Hernan Uribe Miranda 

UFMA: Mestrado Profissional em Filosofia (Profilo) 

E-mail: lucianomaquine@ig.com.br 

RESUMO: Esta comunicação traz como objetivo principal apresentar o seguinte 

problema: Como ensinar filosofia no Ensino Médio de forma significativa? Nossa 

hipótese interpretativa parte da ideia de que não é possível ensinar filosofia no ensino 

médio sem a prática efetiva do entendimento dos pressupostos de uma leitura 

eminentemente filosófica. Não basta fazer os alunos lerem um texto filosófico e acreditar 

que estar ministrando uma aula de filosofia, nem ler um texto filosófico para acreditar 

que os alunos estão lendo o texto de forma filosófica. Nossa hipótese surgiu de uma 

experiência de leitura filosófica de duas salas de aula do Ensino Técnico 

Profissionalizante do Ensino Médio, realizada no Instituto Federal do Maranhão no 

Campus de Barra do Corda no primeiro semestre de 2018. A proposta de leitura partiu do 

desafio de levar os alunos desse nível de ensino a realizarem uma leitura filosófica, haja 

visto que os alunos desse nível de ensino apresentam dificuldades na leitura de textos 

filosóficos. A metodologia que utilizamos para este trabalho foi propor a leitura de uma 

parte do texto 

kantiano: “Resposta à pergunta: ‘que é esclarecimento? ’ “. Os alunos 

foram orientados a identificar no texto: O problema apresentado pelo autor, a tese 

defendida, a hipótese, e foram instigados a partir do texto a problematizarem outras 

questões além das levantadas pelo texto proposto. E por que isso é importante? Isso é 

importante porque estamos buscando responder uma das principais problemáticas para o 

ensino de filosofia no nível médio, que é justamente como ensinar filosofia de forma 

significativa para esse nível de ensino. Nossa fundamentação vai ao encontro dos 

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino da filosofia no Ensino Médio, onde 

podemos encontrar as competências que devem ser desenvolvidas no aluno desse nível 

de ensino: Ler textos filosóficos de modo significativo; ler, de modo filosófico, textos de 

diferentes estruturas e registros. Escolhemos o texto kantiano por acreditarmos que 

apresenta as categorias necessárias ao desenvolvimento de uma leitura filosófica, possível 

de ser compreendida por um aluno do ensino médio. Portanto, o que encontraremos nessa




comunicação é uma tentativa de resposta através de uma experiência de sala de aula do 

problema aqui proposto. 

Palavras-chave: Ensino de filosofia; Ensino Médio; Competências; Leitura filosófica; 

Kant.




ENTRE O SUJEITO DA REFLEXÃO E O SUJEITO ABSOLUTO: lições de 

estética de Kant e Hegel 

Instituição: Universidade Estadual do Ceará 

Vínculo: Mestrando em Filosofia 

e-mail: davi.galhardo@hotmail.com 

RESUMO: A proposta de diálogo crítico entre Kant e Hegel, ora apresentada, parte de 

duas questões fundamentais, 1) como pensar a partir dos fundamentos kantianos o 

fenômeno do belo como sendo universal e sem conceito? Mais ainda, 2) sendo o belo 

artístico um produto da razão humana, como identificar o lugar da arte no sistema 

hegeliano, mostrando as diversas configurações a partir das quais a arte surge como 

realização histórica da razão e se apresenta nos limites da finitude sensorial? Destarte, o 

presente trabalho visa compreender, sucintamente, momentos específicos do fecundo 

campo da estética filosófica moderna, a saber, as reflexões kantianas acerca do belo como 

universal, e sua relação com o sublime, e ainda sob que ótica se deve entender o belo 

artístico no sistema hegeliano. 

Palavras-chave: 1. Estética 2. Idealismo Alemão 3. Criticismo 4. Hegelianismo 5. 

Filosofia moderna




ESCLARECIMENTO, REPÚBLICA E CIDADANIA: O REFORMISMO 

KANTIANO 

Prof. Dr. Bruno Nadai (UFABC) 

RESUMO: Pretende‐se discutir a noção kantiana de liberdade política, procurando 

iluminar as concepções de soberania popular e cidadania nela implicadas. Sugere‐se que 

a teoria do uso público da razão corresponde a uma teoria do reformismo político que 

permite pensar a aproximação entre o ideal de justiça política derivado da razão e a 

realidade política prussiana do final do séc. XVIII. 

Palavras‐chave: cidadania; esclarecimento; república; soberania popular; uso público da 

razão




ÉTICA E HISTÓRIA EM KANT A PARTIR DO ESTUDO DOS IMPERATIVOS 

CATEGÓRICOS 

Valdilene Serra Assunção 

Orientador: Prof. Dr. Pedro Paulo da Costa Coroa 

Universidade Federal do Pará 

valdileneserra@yahoo.com.br 

RESUMO: A presente comunicação pretende expor uma pesquisa acerca dos conceitos 

de ética e o de história para Kant, ou seja, no que este pensa de uma história universal e 

definição da moral. Vamos elucidar a ideia de que o devir histórico depende da ação 

racional, por isso a necessidade de analisarmos o conceito da insociável sociabilidade e 

dos imperativos categóricos, estes 

que consistem em universalizar os princípios 

subjetivos da ação, denominados de máximas. Esperamos encontrar o quê Kant propôs 

de história universal e que se diferencia da empírica e descarta as ações que não definem 

o homem moral. Pois, Existe uma questão comum entre a exposição kantiana dos 

princípios morais e aqueles que tratam da história em sentido cosmopolita. É que em 

ambos os casos Kant separa as condições para as ações empíricas e as condições para 

pensarmos as ações de entes racionais em geral. Por isso, pretendemos fazer uma relação 

entre Ética e História, tendo como estratégia a apresentação do imperativo categórico na 

Fundamentação da metafísica dos costumes. 

Palavras-chave: Ética. História. Ação. Imperativo Categórico. Razão.




GOVERNAMENTALIDADE E ECONOMIA POLÍTICA: Michel Foucault, leitor 

de Rousseau. 

Marco Antonio Correa Bezerra 

Prof. Dr. Ernani Pinheiro Chaves 

Universidade Federal do Pará – UFPA 

E-mail: ma.cb@globo.com 

RESUMO:O objetivo da comunicação é mostrar que um entendimento mais completo 

do termo governamentalidade em Foucault, tal como foi exposto no curso Segurança, 

Território, População, ministrado em 1977-1978 no Collège de France, pressupõe sua 

confrontação com Rousseau, mais especialmente a partir de sua leitura do verbete 

Economia Política publicado na Enciclopédia (1755). Segundo Foucault, o filósofo 

genebrino camuflou os mecanismos de controle do governo, que foram organizados em 

torno da população, em prol da direção de uma gestão econômica e administrativa sobre 

os bens e a vida dos cidadãos. 

Palavras-chave: Governamentalidade, economia política, população, lei, cidadão.




HABERMAS LEITOR DE ROUSSEAU: Direitos Humanos e Soberana Popular 

Msc. Rodrigo Iturra Wolff 

IFMA: Instituto federal do Maranhão 

RESUMO: A democracia deliberativa proposta por Habermas começa com uma reconstrução da 

sociedade moderna através da teoria da ação comunicativa capaz de dar conta das fundadas 

críticas que liberais e republicanos se fazem mutuamente. Em primeiro lugar, aceita a premissa 

de que as sociedades ocidentais modernas são marcadas pelo fato do pluralismo e que, portanto, 

só se pode esperar uma convergência entre as concepções do bem por meio da repressão. É na 

perspectiva de diálogo entre Habermas e Rousseau, podemos delimitar uma possível solução para 

esse impasse, através do segmento de uma de suas últimas obras intitulada Direito e Democracia 

(1992). Segmento que estrutura a reflexão em torno destes dois debates na contemporaneidade. 

Uma privilegiou a integridade dos indivíduos mediante o estatuto dos direitos humanos enquanto 

a outra se sustentou na auto realização da comunidade através da soberania popular acarretando 

uma competição entre Direitos Humanos e Soberania Popular o que reflete a decomposição do 

mundo da vida das sociedades atuais ocidentais modernas. É nesse sentido que apresentamos a 

Democracia deliberativa de Jürgen Habermas como elemento convergente para engendrar esta 

possibilidade no âmbito da política. Este movimento de Aproximação de Habermas com 

Rousseau implica à possibilidade de refletir temas fundamentais e trazer para a 

contemporaneidade este diálogo sob o foco da sua teoria da intersubjetividade cuja virada 

linguística o linguist turn é o elemento central de um sistema de comunicação que permite pensar 

uma nova ética na política para Habermas e reavaliar o legado de Rousseau sob o foco dos direitos 

humanos e da soberania popular e neste ponto Habermas aponta uma possibilidade de diálogo 

que permite pensar o aspecto público e o que este representa no âmbito da noção de legitimidade, 

enquanto mediação entre facticidade e validade dos costumes. A democracia deliberativa de 

Habermas, contudo, considera que já não são possíveis as condições para uma democracia direta 

como a imaginada pelo que ele define como republicanismo e considera necessário relacionar a 

soberania popular com as condições modernas do fato do pluralismo, do multiculturalismo e da 

complexidade social. A democracia deliberativa é a tentativa de síntese entre o liberalismo e o 

republicanismo, entre a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos, entre a liberdade 

positiva e a negativa, porque pretende conciliar a soberania popular, a autodeterminação dos 

cidadãos e a democracia, dentro das condições em que estas são possíveis nas sociedades 

modernas, com os direitos humanos, a liberdade subjetiva de ação e o estado de direito. 

Palavras-chave: Habermas, Democracia, liberalismo, Direitos Humanos e soberania popular.




HANNAH ARENDT SOBRE ROUSSEAU: a crítica da compaixão 

Lorena Moreira Pinto 

2911lorena@gmail.com 

Orientador: Maria Olilia Serra 


RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo central abordar a crítica de Hannah 

Arendt quanto a ideia de compaixão em Rousseau, tendo como referência sua obra “Sobre 

a Revolução”. Rousseau é considerado como o principal inspirador da Revolução 

Francesa, para Arendt foi a partir dele que se consagrou na Revolução a ideia de 

compaixão e fraternidade como guias para a ação humana. Contudo, Arendt aponta que 

a compaixão por dar ênfase ao sofrimento e ressaltar a esfera do social não pode ser tida 

como virtude política. Cabe então compreender qual é o real conteúdo da política e da 

Revolução e de que forma a compaixão pode ser tida como solidariedade, em oposição a 

sua corrupção, a piedade. 

Palavras-chave: Política. Revolução. Social. Rousseau. Compaixão.




HISTÓRIA E PROGRESSO EM KANT E HANNAH ARENDT 

Cláudia Raissa Silva Rodrigues 

Graduanda-UFMA/ Bolsista PIBIC/CNPq 

E-mail: claudia.raissa14@hotmail.com 

Orientador: Profa. Dra. Maria Olília Serra 

RESUMO: Kant, em a Ideia de uma história universal de um ponto de Vista 

Cosmopolita, procurou sintetizar como as ações humanas como predispostas e 

determinadas, no campo das leis naturais universais. Assim, Kant reafirma que as 

disposições naturais do homem, estão destinadas a se desenvolverem, seguindo o curso 

do progresso da história. Ele remete a ideia de um destino ocasionado pela sua própria 

natureza. Hannah Arendt na sua obra Entre o Passado e o futuro, no texto Conceito de 

história antigo e moderno faz um exame sobre o conceito de história que, para a 

compreensão dos antigos, se confunde com a poesia e ênfase na imortalidade terrena e 

endereça uma crítica a noção de história moderna como processo e ao progresso. Arendt 

destaca que para o filosofo, se olharmos para a história em seu conjunto, e não para 

acontecimentos isolados e as intenções de agentes humanos, tudo faz sentido porque 

parece ser guiado por uma “intenção da natureza”. Em conclusão apresentaremos as 

possíveis aproximações em Kant e Arendt. 

Palavras-Chave: Progresso. História. Natureza. Processo. Tradição.




IMMANUEL KANT E A EDUCAÇÃO: aproximações iniciais de pesquisa em 

educação e sexualidade 

Simone Cristina Silva Simões 

simonecrissimoes@gmail.com 

Franciele Monique Scopetc dos Santos 

franmonique@gmail.com 

Orientadora: Raimunda Nonata da Silva Machado - UFMA 

rainsmachado@gmail.com 

RESUMO: O seguinte trabalho pretende trazer à discussão, a partir do contato com os escritos 

de Kant, algumas primeiras reflexões sobre o sentido de Educação proposto pelo autor, com a 

intencionalidade de aproximá-lo do campo de pesquisa em Educação e Sexualidade. Temos no 

pensamento de Kant a ideia de Educação enquanto progresso, pois retira o homem de seu estado 

inicial, de natureza, e o impulsiona a vivência coletiva, dado que, a trajetória humana é individual, 

porém tem seu gozo nas relações com a humanidade. A ideia de não pertencer mais ao estado de 

natureza vem da busca de perfeição enquanto ser, sendo a união dos âmbitos sensível-inteligível 

a demarcação desse ser com um inteiro e o alcance de sua destinação total. Com base nessa 

colocação podemos entender na tese fundamental de Kant a ideia de emancipação dos sujeitos 

pela Educação, pois, a partir das bases dadas por seu processo educativo, do seu acesso ás artes e 

as ciências, do uso de sua inteligibilidade e condução do pensamento de maneira racional, eles 

poderão desenvolver e fazer uso de tais instrumentos de acordo com sua necessidade, para sua 

finalidade pessoal; Por maior que sejam os impulsos de permanecer com os facilitadores 

encontrados na liberdade da vida em natureza, o aprendizado da racionalidade apresenta ganhos 

nas relações sociais. As concepções relativas ao campo da sexualidade também se situam no 

espaço das relações humanas. A forma como se é construída a ideia de formação da subjetividade 

e manifestações da sexualidade estão atravessadas por um processo de racionalização e controle 

dos impulsos advindos essencialmente da natureza, e, para que se mantenha a ordem da vivência 

social, a sociedade reflete, escolhe e define a forma como o sexo e os papéis de homens e mulheres 

se darão, de acordo com o contexto histórico o qual se vive. Pensando então a partir da ideia de 

progresso de Kant e fazendo sua transposição para as discussões atuais referentes aos estudos 

sobre sexualidade, obtemos importantes ganhos em trazer a esse campo de estudos os 

pensamentos do autor, levando em consideração, o uso da razão e a reflexão crítica acerca do 

sujeito e de sua finalidade no mundo enquanto promotoras de transformações ideológicas capazes 

de trazer à baila discussões nas quais as ideias de Educação e Emancipação seja fortalecida nas 

entrelinhas pertencentes à sexualidade. 

Palavras- chave: Aproximações. Educação. Pesquisa em Educação. Kant. Sexualidade.




IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO 

AUTÔNOMO NO PENSAMENTO KANTIANO 

Ediel dos Anjos Araújo 

Vinculado ao programa de Mestrado Profissional ‘PROF-FILO’ - UFMA 

araujo_ediel@yahoo.com.br 

Orientador: Angelo Rodrigo Bianchini 

Docente do Programa de Pós-Graduação em Filosofia - PROFI-FILO/UFMA 

Departamento de Educação II 

ar.bianchini@ufma.br 

Danillo Matos de Deus 

Vinculado ao programa de Mestrado Profissional ‘PROF-FILO’ - UFMA 

danillodedeus@yahoo.com.br 

Simey Fernanda Furtado Teixeira 

Vinculado ao programa de Mestrado Profissional ‘PROF-FILO’ – UFMA 

simeyfurtado@hotmail.com 

RESUMO: Trazemos algumas ideias do pensamento Kantiano referente à categoria de 

Autonomia e Educação, para chegarmos ao ponto central de nossa pesquisa que é a 

inserção das TIC no ensino de Filosofia, partindo da hipótese que esta metodologia pode 

motivar os alunos, levando-os a se tornarem sujeitos autônomos no que se refere à busca 

de conhecimento. Visto que, no contexto das relações sociais modernas, a internet é/ou 

se torna uma importante ferramenta na construção dessas novas vivências, as TIC passam 

a constituir um espaço mediador para o processo de ensino / aprendizagem, possibilitando 

que as aulas de Filosofia possam vir a ser mais dinâmicas e motivadoras e contribuir para 

a constituição da autonomia dos discente, retirando os mesmos de seu “estado de 

selvageria”, pela arte de educar. 

Palavras–chave: Ensino, Filosofia, Kant, Autonomia, TIC.




