14.12.2012 Views

Oceano - Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Oceano - Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Oceano - Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Foto <strong>de</strong> João Mata © 2008<br />

Departamento <strong>de</strong> Geologia <strong>da</strong> FCUL<br />

CeGUL, CREMINER LA/ISR<br />

LATTEX LA/IDL<br />

<strong>Oceano</strong><br />

Abismo do tempo<br />

Ano Internacional do Planeta Terra


Conferência<br />

Avanços científicos, <strong>de</strong>senvolvimento e<br />

Terra <strong>de</strong>baixo do mar<br />

Fernando Barriga<br />

Departamento <strong>de</strong> Geologia <strong>da</strong> FCUL - ISR - LA.<br />

29 <strong>de</strong> Outubro, 17h00, sala 6.2.56<br />

GeoFCUL. <strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Ciências</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>. Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> Universitária.


Mo<strong>de</strong>lação análoga <strong>de</strong> estruturas activas no<br />

Golfo <strong>de</strong> Cádis (fronteira <strong>de</strong> placas Ibéria-<br />

Núbia, offshore SW Ibérico)<br />

.<br />

Filipe Rosas*<br />

Professor Auxiliar do GeoFCUL. IDL-LATTEX.<br />

No actual contexto <strong>da</strong>s <strong>Ciências</strong> <strong>da</strong> Terra, o estudo dos oceanos é transversal a uma<br />

consi<strong>de</strong>rável multiplici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gens e metodologias, por via <strong>da</strong>s quais se procura conhecer<br />

melhor a génese e evolução dos gran<strong>de</strong>s domínios imersos do nosso planeta.<br />

Designa<strong>da</strong>mente, o incontornável recurso a métodos indirectos, geofísicos, <strong>de</strong>corre <strong>da</strong><br />

impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>r à observação directa <strong>da</strong>s rochas, como acontece no âmbito <strong>da</strong><br />

abor<strong>da</strong>gem geológica mais tradicional “onshore”, e está quase sempre associado a uma<br />

observação a muito maior escala (por comparação com a escala <strong>de</strong> afloramento com que o<br />

geólogo geralmente se <strong>de</strong>para no campo).<br />

Métodos como a batimetria multi-feixe, a obtenção <strong>de</strong> perfis sísmicos <strong>de</strong> reflexão, a refracção<br />

sísmica, a magnetometria, a gravimetria, etc. adquirem uma utili<strong>da</strong><strong>de</strong> crítica para a investigação<br />

dos oceanos, na medi<strong>da</strong> em que a interpretação dos diferentes tipos <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos conduz a sínteses<br />

que incorporam informação varia<strong>da</strong>: morfotectónica, estrutural, estratigráfica, reológica, entre<br />

outra.<br />

A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> procurar testar vários dos aspectos/pressupostos dos mo<strong>de</strong>los assim<br />

obtidos, tem conduzido à utilização <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lação física, análoga, no âmbito <strong>da</strong>s quais<br />

se recorre a materiais (<strong>de</strong> características previamente conheci<strong>da</strong>s), análogos dos materiais naturais<br />

(i.e. <strong>da</strong>s rochas), para simular a uma menor escala (rigorosamente estabeleci<strong>da</strong>) uma hipotética<br />

sucessão <strong>de</strong> eventos conducente a um resultado final mimético do observado na natureza.<br />

A fronteira <strong>de</strong> placas Ibéria-Núbia, no offshore do SW Ibérico, constitui uma área chave para a<br />

compreensão <strong>da</strong> evolução tectónica <strong>de</strong>ste domínio do Mediterrâneo oci<strong>de</strong>ntal, no quadro <strong>da</strong> qual<br />

assoma com importância crítica a avaliação do risco sísmico na margem Atlântica europeia, em


assoma com importância crítica a avaliação do risco sísmico na margem Atlântica europeia, em<br />

vista <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente do acontecimento histórico do gran<strong>de</strong> terramoto <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> <strong>de</strong> 1755.<br />

Figura 1. Exemplos <strong>de</strong> alguns dos resultados experimentais <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lação análoga obtidos para o Golfo <strong>de</strong><br />

Cádis: A. In<strong>de</strong>ntação assimétrica <strong>de</strong> prisma acrecionário; (continua).<br />

Recentemente, no Golfo <strong>de</strong> Cádis, a aplicação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lação análoga ao estudo <strong>de</strong><br />

lineamentos morfotectónicos com mais <strong>de</strong> 600km <strong>de</strong> comprimento (Rosas et al., no prelo),<br />

cartografados com base na obtenção <strong>de</strong> batimetria multifeixe e na interpretação <strong>de</strong> um<br />

consi<strong>de</strong>rável número <strong>de</strong> perfis sísmicos <strong>de</strong> reflexão, permitiu confirmar tratarem-se <strong>de</strong> importantes<br />

falhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento direito, activas com esta cinemática <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há ca. 1.8 milhões <strong>de</strong> anos (Fig.<br />

1b), cuja relevância no quadro <strong>da</strong> evolução tectónica local po<strong>de</strong> ser avalia<strong>da</strong> pela circunstância <strong>de</strong><br />

alguns autores (Zitellini et al., submetido) proporem po<strong>de</strong>r tratar-se do limite <strong>de</strong> placas Euroásia-Africa<br />

(Ibéria-Núbia) na região do Mediterrâneo oci<strong>de</strong>ntal.


Figura 1 (continuação). Exemplos <strong>de</strong> alguns dos resultados experimentais <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lação análoga obtidos<br />

para o Golfo <strong>de</strong> Cádis: B. Lineamentos SWIM associados a falhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento e formação passiva<br />

<strong>de</strong> dobras “én-échelon”; C. Padrões <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação resultantes <strong>de</strong> interferência entre falhas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sligamento e cavalgamentos.


Um outro exemplo, presentemente em curso, <strong>da</strong> aplicação e utili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>lação<br />

análoga ao estudo <strong>da</strong> evolução tectónica do Golfo <strong>de</strong> Cádis, está relacionado com a tentativa <strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong>r melhor o resultado <strong>da</strong> <strong>de</strong>formação <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> interferência<br />

(diacrónica/sincrónica) entre falhas inversas (cavalgamentos) e <strong>de</strong>sligamentos activos, assumindo<br />

como análogo natural a Falha <strong>da</strong> Ferradura e os lineamentos SWIM (Fig.1b,c).<br />

Importante será ter sempre em conta que, <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista metodológico, com este tipo<br />

<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lação, e nestes casos em particular, o que se faz é procurar reconhecer “padrões <strong>de</strong><br />

regulari<strong>da</strong><strong>de</strong>” (morfológica, estrutural), cuja existência e significado se procurará reconhecer no<br />

análogo natural, em termos quantitativos, por comparação com o mo<strong>de</strong>lo obtido.<br />

Neste âmbito, o futuro <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>lação análoga a este tipo <strong>de</strong> objecto <strong>de</strong> estudo<br />

geológico, com o carácter metodologicamente mais instrumental a que acima se fez referência,<br />

passará inevitavelmente por um crescente emparelhamento e complementari<strong>da</strong><strong>de</strong> com as<br />

técnicas/metodologias do âmbito <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>lação numérica (e.g. mo<strong>de</strong>lação numérica <strong>de</strong><br />

elementos finitos).<br />

Referências cita<strong>da</strong>s:<br />

Rosas, F.M., J.M. Duarte, P. Terrinha, V. Vala<strong>da</strong>res, L. Matias. (no press) - Morphotectonic characterization of major<br />

bathymetric lineaments in NW Gulf of Cadiz (Africa-Iberia plate boun<strong>da</strong>ry): insights from analogue mo<strong>de</strong>lling<br />

experiments. Marine Geology.<br />

N. Zitellini, E. Gràcia, M.A. Gutscher, L. Matias, D. Masson, T.Mul<strong>de</strong>r, P. Terrinha, L. Somoza, G. <strong>de</strong> Alteriis, J.P. Henriet, J.J.<br />

