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___Dion-Fortune-A-Doutrina-Cosmica

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Tudo o que posso dizer é que o "espaço" se movia: essas palavras serão<br />

para vocês a chave de muitas coisas.<br />

Bem, quando o espaço se move, ele possui esta qualidade peculiar —<br />

não apresentando fricção, nunca perde o momentum, mas continua a fluir. Quando o<br />

espaço se move, duas forças estão em ação:<br />

a. A força que o faz se mover — o desejo que o espaço sente do momentum;<br />

b. A força que até agora o obrigou a não se mover — o desejo que o espaço<br />

sente da inércia.<br />

Esses dois fatores estão presentes em todo movimento, mas o desejo do<br />

movimento, sendo mais forte, ultrapassa o desejo da inércia, e o desejo da inércia<br />

continua a agir como impedimento ao movimento. O movimento, portanto, é<br />

interrompido a intervalos, é por essa razão que no Cosmos não existe nada que se<br />

assemelhe a uma linha reta. Todo movimento, portanto, tem uma curva delgada em<br />

sua projeção; por conseguinte, ele retorna eventualmente ao seu ponto de partida e<br />

forma um anel rodopiante.<br />

Bem, o movimento original é exatamente um fluxo de espaço que retorna<br />

depois de muitos aeons ao ponto de partida e então renova sua jornada. Este<br />

movimento produz uma zona rodopiante de enorme circunferência. Essa zona<br />

rodopia em um plano durante aeons imensos de tempo; rodopia com um rodopio<br />

imutável. Mas sua tendência é comunicar seu movimento ao espaço que o cerca, o<br />

que obriga a que mais espaço venha para o rodopio. (Tudo isto, lembrem-se, é<br />

metáfora.) O rodopio num plano continua até que as tensões que ele gera

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