JUÍZO ESTÉTICO REFLEXIOANANTE E A ESFERA PÚBLICA POLÍTICA: 

importância do juízo estético reflexionante de Kant para a construção de uma 

esfera da liberdade em Arendt. 

Carlos Fernando Silva Brito 

Mestrando em Filosofia da UFPI 

Orientador: Prof. Dr. Fábio Abreu dos Passos 

RESUMO: Este trabalho possui como mote apresentar a importância do conceito de juízo 

estético reflexionante - como um juízo livre e desinteressado – para a noção de juízo 

político em Hannah Arendt, juízo este tão fundamental para a atuação do homem da ação 

e do discurso na experienciação da esfera pública como um reino da liberdade. Este 

trabalho possui como base as obra de Immanuel Kant, Fundamentação da metafísica dos 

costumes e Crítica da Faculdade do Juízo, e as obras de Hannah Arendt Lições sobre a 

filosofia política de Kant e A condição humana de Hannah Arendt. Num primeiro 

momento apresentaremos brevemente os conceitos de “mente alargada”, “sensos 

comunis” e “juízo estético reflexionante” a partir das referidas obras de Kant, e em um 

segundo momento se fará a exposição da importância desses conceitos para a fundação 

de um espaço de liberdade a partir da obra de Hannah Arendt, assim como também as 

peculiaridades da interpretação ímpar que a mesma faz do pensador prussiano. 

Palavras-chave: Hannah Arendt; Immanuel Kant; Espaço público; Juízo; Liberdade.




JUSTICA MORAL EM KANT 

Fabrício Pinheiro Coimbra 

Graduando em Filosofia (UFMA), vinculado ao GEPI KANT/UFMA/CNPq 

fabriciojosepinheiro@gmail.com 


RESUMO: O presente trabalho visa discorrer sobre a justiça moral em Kant. A propósito 

do conceito de justiça, na obra Teoria da Justiça em Kant, Jozivan Guedes Lima aponta 

uma taxonomia evolutiva baseada em três modelos, a saber: metafísico-transcendental, 

moral-construtivo, público-socionormativo. O metafísico transcendental toma a liberdade 

pensada no seu sentido a priori como fundamento do justo, a moralconstrutiva tem seu 

ancoramento na autonomia e no imperativo categórico, e o público social se apoia na 

institucionalização do Estado de direito e na implementação do republicanismo, como 

instância capaz de assegurar a participação do cidadão na esfera pública. Mesmo levando 

em consideração essas várias concepções de justiça, objetivase aqui focalizar apenas a de 

justiça moral, para tanto ter-se-á como ponto de partida a moralidade, dessa forma, 

abordar-se-á a obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes, de Kant, onde ele 

tratará , dentre outras coisas, do imperativo categórico, das inclinações sensíveis, 

colocando a moral como fim e não como meio, qualificando a ação moral como aquela 

que se dá não por mobiles sensíveis, mas de modo incondicionado, unicamente por dever, 

o que implica em que o indivíduo aja moralmente porque deve assim proceder, não 

possuindo a moral outro fundamento senão o dever, sendo isto que qualifica a ação justa. 

Com base nisso pretende – se ainda fazer uma crítica ao Utilitarismo de Stuart Mill. 

Palavras-chave: Kant.Justiça.Moral.Dever.Utilitarismo




KANT E A IRÔNICA ESCOLHA DA FILOSOFIA: liberdade ou poder? 

Paulo Borges de Santana Júnior 

Mestre e doutorando em Filosofia 

Orientador: Prof. Dr. Maurício Cardoso Keinert 

Universidade de São Paulo (USP)/Fapesp paulo.santana@usp.br 

RESUMO: Nossa apresentação explora a argumentação e a retórica utilizadas por Kant 

para justificar a atribuição da liberdade à faculdade de Filosofia e também o conflito que 

tal faculdade deveria compor com as faculdades de Medicina, Direito e Teologia. Após a 

morte de Frederico Guilherme II e supostamente liberto da proibição de abordar assuntos 

religiosos, Kant publica O Conflito das Faculdades, em que trata do problema da 

liberdade e da obediência ao governo no interior das instituições de ensino. A tensão entre 

a liberdade dos iluministas e a exigência de obediência dos déspotas e sacerdotes, que 

marcava historicamente a preocupação das elites culturais e políticas, encontra, naquele 

livro, uma descrição que conjuga a sutileza conceitual com uma irreverente ironia. A 

ironia que permeia a argumentação está, em grande medida, na relação inversamente 

proporcional entre liberdade e poder. As faculdades superiores, ou seja, que possuem um 

poder sobre a sociedade, precisariam obedecer ao governo, enquanto que a faculdade 

inferior, a de Filosofia, renunciando à pretensão de se impor sobre a sociedade, legitimaria 

a sua própria liberdade. Mas, para Kant, apesar de não almejar o poder, a Filosofia teria 

o direito e o dever de entrar em conflito com aqueles outros saberes. Assim, de modo 

astuto, Kant conduz para a universidade um conflito aparentemente político. Nessa 

problematização, também traçaremos reflexões sobre a situação das instituições 

superiores de ensino nas democracias contemporâneas para pensar se elas ainda 

precisariam fazer aquela escolha ou entrar nesse conflito. 

Palavras-chave: faculdade de filosofia; conflito; liberdade; poder; obediência.




KANT E A ORIGEM DAS IDEIAS 

Edmilson Menezes 

Universidade Federal de Sergipe/CNPq 

ed.menezes@uol.com.br 

RESUMO: A razão, possui uma classe de conceitos completamente distintos, que Kant 

chama Ideias, cujo material não pode ser fornecido por percepção alguma, nem pela 

experiência. Elas são “conceitos racionais necessários”, absolutamente diferentes, pela 

espécie, pela origem e pelo uso das categorias. As ideias apontam a direção que o espírito 

deve tomar para responder à sua exigência de totalidade absoluta; elas designam menos 

objetos particulares que esta exigência de totalidade, e respondem em primeiro lugar a 

um interesse especulativo. O objetivo do trabalho é apresentar a noção kantiana de ideia, 

de forma a se compreender o seu lugar estratégico tanto para o domínio teórico quanto 

para o prático. 

Palavras-chave: Kant. Ideia. Razão Pura. Razão Prática. Liberdade.




KANT E A QUESTÃO “POR QUÊ SER MORAL?” 

Nome: Konrad Utz 

Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC) 

E-mail: isacon@gmx.net 

RESUMO: A questão “por quê ser moral?” foi formulada expressamente no contexto do 

debate filosófico acadêmico por Francis Herbert Bradley (1876). Parece interessante que 

essa questão foi posta expressamente tão tarde na história da filosofia ocidental. Pois pelo 

menos para nós contemporâneos ela parece uma pergunta tão óbvia. Nós estamos 

acostumados a poder fazer escolhas, seja no supermercado, seja com relação à pessoa 

com quem vamos casar – escolhas que a maioria das pessoas duzentos anos atrás não 

puderam fazer. Consequentemente, se alguém oferta uma opção de escolha para nós, nos 

perguntamos automaticamente por que nós deveríamos aceitar esta oferta e não outra. 

Estamos acostumados que as opções já vêm junto com seu marketing. Portanto, parece 

muito natural perguntar à moral, quando ela nos oferta suas opções de pensar, falar ou 

agir, por que nós deveríamos aceitar essas ofertas, já que, muitas vezes, elas custam tanto 

mais que as outras opções e parecem bem menos agradáveis. Parece muito natural pedir 

à moral um mínimo de marketing, ou, se ela continuar calada, pelo menos de seus 

defensores, i.e., dos filósofos que defendem uma ética normativa. Diante disso, parece 

um pouco decepcionante que a filosofia clássica oferece tão poucas respostas explícitas à 

questão. Um dos filósofos que nos decepciona é Kant. Não há nos seus escritos éticos 

nenhuma afirmação que claramente, sem dúvida de interpretação responda à questão “por 

quê ser moral?”. Por isso, vários dos leitores de Kant discutem qual seria essa resposta, 

i.e., como esta questão precisa ser respondida a partir da sistemática da ética kantiana. 

Parece-me essencial evidenciar que Kant não apenas rejeita a questão “por que ser 

moral?”. Isso seria insatisfatório. Por primeiro, é preciso explicar a partir da ética kantiana 

porque essa questão é inadequada; depois, é necessário elucidar como a moral pode surgir 

sem basear-se em algo extramoral, como também: sem surgir “do nada”, como fato bruto, 

como diz o imediatismo; por último, é preciso esclarecer como a própria questão “por que 

ser moral?” pode surgir, pois uma teoria que simplesmente declara “sem sentido” uma 

questão que parece tão plausível para nós, torna-se implausível ela mesma. 

Palavras chave: Kant, Ética, Fundamentação, “Por quê ser moral?”, Autononmia




KANT E A TEORIA DA LIBERDADE SUBJETIVA DE MARX 

Prof. Dr. Márcio Egídio Schäfer 


marcio_schafer@hotmail.com 

RESUMO: A presente contribuição discute as motivações kantianas da teoria da 

liberdade subjetiva de Marx. Marx critica a liberdade subjetiva concebida em termos da 

eticidade hegeliana pelo fato dela reduzir a liberdade subjetiva a uma liberdade formal. 

Procuro mostrar – retomando uma tese defendida por Herbert Schnädelbach – que Marx 

rehabilita Kant para desenvolver uma concepção de liberdade subjetiva de acordo com a 

qual as instituições da liberdade objetiva, que garantem o bem-estar dos indivíduos, 

devem resultar da atividade livre dos homens. As pilastras de uma tal teoria da liberdade 

subjetiva são os conceitos de dever-ser e espontaneidade. Se os raciocínios acima 

expostos são lícitos, o recurso a Kant permite esboçar uma interpretação renovada do 

problema da liberdade no pensamento de Marx frente às interpretações do marximo 

tradicional. 

Palavras-chave: Kant. Marx. Liberdade. Subjetividade. Direito.




KANT E SPINOZA: em resposta a crítica kantiana sobre o sentido da vida em 

Spinoza 

Fabíola da Silva Caldas 

Professora do departamento de educação e filosofia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) 

fabiolacaldas04@hotmail.com 

RESUMO: Immanuel Kant, na segunda parte (Crítica da faculdade do juízo teleológica) 

de sua terceira crítica (Crítica da faculdade do juízo) faz considerações sobre o sentido 

da vida, ao apresentar a ideia de que há um fim término para a vida humana e cita Spinoza 

como representante de um sistema cuja faculdade produtiva da natureza é idealistafatalista, 

ao mesmo tempo em que o critica por não realizar aquilo que afirma. Pretendese, 

portanto, a partir dos estudos sobre Spinoza, evidenciar a existência de sentido em seu 

sistema, oferecendo-se, dessa forma, uma contraposição à crítica kantiana. 

Palavras-chave: Kant. Spinoza. Teleologia. Sentido da vida. Conatus.




KANT E WITTGENSTEIN: uma discussão sobre os limites do pensar. 

Carlos André Chaves de Araújo (graduação) 

candrechaves8@gmail.com 

Prof. Raimundo Nonato Portela - UFMA 

RESUMO: A tentativa de relações entre Kant e Wittgenstein sempre foi desperta devida 

a grandiosidade dos dois filósofos. Além disso, isso ocorre devido a crítica de ambos as 

concepções metafísicas da Filosofia e ainda a pretensão de estabelecer em que medida, 

Wittgenstein se opõe à tradição kantiana. Um interesse filosófico desta maneira ainda se 

justifica pela semelhança nas pretensões de cada um dos filósofos, apesar de filosofias 

diferentes: A de Wittgenstein, em seu livro Tractatus Logico-Philosophicus deixa clara a 

sua intenção em sua última proposição O que não se pode falar, deve-se calar. Desse 

modo, o mundo passa a ser pensando e descrito unicamente por proposições, trabalho em 

que se empenha no isomorfismo mundo-linguagem. Kant, em A Crítica da Razão Pura, 

deixa clara a sua intenção de um estabelecer o tribunal da razão busca um novo 

empreender a mais difícil das suas tarefas, a do conhecimento de si mesma e da 

constituição de um tribunal que lhe assegure as pretensões legítimas e, em contrapartida, 

possa condenar-lhe todas as presunções infundadas”. (KANT,2001, p. 31). A empresa 

aqui é justamente submeter todo o ordenamento do pensamento, das ações à crítica dos 

juízos da razão. Que devo saber(?), Que devo fazer(?), Que me é dado esperar(?) são, 

antes de tudo, as três perguntam que interessam à existência e ao pensar, na medida que 

este pensar seja baseado na determinação da razão e dos princípios dos juízos sintéticos 

a priori que são impostos aos objetos e a todo conhecer. 

De um modo ou de outro os 

dois autores buscam a possibilidade dos enunciados significativos sobre o mundo, a 

demarcação dos limites do pensar, isto é aquilo que se pode conhecer ou falar. O objetivo 

do nosso trabalho é unir os autores, resguardando suas devidas diferenças no que refere a 

este objetivo comum. 

Palavras-chave: Tractatus, Razão, Isomorfismo, Linguagem, Entendimento




KANT, O ANTIPSICOLOGISMO E O COGNITIVISMO CONTEMPORÂNEO 

Daniel Schiochett 

UFMA – UNISUL 

danielschiochett@gmail.com 

RESUMO: A epistemologia kantiana garante a objetividade do conhecimento ao mesmo 

tempo em que sustenta uma teoria da representação baseada na subjetividade. Já para 

filósofos lógicomatemáticos do séc. XIX, o conhecimento só seria garantido se negados 

o subjetivismo e o mentalismo. A solução adotada fora afastar a discussão sobre as 

faculdades do entendimento e sustentar que a objetividade é decorrente do objeto pensado 

e não da atividade do pensamento. Durante mais de meio século, essa solução 

antipsicologista foi defendia. Entretanto, há hoje um movimento que abdica do desejo de 

fundamentação segura do conhecimento em termos lógico-matemáticos e procura 

compreender como nosso conhecimento é dependente de nossas faculdades cognitivas. 

Estamos diante de uma possível releitura de Kant? 

Palavras-chave: Epistemologia. Kant. Cognitivismo. Objetividade.




LIBERDADE CIVIL E DIREITOS HUMANOS EM ROUSSEAU 

Áurea de Fátima Lopes Silva 

Aurea-fatima2015@bol.com.br 

RESUMO: A concepção de direitos humanos inscrita na Declaração de 1789 estabelece 

três qualidades: devem ser naturais (inerente ao ser humano); iguais (os mesmos direitos 

para todos) e universais (aplicados em toda parte), e todos devem possuir conteúdo 

político, pois só ganham significação quando se inserem na esfera política e social. A 

ideia de direitos humanos surge nas reflexões de Rousseau tendo como possibilidade uma 

teoria contratual que pretende dar conta os princípios universais da sociedade política. 

Assenta-se na necessidade de proteção do homem em face da liberdade natural, cujo 

elemento regulador do “direito” é a força de um sobre o outro. Sob o fundamento do 

direito e da liberdade civil, e contra o “estado de natureza” e sua insegurança imanente, é 

que se concebe a legitimidade do pacto social, da comunidade política e das garantias e 

direitos daí provenientes. 

Palavras-chave: Rousseau. Liberdade civil. Estado. Homem. Direitos Humanos.




LIBERDADE, ESCLARECIMENTO E REFORMA DO PENSAR NA 

PERSPECTIVA KANTIANA 

Karoliny Costa Silva 

Graduanda em filosofia (UFMA), vinculada ao GEPI KANT/UFMA/CNPq 

E-mail: karoliny_s@hotmail.com 


RESUMO: No opúsculo Resposta à pergunta: que é o Esclarecimento?(1784) , Kant 

condicionava a ilustração à liberdade. Na realidade essa era a única condição que se exigia 

para o esclarecimento, a liberdade. Não apenas porque a saída do homem de sua 

menoridade dependia de um princípio de autodeterminação, mas também pelo fato de que 

a possibilidade de instigá-lo a isso dependeria da liberdade de expressão, isto é, da 

possibilidade de tornar público aquilo que se pensa, de compartilhar o pensamento, já que 

isto atuaria sobre o modo de sentir do povo, levando-o a tornar-se mais capaz de pensar 

por si. Cumpre examinar que, na perspectiva kantiana, a libertação do indivíduo do 

controle alheio, faz parte de um processo de reforma do pensar, não de uma revolução ou 

de uma sedição, eis o que objetiva a referida comunicação. 

Palavras-chave: Esclarecimento. Menoridade. Liberdade. Pensamento. Reforma




MODERNIDADE E ‘ONTOLOGIA DO PRESENTE’ – FOUCAULT RELÊ O 

RESPOSTA À PERGUNTA: Que é esclarecimento? 

