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___As-1000-Perguntas-Alyss-Thomas

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198 Relacionamentos e comunicação<br />

porque ela estava m ontando em casa um pequeno negócio próprio. E percebeu<br />

que já não se dedicava tanto a isso desde que Dan viera m orar com ela, já que ele<br />

ocupava a m aior parte do seu tem po.<br />

Ao final de dezoito m eses, esse estilo de vida havia se to rnado um hábito,<br />

e A m anda com eçou a sugerir que Dan ajudasse um pouco na cozinha, mas<br />

ele explicou que não era bom cozin heiro e que co zin h a r o deixava nervoso,<br />

porque achava que não estava à altura dela. Ele até fazia algum a coisa, mas<br />

era com o se não servisse para nada - ligava o fo rno m uito alto e queim ava a<br />

co m id a, em parte porque ficava esperando que ela tirasse as coisas do forno<br />

na hora certa.<br />

Só aos poucos Am anda foi percebendo que Dan esperava que ela cozinhasse<br />

para ele todo dia, com pouquíssim a ajuda da parte dele. De vez em quando ele<br />

dava dinheiro para as despesas da casa, mas, na maioria das vezes, sim plesm ente<br />

se esquecia disso e dava a im pressão de não ter uma noção m uito realista do preço<br />

das coisas. Parecia achar que, já que ela já com prava as coisas "para si m esm a”<br />

e teria que pagar as contas de todo jeito, não havia necessidade de que ele contribuísse<br />

com m uito.<br />

Quando, um dia, ela o interpelou sobre a expectativa dele de que ela fosse a<br />

única encarregada da cozinha, ele ficou m uito ofendido e se recusou a discu tir o<br />

assunto. Deu a entender que não queria ser incom odado com coisas assim e que<br />

tinha preocupações maiores e mais im portantes, tais com o seu divórcio e seu novo<br />

trabalho com o sócio em uma firm a de advocacia. E m udou de assunto, elogiando<br />

sua beleza e dizendo que gostava m uito dela.<br />

Am anda percebeu, tarde dem ais, que tinha sido uma boba e que o fato de ter<br />

se apaixonado por Dan e fazer tudo para lhe agradar a havia im pedido de pensar<br />

direito. Ela m esma havia contribuído para que Dan criasse a expectativa de que ela<br />

agisse com o a sua mãe e resolvesse todos os assuntos dom ésticos. Dan e Am anda<br />

nunca haviam falado das expectativas de cada um quanto a um relacionam ento,<br />

e a situação havia sim plesm ente acontecido. A expectativa de Dan - sobre a qual<br />

ele nunca havia pensado m uito - era de que as m ulheres se encarregavam dos<br />

banais assuntos dom ésticos e o hom em batalhava fora de casa. Esperava que ela<br />

lhe servisse com o base de apoio. E, com o Am anda o havia seduzido com seus<br />

dotes culinários, esperava encontrar com ida do m esm o nível na mesa todas as<br />

noites. Algum as das expectativas de Am anda com binavam bem com as de Dan.<br />

Ela esperava apoiá-lo e ser um a boa dona de casa, e ser solidária sem pre que Dan<br />

precisasse dela. Mas, por outro lado, esperava que Dan contribuísse com algum a

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