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<strong>As</strong> <strong>1000</strong> perguntas mais importantes que você deveria fazer a si mesmo 139<br />

pessoas deprimidas se culpam; têm baixa opinião de si mesmas e<br />

invariavelmente subestimam sua aptidão. Uma pessoa recentem ente<br />

enlutada também se culpa e se sente responsável, e acha, por<br />

exemplo, que deveria ter feito mais pela pessoa que faleceu, ou<br />

mesmo que poderia ter impedido sua morte se tivesse agido de<br />

outro modo. Mas no luto isso é um estágio temporário no processo<br />

de tristeza, e a pessoa enlutada geralmente passa, com o tempo, a<br />

ver as coisas de modo mais realista.<br />

A perda de um a pessoa amada é um a das experiências mais<br />

desafiadoras que temos que enfrentar. Cada um lida com ela de<br />

forma diferente, embora alguns especialistas em tristeza a descrevam<br />

como um processo que as pessoas atravessam por estágios, tais<br />

como negação, raiva, culpa, aceitação e recuperação. Na verdade as<br />

pessoas enfrentam a tristeza de forma individual, e não existe uma<br />

m aneira “certa” de sentir-se triste ou de se recuperar. Poucas pessoas<br />

estão realmente preparadas para dar conselhos realmente úteis<br />

a esse respeito, a não ser que também tenham passado por isso - e,<br />

mesmo assim, o jeito delas pode não ser o seu. Afirmações do tipo<br />

“o tempo é a m elhor cura” são mais que inúteis quando um a pessoa<br />

está em meio ao sofrimento. No entanto, conversar com pessoas que<br />

passaram por uma perda semelhante pode ser confortador, se elas<br />

tiverem conseguido sobreviver bem ao processo.<br />

Muita gente acha que deveria “superar” a m orte de alguém<br />

próximo ou im portante, e que é um a prova de fraqueza sentir-se<br />

triste e consternada depois de alguns anos. Diz-se às vezes que<br />

se deve deixar o m orto “partir”. Isso é inútil e pouco realista. Sua<br />

relação com essa pessoa, viva ou morta, é um a parte im portante de<br />

você, e não há como erradicá-la - ou a pessoa - de sua vida simplesm<br />

ente porque você não a vê mais. E preciso conservar sua relação<br />

com o morto. A pessoa pode estar morta, mas a relação continua<br />

bem viva, e não é preciso m atar também a si mesmo abrindo mão<br />

da própria vida. Você precisa continuar m antendo um a ligação<br />

do seu próprio jeito, de modo a poder viver de um a forma plena.<br />

Viver a vida pela metade porque se perdeu alguém especial é algo<br />

a ser combatido.

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