Luís Inácio Oliveira Costa 

luisinacioc@uol.com.br 

RESUMO: A presente comunicação tem o propósito de discutir a releitura que Michel 

Foucault faz do escrito Resposta à pergunta: Que é esclarecimento? e a sua 

reconsideração do texto kantiano como indicativo de uma “atitude de modernidade”. Essa 

releitura/reconsideração da ideia kantiana de esclarecimento (Aufklärung) se encontra 

exposta em dois artigos publicados no ano da morte de Foucault, em 1984, ambos 

intitulados “O que é o esclarecimento?”. A intenção é examinar especialmente a 

associação dessa atitude de modernidade, identificada no texto de Kant, com a 

experiência de modernidade em Baudelaire, tal como estabelecida por Foucault num 

desses artigos. Essa leitura pode, por sua vez, nos remeter à “arqueologia da modernidade 

do século XX” que o crítico Walter Benjamin pretendeu empreender também a partir da 

experiência poética de Baudelaire. Nesse sentido, ganha um sentido instigante a 

consideração de Foucault de que o texto kantiano está na gênese de um dos caminhos do 

pensamento do século XX, aquele que ele denomina, num dos artigos, de “ontologia do 

presente”. A partir da rápida consideração que Foucault faz dessa ontologia do presente, 

seria possível perguntarmo-nos se ela não teria afinidades com a “arqueologia da 

modernidade” de Benjamin, já que esta se propõe como um pensamento, a um só tempo 

filosófico, historiográfico e literário, voltado para o enfrentamento das questões postas 

pelo presente. 

Palavras-chave: Modernidade – Esclarecimento – Kant – Baudelaire – Ontologia do 

presente.




MÚSICA E JUÍZO ESTÉTICO EM KANT 

Fernando Ribeiro de Moraes Barros 

frbarros76@gmail.com 

RESUMO: Mais próxima do plano que designa as chamadas sensações intensivas, 

ligadas, em geral, a intensidades não figurativas - tais como, por exemplo, prazer e 

desprazer -, a música sempre representou um desafio à estética filosófica tradicional. 

Kant, ao ponderar sobre a faculdade por meio da qual o belo é ajuizado, não será uma 

exceção em meio àqueles que, visando a dar alguma determinação teórico-especulativa 

aos construtos musicais, viram-se cercados de certas dificuldades conceituais. Atrelada a 

uma significação notadamente ampla da sensibilidade artística, a caracterização da arte 

dos sons - e das cores - enquanto “jogo das sensações” cederá terreno, na terceira Crítica, 

a uma insidiosa suspeita. Empreende-se a pergunta pela possibilidade mesma de a música, 

bem como a arte das cores, ter algo a ver com as belas-artes, ou, melhor dizendo, com 

obras cuja beleza é experimentada sob a égide do livre jogo das faculdades e sob o influxo 

de uma satisfação desinteressada. Submetidas à força do interesse e das inclinações, as 

sensações sonoras parecem estar como que destinadas, de antemão, a motivar sentimentos 

agradáveis ou desagradáveis – e, portanto, nos quais apenas juízos de validade individual 

se deixariam fundamentar. A partir desse horizonte hermenêutico, o propósito geral de 

nossa exposição é procurar descerrar outras paragens estéticas para a música no interior 

do criticismo – e, se possível, para além deste. 

Palavras-chave: Música. Kant. Crítica.




O ATOR EM CONSTRUÇÃO: um projeto de Rousseau a partir de A Nova 

Heloísa 

Helder Mariani 

Doutorando da PUC-SP, Departamento de Pós em Filosofia. 

Orientadora: Professora Dra. Maria Constança Peres Pissarra 

RESUMO: Na Carta à D’Alembert, Rousseau faz sua crítica aos espetáculos teatrais e, 

também, ao ofício do ator. Mas, além da crítica, podemos observar um projeto que 

Rousseau traça nas suas obras, em especial no A Nova Heloísa, de como pode ser a nova 

atuação do ator na cena iluminista. Um ator que se constrói em cada apresentação, 

buscando uma verdade cênica maior, cada vez mais se afastando do conceito de 

representação. 

Palavras-chave: Rousseau, ator, teatro, representação.




O CONCEITO DE FÉ COMO VIA PARA COMPREENSÃO DO SISTEMA 

MORAL 

Jéssica de Nazaré Castro Oliveira 

Orientador: Dr. Pedro Paulo da Costa Coroa 

Universidade Federal do Pará/PIBIC 

E-mail: jessiccastro1@gmail.com 

RESUMO: A forma independente como Kant dirige suas explicações para aquilo que 

aproxima fé e razão nos conduz a reflexões muito singulares sobre esses conceitos, 

corriqueiramente tratados como opostos. O objetivo de nossa exposição é mostrar como 

o filósofo recupera o conceito de fé, dando ao mesmo o papel de alicerce para todo sistema 

moral. Na Crítica da razão pura, Kant nos fala de um tipo especial de fé, já que necessária 

(racional), e a que está associado o sentimento moral, sendo ambos essenciais para a 

determinação e legitimação do alcance social da ação humana. 

Palavras-chave: Fé, Razão, Moral.




O CONCEITO DE FESTA ENTRE GADAMER E ROUSSEAU 

Anderson Costa 

Graduando do curso de Licenciatura em Filosofia da UFMA 

Bolsista PIBIC‐CNPq 

andersoncosta.ufma@hotmail.com 

Almir Ferreira da Silva Júnior 


RESUMO: A querela entre Ciências Humanas e Ciências da Natureza perpassou o 

pensamento de filósofos, tanto das ciências, estética e demais. O pensamento 

contemporâneo do hermeneuta alemão Hans-Georg Gadamer não foi exceção a tal 

discussão. Em seus debates acerca da legitimidade do pensamento filosófico, histórico e 

artístico, Gadamer em A atualidade do belo (1974) evidencia três categorias 

hermenêuticas para pensarmos o caráter da verdade da obra de arte, entre os quais 

encontramos a festa, como um momento coletivo de uns com os outros. Com vistas a isso, 

tentar-nos-emos estabelecer algumas possíveis ligações com o pensamento de 

JeanJacques Rousseau onde, também, nos é apresentada uma discussão que toma por 

ponto a questão da festa, mas que pode apresentar divergências com o pensamento 

gadameriano. 

Palavras-chave: Gadamer. Rousseau. Festa. Estética.




O CONCEITO DE LIBERDADE EM KANT 

Leonete Silva Costa 


CLCH-Sociologia-Campus São Bernardo-Graduanda 

leonete.silva@gmail.com 

Maria Lindalva Santos do Nascimento 


CLCH-Sociologia-Campus São Bernardo-Graduanda 

Isantos.n56@gmail.com 

Orientador: Prof. Dr. Tedson Mayckell Braga Teixeira 




RESUMO: Apresentaremos o conceito de liberdade kantiano, que é desconectado do 

plano empírico e diretamente relacionado à autonomia da vontade, que nos reconduzirá 

àquela liberdade, de onde se deriva a lei moral, que determina universalmente á vontade. 

Abordaremos a versão negativa e positiva da liberdade e com base nisto esclareceremos 

a diferença entre o princípio de determinação sensível da vontade e o princípio de onde 

promana a única fonte suficiente de determinação do arbítrio; a lei moral. Concluiremos 

que o caráter condicionado da ação deve, em função de um tratamento digno à pessoa 

humana, ceder espaço à universalidade de um imperativo categórico e apesar da vontade 

se ligar ao sensível, esta precisa ser determinada pela causalidade inteligível, pertencendo 

à natureza arquetípica humana. 

Palavras chave: Kant, Liberdade, Autonomia, Vontade, Lei moral




O CONCEITO DE PAZ EM KANT FRENTE ÀS CRISES HUMANITÁRIAS NO 

CONTEXTO COSMOPOLITA CONTEMPORÂNEO 

Marcos Felipe Alonso de Souza 

Mestrando UFPA 

alonsodesouza@yahoo.com.br 

RESUMO: As crises que assolam a humanidade na contemporaneidade não surgiram de 

forma espontânea como se não houvesse causas históricas e sociopolíticas imbricadas em 

suas origens. Há, desde o nascedouro da consciência crítica do homem, uma tentativa de 

entender porque ao mesmo tempo em que se busca um Bem Comum de forma pacífica, a 

humanidade se vê submersa em conflitos dos mais incompreensíveis em face às suas 

relações interpessoais. Dentro do contexto de crises políticas e humanitárias atuais que 

vem assolando o mundo contemporâneo, estamos nos deparando com uma nova leva de 

crises sociais no âmbito das relações internacionais, como a questão migratória na Europa 

e o recrudescimento da xenofobia e dos discursos protofascistas, o que vem suscitando 

cada vez mais debates em relação ao tema; por isso, buscar uma compreensão acerca dos 

males que assombram o homem torna-se relevante, bem como buscar uma solução que 

traga, se não a erradicação, ao menos a amenização Dos horrores que as crises 

humanitárias trazem como consequência. Kant, em À Paz Perpétua, ao pensar uma 

solução para a pacificação dos conflitos internacionais, estabelece uma espécie de tratado 

fictício de paz, no qual introduz uma possibilidade capaz de solucionar os vários conflitos 

internacionais que repercutem nas relações humanas, aqui podendo ser destacada a 

questão da crise migratória que expulsa o cidadão de seu lugar comum e o leva a buscar 

refúgio em outros países, o que por si só já constitui uma problemática social relevante. 

Kant, inclusive, aborda a questão do tratamento de hospitalidade ao estrangeiro, em seus 

artigos definitivos insculpidos naquela obra. O tema da paz, tal como concebido pelo 

filósofo, influenciou sobremaneira o pensamento das relações internacionais nos 

pósguerras e continua influenciando até os dias de hoje. Nesse sentido, o presente trabalho 

tem como objetivo analisar o conceito de paz para Kant contextualizando-o aos conflitos 

humanitários, a despeito das crises migratórias ao redor do mundo, apontando para a 

afirmação da função social da filosofia na contemporaneidade. Assim sendo, como 

resultado das análises metodológicas traçadas acerca do tema, chegamos à conclusão de 

que se as organizações internacionais, de fato, se propuserem a respeitar de forma 

incondicional seus tratados de pacificação de conflitos, a despeito do estatuto dos 

refugiados, por exemplo, assim como buscar acordos multilaterais de cooperação para a




erradicação de conflitos, como bem pensou Kant já em 1795, as crises sociais decorrentes 

das mais diversas origens no âmbito internacional poderão - não serem totalmente 

solucionadas, mas, ao menos, amenizadas. 

Palavras-Chave: Kant; Pacificação dos conflitos; Crises humanitárias; Multilateralismo.




O DILEMA DO PROGRESSO NA FILOSOFIA DA HISTÓRIA EM ROUSSEAU 

Jônatas Viégas da Silva 

Orientador: Plinio Santos Fontenelle 


Programa de Pós-graduação em Filosofia Mestrado Profissional-PROFFILO Bolsista - Coordenação de 

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) 

E-mail: jonatasviegas@gmail.com 

RESUMO: O presente artigo tem como objetivo investigar os aspectos históricos do homem, 

sobretudo, sua essência no estado de natureza, a partir da concepção rousseauniana de história 

bem como seu contexto social (França do século XVIII). Visto que tal contexto sofreu ao longo 

do tempo, “multidões de séculos”, sucessivas transformações, sobretudo no que tange as 

variações de comportamento, ocorrendo degenerações de valores culturais, surgimento de 

condutas socialmente reprováveis, depravações de toda ordem, principalmente as de cunho moral, 

proporcionando a decadência do espírito humano. O resultado foi o surgimento do fenômeno da 

desigualdade entre os homens, observado principalmente no estado civil após estabelecimento do 

“Progresso através das ciências e das artes”. Nesse sentido, serão abordadas as principais etapas 

que desembocaram no mar de vícios e corrupções, como o surgimento da Propriedade, 

institucionalização da Magistratura, e a “legalização” do Despotismo bem como seus efeitos que 

marcaram a história da humanidade com a chaga da decadência. Este artigo estrutura-se em quatro 

tópicos: no primeiro tópico trataremos da caracterização do “estado a-histórico”, onde utilizandose 

do método hipotético dedutivo, Rousseau retrata a origem natural do homem, revelando dois 

tipos de desigualdades na espécie humana: A primeira natural ou física e a segunda moral ou 

política. Ressalta-se a necessidade de se conhecer a essência do homem natural assim como seu 

modo harmônico e virtuoso de viver. No segundo tópico, realiza-se, a descrição do homem 

natural, a partir surgimento da linguagem, marco fundamental na transição do “homem natural 

para o homem civil”. No terceiro tópico é realizada referência ao Estado Civil ou Estado 

Histórico, que funda a institucionalização da propriedade, que no dizer de Rousseau contribuiu 

significativamente para o agravamento da desigualdade entre os homens e desencadeando o 

processo continuo de corrupção e decadência na história humana. No último tópico versaremos 

sobre os elementos que na linha do tempo demarcam a história do homem que segundo Rousseau, 

representa a “história da queda” caracterizada pela corrupção e decadência do gênero humano, 

logo a história da humanidade tem caráter retilíneo e desemboca no mar de vícios e decadências. 

Palavras-chave: Estado a-histórico. Estado histórico. Progresso. Decadência. História da 

humanidade.




O EFEITO DAS TEORIAS DO EMÍLIO DE ROUSSEAU EM ÜBER 

PÄDAGOGIK DE KANT 

Manoel Jarbas Vasconcelos Carvalho 11 

RESUMO: Kant, ao lado de Pestalozzi, é sem dúvida o filósofo setecentista cujo alcance 

da pedagogia de Rousseau, em particular do Emílio, mais sensivelmente pode ser notado. 

O filósofo de Königsberg, como observam Georges Gurvitch e Victor Delbos, foi um 

assíduo leitor de Rousseau e, sob sua influência, assinalam os autores, escreveu diversos 

livros e artigos. Sobre a pedagogia (Über pädagogik) é um exemplo da grande influência 

do pensamento rousseauniano sobre a única obra pedagógica de Kant. O objetivo desta 

discussão é pontuar o lastro das teorias do Emílio no livro de Kant dedicado à educação. 

Para tal, dividimos esta discussão em três momentos: o primeiro une antropologia e 

educação e diz respeito à Introdução do livro de Kant; o segundo trata da educação física 

e se refere à primeira parte de sua obra; e o último se dirige à educação prática, segundo 

momento de Über pädagogik. 

Palavras-chaves: Rousseau, Emílio, Kant, Über pädagogik, Educação. 

11 

Doutor em Educação com ênfase em Filosofia da Educação pela Universidade Federal do 

Ceará (UFC). Mestre em Ética e Filosofia Política e Graduado em Filosofia pela Universidade 

Estadual do Ceará (UECE). Associado a SIEDS (Société Internationale d'Étude du Dixhuitième 

Siècle) e a ABES XVIII (Associação 

Brasileira de Estudos do Século XVIII). Editor gerente da Revista Dialectus (Qualis B3) e membro 

parecerista deste mesmo periódico. Email: jarbasvc@gmail.com.




O ESTADO REPRESENTATIVO, A LIBERDADE E A DIVISÃO SOCIAL DO 

TRABALHO EM ROUSSEAU: uma crítica marxista 

Autora: Suzane Rodrigues da Silva 

Mestranda em políticas públicas 

suzane-r.s@live.com 

Orientador: Flávio Bezerra de Farias 

Instituição: Universidade Federal do Maranhão (UFMA) 

RESUMO: Rousseau em suas obras: Discurso sobre a origem e os fundamentos da 

desigualdade entre os homens e Do Contrato Social, traz importantes considerações sobre 

as origens do Estado e a liberdade de reprodução da força de trabalho, nestas obras o autor 

traz a tona as problemáticas que envolvem a passagem do homem do estado de natureza 

para a sociedade civil, a partir da qual se estabelece o Estado representativo. A partir do 

estabelecimento da propriedade privada, a liberdade vivenciada pelo homem em seu 

estado natural se esvai e, por conseguinte este se aliena logo nas obras supracitadas 

compreende-se que a essência humana se funda na liberdade e quando essa liberdade é 

renunciada pelo homem, ele acaba renunciando a sua humanidade tornando-se dentre 

outras coisas, objeto da exploração. A luz do pensamento marxista esse aspecto 

fundamenta o caráter alienador das relações de produção/reprodução sociais no bojo da 

divisão social do trabalho liberal. A partir do exposto, este artigo se trata de uma pesquisa 

bibliográfica, na se qual buscou compreender os fundamentos do Estado representativo á 

luz das questões políticas postas por Rousseau; estabelecer um comparativo entre a 

liberdade humana no estado de natureza e no Estado representativo e por fim analisar as 

relações de produção/reprodução sociais enquanto fundamento da divisão social do 

trabalho no Estado liberal do século XVIII. As reflexões marxistas acabam por apontar a 

atualidade das questões levantadas por Rousseau, uma vez que ao tecer críticas aos 

fundamentos do liberalismo clássico, Marx demonstrou o quanto o debate levantado por 

Rousseau ainda se faz presente na sociedade contemporânea. 

