Olimpicamente #4

Publicação mensal do Comité Olímpico Caboverdeiano Publicação mensal do Comité Olímpico Caboverdeiano

03.05.2018 Views

8 Abril Janeiro 2018 2018 Festival Desporto pela Paz Estádio Nacional Foto COC Prestem atenção; dezasseis centenas de crianças. Mil e seis centos sorrisos. Um gigante “white card”, cartão branco, mostrado ao mundo. Pela paz. Pelo desenvolvimento. Foi um estender dos festejos do dia do desporto pela paz, que se comemorou a 6 de Abril, um pouco por todo o mundo. Clubes de bairros da capital, clubes olímpicos da ilha de Santiago, com um propósito bem definido. Melhor... dois. Por um lado, brincar ao desporto, promover a actividade física... por outro, dar mais um passo no fomento do FutbolNet. Os recém-formados Clubes Olímpicos têm feito uma aposta reveladora na divulgação desta metodologia para o desenvolvimento social, como faz questão de assinalar Sabino Correia, professor, presidente do Clube de Santa Cruz, um dos pioneiros e principais adeptos do jogo criado pela Fundação Barcelona, em parceria com o Centro Olympafrica. Foto COC

Abril Janeiro 2018 2018 9 Foto Sul As raízes estão no futebol, o crescimento está no “fair-play”, no desportivismo, no “jogo-limpo”. Quem melhor do que as crianças para interpretar o princípio e dar cor ao valor. São elas que definem as regras, são elas que jogam, são elas que pontuam... são elas que decidem quem ganha, sem que, contudo, tenha a supervisão de um adulto, e que neste contexto é chamado de “teamer”. Ora os “teams” são mistos, a inclusão e a igualdade do género, muito na ordem do dia, são levados à risca. Neste mar de futebolistas, descobrimos Yara de Pina, que com 14 anos, quase só pensa no futebol. Mora em Ponta d´Água, e tem a Escola Maracanã como a segunda casa. Acaba as aulas, chama as amigas e rumo ao campo da bola, onde está muitas vezes para além da hora da janta. É assim que por estas comunidades se vive o desporto. O menos importante é mesmo o vencedor... complementando a informação, a equipa da EFAT da Achada Grande ganhou, e deverá representar Cabo Verde numa competição internacional. Foto COC

Abril Janeiro 2018 2018 9<br />

Foto Sul<br />

As raízes estão no futebol, o crescimento está no<br />

“fair-play”, no desportivismo, no “jogo-limpo”.<br />

Quem melhor do que as crianças para interpretar<br />

o princípio e dar cor ao valor.<br />

São elas que definem as regras, são elas que<br />

jogam, são elas que pontuam... são elas que decidem<br />

quem ganha, sem que, contudo, tenha a<br />

supervisão de um adulto, e que neste contexto é<br />

chamado de “teamer”.<br />

Ora os “teams” são mistos, a inclusão e a igualdade<br />

do género, muito na ordem do dia, são levados<br />

à risca.<br />

Neste mar de futebolistas, descobrimos Yara de<br />

Pina, que com 14 anos, quase só pensa no futebol.<br />

Mora em Ponta d´Água, e tem a Escola<br />

Maracanã como a segunda casa.<br />

Acaba as aulas, chama as amigas e rumo ao<br />

campo da bola, onde está muitas vezes para<br />

além da hora da janta.<br />

É assim que por estas comunidades se vive o<br />

desporto.<br />

O menos importante é mesmo o vencedor... complementando<br />

a informação, a equipa da EFAT da<br />

Achada Grande ganhou, e deverá representar<br />

Cabo Verde numa competição internacional.<br />

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