Dañobeitia, R. Ramella, M. A. Pinto <strong>de</strong> Abreu and S. Diez, SWIM Team (submetido à EPSL) - The Quest for Africa-SW<br />

Eurasia plate boun<strong>da</strong>ry.<br />

Rosas, F. (2008) Mo<strong>de</strong>lação análoga <strong>de</strong> estruturas activas no Golfo <strong>de</strong> Cádis (fronteira <strong>de</strong> placas<br />

Ibéria-Núbia, offshore SW Ibérico), in Mateus, A. (Coord.), <strong>Oceano</strong>: o abismo do tempo.<br />

Departamento <strong>de</strong> Geologia FCUL, <strong>Lisboa</strong>, pp. 3-6. Acessível em<br />

http://geologia.fc.ul.pt/documents/145.pdf, consultado em [<strong>da</strong>ta <strong>da</strong> consulta].<br />

* e-mail: frosas@fc.ul.pt


A fronteira <strong>de</strong> placas entre Portugal e<br />

Marrocos<br />

.<br />

Pedro Gancedo Terrinha*<br />

Professsor Auxiliar Convi<strong>da</strong>do <strong>da</strong> FCUL e Investigador Auxiliar do INETI..<br />

A cordilheira Alpes-Himalaias e Montanhas Rochosas-An<strong>de</strong>s constituem as duas cinturas<br />

orogénicas mais extensas do planeta Terra (figura 1). Ambas têm ligações laterais com sistemas <strong>de</strong><br />

subducção intra-oceânicas e arcos insulares.<br />

Ao contrário <strong>da</strong> cordilheira <strong>da</strong>s Américas, o sistema orogénico Alpes-Himalaias é<br />

extremamente sinuoso, apresentando ain<strong>da</strong>, segmentos orogénicos <strong>de</strong>stacados <strong>da</strong> cordilheira<br />

principal contínua, como é o caso dos Apeninos, Pirinéus, Bética, Rif e Atlas, que se encontram fora <strong>da</strong><br />

correnteza ininterrupta forma<strong>da</strong> por outros segmentos como os Himalaias, o Pamir, os Zagros, a<br />

Anatólia e os Alpes europeus propriamente ditos (figura 1).<br />

Figura 1. Vista panorâmica do relevo <strong>da</strong>s cordilheiras Alpes-Himalaias. 1 - Apeninos, 2 - Pirinéus, 3 Ca<strong>de</strong>ia<br />

Bética, 4 Rif, 5 - Atlas, 6 - Himalaias, 7 - Pamir, 8 Zagros, 9 - Anatólia, 10 - Alpes, 11 - Montanha<br />

submarina <strong>de</strong> Gorringe.


A terminação oci<strong>de</strong>ntal do sistema orogénico alpino ocorre no sudoeste <strong>da</strong> Península Ibérica,<br />

on<strong>de</strong> a cordilheira Bética e o Rif no norte <strong>de</strong> África, formam um arco orogénico, o Arco <strong>de</strong> Gibraltar,<br />

sob o qual se encontra uma zona <strong>de</strong> subducção estreita, com um prisma <strong>de</strong> acreção associado,<br />

activos durante o Miocénico e Pliocénico (aproxima<strong>da</strong>mente últimos 25 milhões <strong>de</strong> anos) e cuja<br />

activi<strong>da</strong><strong>de</strong> no presente é tema <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> científica internacional (Gutscher et al.,<br />

2002).<br />

A ligação do Arco orogénico <strong>de</strong> Gibraltar, ou Bético-Rifenho, ao limite <strong>de</strong> placas <strong>de</strong>signado<br />

por Falha Açores-Gibraltar, falha transformante que no domínio francamente oceânico separa as<br />

placas litosféricas África e Eurásia é um problema que tem sido <strong>de</strong>batido e investigado nas últimas<br />

déca<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os trabalhos pioneiros sobre os limites <strong>da</strong> tectónica <strong>de</strong> placas. Acresce ao problema<br />

teórico - <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r como um sector <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação orogénica continental colisional se liga a<br />

um sector <strong>de</strong> limite litosférico oceânico em <strong>de</strong>sligamento puro - o problema associado aos riscos<br />

naturais e protecção civil <strong>da</strong>s populações que habitam Portugal, o sudoeste <strong>de</strong> Espanha e o noroeste<br />

<strong>de</strong> Marrocos, principalmente nas faixas litorais do Golfo <strong>de</strong> Cadiz e litoral português, uma vez que,<br />

como ficou historicamente registado em 1 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1755, esta região po<strong>de</strong> gerar sismos <strong>de</strong><br />

magnitu<strong>de</strong> superior a M=8 na escala <strong>de</strong> Richter e tsunamis comparáveis ao que assolou Samatra<br />

em 26 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004. O sismo <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> <strong>de</strong> 1755 sentiu-se em paragens tão distantes como<br />

a Finlândia e gerou on<strong>da</strong>s <strong>de</strong> tsunami <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Brasil à Escócia.<br />

A Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> Europeia tem financiado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998 projectos cujo objectivo tem sido o <strong>de</strong><br />

esclarecer a tectónica actual do Golfo <strong>de</strong> Cadiz <strong>de</strong> maneira a mitigar o risco sísmico e <strong>de</strong> tsunamis<br />

nesta região, que interessa directamente e em primeiro grau a Portugal, Espanha e Marrocos.<br />

Também Portugal, Espanha, França e Itália têm financiado individualmente a investigação científica<br />

necessária ao esclarecimento <strong>de</strong>ste problema. Salientam-se os projectos BIGSETS (Big Sources of<br />

Tsunamis and Earthquakes), o projecto SWIM (Earthquake and Tsunami Hzards in the Iberian Margin),<br />

MVSEIS(Tectonic control, <strong>de</strong>ep crustal structure and fluid escape pathways in the Gulf of Cadiz Mud<br />

Volcano Field), MATESPRO (Major Tectonic and Sedimentary Processes in the Portuguese Margin) e<br />

NEAREST(Integrated Observations from NEAR Shore SourcES of Tsunamis: toward an Early Warning<br />

System; http://nearest.bo.ismar.cnr.it ), duma lista <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> duas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> projectos que nas<br />

últimas duas déca<strong>da</strong>s aumentaram o conhecimento <strong>da</strong> tectónica Recente do Golfo <strong>de</strong> Cádiz.<br />

Com estes projectos foi possível adquirir várias <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> quilómetros <strong>de</strong> perfis<br />

sísmicos <strong>de</strong> reflexão multi-canal e <strong>de</strong> alta resolução do relevo do fundo do mar (figura 2 e 3) que<br />

permitiram finalmente produzir mo<strong>de</strong>los tectónicos que aumentaram o nosso conhecimento sobre a


Figura 1. Localização <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> sísmica <strong>de</strong> reflexão multicanal no Golfo <strong>de</strong> Cadiz. Círculos indicam a<br />

posição <strong>de</strong> vulcões <strong>de</strong> lama.<br />

a estrutura e a cinemática do limite <strong>de</strong> placas nesta região. O mais recente <strong>de</strong>stes projectos,<br />

NEAREST, proce<strong>de</strong>u ao primeiro passo <strong>da</strong> imprescindível fase <strong>de</strong> monitorização e aviso <strong>da</strong><br />

população. Instalou-se durante um ano, <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2007 a Setembro <strong>de</strong> 2008, a cerca <strong>de</strong> 100km<br />

a sul do Cabo <strong>de</strong> São Vicente, uma estação (multi-tarefa) <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção precoce <strong>de</strong> tsunamis.


