Atlas dos músculos do cão
98 Atlas dos Músculos do Cão Capítulo 2 - Músculos do Pescoço, Tronco e Cauda 99 Inervação: Ramos dos últimos nervos intercostais. Mm. intercostais externos (Figuras 2.6, 2.18, 2.47, 2.48) Os músculos intercostais ocupam os espaços intercostais. Os Mm. intercostais externos, que são os mais resistentes, se originam na borda caudal de cada costela. Suas fibras se dirigem caudoventralmente para se inserirem na extremidade cranial da costela seguinte. Função: Atuam durante a inspiração. Inervação: Ramos dos nervos intercostais. Mm. intercostais internos (Figuras 2.18, 2.48, 2.49) Os músculos intercostais internos, mais delgados do que os externos, estão cobertos por eles. Originam-se na borda cranial de cada costela, onde se dirigem crânioventralmente para se inserirem na borda caudal da costela anterior. Figura 2.48 - Músculos da parede torácica. Vista lateral esquerda. Foram retirados os músculos escalenos e os músculos da coluna vertebral. Os músculos intercostais ocupam os espaços intercostais. Os músculos intercostais externos, que são os mais resistentes, não cobrem a parte ventral do espaço; assim, essa parte do espaço está ocupada pelos músculos intercostais internos. As fibras dos músculos intercostais externos se dirigem caudoventralmente. As dos intercostais internos direcionam-se crânioventralmente. Os primeiros atuam na inspiração, os segundos na expiração. 1. Mm. intercostais externos; 2. Mm. intercostais internos; 3. Mm. levantadores das costelas; 4. M. longo do pescoço; 5. Ligamento nucal; 6. Ligamento supraespinhal; a. 3ª costela; b. Manúbrio do esterno; c. 2ª vértebra torácica (processo transverso); d. Tubérculo da 2ª costela; e. 1ª vértebra torácica (processo espinhoso); f. 2ª vértebra torácica (processo espinhoso); g. 5ª vértebra torácica (processo espinhoso); h. 6ª vértebra cervical (lâmina ventral); i. 7ª vértebra cervical (processo transverso); j. 7ª vértebra cervical (processo espinhoso); k. Ramo ventral do 7º nervo cervical. Figura 2.49 - Músculos profundos da parede torácica, uma vez removidos os músculos intercostais externos. Vista lateral esquerda. Os músculos levantadores das costelas ocupam a parte proximal dos espaços intercostais. Originam-se nos processos transversos das vértebras torácicas e se inserem na borda cranial da costela seguinte. Participam na inspiração. O ligamento nucal continua, depois do processo espinhoso da 1ª vértebra torácica, com o ligamento supraespinhal. 1. Mm. levantadores das costelas; 2. Mm. intercostais internos; 3. Ligamento nucal; 4. Ligamento supraespinhal; a. 3ª costela; a’. Cartilagem costal; b. Manúbrio do esterno; c. 2ª vértebra torácica (processo transverso); d. Tubérculo da 2ª costela; e. 1ª vértebra torácica (processo espinhoso); f. 2ª vértebra torácica (processo espinhoso); g. 5ª vértebra torácia (processo espinhoso); h. 7ª vértebra cervical (processo transverso); i. 7ª vértebra cervical (processo espinhoso); j. Ramo ventral do 7º nervo cervical.
