___As-1000-Perguntas-Alyss-Thomas
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148 Felicidade, alegria e criatividade<br />
dessa filosofia, transm itida através das gerações, é a de que temos<br />
que trabalhar duro para m erecer qualquer coisa, e que a alegria, o<br />
descanso e o prazer, com o um fim em si mesmos, são coisas frívolas,<br />
um a perda de tem po ou autoindulgência - isso se parece com<br />
a opinião de que o sexo deve servir apenas à procriação, em vez de<br />
ser um prazer.<br />
Liberdade<br />
Q uantas vezes agimos livre e espontaneam ente e fazemos coisas<br />
sem ser obrigados pela preocupação ou pela necessidade? Um<br />
ato espontâneo de vontade não é algo condicionado pelo m edo,<br />
pela expectativa ou pelo dever, mas serve como form a de autoexpressão<br />
criativa (não me refiro aqui a atos de puro egoísmo que<br />
incom odam , aborrecem ou prejudicam outras pessoas). Fazer um a<br />
opção pessoal pela liberdade exige coragem e decisão. Por exem <br />
plo: decidir que deseja abandonar um a carreira lucrativa, porém<br />
estressante, e ap ren d er um a profissão que lhe dê um m aior sentido<br />
de realização e satisfação pessoal. O u tirar um dia de folga, não<br />
porque quer sim plesm ente m atar trabalho, mas porque quer m uito<br />
passar esse dia com um a pessoa especial. O u dizer ou fazer um a<br />
coisa pouco convencional e inovadora, usar o pensam ento criativo<br />
ou sugerir algo novo que pode m elhorar a qualidade de vida de<br />
todos. Muitas vezes, o que nos im pede de agir assim é o m edo de ultrapassar<br />
os limites da prisão que construím os para nós mesmos. Nós<br />
nos tornam os criaturas prisioneiras do hábito.<br />
A teoria do falso ego é popular entre os psicólogos. Segundo<br />
essa teoria, há dois m étodos de educar. Um pelo qual o indivíduo é<br />
m oldado e treinado para “ser” e “fazer” o que se espera dele; com o<br />
resultado, a pessoa desenvolve um ego falso e com placente que<br />
se am olda às exigências externas e, com isso, conquista aceitação,<br />
aprovação e a sensação de ser um a pessoa ajustada e sem elhante às<br />
pessoas do seu meio. Crianças às quais só é oferecido am or e aceitação<br />
condicionais - isto é, só se sentem verdadeiram ente amadas<br />
quando satisfazem certas condições que lhes são impostas, do tipo<br />
“Seja boazinha” ou “Fique quieta e m e deixe em paz” - podem