Figura 3. Imagem obti<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> cartografia acústica do relevo do fundo do mar do Golfo <strong>de</strong> Cádiz,<br />

utilizando a son<strong>da</strong> multi-feixe EM120 a bordo do NRP D. Carlos I, 2004. As escalas horizontais<br />

aproxima<strong>da</strong>s encontram-se na imagem. As profundid<strong>de</strong>s do fundo do mar na imagem variam entre<br />

os 4800m e os 2500m, aproxima<strong>da</strong>mente. FF- escarpa <strong>da</strong> Falha <strong>da</strong> Ferradura, uma <strong>da</strong>s estruturas<br />

sismogénicas do Golfo <strong>de</strong> Cádiz. D- cicatriz e <strong>de</strong>pósito frontal <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento submarino. CSV-<br />

Desembocadura do canhão <strong>de</strong> São Vicente na Planície Abissal <strong>da</strong> Ferradura. SWIM- dobras actuais<br />

associa<strong>da</strong>s aos <strong>de</strong>sligamentos <strong>de</strong>xtrógiros SWIM.<br />

Concomitantemente, instalaram-se 24 sismómetros no fundo do oceano cujos resultados são<br />

agora fruto <strong>de</strong> estudo.


Os trabalhos <strong>de</strong> geologia e geofísica marinhas e <strong>de</strong> oceanografia realiza<strong>da</strong>s nesta região e<br />

que produziram um aumento <strong>de</strong> conhecimento e <strong>de</strong> informação primária ultrapassam, porém, os<br />

estudos <strong>de</strong> tectónica e sismotectónica e <strong>da</strong> importância <strong>da</strong>s mesmas para a protecção <strong>da</strong>s<br />

populações. Esta região, mercê <strong>da</strong> sua posição entre o <strong>Oceano</strong> Atlântico e o Mar Mediterrâneo, é<br />

fulcral para a compreensão <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças climáticas globais e apresenta ain<strong>da</strong>, potencial<br />

importante no que respeita a jazigos <strong>de</strong> hidrocarbonetos.<br />

No que respeita aos resultados mais importantes alcançados pela investigação em tectónica<br />

recente importa realçar a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> falhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento transpressivas <strong>de</strong>xtrógiras (figura 3),<br />

<strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 600km <strong>de</strong> comprimento que estabelecem a ligação entre a montanha<br />

submarina compressiva <strong>de</strong> Gorringe e o litoral noroeste <strong>de</strong> Marrocos. Uma falha <strong>de</strong>sta envergadura,<br />

activa no Holocénico, representa certamente uma estrutura tectónica <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m na<br />

acomo<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>de</strong>formação entre as placas <strong>da</strong> litosfera do noroeste <strong>de</strong> África (Núbia) e sudoeste<br />

<strong>da</strong> Eurásia (Ibéria), po<strong>de</strong>ndo constituir parte do limite entre ambas (Zitellini et al., subm.).<br />

Bibliografia:<br />

Gutscher, M.-A.; Malod, J.; Rechault, J.-P.; Contrucci, I.; Klingelhoefer, F.; Men<strong>de</strong>s- Victor, L.; Pakman, W. (2002). Evi<strong>de</strong>nce for<br />

active subduction beneath Gibraltar. Geology, 30 (12), p. 1071-1074<br />

Pinheiro, L.M., Ivanov, M., Sautkin, Akhmanov, G., Magalhães, V.H., Volkonskaya, A., Monteiro, J.H., Somoza, L., Gardner, J.,<br />

Hamouni, N, Cunha, M. and the TTR10 Cruise party (2003). Mud volcanism in the Gulf of Cadiz: results from the TTR-<br />

10 cruise. Marine Geology, 195, 131-151.<br />

Rosas, F., J. Duarte, P. Terrinha, V. Vala<strong>da</strong>res, L. Matias and M. A. Gutscher (aceite). Major bathymetric lineaments and soft<br />

sediment <strong>de</strong>formation in NW Gulf of Cadiz (Africa- Iberia plate boun<strong>da</strong>ry): new insights from high resolution<br />

multibeam bathymetry <strong>da</strong>ta and analogue mo<strong>de</strong>lling experiments. Mar. Geol.<br />

Terrinha, P.G. (2008) A fronteira <strong>de</strong> placas entre Portugal e Marrocos, in Mateus, A. (Coord.), <strong>Oceano</strong>: o<br />

abismo do tempo. Departamento <strong>de</strong> Geologia FCUL, <strong>Lisboa</strong>, pp. 7-11. Acessível em<br />

http://geologia.fc.ul.pt/documents/145.pdf, consultado em [<strong>da</strong>ta <strong>da</strong> consulta].<br />

* e-mail: Pedro.Terrinha@ineti.pt


Os basaltos dos fundos oceâ nicos<br />

.<br />

João Mata*<br />

Professsor Auxiliar do GeoFCUL. Investigador do CeGUL.<br />

Cerca <strong>de</strong> 70% <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> magmática actual ocorre ao longo <strong>da</strong>s cristas médias<br />

3<br />

oceânicas on<strong>de</strong> anualmente se formam � 21 km <strong>de</strong> rochas magmáticas. Estas, com uma espessura<br />

média <strong>de</strong> 7 km ( 2 km <strong>de</strong> rochas vulcânicas suprajacentes a � 5 km <strong>de</strong> rochas plutónicas), ocupam,<br />

6 2<br />

parcialmente cobertas por sedimentos pelágicos, os cerca <strong>de</strong> 361 x 10 km dos fundos oceânicos,<br />

constituindo a crosta oceânica. Tal activi<strong>da</strong><strong>de</strong> magmática, <strong>de</strong> natureza toleítica, gera-se por<br />

<strong>de</strong>scompressão adiabática consequente dos processos <strong>de</strong> convecção que, ocorrendo no manto<br />

superior, são o motor <strong>da</strong> tectónica <strong>de</strong> placas. Os basaltos neste contexto gerados, são conhecidos<br />

pelo acrónimo <strong>de</strong> MORB (Mid Ocean Ridge Basalts).<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os MORB são formados ao longo <strong>de</strong> 60 000 km <strong>de</strong> cristas médias<br />

oceânicas, a sua homogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> composicional é notável. Caracterizam-se por assinaturas<br />

radiogénicas <strong>de</strong> He e por um acentuado empobrecimento em elementos incompatíveis que<br />

reflectem a sua proveniência <strong>de</strong> uma fonte (o manto superior) que, encontrando-se fortemente<br />

<strong>de</strong>sgaseifica<strong>da</strong>, está empobreci<strong>da</strong> em elementos incompatíveis há tempo suficiente para que tal<br />

87 86<br />

característica se manifeste nas assinaturas isotópicas (e.g. � Nd >0; Sr/ Sr < 0.7035)<br />

