21.06.2018 Views

Atlas dos músculos do cão

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

104 <strong>Atlas</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> Músculos <strong>do</strong> Cão Capítulo 2 - Músculos <strong>do</strong> Pescoço, Tronco e Cauda 105<br />

terminar na região ventral <strong>do</strong> centro tendíneo<br />

(Figura 2.57).<br />

O diafragma tem formato de cúpula<br />

que se projeta para dentro da cavidade<br />

torácica, ou seja, a sua superfície<br />

cranial, ou torácica, é convexa, enquanto<br />

a superfície caudal, ou ab<strong>do</strong>minal, é<br />

côncava (Figuras 2.46, 2.53). A extremidade<br />

cranial da cúpula diafragmática<br />

alcança, quan<strong>do</strong> o músculo está relaxa<strong>do</strong>,<br />

o nível da 6ª costela (Figura 2.54).<br />

Este arranjo indica que a cavidade ab<strong>do</strong>minal<br />

é projetada de acor<strong>do</strong> com as<br />

costelas, o que resulta na parte intratorácica<br />

da cavidade ab<strong>do</strong>minal (Figuras<br />

2.55, 2.56), onde estão aloja<strong><strong>do</strong>s</strong> importantes<br />

órgãos ab<strong>do</strong>minais (fíga<strong>do</strong>, estômago<br />

etc.).<br />

O diafragma é perfura<strong>do</strong> por três<br />

orifícios (Figuras 2.57, 2.58). O <strong>do</strong>rsal<br />

é o orifício aórtico, que está localiza<strong>do</strong><br />

entre os <strong>do</strong>is pilares diafragmáticos e<br />

permitem a passagem da aorta, veia ázigos<br />

e ducto torácico. Mais ventralmente,<br />

atravessan<strong>do</strong> o pilar direito, se localiza<br />

o orifício esofágico; o esôfago e troncos<br />

vagais <strong>do</strong>rsais e ventrais passam através<br />

<strong>do</strong> mesmo. O orifício da veia cava caudal<br />

é localizada no centro tendíneo; por<br />

ele atravessa a veia cava caudal.<br />

Figura 2.55 - Vista lateral esquerda das cavidades torácica e ab<strong>do</strong>minal da cadela. Foi removida a maior<br />

parte das costelas e pulmão esquer<strong>do</strong>. Retirou-se a metade esquerda <strong>do</strong> diafragma, o que permite apreciar<br />

a forma da cúpula diafragmática (setas) e observar como a cavidade ab<strong>do</strong>minal se projeta abaixo<br />

das costelas dan<strong>do</strong> lugar a parte intratorácica da cavidade ab<strong>do</strong>minal; aqui se alojam importantes órgãos<br />

ab<strong>do</strong>minais como o fíga<strong>do</strong> e o estômago. 1. Diafragma (está indica<strong>do</strong> mediante setas; foi removida<br />

sua metade esquerda); 2. M. reto <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me (<strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito); 3. M. íliocostal; 4. M. longuíssimo; 5. M.<br />

espinhal e semiespinhal torácico e cervical; 6. M. íliopsoas; a. Esterno; b. 11ª costela; c. 13ª costela; d.<br />

Arco costal; e. Plexo braquial; f. Pulmão direito; g. Coração; h. Aorta; i. Esôfago; j. Fíga<strong>do</strong>; k. Estômago;<br />

l. Baço; m. Rim esquer<strong>do</strong>; n. Jejuno e omento maior; o. Corno uterino; p. Bexiga urinária; q. Ílio.<br />

Figura 2.54 - Vista lateral esquerda da cavidade torácica. Foram retiradas várias costelas para visualizar<br />

melhor o conteú<strong>do</strong> torácico. A parte costal <strong>do</strong> diafragma se origina na face interna das costelas, desde<br />

a 8ª ou 9ª até a 13ª. O extremo cranial da cúpula diafragmática chega a alcançar o nível da 6ª costela. 1.<br />

Diafragma (parte costal); 2. M. reto <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me (<strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito); 3. M. íliocostal; 4. M. longuíssimo; 5. M.<br />

espinhal e semiespinhal torácico e cervical; a. Esterno; b. 3ª costela; c. 6ª costela; c’. Cartilagem costal; d.<br />

9ª costela; e. 13ª costela; f. Arco costal; g. Plexo braquial; h. Pulmão esquer<strong>do</strong>; i. Coração; j. Nervo frênico<br />

esquer<strong>do</strong>; k. Fíga<strong>do</strong>; l. Baço.<br />

Figura 2.56 - Vista lateral direita da cavidade torácica e ab<strong>do</strong>minal da cadela. Removeu-se a maior parte<br />

das costelas e o pulmão direito. Foi removida a metade direita <strong>do</strong> diafragma, o que permite apreciar<br />

a forma da cúpula diafragmática (setas) e observar a parte intratorácica da cavidade ab<strong>do</strong>minal; aqui<br />

vemos como se alojam importantes órgãos ab<strong>do</strong>minais: fíga<strong>do</strong>, estômago e pâncreas. 1. Diafragma; 2.<br />

M. reto <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me (la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong>); 3. M. íliocostal; 4. M. longuíssimo; 5. M. espinhal; 6. M. íliopsoas; a.<br />

Esterno; b. 1ª costela; c. 11ª costela; d. 13ª costela; e. Arco costal; f. Plexo braquial; g. Pulmão esquer<strong>do</strong>;<br />

h. Coração; i. Esôfago; j. V. cava caudal; k. V. cava cranial; l. V. ázigos; m. Fíga<strong>do</strong>; n. Duodeno; o. Rim<br />

direito; p. Pâncreas; q. Jejuno e omento maior; r. Corno uterino; s. Bexiga urinária; t. Ílio.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!