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98 <strong>Atlas</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> Músculos <strong>do</strong> Cão Capítulo 2 - Músculos <strong>do</strong> Pescoço, Tronco e Cauda 99<br />
Inervação: Ramos <strong><strong>do</strong>s</strong> últimos<br />
nervos intercostais.<br />
Mm. intercostais externos (Figuras 2.6,<br />
2.18, 2.47, 2.48)<br />
Os <strong>músculos</strong> intercostais ocupam<br />
os espaços intercostais. Os Mm. intercostais<br />
externos, que são os mais resistentes,<br />
se originam na borda caudal de<br />
cada costela. Suas fibras se dirigem cau<strong>do</strong>ventralmente<br />
para se inserirem na extremidade<br />
cranial da costela seguinte.<br />
Função: Atuam durante a inspiração.<br />
Inervação: Ramos <strong><strong>do</strong>s</strong> nervos intercostais.<br />
Mm. intercostais internos (Figuras 2.18,<br />
2.48, 2.49)<br />
Os <strong>músculos</strong> intercostais internos,<br />
mais delga<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>do</strong> que os externos, estão<br />
cobertos por eles. Originam-se na borda<br />
cranial de cada costela, onde se dirigem<br />
crânioventralmente para se inserirem na<br />
borda caudal da costela anterior.<br />
Figura 2.48 - Músculos da parede torácica. Vista lateral esquerda. Foram retira<strong><strong>do</strong>s</strong> os <strong>músculos</strong> escalenos<br />
e os <strong>músculos</strong> da coluna vertebral. Os <strong>músculos</strong> intercostais ocupam os espaços intercostais. Os <strong>músculos</strong><br />
intercostais externos, que são os mais resistentes, não cobrem a parte ventral <strong>do</strong> espaço; assim, essa parte<br />
<strong>do</strong> espaço está ocupada pelos <strong>músculos</strong> intercostais internos. As fibras <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>músculos</strong> intercostais externos<br />
se dirigem cau<strong>do</strong>ventralmente. As <strong><strong>do</strong>s</strong> intercostais internos direcionam-se crânioventralmente. Os primeiros<br />
atuam na inspiração, os segun<strong><strong>do</strong>s</strong> na expiração. 1. Mm. intercostais externos; 2. Mm. intercostais<br />
internos; 3. Mm. levanta<strong>do</strong>res das costelas; 4. M. longo <strong>do</strong> pescoço; 5. Ligamento nucal; 6. Ligamento<br />
supraespinhal; a. 3ª costela; b. Manúbrio <strong>do</strong> esterno; c. 2ª vértebra torácica (processo transverso); d. Tubérculo<br />
da 2ª costela; e. 1ª vértebra torácica (processo espinhoso); f. 2ª vértebra torácica (processo espinhoso);<br />
g. 5ª vértebra torácica (processo espinhoso); h. 6ª vértebra cervical (lâmina ventral); i. 7ª vértebra cervical<br />
(processo transverso); j. 7ª vértebra cervical (processo espinhoso); k. Ramo ventral <strong>do</strong> 7º nervo cervical.<br />
Figura 2.49 - Músculos profun<strong><strong>do</strong>s</strong> da parede torácica, uma vez removi<strong><strong>do</strong>s</strong> os <strong>músculos</strong> intercostais externos.<br />
Vista lateral esquerda. Os <strong>músculos</strong> levanta<strong>do</strong>res das costelas ocupam a parte proximal <strong><strong>do</strong>s</strong> espaços<br />
intercostais. Originam-se nos processos transversos das vértebras torácicas e se inserem na borda<br />
cranial da costela seguinte. Participam na inspiração. O ligamento nucal continua, depois <strong>do</strong> processo<br />
espinhoso da 1ª vértebra torácica, com o ligamento supraespinhal. 1. Mm. levanta<strong>do</strong>res das costelas; 2.<br />
Mm. intercostais internos; 3. Ligamento nucal; 4. Ligamento supraespinhal; a. 3ª costela; a’. Cartilagem<br />
costal; b. Manúbrio <strong>do</strong> esterno; c. 2ª vértebra torácica (processo transverso); d. Tubérculo da 2ª costela; e.<br />
1ª vértebra torácica (processo espinhoso); f. 2ª vértebra torácica (processo espinhoso); g. 5ª vértebra torácia<br />
(processo espinhoso); h. 7ª vértebra cervical (processo transverso); i. 7ª vértebra cervical (processo<br />
espinhoso); j. Ramo ventral <strong>do</strong> 7º nervo cervical.