Este empobrecimento do manto superior, que tem vindo a acentuar-se ao longo <strong>da</strong> história<br />

do planeta, resulta <strong>da</strong> progressiva extracção <strong>de</strong> crosta continental, reservatório este que, <strong>de</strong> uma<br />

forma geral, apresenta uma composição complementar <strong>da</strong> que se infere para o manto superior.<br />

Cálculos <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> massa permitem concluir que o manto empobrecido correspon<strong>de</strong><br />

actualmente a, pelo menos, cerca <strong>de</strong> 40% do total <strong>da</strong> massa do manto, i.e. a significativamente<br />

mais que os 26% correspon<strong>de</strong>ntes à massa <strong>de</strong> manto ocorrente acima <strong>da</strong> <strong>de</strong>scontinui<strong>da</strong><strong>de</strong> dos 670<br />

km. Tal leva inevitavelmente a consi<strong>de</strong>rar a existência <strong>de</strong> importantes transferências <strong>de</strong> massa entre o<br />

manto superior e o manto inferior.<br />

A homogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> composicional dos MORB é localmente perturba<strong>da</strong> na proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos<br />

pontos quentes, no que é conhecido por efeito Schilling, em homenagem ao autor que<br />

primeiramente chamou a atenção para tal particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>. O efeito Schilling é, por exemplo,


evi<strong>de</strong>nte na região dos Açores on<strong>de</strong> para norte e para sul do ponto quente dos Açores, os MORB<br />

apresentam <strong>de</strong>svios composicionais significativos em relação à composição usual dos basaltos dos<br />

fundos oceânicos, os MORB-N. Tais <strong>de</strong>svios traduzem-se por um enriquecimento relativo em<br />

elementos incompatíveis e por assinaturas isotópicas <strong>de</strong> He e Ne que apontam para a intervenção,<br />

no processo <strong>de</strong> magmatogénese, <strong>de</strong> porções mantélicas relativamente pouco <strong>de</strong>sgaseifica<strong>da</strong>s, i.e.<br />

do manto inferior. Geram-se assim, na <strong>de</strong>pendência dos pontos quentes, os chamados MORB-E (<strong>de</strong><br />

enriquecido) ou MORB-P (<strong>de</strong> pluma) on<strong>de</strong> os enriquecimentos são mais evi<strong>de</strong>ntes e, em regiões mais<br />

afasta<strong>da</strong>s <strong>da</strong> influência <strong>da</strong>s plumas mantélicas, os MORB-T <strong>de</strong> carcaterísticas químicas transicionais<br />

entre os MORB-N e os MORB-E ou MORB-P.<br />

A influência <strong>da</strong>s plumas não se restringe aos efeitos químicos uma vez que as zonas <strong>de</strong><br />

interacção pluma-crista média são também anómalas em termos batimétricos, parcialmente por<br />

efeito <strong>da</strong> acção térmica <strong>da</strong>s plumas mantélicas. Nessas regiões as dorsais ocorrem a profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

significativamente menores (e.g. Açores: < -1000m) que o usual (� -2500m) po<strong>de</strong>ndo mesmo,<br />

chegar a emergir como no caso <strong>da</strong> Islândia.<br />

Os basaltos dos fundos oceânicos são ricos em minerais ferro-magnéticos (e.g.<br />

titanomagnetite) que têm a proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> no <strong>de</strong>curso do seu arrefecimento, e uma vez<br />

ultrapassa<strong>da</strong> a temperatura equivalente ao seu ponto <strong>de</strong> Curie, adquirirem uma magnetização<br />

permanente que reflecte a orientação e a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> do campo magnético então prevalecente.<br />

Foi a <strong>de</strong>scoberta <strong>da</strong> disposição simétrica, em relação ao eixo <strong>da</strong>s dorsais, <strong>de</strong> faixas basálticas com<br />

características magnéticas similares que levou Vine & Matthews a proporem, no já longínquo ano <strong>de</strong><br />

1963, a teoria <strong>da</strong> expansão dos fundos oceânicos que viria a revelar-se fulcral para a aceitação <strong>da</strong><br />

tectónica <strong>de</strong> placas.<br />

Consi<strong>de</strong>rando a profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> média a que se localiza a crosta oceânica (- 3730 m) é fácil <strong>de</strong><br />

enten<strong>de</strong>r que para o seu estudo se tenham <strong>de</strong> recorrer massivamente aos métodos geofísicos que,<br />

tal como as acções <strong>de</strong> amostragem, implicam a realização <strong>de</strong> dispendiosas missões<br />

oceanográficas que, não obstante, já se vão tornando possíveis para alguns dos investigadores<br />

portugueses. No entanto, a tectónica <strong>de</strong> placas, ao propiciar a ocorrência <strong>de</strong> processos <strong>de</strong><br />

obducção, tem levado à instalação “on-shore” <strong>de</strong> porções crostais oceânicas (complexos ofiolíticos)<br />

que possibilitam o estudo <strong>da</strong> estrutura e composição <strong>da</strong> crosta oceânica através <strong>de</strong> metodologias<br />

utiliza<strong>da</strong>s tradicionalmente na geologia continental. Em Portugal encontram-se preserva<strong>da</strong>s<br />

sequências ofiolíticas paleozóicas em Trás-os-Montes e nos sectores meridionais <strong>da</strong> Zona <strong>de</strong> Ossa-<br />

Morena.


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Geologia na FCUL: Síntese informativa<br />

.<br />

Na FCUL, as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investigação, formação (gradua<strong>da</strong> e pós-gradua<strong>da</strong>) e <strong>de</strong><br />

prestação <strong>de</strong> serviços na Área Científica <strong>de</strong> Geologia têm longa tradição, sendo há muito<br />

reconheci<strong>da</strong>s a nível nacional e internacional. O percurso empreendido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> FCUL<br />

permitiu, não só firmar e <strong>de</strong>senvolver competências em diferentes áreas do Saber, como ain<strong>da</strong><br />

conquistar espaços próprios <strong>de</strong> mercado que possibilitam níveis relativamente elevados <strong>de</strong><br />

recrutamento e <strong>de</strong> colocação dos seus graduados.<br />

Como resultado <strong>de</strong>ste percurso, a experiência acumula<strong>da</strong> e transmiti<strong>da</strong>, bem como o espólio<br />

documental e instrumental obtido, é digno <strong>de</strong> apreço. São, pois, muito numerosos os exemplos <strong>de</strong><br />

projectos <strong>de</strong> investigação financiados a nível nacional e internacional em diferentes áreas do<br />

conhecimento, bem como as prestações <strong>de</strong> serviço a um largo espectro <strong>de</strong> empresas (públicas e<br />

priva<strong>da</strong>s) trabalhando em diversos sectores <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> económica.<br />

São também dignas <strong>de</strong> menção as diversas cooperações nacionais e internacionais<br />

estabeleci<strong>da</strong>s com instituições académicas e <strong>de</strong> investigação que se reflectem fun<strong>da</strong>mentalmente<br />

em propostas comuns <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> investigação, mas que se preten<strong>de</strong> que venham a assumir no<br />

futuro próximo papel dinamizador <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa. São, igualmente, longas<br />

as listas <strong>de</strong> publicações e <strong>de</strong> outras contribuições para o avanço do conhecimento científico e<br />

tecnológico, contando com a participação <strong>de</strong> diversas gerações <strong>de</strong> docentes / investigadores.<br />

Destacam-se ain<strong>da</strong> as largas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> teses <strong>de</strong> mestrado e doutoramento na Área<br />

Científica <strong>de</strong> Geologia, para além <strong>de</strong> muitas centenas <strong>de</strong> relatórios <strong>de</strong> estágio.<br />

