21.06.2018 Views

Atlas dos músculos do cão

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

188 <strong>Atlas</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> Músculos <strong>do</strong> Cão Capítulo 4 - Músculos <strong>do</strong> Membro Pélvico 189<br />

Inervação: Nervo femoral e ramos<br />

musculares <strong>do</strong> nervo safeno.<br />

M. grácil (Figuras 4.5, 4.17, 4.18, 4.19)<br />

É um músculo extenso que está<br />

situa<strong>do</strong> superficialmente ocupan<strong>do</strong><br />

grande parte da face medial da coxa.<br />

Origina-se por meio de aponeurose na<br />

face ventral da sínfise pélvica; deixa a<br />

aponeurose, chamada tendão sinfisário,<br />

se localiza na linha média e serve também<br />

de origem ao músculo contralateral<br />

e aos <strong>músculos</strong> adutores. A inserção<br />

ocorre também como aponeurose, na<br />

fáscia da perna e na borda cranial da<br />

tíbia; da borda caudal da aponeurose<br />

se desprende uma banda tendínea que<br />

contribui na formação <strong>do</strong> tendão calcâneo<br />

comum e termina na tuberosidade<br />

<strong>do</strong> calcâneo.<br />

Função: Realiza a adução <strong>do</strong> membro<br />

e contribui na extensão <strong>do</strong> joelho.<br />

Inervação: Nervo obtura<strong>do</strong>r.<br />

M. pectíneo (Figuras 4.1, 4.9, 4.18, 4.19,<br />

4.22)<br />

É um músculo pequeno, embora<br />

potente e fusiforme. Origina-se na eminência<br />

iliopúbica e no tubérculo púbico.<br />

Seu longo tendão de inserção termina<br />

distalmente no lábio medial da linha áspera<br />

<strong>do</strong> fêmur.<br />

Função: Realiza a adução da coxa.<br />

Inervação: Nervo obtura<strong>do</strong>r.<br />

Figura 4.18 - Vista medial <strong>do</strong> membro pélvico<br />

esquer<strong>do</strong>. Músculos superficiais da coxa. Houve<br />

a remoção <strong>do</strong> coxal direito cortan<strong>do</strong> a sínfise<br />

pélvica e desarticulan<strong>do</strong> a articulação sacroilíaca;<br />

este procedimento permite a visualização<br />

da cavidade pélvica. O triângulo femoral é um<br />

espaço triangular delimita<strong>do</strong> pelos <strong>músculos</strong><br />

sartório (cranialmente), pectíneo (caudalmente),<br />

íliopsoas (proximalmente) e vasto medial (profundamente).<br />

É facilmente identificada nessa<br />

dissecação, e também na palpação <strong>do</strong> animal<br />

vivo, devi<strong>do</strong> sua localização superficial na face<br />

medial da coxa. É irriga<strong>do</strong> pela artéria e veia femorais<br />

e, devi<strong>do</strong> o trajeto superficial da artéria,<br />

é um local adequa<strong>do</strong> para avaliar o pulso. 1. M.<br />

sartório (parte cranial); 2. M. sartório (parte caudal);<br />

3. M. pectíneo; 4. M. íliopsoas; 5. M. psoas<br />

maior; 6. M. psoas menor; 7. M. vasto medial; 8.<br />

M. reto femoral; 9. M. adutor; 10. M. grácil; 11.<br />

M. obtura<strong>do</strong>r interno; 12. M. piriforme; 13. Ligamento<br />

patelar; 14. Fáscia da perna; a. Face auricular<br />

<strong>do</strong> sacro; b. Corpo <strong>do</strong> ílio; c. Sínfise pélvica;<br />

d. Vértebras lombares; e. Vértebras caudais.<br />

Figura 4.17 - Músculos caudais e mediais da<br />

coxa. Vista lateral esquerda. Houve a remoção<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>músculos</strong> glúteos, quadríceps femoral (exceto<br />