Palavras-chave: Estado representativo. Liberdade. Divisão social do trabalho.




O ESTADO, A LIBERDADE E A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO EM 

ROUSSEAU: uma crítica marxista 

Autora: Suzane Rodrigues da Silva 

Mestranda em Políticas Públicas 

E mail: suzane-r.s@live.com 

Orientador: Flávio Bezerra de Farias 

Instituição: Universidade Federal do Maranhão (UFMA) 

RESUMO: Rousseau em suas obras: Discurso sobre a origem e os fundamentos da 

desigualdade entre os homens e Do Contrato Social, traz importantes considerações sobre 

as origens do Estado e a liberdade de reprodução da força de trabalho, nestas obras o autor 

traz a tona as problemáticas que envolvem a passagem do homem do estado de natureza 

para a sociedade civil, a partir do estabelecimento da propriedade privada a liberdade 

vivenciada pelo homem em seu estado natural se esvai e, por conseguinte este se aliena 

logo nas obras supracitadas compreende-se que a essência humana se funda na liberdade 

e quando essa liberdade é renunciada pelo homem este acaba renunciando a sua 

humanidade tornando-se objeto da exploração do homem pelo homem, á luz do 

pensamento de marxista esse aspecto reafirma o caráter alienador que tais relações sociais 

impregnam processo de reprodução da força de trabalho. A partir do exposto, buscou-se 

compreender os fundamentos do Estado á luz das questões políticas postas por Rousseau 

e entender a liberdade posta por Rousseau enquanto fundamento da divisão social do 

trabalho no liberalismo do século XVIII. O materialismo histórico dialético acaba por 

denunciar a atualidade das questões levantadas por Rousseau, uma vez que ao tecer 

críticas aos fundamentos do liberalismo clássico, Marx acaba demonstrando que as 

presenças de tais categorias ainda se fazem presente nos fundamentos da sociedade atual. 

Palavras-chave: Estado. Liberdade. Divisão Social. Trabalho. Rousseau




O GÊNIO KANTIANO E O ETHOS ROMÂNTICO 

Danielton Campos Melonio 


dasein.da@gmail.com 

RESUMO: Este trabalho aborda a relação entre Kant e o Romantismo alemão, partindo 

do problema de até que ponto o conceito de gênio em Kant teria influenciado a formação 

do ethos romântico. Objetiva explicitar em que medida o conceito de gênio em Kant 

contribuiu para a formação do ethos do romantismo alemão. Inicialmente, caracteriza o 

gênio segundo a concepção kantiana, apresentando suas características e a sua relação 

com as belas artes. Depois, explicita a contribuição de Kant para a formação do ethos 

romântico a partir do conceito de gênio. Conclui que Kant exerceu influência na formação 

do ethos romântico uma vez que apresenta a este movimento o caráter criativo e livre do 

gênio artístico. 

Palavras-chave: Romantismo alemão. Ethos romântico. Gênio. Belas artes. Kant.




O JUÍZO DE GOSTO: A ARTE DE COMUNICAR CULTURA 

Luciano Brandão Marques (Graduando) 

Dr. Tedson Mayckell Braga Teixeira (Orientador) 

UFMA – Universidade Federal do Maranhão 

lucnnobrandao@gmail.com 

RESUMO: A Crítica do Juízo, de Kant, é dividida em duas sessões, a primeira 

direcionada ao juízo de gosto, e a segunda ao juízo teleológico. Nos concentraremos na 

primeira sessão, que inicialmente trata da definição dos critérios do ajuizamento do belo, 

mas, não se restringe a uma análise estética da arte, do juízo de gosto e do sublime, mas 

também de uma possível “teoria da cultura”, onde a arte é usada como ferramenta para 

ilustrar as faculdades de comunicabilidade do homem. Teremos como base os parágrafos 

18 e 19 desta obra, que indicam que um juízo de gosto busca comunicar-se com outros 

juízos a fim de chegar em um sentido comum, que serve como exemplo (jamais como 

regra determinante), pois sem este “acordo” não seria possível a comunicação, ou seja, a 

criação de cultura e da humanidade. 

Palavras-chave: Kant. Estética. Cultura. Linguagem. Filosofia da Arte.




O LUGAR DA ÉTICA KANTIANA EM MEIO ÀS ÉTICAS DEONTOLÓGICAS 

Paulo Rangel Araújo Ferreira 

Orientador: Francisco Jozivan Guedes de Lima 

Universidade Federal do Piauí - UFPI araujo_rangel@hotmail.com 

RESUMO: As éticas deontológicas caracterizam-se por considerar certos atos 

obrigatórios ou proibidos sem estarem presas às consequências da ação. Estas dividemse, 

ainda, em teorias deontológicas de atos e da norma. As primeiras coincidem quando 

sustentam que o caráter específico de cada situação, ou de cada ato, impede que possa-se 

apelar para uma norma geral a fim de decidir o que deve-se fazer. Já as segundas 

sustentam que o dever, em cada caso particular, deve ser determinado por normas que são 

válidas independentemente das consequências de sua aplicação. São representantes deste 

modelo ético autores como John Rawls, Jürgen Habermas, filósofos que possuem o 

chamado “deontologismo processual” ou moderado; o filósofo escocês, W. D. Ross; e, 

até, filósofos pouco conhecidos e estudados, como o Padre Antonio Rosmini, que via na 

deontologia uma ciência que ditava a maneira como as coisas deveriam ser. Mas, a forma 

mais ilustrativa de deontologismo aparece no filósofo alemão Immanuel Kant, 

responsável por criar a mais influente e elaborada proposta de ética deontológica, fazendo 

com que as expressões “ética deontológica” e “ética kantiana” adquirissem a mesma 

equivalência na contemporaneidade. Nessa esteira, o presente trabalho visa formular 

alguns esclarecimentos acerca da teoria moral kantiana, uma vez que, a complexidade do 

pensamento de Kant fez com que surgissem interpretações e críticas das mais diversas ao 

seu deontologismo: do seu rigorismo à sua falta de estipulação de deveres concretos 

(motivado pela universalização), dentre tantas outras. Assim, pelas supracitadas e demais 

críticas que comumente faz-se à teoria moral kantiana é que, neste trabalho, procurase 

esclarecer que, é o respeito à fórmula “age de tal maneira que uses a humanidade, tanto 

na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e 

nunca simplesmente como meio”, que vai dizer se o ato está de acordo com o dever. 

Então, as críticas que apontam para a impossibilidade de saber quais os valores que devem 

ser absolutamente respeitados, são infundadas, uma vez que, a bússola que vai guiar a 

atuação rumo ao ato moral é sempre o respeito à dignidade humana. E é por este motivo 

que, se ainda restam dúvidas acerca do lugar da proposta moral de Kant em meio às 

demais éticas deontológicas, talvez seja porque falte dizer que, nenhuma outra teoria 

deontológica colocou no cerne de sua estrutura a dignidade humana, mas apenas as




normas e o dever. Assim, se há um lugar em que a ética kantiana deva pairar é no centro 

de todo deontologismo, pois, além de sua originalidade, há uma preocupação que vai 

muito além do cumprimento de um dever ou apego à norma, há, sobretudo, o necessário 

respeito à dignidade dos seres humanos. Desta feita, para o estudo e discussão do tema 

proposto, recorreu-se ao uso de dicionários filosóficos, glossário de ética e de língua 

portuguesa, bem como naqueles específicos sobre o autor, além de outras obras, 

periódicos e trabalhos acadêmicos, tornando a pesquisa estritamente bibliográfica. 

Palavras-chave: Dever. Dignidade Humana. Éticas deontológicas. Immanuel Kant. 

Moralidade.




O MAL, A HISTÓRIA E A PAZ PERPÉTUA EM KANT 

Maria Olilia Serra 

Departamento de Filosofia/UFMA 

oliliaserra@gmail.com 

RESUMO: A presente comunicação objetiva articular os temas do Mal, da História e a 

Paz Perpétua em Kant. Na obra A religião nos limites da simples razão, o autor registra 

que o homem enquanto gênero, e não enquanto indivíduo particular, é mau por natureza. 

Isso significa que, enquanto propensão, o mal está enraizado na própria humanidade, é 

natural e, por isso, é radical, ou seja, inato na natureza humana. O tema do Mal articulase 

com a História através do ardil da natureza, isto é, da insociável sociabilidade, um 

antagonismo impulsionador do desenvolvimento das disposições naturais. Assim como 

ocorre entre os homens, a natureza promove um antagonismo entre os Estados através da 

guerra, que acarreta muitos males à humanidade. Desse modo, necessário se faz um 

estado de paz tendo em vista o desenvolvimento das disposições naturais e a realização 

da liberdade. Referido estado de paz simboliza o ideal moral da humanidade ou um ideal 

da razão e evidencia que, para o autor, a humanidade caminha do mal para o melhor. E a 

Filosofia tem um lugar nesse processo. 

Palavras-chave: Mal radical. Insociável sociabilidade. História. Cultura de paz. 

Filosofia.




O NASCIMENTO DA PEDAGOGIA E A NOVA CONFIGURAÇÃO DA 

INFÂNCIA EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU 

João Gabriel Oliveira Ferreira 

joaogabrielov@hotmail.com 

Vivian Saminez Franco 

vivi_saminez2@hotmail.com 

RESUMO: Rousseau deu sua enorme contribuição na política e na educação que ecoam 

até o nosso tempo. Em sua obra que irá focar a educação (Emilio, ou da educação), 

revolucionando o sentido que existia sobre a infância. Desde os tempos antigos, as 

crianças eram vistas como pequenos adultos e não se pensava sobre as especificidades da 

infância. Ele passará a ver a infância como um primeiro momento da vida, onde tudo que 

acontece irá refletir em sua vida. Trataremos de toda a trajetória da educação para chegar 

até o século de Rousseau, entendendo as contribuições da problematização e sistemática 

do ensino, discutindo uma nova ideia da infância, tratando o que é essa pedagogia, o que 

a caracteriza como método e toda a questão educacional que vai permear este trabalho. E 

claro, onde tudo isso direciona no novo sentimento em relação à infância. 

Palavras-chave: Pedagogia, infância, docente, sentimento, contribuição.




O OLHAR DISTANCIADO: O PROGRAMA ETNOLÓGICO DE ROUSSEAU 

Mauro Dela Bandera Arco Júnior 

Orientadora: Maria das Graças de Souza 

USP (doutorando)/FAPESP 

maurodelabandera@yahoo.com.br 

RESUMO: As razões que afastaram Lévi-Strauss da filosofia e o conduziram à etnologia 

foram as seguintes: para se compreender o homem, seria preciso evitar o isolamento da 

introspecção ou contentar-se em examinar uma única sociedade – a nossa. Seria preciso 

debruçar-se sobre as experiências culturais as mais diferentes e as mais distantes da nossa. 

Tal procedimento – a essência e originalidade da abordagem etnológica – é por ele 

definido como “o olhar distanciado”. Um programa similar foi esboçado nos escritos de 

Rousseau dois séculos antes: é preciso aprender a levar a vista ao longe, observar as 

diferenças entre os homens para conhecer o homem em sua especificidade, diz o autor. 

Rousseau ascende ao conhecimento sobre o homem do puro estado de natureza por meio 

da introspecção e do recolhimento. Mas isso não é tudo. Simultaneamente, ele pretende 

estudar a diversidade cultural e os homens mais distantes – num sentido que vai muito 

além da mera posição geográfica – a partir de observações de caráter eminentemente 

etnográfico. Não por outra razão, Rousseau figura na epígrafe do Olhar distanciado 

(1983) e anteriormente (Tristes trópicos, 1955) fora aclamado por Lévi-Strauss como “o 

mais etnógrafo dos filósofos”. Em vista disso, elegemos como objetivo dessa 

comunicação elucidar esse programa etnológico imaginado por Rousseau de levar o olhar 

ao longe. 

Palavras-chave: antropologia, filosofia, alteridade, Rousseau, Lévi-Strauss.




O PAPEL DO GOVERNO LEGÍTIMO SEGUNDO JEAN- JACQUES 

ROUSSEAU 

Geraldo Márcio da Silva – Mestrando 

Ged Guimarães - Orientador 

UEG PPG (IELT) Pós-graduação Interdisciplinar: Educação, Linguagem e Tecnologias. SEDUCE- 

Secretaria do Estado da Educação de Goiás. 

geraldo.silva@seduc.go.gov.br 

RESUMO: Nosso trabalho tem como tema o papel do governo legítimo segundo Jean- 

Jacques Rousseau. Rousseau no terceiro livro do Contrato Social, afirma que um governo 

livre possui duas causas equilibradas que se movem juntas; uma moral (vontade) e a outra 

física (força). No corpo político é distinta a força da vontade. A vontade é vista como 

Poder Legislativo e a força como Poder Executivo. Ao povo pertence à soberania, onde 

o soberano age somente quando o povo se reúne em assembleia, é dele o Poder 

Legislativo, onde a vontade é coletiva. Sendo o povo soberano, investigaremos o motivo 

pelo qual o Estado necessita de um governo. O papel do Poder Executivo enquanto 

pertencente ao povo, e se tal papel se dá por atos particulares. Contudo, como se aplica a 

lei justa e se mantém a autoridade soberana. 

Palavras-chave: Governo; Força; Vontade; Soberania; Lei.




O PENSAMENTO PARAEDUCACIONAL OU PARAFILOSOFICO DE JEAN 

JAQUES ROUSSEAU 

Autor: Ângela Maria Gomes Pereira 

Letras Espanhol 

angelamaria491@hotmail.com 

Orientador: Prof. Dr. Luciano Façanha 

RESUMO: Rousseau, em Emílio, diz que o Homem é um ser natural, ligado à natureza, 

e, "educar" esse homem, cortando seus vínculos mais primários com ela, é o mesmo que 

fazer dele nada mais que um verme, travestido de homem civilizado. Se Rousseau diz que 

a vida começa com o nascimento e que a educação deve começar daí esse sentido de 

educar, ganha nova conotação, não simplesmente operacional, mas, de acompanhamento, 

sem direcionamento, que vai ganhar forma mais mecânica com a ascensão da Burguesia. 

Educar em Rousseau é dar vida, assim, nem há o que educar, o que pensar, que não esteja 

intrínseco a ela, estando primeiro na pessoa. Essa pessoa encontrando a si mesma 

encontrará naturalmente o outro num exercício pleno de autonomia para lá de filosófica. 

No entanto, há um ordem social( ou, uma desordem social) onde nem todos conhecem o 

que devem conhecer, ou quando, não no nível que devem conhecer( causa primária da 

ordem/desordem social) aqui não há outra saída que não a Filosofia, mas, que venha 

aliada à Educação, transversal ao processo de aquisição da linguagem, pretensamente 

relegada aos estudos das letras. Em Rousseau a interdisciplinaridade não cessa. E 

recomeça a todo instante. A metodologia se deu por análise literária. 

Palavras-chave: Interdisciplinaridade, filosofia, educação, ordem, linguagem.




O PENSAMENTO ROUSSEAUNIANO PARA A EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA 

Raphaelle Garcês da Silva- UFMA 

Email: raphinhagarces@outlook.com 


RESUMO: O principal objetivo deste artigo é efetuar a compreensão do pensamento 

pedagógico, político, filosófico de Jean-Jaques Rousseau e, partindo desse pressuposto, 

efetuar as devidas ponderações de sua contribuição para a construção do pensamento 

pedagógico brasileiro e, particularmente, nos fomentar a pensar nas propostas educativas 

para a infância. Para a construção deste texto, foi efetuado estudos a partir das obras: 

Discurso sobre as origens e fundamentos das desigualdades entre os homens (1754/55), 

Do Contrato Social (1757/62) e Emílio ou da Educação (1995),buscando identificar as 

máximas fundamentais desse filósofo do século XVIII objetivando refletir sobre relação 

entre sua concepção de sociedade e a formação dos indivíduos dentro da corrente 

naturalista-idealista. 

Palavras-chave: Jean-Jaques Rousseau, Sociedade, Educação da Infância.