GeoFCUL©2008


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Formação<br />

Gradua<strong>da</strong> (1º Ciclo)<br />

GeoFCUL©2008<br />

A Licenciatura em Geologia (Ramos Geologia e Recursos Minerais e Geologia<br />

Aplica<strong>da</strong> e do Ambiente) em vigor estrutura-se em quatro anos (240 créditos) e tem<br />

como objectivo primordial o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s competências necessárias ao<br />

<strong>de</strong>sempenho qualificado e versátil <strong>da</strong> profissão <strong>de</strong> geólogo em diferentes<br />

domínios <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Inscreve-se, por isso, nas formações <strong>de</strong> Ensino Superior <strong>de</strong><br />

nível 5 (ISCED), habilitando ao exercício <strong>da</strong> profissão <strong>de</strong> geólogo.<br />

No que diz respeito às questões relaciona<strong>da</strong>s com “<strong>Oceano</strong>; abismo no<br />

tempo”, estas são foca<strong>da</strong>s em diversas disciplinas constituintes <strong>da</strong> Licenciatura em<br />

Geologia, nomea<strong>da</strong>mente nas 5 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s curriculares específicas seguintes,<br />

perfazendo um total <strong>de</strong> 30 créditos (Geologia Marinha, Processos e Gestão do<br />

Litoral e do <strong>Oceano</strong>, Ciclos Geoquímicos, Ambientes Sedimentares e Sistemas<br />

Terrestres e Desenvolvimento Sustentável).


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Formação<br />

.<br />

Pós-Gradua<strong>da</strong><br />

.<br />

Programa <strong>de</strong> Mestrado em Geologia (2º ciclo)<br />

GeoFCUL©2008<br />

Este Programa conta com três áreas <strong>de</strong> especialização (Estratigrafia, Sedimentologia e<br />

Paleontologia; Geologia Estrutural; Geoquímica, Mineralogia e Petrologia) e representa a evolução lógica<br />

<strong>da</strong> especiali<strong>da</strong><strong>de</strong> em Geodinâmica afecta ao Programa <strong>de</strong> Mestrado em Geologia e ofereci<strong>da</strong> pela<br />

primeira vez em 2006/07 que, por sua vez, expandiu parte <strong>da</strong> formação ofereci<strong>da</strong> no extinto Mestrado em<br />

Geologia Dinâmica. Incorpora ain<strong>da</strong> a iniciativa concretiza<strong>da</strong> pela primeira vez em 2005/06 através <strong>da</strong><br />

oferta do Curso Pós-Graduado <strong>de</strong> Actualização em Petrologia (THERMOCALC Utilização em<br />

Geotermobarometria e Cálculo <strong>de</strong> Diagramas <strong>de</strong> Fase).<br />

O Programa <strong>de</strong> Mestrado em Geologia Aplica<strong>da</strong> <strong>de</strong>senvolve-se ao longo <strong>de</strong> 1,5 anos (90 créditos) e<br />

tem por objectivos específicos a consoli<strong>da</strong>ção e o aprofun<strong>da</strong>mento dos conhecimentos teóricos e<br />

práticos (incluindo trabalho <strong>de</strong> campo): ��necessários à análise multi-escala e integra<strong>da</strong> <strong>da</strong> constituição,<br />

organização e interacção (dinâmica) dos sistemas geológicos; ��indispensáveis ao reconhecimento <strong>da</strong>s<br />

diversas implicações e aplicações do conhecimento geológico, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente na eluci<strong>da</strong>ção dos<br />

Ciclos Orogénicos; e ��imprescindíveis ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências para a prática autónoma<br />

<strong>de</strong> investigação.


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Formação<br />

.<br />

Pós-Gradua<strong>da</strong><br />

.<br />

Programa <strong>de</strong> Mestrado em <strong>Ciências</strong> do Mar (2º ciclo)<br />

GeoFCUL©2008<br />

O objectivo do 2º ciclo em <strong>Ciências</strong> do Mar é a formação <strong>de</strong> profissionais<br />

com perfil abrangente e competências específicas, capazes <strong>de</strong> integrar<br />

harmoniosamente equipas multidisciplinares <strong>da</strong>s várias disciplinas <strong>de</strong> <strong>Ciências</strong> do<br />

Mar, ou grupos <strong>de</strong> uma área mais sectorial.<br />

Este 2º ciclo fornece uma perspectiva integra<strong>da</strong> e transversal <strong>da</strong>s <strong>Ciências</strong> do<br />

Mar nas suas vertentes essenciais - Biologia, Física, Geologia e Química - a<br />

licenciados com formação <strong>de</strong> base numa <strong>de</strong>ssas vertentes e que procurem obter<br />

uma compreensão alarga<strong>da</strong> <strong>de</strong>sta área do conhecimento no <strong>de</strong>sempenho<br />

profissional ou em activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investigação científica.


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Formação<br />

Pós-Gradua<strong>da</strong><br />

Programa <strong>de</strong> Doutoramento (3º ciclo)<br />

GeoFCUL©2008<br />

Este Programa <strong>de</strong> três anos tem como propósito fun<strong>da</strong>mental consoli<strong>da</strong>r e<br />

aprofun<strong>da</strong>r níveis <strong>de</strong> competência para investigação autónoma em diferentes<br />

áreas do conhecimento geológico e/ou domínios <strong>de</strong> interface com outras áreas do<br />

Saber.<br />

Como áreas <strong>de</strong> especiali<strong>da</strong><strong>de</strong> relaciona<strong>da</strong>s com o tema “<strong>Oceano</strong>; abismo<br />

no tempo” referem-se as seguintes: Geodinâmica Interna; Geodinâmica Externa;<br />

Geoquímica; Petrologia; Sedimentologia; <strong>Ciências</strong> do Mar.


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Teses <strong>de</strong> Mestrado<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

.<br />

GeoFCUL©2008<br />

Cardoso, R. (2008) Estudo geoquímico e sedimentológico <strong>de</strong> ambientes estuarinos do litoral<br />

português: Lima, Tejo e Mira. Msc Thesis. Univ. <strong>Lisboa</strong>: 111 pp.<br />

Costa R (2001) Estudo Mineralógico e geoquímico <strong>da</strong> alteração hidrotermal <strong>da</strong>s rochas<br />

vulcânicas e ultramáficas serpentiniza<strong>da</strong>s do Monte Sal<strong>da</strong>nha (RMA, segmento<br />

FAMOUS/AMAR) MSc Thesis, Univ. <strong>Lisboa</strong>: 147 pp<br />

Dias A (2001) Sedimentos Hidrotermais do Monte Sal<strong>da</strong>nha (Crista Médio-Atlântica,<br />

FAMOUS/AMAR) MSc Thesis, Univ. <strong>Lisboa</strong>: 116 pp<br />

Ferreira, J. (2006) Nanofósseis calcários na plataforma continental do Algarve. Sector oriental e<br />

estuário do Guadiana. Msc Thesis. Univ. <strong>Lisboa</strong>: 125 pp.<br />

Guerreiro, C. (2005) Nanoplâncton calcário como traçador <strong>da</strong> sedimentação marinha em<br />

domínio nerítico e parálico. Msc Thesis. Univ. <strong>Lisboa</strong>: 193 pp.<br />

Parente, A. (2002) Contribuição para o estudo morfométrico <strong>de</strong> Nanofósseis calcários. Msc<br />

Thesis. Univ. <strong>Lisboa</strong>: 158 pp.<br />

Ramalho, M.J. (2003) - Aplicação do Nanoplâncton Calcário em Interpretação (Paleo)ambiental<br />

<strong>de</strong> Regiões Costeiras: o caso <strong>da</strong>s Lagunas <strong>de</strong> Meli<strong>de</strong>s e Santo André. Msc Thesis. Univ.<br />

<strong>Lisboa</strong> 127 p.


