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Jornal Cocamar Maio 2018

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ROGÉRIO RECCO<br />

EXPOLONDRINA<br />

Lideranças debatem<br />

o protagonismo do agro<br />

Com representantes dos mais diversos setores, Fórum demonstrou o prestígio da Feira<br />

realizada de 5 a 15 de abril no Parque Internacional de Exposições Governador Ney Braga<br />

OFórum de Agronegócios<br />

realizado este<br />

ano durante a Expo-<br />

Londrina <strong>2018</strong>, de 5 a<br />

15 de abril, reuniu um grande<br />

número de lideranças e especialistas<br />

para debater o protagonismo<br />

brasileiro no agro,<br />

entre elas o presidente do<br />

Conselho de Administração da<br />

<strong>Cocamar</strong>, Luiz Lourenço. A iniciativa<br />

foi da Sociedade Rural<br />

do Paraná e a empresa MMarchiori.<br />

DESTAQUE - Ao abrir o Fórum,<br />

o presidente da Sociedade<br />

Rural do Paraná (SRP),<br />

Entre os painelistas do Fórum<br />

em Londrina, a senadora<br />

Ana Amélia Lemos disse que<br />

o Brasil não aprendeu ainda<br />

a barganhar no mercado internacional.<br />

O país, segundo<br />

ela, não sabe tirar proveito<br />

de situações que poderiam<br />

Afrânio Brandão, afirmou que<br />

o país é destaque no cenário<br />

internacional por seu desenvolvimento<br />

agrícola sustentável.<br />

O Brasil, ressaltou,<br />

possui 520 milhões de hectares<br />

de reservas florestais<br />

nativas, enquanto que apenas<br />

68 milhões de hectares<br />

são destinados à agricultura<br />

e 160 milhões à pecuária.<br />

“Os brasileiros conceberam<br />

a maior potência ambiental<br />

e agroalimentar do<br />

mundo com inovação e tecnologias”,<br />

afirmou, ressaltando<br />

que o potencial de<br />

expansão do setor ainda é<br />

muito grande.<br />

O desafio de conquistar o mercado<br />

ampliar mercado para os<br />

produtos nacionais. “Em matéria<br />

de política externa,<br />

somos mais amigos dos outros<br />

do que dos nossos próprios<br />

produtores”, citou, ao<br />

justificar que num mundo em<br />

que a maioria dos países é<br />

Detalhe geral do Fórum, que contou com a participação de grande número de produtores<br />

protecionista, o Brasil precisa<br />

ter uma postura mais<br />

ativa.<br />

INSTITUCIONAL - “Temos que<br />

deixar de ser meros expectadores<br />

para ocupar o protagonismo<br />

no mercado internacional”,<br />

disse Luiz Cornacchioni,<br />

diretor-executivo da<br />

Associação Brasileira do<br />

Agronegócio (Abag). Para ele,<br />

há muito a avançar na questão<br />

institucional, o que se traduziria<br />

em conquistas no<br />

mercado externo.<br />

US$ 14<br />

bilhões seria o<br />

déficit da balança<br />

comercial brasileira<br />

em 2017, sem a<br />

participação dos<br />

produtos do agronegócio<br />

US$ 1,3<br />

trilhão é a soma<br />

do superávit<br />

gerado pelo<br />

setor à balança<br />

comercial brasileira<br />

em 20 anos<br />

Em matéria de política<br />

externa, somos mais amigos<br />

dos outros do que dos<br />

nossos próprios produtores”<br />

Ana Amélia Lemos, senadora (PP-RS)<br />

J o rn al d e S er vi ç o C oc am ar | 15

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