O PROJETO DE PAZ EM ROUSSEAU E KANT: o pacifismo jurídico na teoria 

das Relações Internacionais 

Franciscleyton dos Santos da Silva 

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade – UFMA 

Bolsista Capes 

cleyton_vocare@hotmail.com 

Orientadora: Profª. Drª Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 

ziljesus@yahoo.com.br 

RESUMO: O conflito teórico moderno em torno das Relações Internacionais se encontra 

em duas concepções jus filosófica: por um lado os defensores da legitimidade da guerra, 

na sustentação da tese de uma garantia jurídica representado por seu maior expoente Hugo 

Grotius; no outro polo, a figura do Abbé de Saint-Pierre e as leituras interpretativas de 

Jean-Jacques Rousseau na defesa e crítica do pacifismo jurídico a partir do Extrato do 

Projeto de Paz (1756) que compõe resumidamente o Projeto para a paz duradora do 

Abade de Saint-Pierre. Em seguida Rousseau elabora de forma crítica o Julgamento sobre 

o projeto de paz perpetua (1756), contudo os escritos do genebrino influenciará a teoria 

de direito internacional futura, principalmente a filosofia política de Immanuel Kant. 

Unido e influenciado por esta corrente encontramos em seguida a radical sustentação da 

Paz pelo o Direito em Kant com base no direito cosmopolita: Metafisica dos Costumes e 

no projeto máximo A paz Perpetua. Trata-se de um possível dialogo entre Rousseau e 

Kant em torno do pacifismo do século XVIII na construção de um projeto de paz. 

Palavras-chave: Rousseau; Kant, Paz Perpetua; Direito Internacional; Cosmopolitismo.




PONDERAÇÕES A RESPEITO DA COMPREENSÃO DE IGUALDADE 

NATURAL E CIVIL EM J-J ROUSSEAU 

Kellen A. Nascimento Ribeiro (mestranda) 

Profa. Dra. Helena Esser dos Reis (Orientadora) 

Universidade Federal de Goiás – CAPES 

kellen.nascimento@gmail.com 

RESUMO: Discutiremos acerca da concepção rousseauísta de igualdade, primeiramente 

no âmbito do estado de natureza, momento em que os homens encontram-se dispersos e 

isolados uns dos outros e vivendo igualmente em conformidade com suas necessidades e 

capacidades naturais, para, então, discutirmos a compreensão de igualdade no tocante ao 

estado civil legítimo. Buscaremos compreender se a igualdade existente no âmbito da 

natureza é condição para o surgimento da igualdade no âmbito civil, quais as 

características peculiares desta e quais suas relações com a liberdade. Observando estes 

elementos queremos elucidar se a igualdade natural é condição para a fundação do estado 

legítimo, e se proporciona, posteriormente, equilíbrio à comunidade política. 

Palavras-chave: Rousseau, Igualdade, Liberdade, Estado de Natureza, Estado Civil.




POR QUE ROUSSEAU É UM CONTRATUALISTA? 

Delmo Mattos 

Uniceuma/PPGDIR-UFMA/FAPEMA 

delmomattos@hotmail.com 

RESUMO: A adesão teórica de Hobbes, Rousseau, Locke e Kant, assim como os demais 

representantes modernos, aos termos do argumento contratualista evidencia o 

estabelecimento na modernidade política de uma necessidade de fundamentação do poder 

político. Ainda que a necessidade de fundamentação seja um critério para atribuir uma 

linearidade na construção do argumento contratualista moderno, fica evidente as 

contradições e diferenças marcantes notabilizadas pelos teóricos que a constituem. Em 

virtude dessa perspectiva, torna-se necessário examinar os elementos constitutivos da 

argumentação contratualista presente no projeto político de Rousseau com a finalidade de 

evidenciar as peculiaridades, desdobramentos e determinações que o diferencia 

efetivamente dos outros representantes dessa vertente argumentativa moderna. 

Palavras-chave: Contratualismo, submissão, consenso, política, justificação




PORTAS DO PRAZER 

Julio César Costa Máximo 

julio.maximus03@gmail.com 

Prof. Hellen Rose de Sousa Lima 


RESUMO: O projeto portas do prazer investiga as emoções e sensações dos indivíduos 

por trás das expressões em forma de rabiscos nos banheiros do Centro de Ciências 

Humanas na UFMA, a presente pesquisa aborda temas relevantes no que diz respeito à 

liberdade e suas implicações inclusive questionando se a mesma existe, sobre a ótica de 

Kant, o ato de encobrir desejos latentes e a liberação em um ambiente em que os olhos 

do outro não interferem no ato exposto, revelando pensamentos de Freud e abordando os 

temas sobre erotismo, libido, natureza, desejo e razão como forma de explicar o 

comportamento humano nestes aspectos. 

Palavras-chave: Portas, Desejos, Liberdade, Erotismo, Arte.




PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO E A REPRESENTAÇÃO POLÍTICA 

PENSADA POR ROUSSEAU 

André Rezende Soares Correia 

Prof. Renato Moscateli - UFG/PPGF 

andre.rezendde@gmail.com 

RESUMO: O presente trabalho se proporá em refletir o tema do presidencialismo de 

coalizão diante da representação política analisada por Rousseau, em sua obra Do 

Contrato Social. Primeiro, exporá o conceito de presidencialismo de coalizão, logo, sua 

problemática das coalizões partidárias constituídas em torno dos poderes Executivo e 

Legislativo. Em seguida, expor-se-á o dilema deste presidencialismo praticado por meio 

de coalizão multipartidária que, porventura, pode permitir, maior debate público 

chegando-se a um consenso entre várias vontades suscitadas, isto é, uma democracia 

representativa majoritária possibilitada pelo diálogo e consenso. De outro modo, se 

analisará as dificuldades a serem enfrentadas pela coalizão partidária formada diante dos 

princípios políticos pensados por Rousseau, por exemplo, sua recusa à representação 

política, cuja vontade geral não pode ser em sua soberania, jamais, representada, isto é, 

alienada ou delegada ou divisível. Nesse sentido, a perspectiva deste trabalho é refletir se 

este presidencialismo de coalizão diante de suas práticas e exercícios políticos é capaz de 

fazer, como pensa Rousseau em suas reflexões acerca da representação política: se diante 

da festa popular, transportada para a política, os representados no presidencialismo de 

coalizão são tão somente “espectadores” ou têm ou existem possibilidades de 

participarem da festa como principais “atores” ou “coadjuvantes”. Assim, o tema 

proposto é se este presidencialismo de coalizão fundado na representação política 

concebe a participação efetiva do povo na vida pública, por exemplo, na elaboração de 

leis. Assim como, se é capaz de tornar aqueles “espectadores”, os quais, são os 

verdadeiros detentores da soberania, em “atores” de uma festa coletiva com plenitude de 

exercício de suas liberdades. Desse modo, pretende-se observar se o presidencialismo de 

coalizão tanto em suas maneiras de constituição como em suas práticas perante a festa 

republicana, pensada por Rousseau, torna o espetáculo político de caráter privado ou 

coletivo. Porquanto, o tema aventado emerge em raciocinar se a representação política 

neste modelo de presidencialismo praticado confere ou não legitimidade ao espetáculo 

republicano, pensado pelo filósofo, ao entender que aquela representação não oferece 

“transparência” à cena política, isto é, separa-se a relação entre ator e espectador, 

solapando deste a espontaneidade e ação política. Logo, o fim a que se quer chegar é se o




presidencialismo de coalizão é adequado a manter a soberania do corpo político, aonde 

todos os membros são, simultaneamente, “atores e espectadores”, ou seja, soberanos e 

súditos de si mesmos, isto é, todos fazem parte do soberano e participam de todas as 

ações, livres e iguais. 

Palavras-chave: Presidencialismo de coalizão. Rousseau. Representação. Política. 

Soberania.




PÚBLICO E PRIVADO NO ESTADO SOCIAL EM ROUSSEAU: uma análise a 

partir da ideia de vontade geral 

Lays Alvarez de Souza 

Orientador: Prof. Dr. Pedro Paulo Coroa Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da 

UFPA, Bolsista CAPES 

Email: laysalvarezdesouza@gmail.com 

RESUMO: O objetivo da nossa exposição é refletir sobre a importância dada por 

Rousseau à separação entre o público e o privado no estado social, tendo como referência 

a ideia de Vontade Geral. Mostraremos que a tensão deriva do conflito natural entre o 

interesse individual e o interesse comum, sendo este, a identificação em nós da condição 

natural da ação, de um lado, e as condições sociais de vida, por outro. Por isso, como 

mostraremos, só na submissão do interesse individual ao coletivo, via pacto, é possível 

uma solução para essa questão. 

Palavras-chave: Público, Privado, Vontade Geral, Vontade Individual, Conflito.




PYGMALION E ESTÉTICA DA ÓPERA DE ROUSSEAU 

Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd 

Professor Associado da Universidade Federal do Ceará 

felipesahd@yahoo.com.br 

RESUMO: Rousseau inventa um gênero novo com Pygmalion, o melodrama, composto 

sucessivamente de monólogo declamado e de música instrumental, numa época em que 

as palavras cantadas são de uso no teatro lírico. Ele compõem monólogos, coloca vinte 

cruzes em seu texto para indicar a condição dos refrãos repetidos. Esta estrutura original 

da obra inspirou vários músicos em suas composições de peças melodramáticas: Ariadne 

auf Naxos de Benda (1775), Lélio ou Retour à la vie de Berlioz (1832), L’Histoire du 

soldat de Stravinsky (1912) e Pierrot lunaire de Schömberg (1912). Mas a originalidade 

mesma do Pygmalion aposta para um outro problema: qual a concepção de teatro lírico 

permitiu a Rousseau inventar um gênero original e 

Proponho esboçar uma resposta a esta questão. 

influente para a posteridade? 

Palavras-chave: Música, Estética, Ópera, Melodia, Harmonia, Recitativo




RAZÃO SUFICIENTE E CAUSALIDADE NA CRÍTICA DA RAZÃO PURA 

José Pereira do Vale Filho 

Orientador: Prof. Dr. Luís Eduardo Ramos de Souza 

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFPA 

E-mail: jp.spat@gmail.com 

RESUMO: O objetivo do presente trabalho é analisar o princípio de razão suficiente 

(PRS) e a causalidade na Crítica da Razão Pura, mais precisamente na “Segunda 

Analogia” em que o princípio de razão suficiente é associado à causalidade. Assim, o 

problema a ser investigado é se a razão suficiente é redutível ou não à conexão de causaefeito. 

Nossa hipótese é defender que a formulação kantiana do princípio de razão 

suficiente consiste na ideia da irredutibilidade do PRS à causalidade, e que, ao contrário, 

em termos de fundamentação, a causalidade é redutível ao PRS. Além disso, 

defenderemos que o uso da razão suficiente proposto por Kant é de ordem epistemológica 

na “Segunda Analogia” da CRP, visto que a lei de causalidade é válida no entendimento 

e o PRS é legitimado pela faculdade racional. 

Palavras-chave: Kant, princípio da razão suficiente, causalidade, epistemologia, Crítica 

da Razão Pura.




REFERÊNCIA DE HANNAH ARENDT A ROUSSEAU NO TEXTO SOBRE A 

CRISE NA EDUCAÇÃO 

Marcos Francisco Teixeira Costa 

Graduando-UFMA/ Bolsista PIBIC/CNPq 

E-mail: Marcoscosta539@gmail.com 

Orientador: Profa. Dra. Maria Olília Serra 

RESUMO: A presente comunicação aborda a referência de Hannah Arendt a Rousseau 

no texto A crise na educação, que integra a coletânea entre o passado e o futuro. Objetiva 

fazer uma análise do que a autora entende por educação, tendo como fundamento as 

concepções educacionais e suas considerações, articulações e distinções do que a filósofa 

entende por política. Ao abordar o interesse pelo novo presente na Educação política da 

América, Hannah Arendt chega afirmar que tais concepções se desenvolveram sob forte 

influência do filósofo Jean Jacques Rousseau, culminando no aparecimento de uma série 

de problemáticas no âmbito educacional, sobretudo no que tange a displicência quanto 

aos aspectos do mundo velho, a relação perigosa que se estabelece entre política e 

educação; entre o público e o privado e por fim, a responsabilidade dos adultos em face 

aos novos em um mundo que lhes preexiste. O elemento principal presente no conjunto 

de ideias pedagógicas que irromperam no seu século XVIII “mesclado de rousseauismo 

e de fato influenciado diretamente por Rousseau” é, de acordo com ela, o enorme apreço 

que se teve pelos recém-chegados (new comers by birth) e sua relação com uma nova 

nação, esse pathos de novidade tão presente e tão complexo nas ideologias educacionais 

daqueles que são corresponsáveis pela crise que se abate sobre a esfera educacional. 

Palavras-Chave: Crise. Educação. Política. Responsabilidade. Tradição




REFLEXÃO SOBRE A CONCEPÇÃO ESTÉTICA DE ROUSSEAU PARA A 

EDUCAÇÃO DO HOMEM 

Evilásio Barbosa da Silva 

UFMA (estudante de Filosofia Licenciatura/bolsista PIBIC-CNPq) 

evilasius@hotmail.com 


RESUMO: No livro Emilio ou da educação, percebe-se uma concepção educacional 

voltada para a sensibilidade e proximidade com a natureza. O sucesso desta proposta se 

daria por uma educação voltada para os sentimentos e a emoção, tendo em vista que, 

segundo o genebrino, o progresso da razão degenerou o homem. Embora Rousseau tenha 

sido um crítico ferrenho das artes, percebe-se que ele a utilizou constantemente para 

manifestar o seu pensamento. No próprio texto do Emílio, verifica-se que a arte é um 

meio por onde o personagem principal da obra, deverá ser educado. Assim, o objetivo 

deste trabalho é refletir sobre as possibilidades da estética, na filosofia de Jean-Jacques 

Rousseau, contribuir para educação do homem contemporâneo. 

Palavras-chave: educação, estética, arte, homem, Rousseau.




REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE JUSTIÇA NA RELAÇÃO ENTRE 

MORALIDADE E LEGALIDADE NA METAFÍSICA DOS COSTUMES 

Autor: Silmara Natifate da Silva Lima 

Co-autor: Erisvanda Campos da Costa 

Orientador: Francisco Winston José da Silva 

UESPI- Campus Alexandre Alves de Oliveira 

silmarasilvaphb@gmail.com 

RESUMO: Este trabalho apresenta a Filosofia Prática de Kant a partir da relação entre 

moral e direito, para destacar o conceito de justiça na obra Metafísica dos costumes. Na 

questão da moral e do direito, Kant faz uma distinção entre direito natural e direito 

positivo para demonstrar o conceito de Justiça e estabelecer critérios para o direito, a 

partir da razão prática. Pois esta deve ter como referência princípios a priori como capaz 

de oferecer critérios para avaliar o justo e o injusto. Tais princípios são estabelecidos 

como fundamento de uma legislação universal ética, que sirva como referência a 

perspectiva jurídica da coerção da ação em conformidade a leis morais. 

Palavras-chaves: Metafísica dos costumes, moral, direito, legalidade, justiça.




RELAÇÕES ENTRE DIGNIDADE HUMANA E COSMOPOLITISMO NO 

PENSAMENTO KANTIANO 

Autor: Rafael Ribeiro de Souza 

Bolsista de iniciação científica/FAPEMA/UFMA 

ribeiro.soouza@gmail.com 

Orientadora: Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 

RESUMO: O presente artigo tem por objetivo discutir o conceito de dignidade humana 

e suas implicações para o cosmopolitismo, a partir do pensamento de Immanuel Kant. 

Isso porque, Kant identifica no desenvolvimento das disposições naturais do homem a 

possibilidade do progresso da espécie, lançando, assim, as bases de uma filosofia que 

fomenta a construção de uma sociedade cosmopolita.Desse modo, visa-se esclarecer de 

que maneira o homem, enquanto ser racional e livre, portanto ser moral, deve estar 

comprometido com o melhoramento da espécie em direção à paz perpétua. 

Palavras-chave: Dignidade. Progresso. Cosmopolitismo. Moral. Paz




RENÚNCIA, EXCESSO E VONTADE DE GOZO: a ética kantiana e sadiana sob 

o viés da psicanálise 

Joselle Maria Couto e Lima 

joselle.ufmanead@gmail.com 



RESUMO: Discutir a partir da psicanálise lacaniana, tendo como base o texto Kant com 

Sade, a relação existente entre a filosofia sadiana, nomeada por Lacan como filosofia de 

alcova, e a filosofia kantiana. A máxima Kantiana que versa pelo imperativo categórico 

e a máxima sadiana que tem como ponto de origem o direito ao gozo, serão analisadas a 

partir da perspectiva lacaniana como filosofias complementares, evidenciando o ponto de 

convergência entre ambas. Tal aproximação tem o propósito de evidenciar que embora as 

duas filosofias estejam aparentemente diametralmente opostas, possuem um pronto de 

aproximação no que Lacan denomina como vontade de gozo. A partir desta reflexão será 

também analisado o discurso que comanda a lógica contemporânea, como um discurso 

do direito ao gozo, opondo‐se ao discurso do mestre que sofre um declínio no mundo 

atual. 

