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20 <strong>Atlas</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> Músculos <strong>do</strong> Cão<br />
Capítulo 1 - Músculos da Cabeça 21<br />
M. masseter (Figuras 1.3, 1.12)<br />
Origina-se no arco zigomático e<br />
na parte caudal <strong>do</strong> osso maxilar e se insere<br />
na fossa massetérica da mandíbula.<br />
O direcionamento das fibras diferencia<br />
as porções superficial (que é a maior),<br />
média (Figura 1.14) e profunda (Figura<br />
1.15).<br />
Função: Levanta a mandíbula.<br />
Inervação: Nervo mandibular.<br />
Mm. pterigoides (Figuras 1.16, 1.17)<br />
Os <strong>músculos</strong> pterigoides estão<br />
dispostos medialmente à mandíbula. O<br />
m. pterigoide medial é o maior, e também<br />
o mais rostral <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>do</strong>is. Origina-se<br />
na fossa pterigopalatina <strong>do</strong> crânio e se<br />
insere na fossa pterigoidea da mandíbula<br />
e na face medial <strong>do</strong> processo angular.<br />
O m. pterigoide lateral é muito<br />
menor e está situa<strong>do</strong> caudalmente ao<br />
m. pterigoide medial (Figura 1.17). Origina-se<br />
na face lateral <strong>do</strong> osso esfenoide<br />
e se insere na face medial <strong>do</strong> côndilo da<br />
mandíbula.<br />
Função: Ambos os <strong>músculos</strong> le-<br />
vantam a mandíbula.<br />
Inervação: Nervo mandibular.<br />
M. digástrico (Figuras 1.3, 1.8, 1.18)<br />
Origina-se no processo paracondilar<br />
<strong>do</strong> occipital e se insere na borda<br />
ventral da mandíbula. Possui <strong>do</strong>is corpos<br />
musculares (caudal e rostral) separa<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
por uma interseção tendinosa que,<br />
no caso <strong>do</strong> <strong>cão</strong>, nem sempre é bem identificável<br />
(Figura 1.18).<br />
Função: Abre a boca.<br />
Inervação: A dupla inervação <strong>do</strong><br />
músculo é a amostra de sua dupla origem<br />
ontogênica. O nervo facial inerva o corpo<br />
caudal (que deriva <strong>do</strong> arco faríngeo II). O<br />
nervo mandibular inerva o corpo rostral<br />
(que deriva <strong>do</strong> arco faríngeo I).<br />
Figura 1.14 - Dissecação da cabeça. Vista lateral. Foi removida boa parte <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>músculos</strong> da cabeça,<br />
o que permite visualizar diversos detalhes ósseos característicos (processo angular, processo coronoide).<br />
A remoção da parte superficial <strong>do</strong> músculo masseter permite observar a parte média deste<br />
músculo. Podemos reconhecer a origem <strong>do</strong> músculo no arco zigomático e sua inserção na fossa massetérica<br />
da mandíbula. 1. M. masseter (parte média); a. Ramos <strong>do</strong> n. infraorbital; b. A. infraorbital; c.<br />
Vasos e nervos mentonianos; d. Parietal; e. Temporal; e’. Processo zigomático <strong>do</strong> temporal; f. Articulação<br />
temporomandibular; g. Processo temporal <strong>do</strong> zigomático; h. Frontal; i. Processo paracondilar<br />
<strong>do</strong> occipital; j. Maxilar; k. Incisivo; l. Corpo da mandíbula; m. Processo angular da mandíbula; n.<br />
Processo coronoide da mandíbula; o. <strong>Atlas</strong>; p. Ligamento orbital; q. Cartilagem nasal <strong>do</strong>rsal lateral;<br />
r. Periórbita; s. Língua.<br />
Figura 1.13 - Dissecção da cabeça. O músculo temporal, muito desenvolvi<strong>do</strong> nos carnívoros, se origina<br />
no osso parietal e na fossa temporal <strong>do</strong> crânio; se insere no processo coronoide da mandíbula, que a rodeia<br />
estreitamente. A remoção parcial <strong>do</strong> músculo temporal deixa exposta parte <strong>do</strong> processo coronoide.<br />
1. M. masseter; 2. M. temporal (parcialmente secciona<strong>do</strong>); 3. M. digástrico; 4. M. bucina<strong>do</strong>r; a. Arco zigomático;<br />
b. Corpo da mandíbula; c. Maxilar; d. Processo paracondilar (occipital); e. Processo coronoide<br />
(mandíbula); f. Parietal; g. Frontal; h. Côndilo <strong>do</strong> occipital; i. Ligamento orbital; j. Artéria infraorbital e<br />
ramos <strong>do</strong> nervo infraorbital; k. Cartilagem auricular.