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Dissertações <strong>de</strong> Doutoramento<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

.<br />

GeoFCUL©2008<br />

Fatela, F. (1995) Contribution <strong>de</strong>s Foraminifères benthiques profonds à la reconstitution <strong>de</strong>s<br />

paléoenvironnements du Quaternaire récent <strong>de</strong> la Marge Ouest Ibérique (Marge Nord Portugaise et<br />

Banc <strong>de</strong> Galice). PhD Thesis, Univ. Bor<strong>de</strong>aux I: 262pp.<br />

Hugo C. R. C. Matias (2008) Hydrocarbon Potential of The Offshore Algarve Basin. PhD thesis, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>.<br />

Marques AFA (2006) Geology and Genesis of Sulfi<strong>de</strong> Mineralization in the Rainbow Ultramafic-hosted<br />

Seafloor Hydrothermal System. PhD Thesis, Univ. <strong>Lisboa</strong>: 300 pp.<br />

Parente, A. N. (2006) Morfometria aplica<strong>da</strong> ao cocolitóforo Coccolithus pelagicus (s.l.) à escala do<br />

Atlântico Norte, para os últimos 6 Ma. Indicações paleoceanográficas e paleoecológicas <strong>da</strong><br />

presença <strong>de</strong> distintos morfótipos. PhD Thesis, Univ. <strong>Lisboa</strong>: 189pp.<br />

Pedro Terrinha (1998) - Structural geology and tectonic evolution of the Algarve Basin. Ph.D. dissertation,<br />

Imperial College, University of London.<br />

Ribeiro <strong>da</strong> Costa I (2005) Serpentinization on the Mid-Atlantic Ridge: the Rainbow, Sal<strong>da</strong>nha and Menez<br />

Hom sites. PhD Thesis, Univ. <strong>Lisboa</strong>: 444 pp<br />

Rodrigues, A.C.C. (2001) Tectono-estratigrafia <strong>da</strong> Plataforma Continental Setentrional Portuguesa. PhD<br />

thesis. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>.<br />

Roque, A.C. (2006) - Estrutura e evolução tectónica <strong>da</strong>s Margens Sul e Sudoeste Portuguesas. (FCT<br />

fellowship). University of Lisbon.


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

.<br />

GeoFCUL©2008<br />

Al<strong>da</strong>y, M.; Cearreta, A.; Cachão, M.; Freitas, M.C.; Andra<strong>de</strong>, C., Gama, C. (2006) Micropaleontological record<br />

of Holocene estuarine and marine stages in the Corgo do Porto rivulet (Mira River, SW Portugal). Estuarine,<br />

Coastal an Shelf Science, 66: 532-543.<br />

Andra<strong>de</strong>, C.; Lira, F.; Pereira, M.T.; Ramos, R.; Guerreiro, J. & Freitas, M.C. (2006) Monitoring the Nourishment of<br />

Santo Amaro Estuarine Beach (Portugal). Journal of Coastal Research, SI 39: 776-782.<br />

Binns RA, Barriga FJAS, Miller DJ, Leg 193 Scientific Party (2002) Anatomy of an Active Hydrothermal System<br />

Hosted by Felsic Volcanic Rocks at a Convergent Plate Margin: ODP Leg 193. Joi<strong>de</strong>s Journal 28(2):2-7<br />

(inclu<strong>de</strong>s Pinto AMM)<br />

Binns RA, Barriga FJAS, Miller DJ, LEG 193 Synthesis: Anatomy of an Active Felsic-Hosted Hydrothermal System,<br />

Eastern Manus Basin, Papua New Guinea. In: Barriga, Binns, Miller, Hertzig, eds, Proceedings ODP,<br />

Scientific Results, 193 (accepted)<br />

Cabral, M. C., Freitas, M. C., Andra<strong>de</strong>, C., Cruces, A. (2006) Coastal evolution and Holocene ostracods in<br />

Meli<strong>de</strong>s lagoon (SW Portugal). Marine Micropalaeontology. 60, 3: 181-204.<br />

Cachão, M., Moita, T. (2000) Coccolithus pelagicus, a productivity proxy related to mo<strong>de</strong>rate fronts off Western<br />

Iberia, Marine Micropaleontology, 39(1/4): 131-155.<br />

Cachão, M. ; Oliveira, A., Vitorino, J. (2000) Subtropical winter guests, offshore Portugal, Journal of<br />

Nannoplankton Research, 22 (1): 19-26.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Cachão, M.; Oliveira, A. (2000) (Cocco)liths versus (cocco)spheres: approaching the ecological performance<br />

of Coccolithophores, Journal of Nannoplankton Research, 22 (1): 29-34.<br />

Cardigos F, Colaço A, Dando PR, Ávila SP, Sarradin PM, Tempera F, Conceição P, Pascoal, A, Serrão Santos R<br />

(2005) Shallow water hydrothermal vent field fluids and communities of the D. João <strong>de</strong> Castro Seamount<br />

(Azores) Chemical Geology 224: 153-168.<br />

Cardoso, R., Araújo, M-F., Freitas, M-C., Fatela, F. (2008). Geochemical characterisation of sediments from<br />

marginal environments of Lima Estuary (NW Portugal). e-Terra, 5 (6): 1-11.<br />

Cascalho, J., Fradique C. (2007) The sources and hydraulic sorting of heavy minerals on the northern portuguese<br />

continental margin, In: Maria A. Mange and David T. Wright (eds.), Heavy minerals in use, Developments<br />

in Sedimentology, Vol. 58 (Chapter 3), 75-110. Elsevier.<br />

Cearreta, A.; Al<strong>da</strong>y, M.; Freitas, M.C.; Andra<strong>de</strong>, C. & Cruces, A. (2002) Mo<strong>de</strong>rn and Holocene foraminiferal<br />

record of alternating open and restricted environmental conditions in the Santo André lagoon, SW<br />

Portugal. Hydrobiologia, 475/476: 21-27.<br />

Cearreta, A., Cachão, M., Cabral, M.C., Bao, R. , Ramalho, M.J. (2003) Lateglacial and Holocene environmental<br />

changes in portuguese coastal lagoons: 2. Microfossil multiproxy reconstruction of the Santo André<br />

coastal area. The Holocene. 13, 3: 447-458.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Cruces, A.; Freitas, M.C.; Andra<strong>de</strong>, C.; Munhá, J.; Tassinari, C.; Vale, C., Jouanneau, J.-M. (2006) The<br />

importance of geochemistry in multidisciplinary studies of lagoonal environments at different time<br />

scales: the case of Santo André lagoon (SW Portugal). Journal of Coastal Research, SI 39: 1716-1722.<br />

Cunha, M. R., Rodrigues, C.F., Santos P.R., Sá C.V. and the TTR14-Leg 1 scientific party, incluiding J.Duarte<br />

(2006) The Faunal Assemblage of the Meknès Mud Volcano (North African Margin off Morocco).<br />

Preleminary Results of the TTR14 Cruise in the Gulf of Cadiz. Geosphere-Biosphere coupling<br />

processes: the TTR interdisciplinary approach towards studies of the European and North African<br />

margins, in Hamoumi, N., Henriet, J-P., Kenyon N., Suzyumov, A. E., Intergovernmental<br />