Palavras‐chave: Ética, Lei, Vontade, Gozo, Desejo.




REPRESENTAÇÃO E IMAGEM NOS DEVANEIOS 

Jacira de Freitas (UNIFESP) 

jacira.freitas@unifesp.br 

RESUMO: A descrição das imagens e impressões de J.‐J. Rousseau sobre a época em 

que viveu na pequena ilha inserida no Lago de Bienne, no início da Quinta Caminhada, 

desvelam o lugar por excelência do derradeiro encontro de si mesmo: aquele impregnado 

da simplicidade da vida campestre, o far niente e o navegar nas ondas das águas límpidas 

do lago, e também do próprio destino: sem resistência, sem regras, sem imposições de 

qualquer ordem. As belíssimas passagens da Quinta Caminhada que culminam na 

irrupção do sentimento de existência revelam um universo no qual sensações e imagens 

irrompem como guias de uma viagem até as profundezas da alma. O deslocamento 

momentâneo do indivíduo da esfera lógico‐discursiva para aquela dos sentidos, presidido 

pelas imagens da natureza é condição para a mais completa imersão em si mesmo, 

imersão que levará, nos momentos subsequentes, ao sentimento de seu próprio existir. O 

texto a ser apresentado busca articular as noções de representação e imagem, tal como 

aparecem nos textos teóricos de Rousseau, com aquelas do seu discurso autobiográfico, 

em particular nos Devaneios, com o intuito de demonstrar que aquelas noções encontram 

eco na visão de mundo subjacente ao “falar sobre si mesmo”. A hipótese a ser 

demonstrada é que a obra autobiográfica não apenas não está dissociada da obra teórica, 

como também permite ampliar e aprofundar noções e conceitos teóricos, por meio dos 

quais ali se explicita o modo de existência do homem, em função da dicotomia instaurada 

entre a esfera pública e a esfera do mundo interior. A tese que aqui se busca demonstrar 

supõe ainda um desdobramento da noção de solidão. Se, no pensamento de Rousseau, a 

noção de solidão procura traduzir a ideia de abandono, e exprime algumas vezes a ideia 

da separação que se opera entre o homem e o mundo social quando do exercício da 

comparação entre sujeito‐objeto, é pertinente indagar sob que forma ela surge nos 

Devaneios. Um dos desafios ao interpretar o discurso autobiográfico de Rousseau referese 

à autenticidade das descrições quando da reconstrução das memórias e nos remete 

diretamente ao problema da verdade. É preciso determinar se, e em que condições poderia 

se dar o acesso à verdade quando se tem por objeto da escrita sensações e sentimentos. 

Um dos princípios a definir o sistema rousseauniano como um todo parece emergir uma 

vez mais: a recusa das mediações. A questão é saber se esse princípio seria suficiente para 

permitir a refutação das teses sobre a incongruência e a disparidade na passagem da obra




teórica para a obra autobiográfica. Da mesma forma como no âmbito dos julgamentos 

lógico‐racionais, as operações mentais não estão preservadas do erro, também os juízos 

morais podem ser falseados, já que a elaboração mental dos estados emotivos e a 

expressão dos sentimentos supõem o concurso das faculdades da alma (como a 

imaginação). As sensações afetivas, ao nos remeterem ao ser puramente sensitivo, 

poderiam suprimir a possibilidade do erro. Se assim for, o problema da autenticidade na 

expressão dos sentimentos já não mais se coloca, uma vez que o deslocamento para a 

dimensão subjetiva coloca aquele que julga as próprias ações e suas motivações, para 

além da dimensão da ambiguidade da imaginação. Ele está agora protegido das incertezas 

próprias aos estados mentais propiciados pela irrupção das faculdades da alma. Atribuir 

o erro nos julgamentos de nossas paixões e sentimentos ao observador externo é mostrar 

a impossibilidade de apreensão imediata das experiências e sensações de um outro, 

substituídas que são pela elaboração do entendimento e da imaginação. É somente na 

dimensão da vida subjetiva que se encontra o princípio capaz de permitir o acesso à 

verdade de si mesmo e à autenticidade na sua expressão. Essa dimensão de existência 

supõe a solidão, estado de isolamento social, tanto real quanto imaginário, além da 

meditação ou estados contemplativos, os quais também conduzem aos estados interiores 

que permitem captar os movimentos da própria alma. 

Palavras‐chave: Representação. Imagem. Solidão. Sentimento de existência. Meditação.




ROUSSEAU E A CONCEPÇÃO DE IGUALDADE NA ORDEM CIVIL E 

POLÍTICA 

Autor: Moisés Rodrigues da Silva 

Orientadora: Helena Esser dos Reis 

Instituição: Doutorando UFG/IFG 

E-mail: moises.filosofia@hotmail.com 

RESUMO: Embora Rousseau pareça ter iniciado seu pensamento político dando 

destaque – principalmente no Segundo Discurso – à desigualdade, é a igualdade que 

constitui uma de suas principais preocupações desde o começo. Com efeito, Rousseau 

responde à questão de Dijon já na Dedicatória à República de Genebra dizendo que 

meditará “sobre a igualdade que a natureza estabeleceu entre os homens e sobre a 

desigualdade instituída por eles”. Entretanto, ele afirma no mesmo texto que ambas, a 

igualdade e a desigualdade, são, em Genebra, sábia e felizmente “combinadas”, podendo 

fazer conciliar, em certa medida, lei natural e bem social, “ordem pública” e “felicidade 

dos particulares”. Nossa comunicação pretende versar sobre este conceito de igualdade 

levando em conta a ordem civil e política. 

Palavras-chave: Igualdade. Desigualdade. Ordem. Política. Civil.




ROUSSEAU E A EDUCAÇÃO MORAL SOB A ÓTICA DA INTERIORIDADE 

Prof. Ms. Hernani Veloso de Carvalho 

Universidade Federal do Maranhão – PARFOR 

hersophos @hotmail.com 

RESUMO: Este trabalho pretende identificar a crítica de J-J Rousseau ao ideal do 

progresso na perspectiva iluminista como o ponto de partida de sua estruturação 

filosófica, cujo percurso consiste também na desconstrução e reconstrução de um ideário 

moral sob a ótica da interioridade. Objetivamente, centralizaremos tal análise nas obras 

O discurso sobre as ciências e as artes (1750), O discurso sobre a origem e os 

fundamentos da desigualdade entre homens (1753) e na obra Emílio – ou Da educação 

(1762), na qual o filósofo genebrino apresenta ao leitor, o aprendiz Emílio, enquanto 

referência imaginária e humana. No tocante ao romance filosófico, a personagem Emílio 

sedimenta por meio da auto experiência, o conhecimento informal de si em relação à 

natureza, às coisas e aos homens como modelo de preparação para a vida diante dos 

enfrentamentos que são intrínsecos ao âmbito social. Metodologicamente, discorreremos 

sobre a temática aqui proposta, com base em pesquisa bibliográfica para análise, 

argumentação e desenvolvimento do trabalho. Como pressupostos teóricos, utilizaremos 

autores da área da Filosofia e da Educação tais como: Rousseau (2004; 1983), Dalbosco 

(2011), Freitas (2003), Boto (2005), Cambi (1999) e outros pesquisadores e comentadores 

que poderão contribuir para a elucidação da abordagem aqui proposta, qual seja: a crítica 

de J-J Rousseau e a educação moral sob a ótica da interioridade. A aplicabilidade do 

respectivo trabalho é de natureza ampla, porém, destacamos a sua importância decisiva 

nos campos da Filosofia, da Ética, da Estética e da Educação. 

Palavras-Chave: Rousseau. Moral. Educação. Emílio.




ROUSSEAU E A MEDICINA ANTIGA: a solidão e o isolamento como tratamento 

dos males 

Caique Nakayama Guimarães 

naka.umes@gmail.com 

Orientadora: Maria Constança Peres Pissarra - PUC-SP 

RESUMO: A leitura dos textos de Rousseau revela uma possível influência do 

procedimento da medicina antiga sobre sua obra. O propósito deste projeto é buscar 

entender a relação entre o autor e a noção de solidão presente em seu pensamento. Será 

por meio da ótica médica que que irei observar a relação entre o autor e sua solidão dentro 

de sua filosofia. Cabe, portanto, pontuar que existem três momentos: o da saúde, o da 

doença e de seu diagnóstico e, por fim, do tratamento. 

Palavras-Chave: Rousseau. Solidão. Isolamento. Medicina antiga. Natureza.




ROUSSEAU E A PARTICIPAÇÃO EM KANT 

Abimael Francisco do Nascimento 

Úrsula Anne Mathias 

Universidade Federal do Ceará- Mestrando do PPG Filosofia 

RESUMO: A presente reflexão se dispõe a tratar de Jean-Jacques Rousseau (1712-1788, 

que é um pensador atual, contribuindo para reflexões temáticas sobre contrato social e a 

participação social do homem. Kant (1724-1804) recebe influencia do pensamento 

iluminista de Rousseau, no entanto, ao tratar de vários temas se distancia de Rousseau, e 

aqui abordamos o tema da participação social, que para Kant está problematizado pela 

compreensão de minoridade e maioridade, argumentando que nem todos os homens têm 

reais condições para ter uma participação efetiva na sociedade; já Rousseau, pensa uma 

participação direta na sociedade, na sua organização, defendendo que todos os homens 

deveriam ter uma efetiva presença na organização social, com vistas a superar a corrupção 

promovida pela própria sociedade. 

Palavras-chave: Contrato Social; Minoridade; Maioridade; Participação direta; Razão.




ROUSSEAU E OS FUNDAMENTOS DA PEDAGOGIA LIBERTÁRIA 

Autora: Andressa Terezinha Sodré Siqueira 

Orientadora: Profa. Dra. Maria Olilia Serra 

Instituição: Mestrado Profissional em Filosofia – PRO-FILO, núcleo UFMA 

Email: and.siqueira@yahoo.com.br 

RESUMO: Não constitui novidade que a clássica obra propedêutica de Jean-Jaques 

Rousseau, Emílio ou Da Educação, fora inspiradora para diversos movimentos 

pedagógicos posteriores. Dentre estes, encontra-se a Pedagogia Libertária que, tendo 

como escopo a teoria/prática anarquista na educação, possui influência direta do 

genebrino. Tal constatação se verifica na insistência em conceitos centrais para ambos: 

como o respeito as etapas de desenvolvimento do homem, mais conhecido como tratar a 

criança como criança, e não como um adulto em miniatura, o método pedagógico da 

educação negativa, em contraponto à educação tradicional. Assim, buscaremos mapear, 

neste breve trabalho, os principais fundamentos educacionais presentes na obra de 

Rousseau que inspiraram uma educação baseada em valores anarquistas. 

Palavras-chave: Filosofia moderna, Educação, Rousseau, Pedagogia libertária, 

Anarquismo




ROUSSEAU SEM ESPARTA: A LEITURA KANTIANA DO CONTRATO 

SOCIAL NO LIBERALISMO POLÍTICO CONTEMPORÂNEO 

Claudio Reis 

Universidade de Brasília (UnB)/Dept. de Filosofia 

reis@unb.br 

RESUMO: O resgate de Rousseau pelo liberalismo de Rawls abriu uma nova frente na 

leitura kantiana da obra do Genebrino. Interessantemente, essa nova versão da leitura 

kantiana insere Rousseau de forma decidida na tradição liberal – a mesma que, algumas 

décadas antes de Rawls, acusava Rousseau de ser um dos inimigos da liberdade. Essa 

releitura contemporânea, que incorpora Rousseau à família liberal, tem, em geral, um 

preço: minimizar o elemento “espartano” de seu pensamento político. Neste texto, 

procuraremos discutir brevemente o lugar e o sentido desse elemento no pensamento 

político de Rousseau e a viabilidade da eliminação operada pela leitura kantiana 

contemporânea, tal como se expressa nas leituras que fazem John Rawls e Joshua Cohen 

do Contrato social. 

Palavras-chave: liberalismo político; Contrato social; J.-J. Rousseau; I. Kant




ROUSSEAU Y LAS LECTURAS KANTIANAS: amor de sí, razón y libertad 

RESUMO: Rousseau persigue un problema, la libertad. Y afirma un principio, el amor 

de sí mismo, que atraviesa toda su obra, desde su concepción antropológica hasta su modo 

de entender el rol del filósofo, pasando por su teoría educativa y sus principios políticos. 

Hay una relación inicial entre ambos conceptos: sin amor de sí mismo no hay libertad. Es 

necesario plantear entonces las condiciones de la libertad. Estas son, por un lado, 

institucionales, porque no hay libertad posible si no se garantiza la no dependencia de un 

hombre de la voluntad de otro hombre; y por otro lado, subjetivas, porque el desvío del 

amor de sí hacia el amor propio acontece en cada individuo. Se necesita una educación 

que lleve a expandir el amor de sí en lugar de concentrarlo. Es preciso un punto de reunión 

de los intereses de todos para que la voluntad general sea posible y para que nadie deje 

de pensar en sí mismo cuando vota por todos, según se afirma en el Contrato social. En 

un sentido análogo, la crítica de la religión que lleva adelante Rousseau, así como la 

crítica de la filosofía, pueden verse inspiradas en la necesidad de poner en cuestión el 

amor propio que podrían contribuir a desarrollar. La omnipresencia del amor de sí parece 

conducir a pensar que Rousseau plantea un principio inmanente que opera como criterio 

en los diferentes planos de su filosofía. Sin embargo, se observa también que para que ese 

criterio inmanente se haga efectivo, es imprescindible la acción de ciertos “personajes 

extraordinarios”, aquellos que sin haber tenido maestros estaban destinados a tener 

discípulos. En la primera parte de esta exposición se examina la unidad de la obra de 

Rousseau atravesada por la tensión entre estos dos elementos, el amor de sí y el personaje 

extraordinario haciendo foco especialmente en las figuras del tutor de Emilio y del 

Legislador. La segunda parte de la exposición estará dedicada a la apropiación kantiana de 

estos temas rousseaunianos. “Hacía falta Kant para pensar los pensamientos de Rousseau”, 

afirmó Eric Weil y esta idea parece haber regido buena parte de la interpretación de la obra 

del ginebrino. En efecto, para muchos intérpretes, Kant parece haber dado a los conceptos de 

Rousseau una coherencia que este no habría percibido. Así, muchas veces se ha visto la razón 

práctica en la voluntad general y en el contrato social, una idea de la razón. La mirada 

teleológica de los historiadores de la filosofía quiso que se leyera a Rousseau como un 

antecedente, o para hablar como Borges, un precursor del autor de la Crítica. Es necesario, 

en consecuencia, abandonar este camino y explorar las apropiaciones de Kant, o 

“deformaciones” según Philonenko, en sus diferencias con Rousseau. Nos preguntaremos, 

por lo tanto, qué lugar ocupan en la obra de Kant los dos conceptos centrales analizados en




la primera parte dedicada a Rousseau. Entonces, ¿qué lugar tiene el amor de sí para Kant? 

¿su concepción de la razón (y de la naturaleza) no determina acaso una distancia radical con 

Rousseau a la hora de pensar la libertad? ¿hay una apropiación política o puramente moral de 

la noción de autonomía? Y en cuanto a las figuras extraordinarias, está claro que Kant no 

apela a la excepcionalidad personal sino que remite esta cuestión a la historia, o mejor, al 

tiempo por venir. Aunque el progreso de la especie no logrará nunca hacer a los hombres 

justos por sí mismos, ni garantizará una cantidad siempre creciente de sentimientos morales 

porque los hombres seguirán siendo una madera torcida y la moralidad siempre será costosa, 

en el curso de la historia el progreso sí aportará un avance en la calidad de las instituciones, 

en la incorporación de las normas, o en lo que Kant denomina “los productos de su legalidad”. 

Propondremos, entoces como hipótesis que mientras Kant confía en el avance que augura el 

desarrollo histórico y propone una reforma progresiva de las instituciones y sus conductores, 

el Legislador de Rousseau aparece como un recurso extremo para salvar la brecha 

argumentativa que se abre entre los principios racionales y posibilidad de su realización. El 

último pensador del derecho natural deja paso a la filosofía de la historia. 

