Olimpicamente #4

Abril Janeiro 2018 2018 5
turo “consigamos chegar aos
pódios, que é a posição que
almejamos” - reafirmou a dirigente.
Aliás, a mesma tónica
de discurso afinada pelas ginastas,
que preferiram destacar
o impacto destas experiências
internacionais.
Expressões como “muito interessante”,
ou “realização de um
sonho”, reflectem o sentimento
das ginastas de Cabo Verde.
A modalidade tem manifestado
algum crescimento, patente
aliás após a presença de
Elyane Boal, nos Jogos
Olímpicos Rio 2016.
Foto COC
Yuki Kawauchi e Ruben Sança.
Há histórias que merecem ser contadas
Já não se fazem campeões assim.
O japonês estreou-se a gahar,
o cabo-verdiano, exemplo
de sacrifício.
Ruben Sança desiste ao Km 30
com hipotermia.
A Maratona de Boston foi ganha
por um atleta amador.
Yuki Kawauchi. Este é o nome
do mês. Há mais de trina anos
que um japonês não vencia na
prova de Massachusetts.
O inimaginável é que Kawauchi
é completamente amador, não
recebe patrocínios e tem uma
carga de treinos muito inferior
a qualquer maratonista profissional.
Apenas 90 minutos por
dia. Bom... seja como for e
apesar de amador, Kawauchi é
muito competitivo, tendo vencido,
por exemplo, a Maratona de
Oslo na Noruega, em Setembro
do ano passado, e conseguido
2horas, 8 minutos e 37 segundos
na Maratona de Tóquio em
2011.
Quanto ao olímpico cabo-verdiano
Ruben Sança, que já o-
bteve um 21º lugar em Boston,
não conseguiu desta vez percorrer
os 42 quilómetros.
As condições climatéricas revelaram-se
muito adversas...
frio, chuva e humidade quase
nos 100%.
O atleta do Sal desistiu à passagem
do kilómetro 30 com
hipotermia, acabando por ser
apoiado por gente que assistia
à prova e que o recolheu até à
chegada da assistência médica.
Kawauchi e Sança em polos
opostos... dois registos de superação
e de luta. Pessoal e
desportiva.
Foto running.competitor.com
Foto COC