<strong>Oceano</strong>graphic Commission Workshop, Report No. 197, p. 25.<br />

Dias A, Barriga FJAS (2005) Mineralogical and Geochemical hydrothermal evi<strong>de</strong>nces on sediments from the<br />

serpentinite-hosted Sal<strong>da</strong>nha hydrothermal field, In: Mao J, Bierlein FP (eds.) SGA Meeting Mineral<br />

Deposit Research: Meeting the Global Change, Beijing (China), Springer-Verlag: 603-606 (short<br />

paper).<br />

Dias AS, Barriga FJAS (2006) Mineralogy and geochemistry of hydrothermal sediments from the serpentinitehosted<br />

Sal<strong>da</strong>nha hydrothermal field (36°34'N; 33°26'W) at MAR. Marine Geology 225(1-4): 157-175<br />

Dinis, J.L.; Costa, P.; Henriques, V.; Freitas, M.C. & Andra<strong>de</strong>, C. (2006) Natural to anthropogenic forcing in the<br />

Holocenic evolution of three coastal lagoons (Cal<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rainha valley, western Portugal). Quaternary<br />

International, vol. 150/1, pp. 41-51.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Drago,T. Naughton, F., Moreno, J., Rocha F., Cachão, M., Sanchez-Gõni, M.F., Oliveira, A., Cascalho, J., Fatela,<br />

F., Freitas, C., Andra<strong>de</strong>, C. (2002) - Geological record of environmental changes in the Douro estuary<br />

(NW Portugal) since the late glacial to present. The Changing Coast, pp. 341-346; Littoral 2002,<br />

EUROCOAST/EUCC.<br />

Drago T.; Freitas C.; Rocha F.; Cachão M.; Moreno J.; Naughton F.; Fradique C.; Silveira T.; Oliveira A.; Cascalho J.<br />

& Fatela F. (2006) Paleoenvironmental evolution of estuarine systems during the last 14 000 years - the<br />

case of Douro estuary (NW Portugal). Journal of Coastal Research. SI 39: 186-192.<br />

Dzhatieva Z, Sinha M, Santos F, Dean S, Dias A, Marques A, Silva N, Maxey A, Ellis M, Morris E, team CD167 (2005)<br />

Active source electromagnetic survey of hydrothermal venting area at Sal<strong>da</strong>nha Massif, Mid-Atlantic<br />

Ridge - the CD 167/2004 cruise. InterRidge News 14: 12-14 (short paper)<br />

Fatela F., Moreno J. and Antunes C. (2007) - Salinity influence on Foraminiferal ti<strong>da</strong>l marsh assemblages of NW<br />

Portugal: an anthropogenic constraint? Thalassas, 23 (1): 51-63.<br />

Fatela F., Moreno J., Moreno F., Araújo M. F., Valente T., Antunes C., Tabor<strong>da</strong> R., Andra<strong>de</strong> C., Drago T. (submetido).<br />

Environmental constrains of foraminiferal assemblages distribution across a brackish ti<strong>da</strong>l marsh<br />

(Caminha, NW Portugal) [Marine Micropaleontology].<br />

Ferreira, J., Cachão, M. (2005) Calcareous nannoplankton from the Guadiana estuary and Algarve continental<br />

shelf (Southern Portugal): an ecological mo<strong>de</strong>l. Thalassas, 21 (1): 35-44.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Ferreira, J.; Cachão, M. & González, R. (2008) - Reworked calcareous nannofossils as ocean dynamic tracers:<br />

the Guadiana shelf case study (SW Iberia). Estuarine, Coastal and Shelf Science, 79: 59-70.<br />

Fouquet Y, Barriga F, Charlou JL, El<strong>de</strong>rfield H, German CR, Ondreas H, Parson L, Radford-Knoery J, Relvas J, Ribeiro<br />

A, Schultz A, Apprioual R, Cambon P, Costa I, Donval LP, Douville E, Landuré LY, Normand A, Pelle H,<br />

Ponsevera E, Riches S, Santana H, Stephan M (Flores scientific Team) (1998) FLORES diving cruise with the<br />

Nautile near the Azores First dives on the Rainbow field: hydrothermal seawater/mantle interaction.<br />

InterRidge News 7:24-28<br />

Fouquet Y, Eissen P-P, Ondréas H, Barriga F, Batiza R, Danyushevsky L (1998) Extensive volcaniclastic <strong>de</strong>posits at the<br />

Mid-Atlantic Ridge axis: results of <strong>de</strong>ep-water basaltic explosive volcanic activity? Terra Nova 10(5):280-<br />

286<br />

Fouquet Y, J-L Charlou, J-P Donval, J Radford-Knoery, H Ondreas, P Cambon, H Bougault, J Etoubleau, FJAS<br />

Barriga, IMA Costa, N Lourenço, MK Tivey. Hydrothermal Processes On Shallow Volcanic Segments: Mid<br />

Atlantic Ridge Near The Azores Triple Junction. Marine Geology (in press)<br />

Fouquet Y., K. Henry, G. Bayon, P. Cambon, F.J.A.S. Barriga, I.A. Costa, H. Ondréas, L. Parson, A. Ribeiro, J. Relvas.<br />

The Rainbow Hydrothermal Field: Geological setting, Mineralogical and Chemical Composition of<br />

Sulfi<strong>de</strong> Deposits (MAR 36º14'N). Earth and Planetary Science Letters (in press).<br />

Fradique, C., Cascalho, J. (2004) Sedimentary processes in Douro estuary. A heavy mineral study. Thalassas, 20<br />

(2), 61-68.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Freitas, M.C.; Andra<strong>de</strong>, C.; Moreno, J.C.; Munhá, J.M., Cachão, M. (1999) The sedimentary record of recent (last<br />

500 years) environmental changes in the Tagus marshes, Portugal, Geologie en Mijnbouw, 77: 283 - 293.<br />

Freitas, M.C.; Andra<strong>de</strong>, C. & Cruces, A. (2002) The geological record of environmental changes in southwestern<br />

Portuguese coastal lagoons since the Lateglacial. Quaternary International, vol. 93-94 (C), pp. 161-170.<br />

Freitas, M.C.; Andra<strong>de</strong>, C.; Rocha, F.; Tassinari, C.; Munhá, J.M.; Cruces, A.; Vidinha, J. & Silva, C. M. (2003)<br />

Lateglacial and Holocene environmental changes in Portuguese coastal lagoons: 1. The<br />

sedimentological and geochemical records of the Santo André coastal area (SW Portugal). The<br />

Holocene, 13, 3, pp. 433-446.<br />

Freitas, M. C.; Andra<strong>de</strong>, C.; Ferreira, T.; Cruces, A. & Araújo, M. F. (2007) Wet dune slacks, sea-level and coastal<br />

evolution in the southwestern Portuguese faça<strong>de</strong>. Journal of Coastal Research, SI 50: 231-236.<br />

Freitas, M.C.; Andra<strong>de</strong>, C.; Cruces, A.; Munhá, J.; Sousa, M. J.; Moreira, S.; Jouanneau, J. M. & Martins, L. (in press)<br />

Anthropogenic influence in the Sado estuary (Portugal): a geochemical approach. Journal of Iberian<br />

Geology, 34(2).<br />

Gonzalez, R., Araújo, M.F., Burdloff, D., Cachão, M., Cascalho, J., Corre<strong>de</strong>ira, C., Dias, J.M.A., Fradique, C.,<br />