Palavras-chave: Rousseau. Kant. Contrato Social. Razón. Libertad




ROUSSEAU, KANT E O IMAGINÁRIO DA PEDAGOGIA DAS LUZES 

Carlota Boto (FEUSP/CNPq) 

RESUMO: A presente proposta de trabalho pretende desenvolver um estudo paralelo 

entre o pensamento pedagógico de Kant, expresso em texto póstumo compilado por seu 

aluno Friedrich Theodor Rink, a partir das notas que haviam sido tomadas pelo filósofo 

durante os cursos que deu nas cadeiras de pedagogia entre os anos 70 e 80 do século 

XVIII. Esse escrito foi traduzido para o português com o título Sobre a pedagogia. 

Pretendemos confrontá-lo com a reflexão educacional contida no Emílio ou da educação 

de Rousseau, obra publicada em 1762. Kant marca sua filiação com o texto de Rousseau 

sobre a matéria da pedagogia. Procura inspirar-se na reflexão rousseauniana para 

demarcar um conceito de infância e o consequente desenvolvimento físico, moral e 

intelectual da criança. Porém, nem todos os preceitos kantianos são condizentes com a 

proposta do Emílio. Onde Rousseau registra, por exemplo, a ideia de educação negativa 

como o processo pelo qual o educador deve deixar a natureza agir sobre a criança, sem 

constrições externas, Kant mobilizará o mesmo conceito para abordar o tema da – 

segundo ele – necessária disciplina. O que se propõe para esta comunicação é colocar em 

paralelo os dois trabalhos, respectivamente de Rousseau e de Kant. Nesse sentido, serão 

trabalhados fundamentalmente os conceitos de 

formação, instrução e moralidade. 

liberdade e disciplina, cuidado e 

Palavras-chave: Rousseau, Kant, Filosofia da Educação, Emílio, pedagogia




ROUSSEAU, ADAM SMITH E A TEORIA DOS SENTIMENTOS MORAIS 

Dr. Genildo Ferreira da Silva – UFBA 

genildof@hotmail.com 

RESUMO: Neste trabalho será abordado o problema moral versus sentimento, sendo, 

por um lado, analisado pela lente do autor genebrino Jean-Jacques Rousseau, iluminista 

francês defensor da teoria dos sentimentos, e, por outro lado, o autor escocês Adam Smith 

no seu livro que vem a ser sua obra-prima sob o ponto de vista filosófico, Teoria dos 

Sentimentos Morais de 1795. Nesta ele objetiva reduzir a conduta moral dos homens a 

uma única fonte, em que considera como fundamento para nossos juízos morais e 

percepções morais a capacidade de simpatizar. As possibilidades em que não acontece a 

simpatia do ofensor, eis que surge a capacidade de simpatizar com o ressentimento. Smith 

defende a impossibilidade de um princípio universal e ordenador dos sentimentos morais. 

Retomar as investigações acerca da filosofia moral de Adam Smith na inter- relação com 

outros filósofos Modernos parece imprescindível e atual. 

Palavras-Chave: J.-J. Rousseau. Adam Smith. Moral. Sentimento. Iluminismo.




ROUSSEAU, FAKE NEWS E O ÓDIO DAS REDES SOCIAIS 

Prof. Esp. João Paulo Furtado de Oliveira. Aluno do programa de pós-graduação stricto sensu em 

Educação – USAL/AR. Professor IMEC e UNICEUMA (Cursos de Comunicação Social) 

jp22furtado@gmail.com 

Prof.ª Dr.ª Rosinete de Jesus Silva Ferreira 

Orientadora. Doutora em Psicologia Social. Professora Adjunta II do curso de Comunicação Social – 

UFMA 

roseferreira@uol.com.br 

RESUMO: Jean Jacques Rousseau (1712, Suíça – 1778. França), filósofo político 

contratualista, que para o obscurantismo do século XXI, parte da academia e neófitos da 

filosofia, apresenta-se apenas como um romântico idealista. Homem com idéias utópicas 

dissociadas da sua vida pessoal. Em tempos de fake news, pós-verdade e debates políticos 

via memes, a construção das obras de Rousseau e sua imortalidade no pensamento são 

atacadas e descredibilizadas por fatos isolados de sua vida pessoal. Não ter vivido a 

contemporaneidade, não impediu que sua vida e obra sofressem a difamação do século 

XXI. Este século é conceituado por linhas de pensamento que se debruçam sobre a 

complexidade e a hibridez da contemporaneidade, que em vários pontos convergem, e em 

outros se opõem diametralmente. Neste grupo de intelectuais, pode-se desenvolver leitura 

crítica a configuração das sociedades contemporâneas ocidentais ou mesmo a defesa da 

ideologia globalista e neoliberal financeira e informacional. Selecionamos autores que 

abordam aspectos sociológicos e econômicos como Manuel Castells e Zygmunt Bauman. 

É importante para este trabalho relacionar a relação espaço-tempo na contemporaneidade. 

Desta forma, poderemos exemplificar as idas e vindas de Rousseau, como exemplo de 

outros nomes da filosofia, que são questionados com a intenção de deslegitimar políticas 

públicas e formas de pensar da atualidade. 

Palavras-chave: Rousseau. Fake News. Redes Sociais. Modernidade. Intolerância.




ROUSSEAU: os limites da representação em A Nova Heloísa 

Maria de Jesus Gonçalves Dominici 

Discente do PROF-FILO/UFMA 

marydominici20@hotmail.com 


RESUMO: Em A Nova Heloisa, ao falar sobre a sociedade parisiense na entrelinha da 

obra, Rousseau levanta inúmeras críticas a representatividade e a mesquinhez desse povo, 

pois, corrompidos pelo luxo e inclinados à soberba, presam pelo mascaramento de suas 

identidades. A opinião da alta sociedade é o que predomina, e os que fazem parte dela 

devem seguir seus costumes, é preciso ao encontrar-se, perder-se, pois, ao fazer parte de 

uma comunidade, deve-se agradar e, por vezes, mostrar-se igual a todos mesmo sendo 

diferente. Uma vez colocada como característica teatral da sociedade francesa, a 

representação limita o aparecimento dos verdadeiros sentimentos e caráter de um povo, 

próprio de uma sociedade já corrompida pelo desejo de possuir o que não lhe convém e 

de mostrar o que não se é. O vínculo entre os homens da sociedade corrompida visa à 

estima de um perante o outro e a virtude não existe nesta relação, indo por este caminho, 

a sociedade se perde e, pelo mesmo motivo que se formou, degenera; a união entre os 

homens favorece tanto a fraternidade quanto a discórdia. A estima pública, o olhar do 

outro e a opinião ocasiona a cisão entre ser e parecer, uma vez que incitam os homens a 

desejar o que não lhes convém, a adotarem princípios ditados pela opinião pública mesmo 

contra sua vontade. É essa separação entre o que se é e o que se mostra ser, o indicio 

teatral de uma sociedade mascarada pelos vícios do fausto. 

Palavras-chave: Representatividade, Mascaramento, Estima Pública, Sociedade, 

Romance.




SAINT-PREUX E O VALAIS: cultura e representação em A Nova Heloísa de 

Rousseau 

Lussandra Barbosa de Carvalho 

Mestre em Cultura e Sociedade pelo Programa Interdisciplinar em Cultura e Sociedade(PGCult/UFMA) 

Graduada em Letras e Graduanda em Filosofia 

RESUMO: Saint-Preux, o jovem solitário e protagonista do romance Júlia ou a Nova 

Heloísa, tornase um trunfo no tabuleiro de peças que é o romance rousseauniano. Isso 

porque, através de suas ações e vivências, é possível refletir sobre a forma com que o 

próprio autor fez de seu romance a representação de uma dada sociedade e de tudo o que 

por ela era vivenciado, viabilizando ao leitor a oportunidade de contemplar a arte e a 

cultura do século XVIII. Deste modo, trataremos de explorar a representação como 

elemento de transformação do real e de atribuição de sentido ao mundo, relacionando-a 

aos estudos de teóricos como Ernst H. Gombrich e às obras do próprio filósoforomancista 

que certamente contribuem para o debate. 

Palavras-chave: Representação. Rousseau. Cultura. Saint-Preux.




SINTO, LOGO EXISTO: a quebra do cogito cartesiano por Rousseau segundo 

Lévi-Strauss 

Priscila de Oliveira Silva – UEMA 

prih.o@hotmail.com 

RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo apresentar a abordagem de Lévi- 

Strauss acerca da quebra do cogito cartesiano pelo sentir rousseauniano. Para o 

antropólogo, substituindo o cogito pelo sentimento de existência, não mais temos em 

Rousseau a experiência e o conhecimento da consciência de si como uma ideia clara e 

distinta, autônoma e duplicadora de si mesma que independe do Outro, mas uma natureza 

essencialmente centrípeta que só se estabelece por meio da mediação da exterioridade e 

da sensação. 

Palavras-chave: Cogito, Sentir, Lévi-Strauss, Rousseau, Outro.




SOBRE A AFIRMAÇÃO: “NÃO SE PODE APRENDER FILOSOFIA” E SUAS 

IMPLICAÇÕES NO ENSINO DE FILOSOFIA 

Arlison Frank L. Alves 

Universidade Federal do ABC (Mestrado em Filosofia) Capes 

frankarlison16@hotmail.com 

Cecília Ordoñez (IFMA) 

ceciliaordonezfilosofia@gmail.com 

RESUMO: Objetivamos apresentar uma interpretação da expressão kantiana “não se 

pode aprender filosofia”, usada com certa recorrência como argumento contra o ensino 

de filosofia, principalmente em nossas instituições secundaristas. Para isso, investimos 

nos argumentos do próprio filósofo com a finalidade de demonstrar como essa expressão 

pode ser usada justamente para afirmar a presença da filosofia em nossas instituições de 

ensino, a partir de uma ótica que possa revelar certa perspectiva sobre a natureza da 

própria filosofia. Assim, demonstrando como o filósofo pensa uma dupla relação entre a 

filosofia e a sua história para aqueles que pretendem fazer e ensinar a fazer uso livre da 

razão. 

Palavras-chave: Aprender Filosofia. Ensino. Instituições de ensino. História da filosofia. 

Filosofar.




SOBRE A ATUALIDADE DA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO 

XVIII 

Custódia A. A. Martins 

Doutora em Educação área de especialidade Filosofia da Educação 

Instituto de Educação da Universidade do Minho (Professora Auxiliar) 

custodiam@ie.uminho.pt 

RESUMO: Esta proposta de comunicação tem por objetivo refletir sobre o pensamento 

educativo do século XVIII, presente em textos de diferentes autores, avaliando a sua 

pertinência em contexto e prática educativa contemporâneas. Pretendendo-se analisar de 

forma critica as ideias filosófico-educativas dos referidos autores, tomar-se-á consciência 

que, sendo a cultura europeia actual herdeira de uma longa tradição intelectual que se 

estende desde a Antiguidade até ao período Moderno, passando pela Idade Média e pelo 

Renascimento, sê-lo-á também, de forma especialmente acutilante, do pensamento 

Iluminista do século XVIII. É inevitável encontrar diferentes caminhos para a 

interpretação dessa herança oitocentista, sendo certo que “(…) não se devem estudar as 

ideias como se estas houvessem mantido, na respectiva evolução, a pureza original; (…). 

Tudo o que as épocas sucessivas deixam atrás de si são estaleiros abandonados (…)” 

(Hazard, 1989:8). É precisamente a questão da interpretação que se mostra pertinente, 

determinando em cada momento analítico a verdade objetiva dos fatos. Contudo, o 

número de verdades encontradas corresponde ao mesmo número de interpretações feitas 

pelo pensamento dominante em cada época. Coloca-se então a questão: o que é a 

educação? É num movimento holístico e sob a égide da luz da razão que cada um dos 

autores mencionados pretende responder a esta pergunta. O estudo da humanidade 

encerra em si o movimento que explica a degradação a que o Homem foi sendo sujeito 

ao longo da história. Será, pois, neste contexto, que os referidos autores, em consonância 

com o espírito da época, propuseram um novo modo de olhar para o Homem, para a 

sociedade e para as relações entre os diferentes agentes que formam a cidade dos homens. 

Questões como o direito, a moral, a política tornar-se-iam centrais. A história das ideias 

é o terreno que sustenta as questões que entendemos ser perenes, e nessas ideias há uma 

que chama a si toda a atenção, e que tem a ver precisamente com o modo como deve ser 

entendida a educação: Qual a sua finalidade? É a educação o mesmo que a política? Se a 

resposta for afirmativa resta perguntar: que consequências extrair daí? Se a resposta for 

negativa, deve-se perguntar: qual a relação entre a educação e os homens que vivem em 

sociedade? Os textos que serão mencionados não nos fecham portas, nem contêm




respostas definitivas, mas são estaleiros, trabalhos em curso, que nos fornecem material 

que nos permite trilhar o nosso próprio caminho na reconstrução de estradas já existentes. 

Palavras-chave: Educação. Iluminismo. Homem. Sociedade.




SOBRE A CONCEPÇÃO DE VIRTUDE EM ROUSSEAU 

Otávio Oliveira Silva 12 

Orientador: Flávio Luiz Castro Freitas 13 

Graduando da Universidade Federal do Maranhão 

E-mail: otávio.ufma@gmail.com 

RESUMO: o objetivo central deste trabalho é propiciar uma discussão acerca da concepção 

de virtude em Rousseau, demonstrando sua relação com sua visão crítica a respeito das 

ciências e das artes no convívio social. Tendo em vista isso, em que medida consiste a 

concepção de virtude para Rousseau? Para desenvolver essa questão, o presente trabalho 

pode ser considerado de natureza teórica e está fundamentado, sobretudo, na obra o “Discurso 

sobre as ciências e as artes” (1750). O Discurso sobre as ciências e as artes, escrito por Jean 

Jacques Rousseau, foi a obra que conquistou o prêmio da academia de Dijon no ano de 1750. 

A academia de Dijon, realizou um concurso sobre a seguinte questão: “o restabelecimento 

das ciências e das artes contribuiu para purificar ou corromper os costumes?” 

Metodologicamente, o texto procura destacar os principais aspectos dessa questão, da qual 

Rousseau produziu uma importante crítica a ideia de civilidade e a ideia de progresso 

realizado pelas ciências e pelas artes de seu tempo. E de certo modo, lançou um olhar crítico 

sobre a atual contemporaneidade, uma vez que, a contemporaneidade é predominantemente 

marcada pela “Industria cultural” e pelo avanço “técnico-cientifico”. Considera-se que, na 

medida em que o homem é submetido ao progresso das ciências e das artes, a convivência 

em sociedade torna-se cada vez mais policiada pelo Estado. Isto é, por meio da ideologia de 

que o Estado através do governo e suas leis promovem a segurança e o bem-estar, o mesmo 

por meio dos avanços proporcionados pelos meios técnico-científicos impregna no homem 

uma forma de controle sobre sua liberdade, em que o mesmo não se vê controlado, e, assim, 

pensase livre. Sendo portanto, as ciências e as artes, uma fundamental condicionante para o 

controle das ações humanas, o vício e a corrupção das virtudes (como a simplicidade). 

Palavras-chave: Virtude. Ciências. Artes. Estado. Liberdade. 

12 

Estudante do Curso de Licenciatura interdisciplinar em Ciências Humanas, habilitação em 

Filosofia da UFMA, Campus de Pinheiro-Ma. 

13 

Orientador. Prof. Dr. Flávio Luiz Castro Freitas. Professor doutor do Curso de Licenciatura 

interdisciplinar em Ciências Humanas, habilitação em Filosofia da UFMA, Campus de Pinheiro- 

Ma. E-mail: f_lcf@hotmail.com.




SOBRE A IDEIA DE LIBERDADE EM ROUSSEAU 

Elis Raimunda Rodrigues Silva 

Apoliana Pereira Vieira 

RESUMO: a finalidade deste trabalho é discorrer a respeito da liberdade em Rousseau. 

Na idealização de que “O homem nasce livre e por toda parte está a ferros”, exposto no 

primeiro parágrafo de sua obra “Do contrato social”, publicado em 1762, Rousseau 

propõe um contrato que possibilite compensar a perda da liberdade individual do estado 

de natureza, que antecede o surgimento da sociedade civil. A perda da liberdade 

individual deve estar a serviço do interesse geral da sociedade, tendo como resultado a 

Vontade Geral. Em face do exposto, coloca-se a seguinte questão: como preservar a 

liberdade individual do estado de natureza do homem, tendo este de acatar leis impostas 

por um Estado, em vista de uma sociedade ideal? Dessa maneira, vale salientar sobre a 

vontade geral, no qual se assume como vontade política de um povo, que Rousseau 

apresenta em seus escritos, a sociedade civil incorporada em uma pessoa ou um indivíduo 

com personalidades, atributos e vontade próprias. Os pressupostos metodológicos do 

presente resumo são de caráter bibliográfico, a partir de suas principais obras - Discurso 

sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens e Do Contrato Social- 

, publicações e artigos, fundamentados nas obras do filósofo iluminista, Jean-Jacques 

Rousseau, um dos mais renomeados filósofos do século XVIII. De posse desses 

elementos, é necessário refletir um poder político legítimo, que garanta o exercício da 

igualdade e liberdade civil efetivamente comprometido com o bem comum. 