o vasto medial), bíceps femoral e semitendinoso,<br />

assim como o grupo de <strong>músculos</strong> da perna.<br />

Isso permite a visualização mais detalhada da<br />

relação topográfica entre o fêmur e vários <strong>músculos</strong><br />

caudais e mediais da coxa. A remoção <strong>do</strong><br />

músculo semitendinoso permite a visualização<br />

mais clara <strong><strong>do</strong>s</strong> ventres <strong>do</strong> músculo semimembranoso,<br />

sua origem na tuberosidade isquiática<br />

e sua dupla inserção na face medial da região<br />

<strong>do</strong> joelho. Observa-se também o músculo grácil,<br />

localiza<strong>do</strong> superficialmente na face medial da<br />

coxa; este músculo possui ampla aponeurose de<br />

inserção que acaba na face medial da tíbia. Houve<br />

a remoção também <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>músculos</strong> quadra<strong>do</strong><br />

femoral e gêmeos, permitin<strong>do</strong> observar melhor<br />

a disposição <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>músculos</strong> obtura<strong>do</strong>r interno e<br />

obtura<strong>do</strong>r externo. O primeiro reveste <strong>do</strong>rsalmente<br />

o ísquio, enquanto o segun<strong>do</strong> o reveste<br />

ventralmente, dessa forma ambos contribuem<br />

encerran<strong>do</strong> o forame obtura<strong>do</strong> <strong>do</strong> coxal. 1. M.<br />

semimembranoso; 2. M. grácil; 3. M. adutor; 4.<br />

M. vasto medial (m. quadríceps femoral); 5. M.<br />

íliopsoas; 6. M. obtura<strong>do</strong>r externo; 7. M. obtura<strong>do</strong>r<br />

interno; 8. M. articular <strong>do</strong> quadril; 9. Grupo<br />

de mm. epaxiais; 10. Grupo de Mm. da cauda; 11. M. coccígeo; 12. Ligamento sacrotuberal; a. Face glútea<br />

da asa <strong>do</strong> ílio; b. Corpo <strong>do</strong> ílio; c. Corpo <strong>do</strong> ísquio; d. Tuberosidade isquiática; e. Trocanter maior <strong>do</strong><br />

fêmur; f. Epicôndilo lateral <strong>do</strong> fêmur; g. Côndilos <strong>do</strong> fêmur.<br />

Figura 4.19 - Vista medial <strong>do</strong> membro pélvico<br />

esquer<strong>do</strong>. Músculos superficiais da coxa. Houve<br />

a remoção <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>músculos</strong> extrínsecos <strong>do</strong> membro.<br />

Embora o membro direito esteja removi<strong>do</strong>,<br />

o coxal desse la<strong>do</strong> foi manti<strong>do</strong> para conseguir<br />

melhor compreensão topográfica. É possível observar<br />

a disposição <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>músculos</strong> mediais mais<br />

superficiais. O músculo grácil se origina na sínfise<br />

pélvica por meio <strong>do</strong> tendão sinfisário. O músculo<br />

sartório se origina na crista ilíaca e na zona<br />

da tuberosidade <strong>do</strong> coxal. Ambos os <strong>músculos</strong><br />

se inserem na borda cranial da tíbia por meio da<br />

fáscia da perna. 1. M. sartório (parte cranial); 2.<br />

M. sartório (parte caudal); 3. M. grácil; 4. Tendão<br />

sinfisário; 5. M. pectíneo; 6. M. reto femoral;<br />

7. M. vasto medial; 8. M. adutor; 9. Ligamento<br />

sacrotuberal; 10. M. semitendinoso; 11. Fáscia<br />

da perna; 12. Ligamento patelar; a. Face glútea<br />

da asa <strong>do</strong> ílio; b. Corpo <strong>do</strong> ílio; c. Tuberosidade<br />

isquiática; d. Acetábulo; e. Forame obtura<strong>do</strong>; f.<br />

Ísquio; g. Vértebras lombares; h. Vértebras caudais;<br />

i. Promontório sacral; j. Púbis.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!