Palavras-chave: Rousseau. Liberdade. Estado. Vontade Geral. Filosofia.




SOBRE A RELAÇÃO DE COMPLEMENTARIDADE ENTRE ESTADO 

EFETIVO E IGREJAS VISÍVEIS EM KANT 

Nicole Martinazzo 

Orientadora: Monique Hulshof doutoranda na Unicamp/bolsista CAPES 

nicole.martinazzo@gmail.com 

RESUMO: Buscaremos pensar a articulação entre o Estado efetivo e as Igrejas visíveis 

a partir do texto da Religião. Assim, mostraremos em nossa análise que a formação de 

uma comunidade ética pode ser desejada pelo Estado, visto que embora o direito dê conta 

de regular os conflitos sociais, ele o faz apenas externamente e a partir da aplicação de 

penas e sanções, não chegando ao interior dos indivíduos. O direito e as leis estatutárias 

das igrejas visíveis operariam, assim, de maneira quase complementar. Poderíamos 

pensar também o oposto: que a formação da comunidade política propicia a realização da 

virtude, pois é a partir da formação da comunidade política que se pode ter as condições 

para a formação da comunidade ética (que tem sua forma acabada na Igreja invisível). 

Palavras-chave: Igreja. Estado. Comunidade. Religião. Direito.




SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE E O CONCEITO 

DE PESSOA HUMANA 

Prof. Dr. Tedson Mayckell Braga Teixeira 




Prof. Me. Itanielson Sampaio Coqueiro 



Prof. Me. Francisco Winston José da Silva 

Universidade Estadual do Piauí – UESPI Campus de Parnaíba. 

RESUMO: Abordaremos neste trabalho as relações entre o princípio da dignidade, o 

conceito de pessoa humana e o ideal de humanidade no pensamento de Immanuel Kant, 

tomando como referência as obras Fundamentação da metafísica dos Costumes, Crítica 

da Razão Prática e Crítica do Juízo. Pretendemos ressaltar primeiramente a gênese do 

conceito de Pessoa e a transformação do atributo da dignidade em princípio normativo 

transcendental no pensamento kantiano. Posteriormente, abordaremos o conceito de 

humanidade enquanto universal sentimento de pertencimento e capacidade de 

comunicação universal subjetiva da terceira Crítica e as consequências de pensarmos em 

Kant a dignidade humana atrelada à necessidade de uma comunidade intersubjetiva de 

compartilhamento simbólico de sentido como condição de realização. 

Palavras chave: Dignidade, Pessoa, Humanidade, Comunicabilidade, Sociabilidade.




SOBRE BIPEDIA E DESTINAÇÃO DA RAZÃO: Rousseau entre (contra?) Kant 

e Moscati 

Leonardo Rennó Ribeiro Santos 

Pós-doutorando em Filosofia 

IFCH-Unicamp – Bolsista CNPq 

leo.renno@gmail.com 

RESUMO: Trata-se de examinar a rejeição de Kant da tese rousseauniana sobre a bipedia 

humana na sua resenha, publicada anonimamente, da tradução alemã de uma obra do 

anatomista italiano Pietro Moscati. Após uma apresentação sucinta sobre o contexto da 

recensão, será interrogado o real interesse de Kant em contrapor um dos pilares do 

Segundo Discurso de Rousseau à tese do italiano sobre a origem quadrúpede da espécie 

humana. Ao endossar o antagonismo entre animalidade e racionalidade que sustenta a 

argumentação de Moscati, Kant estaria na verdade testando os dois grandes sistemas 

classificatórios da História Natural que ganharam um arranjo peculiar nas mãos de 

Rousseau: os de Lineu e Buffon. Com isso, é possível também defender a importância de 

Rousseau na formação da antropologia física de Kant. 

Palavras-chave: Bipedia. Razão. Natureza. História Natural. Antropologia.




SOBRE O EMPIRISMO TRANSCENDENTAL EM GILLES DELEUZE 

Jamys Alexandre Ferreira Santos 

Mestre em Cultura e Sociedade 

Programa de Pós Graduação Cultura e Sociedade – PPGCult/UFMA 

santosjamys@gmail.com 

RESUMO: O objetivo do presente trabalho consiste em explicitar o empirismo 

transcendental tal qual é identificado na filosofia de Gilles Deleuze. Na apresentação da 

comunicação será assinalado o que se entende por campo transcendental na filosofia de 

Kant e, em seguida, partindo das características da imagem do pensamento descritas por 

Deleuze, será traçado alguns elementos que delimitam a proposta deleuzeana da leitura 

do pensamento kantiano. Assim, esse segundo momento terá como propósito final a 

formulação do empirismo transcendental no pensamento de Deleuze. 

Palavras-chave: Deleuze. Kant. Filosofia. Imagem do Pensamento. Empirismo 

Transcendental.




SOBRE O FUNDAMENTO DA MORAL EM ROUSSEAU E EM KANT 

João Gabriel Costa Ferreira Maia 


gabrielcfmaia@hotmail.com 


RESUMO: O filósofo Jean-Jacques Rousseau no Discurso sobre a desigualdade ao tratar 

da moral, que se desenvolve como resultado da vida dos homens em sociedade, afirma 

ter esta como fundamento a bondade ou piedade natural. Na ausência deste os homens 

seriam verdadeiros monstros. Acerca da piedade, qualificada pelo genebrino como 

primeira virtude, esclarece ser ela um sentimento primitivo, anterior à reflexão. Numa 

perspectiva, similar a de Rousseau, na Fundamentação da metafísica dos costumes, Kant 

também demonstrou ter a moral um único fundamento, só que racional, a saber, o dever. 

Quer a piedade, quer a disposição originária para a moralidade encontram em uma 

sociedade marcada pelo aumento das luzes condições favoráveis ao seu desenvolvimento, 

mas também seus maiores entraves. Objetiva-se com esta comunicação assinalar tanto as 

características comuns, quanto as díspares relativas ao que um e outro filósofo acolhe 

como fundamento da moralidade. 

Palavras-chave: Homem. Fundamento. Moral. Piedade. Dever




SOBRE ROUSSEAU, SCHILLER E PLATÃO 

Pedro Paulo Corôa 

Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFPA 

pcoroa@ufpa.br 

RESUMO: Em 1784, Friedrich Schiller escreveu um artigo intitulado “O teatro 

considerado como instituição moral”. Difícil ler o texto sem lembrar de Rousseau e sua 

Carta a D’Alembert, escrito 26 anos antes, tratando justamente da possibilidade de o 

teatro ser encarado como um meio de formação moral da humanidade. Schiller, como 

Rousseau, vê isso com desconfiança. Para Schiller, o que está em jogo na proposição do 

vínculo entre o teatro e a moral é a ânsia de dar “às artes uma categoria deveras elevada”, 

desconsiderando, para isso, o que há de singular nesses dois domínios da cultura humana. 

Por mais que bem intencionados, os que pregam uma função moral ao teatro desconhecem 

um princípio já estabelecido pelos gregos desde Platão: os fins próprios da arte e da moral 

são distintos e independentes. 

Palavras-chave: Rousseau. Platão. Schiler. Teatro.




TEATRO E A NATUREZA HUMANA EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU 

Irlene Veruska Batista da Silva 

Graduanda Filosofia/UFMA 

E-mail: irleneveruska305@gmail.com 



RESUMO: Objetiva-se fazer uma breve explanação sobre a problemática concepção de 

homem como possuidor de uma natureza boa e o teatro como uma forma de acelerar a 

corrupção dos homens na sociedade a partir da crítica realizada pelo filósofo Jean-Jacques 

Rousseau (17121778). Fundamenta-se com base na obra Carta a D’Alembert sobre os 

espetáculos. Na referida, Rousseau apresenta uma crítica à representação e a degeneração 

dos homens através das artes, com ênfase ao teatro francês do século XVIII. A Carta a 

D’Alembert nasceu em resposta a um Verbete geográfico, Genebra, escrito na 

Enciclopédia por D’Alembert, onde este último exaltava as qualidades do Teatro e sugeria 

inaugurar uma companhia de comediantes em Genebra que até então era proibida na 

cidade do genebrino. Na Carta o autor discorre toda sua crítica e desprezo ao teatro 

francês daquele século e expressa meticulosamente as razões - uma das quais seria a 

incitação da corrupção dos homens por meio dos vícios - para não se fundar uma 

companhia de teatro em Genebra, bem como atribui aos jogos e espetáculo cívicos uma 

importância pedagógica em oposição aos espetáculos teatrais produzidos na época, 

rompendo assim, definitivamente com o iluminismo e com os homens de letras da época. 

Jean-Jacques escreve grande parte da sua filosofia como um ataque contra o otimismo do 

progresso ao qual os filósofos iluministas acreditavam que a razão poderia resolver os 

problemas morais e políticos; ficou conhecido também pelo seu método filosófico 

dicotômico ou paradoxal. Assim, partindo desse contexto, iremos, na presente 

investigação, tratar sobre essa dualidade que se evidencia como um jogo de oposição entre 

uma sociedade corrompida pelos espetáculos teatrais (e outras formas de representação) 

e outra livre dos efeitos corruptores da cena teatral, nessa última, o único espetáculo 

possível, segundo o filósofo dos paradoxos, é aquele em que o próprio espectador é o 

espetáculo, ou seja: as festas populares. 

Palavras-chave: Rousseau; Teatro; Crítica; Homem.




TEATRO, COSTUMES E POLÍTICA: traços de uma teoria sobre a sexualidade 

na carta a D’Alembert 

Paulo Ferreira Junior 

Orientador: Luís Fernandes dos Santos Nascimento 

Doutorando/UFSCar/Fapesp 

ferreirapaulojr@yahoo.com.br 

Resumo: A sexualidade é um tema do pensamento de Jean‐Jacques Rousseau. Às vezes, 

esse tema aparece de modo implícito, como no primeiro e no segundo Discursos; às vezes, 

aparece de maneira privilegiada, como na Nova Heloísa, nos livros IV e V do Emílio, e 

nas Confissões. Acreditamos que o tema da sexualidade é um dos grandes temas da Carta 

a D’Alembert sobre os espetáculos, e o objetivo da presente comunicação é explicitar o 

modo pelo qual Rousseau situa a questão sexual no contexto de sua crítica moral e política 

ao teatro. 

Palavras‐chave: Teatro, costumes, política, sexualidade, Rousseau




TRÊS MODELOS DE JUSTIÇA EM KANT 

Prof. Dr. Francisco Jozivan Guedes de Lima 

Professor do Depto e do PPG/Filosofia UFPI 

RESUMO: Proporei três possibilidades de leitura do conceito kantiano de justiça: (i) 

metafísicotranscendental que é embasado na liberdade tomada enquanto um conceito a 

priori e inato (Freiheit als Idee) tal como posto na Rechtslehre; (ii) moral-construtivista 

onde a autonomia é concebida como o conceito normativo basilar para a ideia de justiça 

(Gerechtigkeit als Autonomie); (iii) e público-socionormativo a partir do qual a justiça é 

pensada a partir do princípio da publicidade (Prinzip der Publizität) e do Estado de direito 

tomado em seu viés mais empírico e social e de suas implicações para a esfera pública 

(Gerechtigkeit als Öffentlichkeit). Em nível de publicidade enquanto um princípio formal 

do Estado republicano de direito, as máximas relativas aos direitos dos cidadãos devem 

ser sempre públicas e transparentes e, além disso, deve ser facultado aos cidadãos o direito 

de resistência negativa que significa o direito a se opor a leis públicas tidas como injustas 

para com a coletividade. Em nível social há toda a preocupação de Kant com a assistência 

em relação aos mais pobres. Cumpre ao Estado de direito o dever de prestar-lhes a devida 

assistência social com o intuito de oferecer as condições fundamentais a fim de 

desenvolver as suas habilidades e alcançar aquilo que concebem como bem, desde que 

essa persecução de fins particulares não interfira na liberdade de outrem (liberdade 

negativa). Em linhas gerais, é necessário um terceiro modelo de justiça, o modelo social, 

porque o primeiro modelo ainda é preso a uma universalidade devedora de um 

pressuposto a priori que é a ideia de liberdade inata, e o segundo modelo ainda é devedor 

de uma autorreflexibilidade que consiste na universalização de máximas mediante o 

imperativo categórico. O terceiro modelo proposto aqui aponta para a dimensão 

intersubjetiva da justiça em Kant e, nesse sentido, está para além dos moldes meramente 

formais e subjetivistas dos modelos metafísico e moral. 

Palavras-chave: Autonomia. Justiça. Kant. Liberdade. Social.

V Semana Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade – PGCult-UFMA Página | 176 

“Desafios e experiências na construção interdisciplinar” 

UMA PERGUNTA, DUAS RESPOSTAS: o Esclarecimento segundo Mendelssohn 

e Kant 

Danielton Campos Melonio 


dasein.da@gmail.com 

RESUMO: O Iluminismo foi um movimento que se espalhou pela Europa no séc. XVIII, 

contudo a discussão sobre o seu conceito e seus limites foi uma atitude germânica, através 

de um debate público travado em textos publicados em revistas da época. Em 1783 foi 

publicado o texto que levantou a questão “o que é o esclarecimento?”. Esta indagação 

produziu várias respostas, em especial as elaboradas por Mendelssohn e Kant. Assim, 

este trabalho objetiva explicitar as distinções entre as respostas de Mendelssohn e Kant 

sobre o que é o Esclarecimento. Fundamenta-se a análise nos textos Sobre a pergunta: o 

que quer dizer ilustrar? e Resposta à pergunta: que é esclarecimento?, publicados em 

1784. Conclui que os autores divergem em suas respostas principalmente ao que diz 

respeito aos limites do Aufklärung. 

Palavras-chave: Filosofia do Iluminismo. Esclarecimento. Aufklärung. Mendelssohn. 

Kant.



UMA REFLEXÃO SOBRE O MAL RADICAL NA ÉTICA KANTIANA 

Cacilda Bonfim 

Doutoranda do PósLit - UnB 

Orientadora: Elizabeth Hazin 

cacildabonfim7@gmail.com 

RESUMO: Abordagem teórico-conceitual sobre a Filosofia Prática de Immanuel Kant a 

partir do exame do conceito de Mal Radical que, expresso na obra A Religião Dentro dos 

Limites da Simples Razão (1793) não é dado como negação do Bem, mas como uma 

propensão inextirpável para o mal radicada na natureza humana, isto é, no fundamento 

subjetivo do uso da Liberdade. Assim, a maldade se relaciona à aceitação de máximas 

contrárias à Lei Moral. Apresentar o Mal Radical como um dos obstáculos fundamentais 

à realização do Soberano Bem e à moralidade é o objetivo desta comunicação. 

Palavras-chave: Mal Radical. Soberano Bem. Moralidade. Liberdade.



UMA RELEITURA DO MITO DE GLAUCO A PARTIR DO SEGUNDO 

DISCURSO 

Maria do Socorro Gonçalves da Costa 

Genildo Ferreira da Silva (orientador) 

Vinculação acadêmica: UFMA – UFBA 

E-mail: maria.costah@hotmail.com 

RESUMO: O presente trabalho objetiva apresentar uma releitura do mito de Glauco, o 

deus grego, inserido no Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre 

os homens (segundo Discurso) do genebrino Rousseau. Através deste mito, será possível 

compreender uma série de implicações analógicas dentro do que Rousseau considera o 

antes e o depois no processo de civilização. Aquilo que aparece incrustado no deus 

marinho equivale aos vícios e males do homem social, enquanto a sua verdadeira 

essência, antes de ser imortal, corresponde ao homem no estado de natureza o qual 

Rousseau exalta como sendo o melhor na história humana. Tem-se, assim, um aspecto de 

desconstrução, com vistas à elaboração de um projeto maior de reconstrução dentro da 

filosofia rousseauniana. 

Palavras-Chave: Rousseau, Mito de Glauco, Civilização, Desconstrução, Reconstrução.

Caderno de Resumos Congresso Rousseau x Kant

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