Ferreira J., Gomes, C., Machado, A., Men<strong>de</strong>s, I., Rocha, F. (2007) Sediment and pollutant transport in the<br />

Northern Gulf of Cadiz: A multi-proxy approach. Journal of Marine Systems 68: 1-23.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Guerreiro, C.; Cachão, M. & Drago, T. (2005) - Calcareous nannoplankton as a tracer of the marine influence on<br />

the NW coast of Portugal over the last 14 000 years. Journal Nannoplankton Research, 27(2): 159-172.<br />

Gutscher, M-A.; Dominguez, S.; Pascal, G.; Babonneau, N.; Mul<strong>de</strong>r, T.; Bartolome, R .; Rosas, F.; Terrinha, P. and<br />

scientific parties (in press) - Tectonic shortening and gravitational spreading in the Gulf of Cadiz<br />

accretionary wedge: observations from multi-beam bathymetry and seismic profiling. Marine and<br />

Petroleum Geology.<br />

Kozlova, E., Saranrsev, E., Bileva, E., Blinova, V., D. Korost, Ovsyannikov, A., Logvina, E., Shuvalov, A., Gurjev, I.,<br />

Golinchik, P., Beckstein, A., <strong>de</strong> Boever, E., Costas, S., Cunha, M., Magalhaes, V., Nuzzo, M., Carvalho, A.,<br />

Rodrigues, C., Sa, C., Santos, P., Goncalves, C., Duarte, J., AND El Moumn, B. (2006b). Gulf of Cadiz Leg 1.<br />

Bottom sampling results. Interdisciplinary geoscience studies of the Gulf of Cadiz and Western<br />

Mediterranean basins, in Kenyon, N. H., Ivanov, M., Akhmetzhanov, A. and Koslova, E. V.,<br />

Intergovernmental <strong>Oceano</strong>graphic Commission, Technical Series 70: 8-24.<br />

Lebreiro S.M., Moreno J.C., Abrantes F.F. & Pflaumann U. (1997) - Productivity and paleoceanographic<br />

implications on the Tore Seamount (Iberian Margin) during the last 225 Kyrs: foraminiferal evi<strong>de</strong>nce.<br />

Paleoceanography, 12 (5): 718-727.<br />

Lebreiro S.M., Moreno J.C., McCave I.N. & Weaver P.P.E. (1996) - Evi<strong>de</strong>nce for Heinrich Layers off Portugal (Tore<br />

Seamount; 39ºN, 12ºW). Marine Geology, 131: 47-56.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Marques AFA, Barriga FJAS, Chavagnac V, Fouquet Y (2006) Mineralogy, geochemistry, and Nd isotope<br />

composition of the Rainbow hydrothermal field, Mid-Atlantic Ridge. Mineralium Deposita 41: 52-67<br />

(doi:10.1007/s00126.005.0040.8)<br />

Marques AFA, Barriga FJAS, Fouquet Y (2003) Co: Ni ratio variation throughout the Rainbow hydrothermal system.<br />

In: Demetrios G, Eliopoulos et al. (eds.) 7th Biennial SGA Meeting - Mineral Exploration and Sustainable<br />

Development, Athens (Greece), Millpress, Rotter<strong>da</strong>m 1:143-146 (short paper).<br />

Matias, L.; Ribeiro, A.; Baptista, M.A.; Zitellini, N.; Cabral, J.; Terrinha, P.; Teves-Costa, P. and Miran<strong>da</strong>, J.M. (2005).<br />

Comment on Lisbon 1755: A Case of Triggered Onshore Rupture? by Susana P. Vilanova, Catarina F.<br />

Nunes, and Joao F.B.D.Fonseca. Bulletin of the Seismological Society of America, 95 (6), 2534-2538.<br />

Men<strong>de</strong>s-Victor, l.; Ribeiro A.; Matias, L.; Ana Baptista, M.; Miguel Miran<strong>da</strong>, J.; Miran<strong>da</strong>, P.; Zitellini, N.; Garcia, E.;<br />

Corela, C.; Terrinha, P.; Rovere, M. and Teixeira, F. (2005) Progresses in the assessment of tsunami genesis<br />

and impacts around the portuguese coasts. K. Satake (ed.), Tsunamis: Case Studies and Recent<br />

Developments, 217-230.<br />

Miran<strong>da</strong> JM, Silva PF, Lourenço N, Henry B, Costa R, Sal<strong>da</strong>nha Team (2003) Study of the Sal<strong>da</strong>nha massif (MAR,<br />

36º34'N): Constrains from rock magnetic and geophysical <strong>da</strong>ta. Marine Geophysical Research (incl.<br />

Barriga FJAS and Dias A) (DOI: 10.1023/A:1025711502122)<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Moreno J., Fatela F., Andra<strong>de</strong> C. and Drago T. (2006) Distribution of “living” Pseudothurammina limnetis (Scott<br />

and Medioli): an occurence on the brackish ti<strong>da</strong>l marsh of Minho/Coura estuary Northern Portugal.<br />

Révue <strong>de</strong> Micropaléontologie, 49: 45-53.<br />

Moreno, J.; Fatela, F.; Andra<strong>de</strong>, C.; Cascalho, J.; Moreno, F. e Drago, T. (2005) Living Foraminiferal assemblages<br />

from Minho/Coura estuary (Northern Portugal): a stressfull environment. Thalassas, 21 (1): 17-28.<br />

Moreno J., Valente T., Moreno F., Fatela F., Guise L., and Patinha C. (2007) Calcareous Foraminifera occurrence<br />

and calcite-carbonate equilibrium conditions a case study in Minho/Coura estuary (N Portugal).<br />

Hydrobiologia. 597:177-184.<br />

Narciso, A.; Cachão, M., Abreu, L. (2006) Coccolithus pelagicus subsp. pelagicus versus Coccolithus pelagicus<br />

subsp. braarudii (Coccolithophore, Haptophyta): a proxy for surface subarctic Atlantic waters off Ibéria<br />

during the last 200 kyr. Marine Micropaleontology, 59: 15-34.<br />

Naughton, F.; Sánchez Goñi, M. F.; Drago, T; Freitas, M. C. & Oliveira, A. (2007) - Holocene changes in the Douro<br />

estuary (northwestern Iberia). Journal of Coastal Research, 23: 711-720.<br />

Neves, M.C., Terrinha, P., Afilhado, A., Moulin, M., Matias, L., Rosas, F. (in press) - Response of a multi-domain<br />

continental margin to compression: study from seismic reflection - refraction and numerical mo<strong>de</strong>lling<br />

in the Tagus Abyssal Plain. Tectonophysics.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Parente, A.; Cachão, M., Baumman, K.-H.; <strong>de</strong> Abreu, L. & Ferreira, J. (2004) Morphometry of Coccolithus<br />

pelagicus s.l. (Coccolithophore, Haptophyta) from offshore Portugal, during the last 200 kyr.<br />

Micropaleontology, 50 (Supplem 1): 107-120.<br />

Pinheiro, L. M., J. Duarte and A. Carvalho (2006) - Gulf of Cadiz Leg 1. Seismic <strong>da</strong>ta interpretation. Interdisciplinary<br />

geoscience studies of the Gulf of Cadiz and Western Mediterranean basins.in Kenyon, N. H., Ivanov, M.,<br />

Akhmetzhanov, A. and Koslova, E. V., Intergovernmental <strong>Oceano</strong>graphic Commission, Technical Series<br />

70: 8-24.<br />

Pinheiro, L.M., Roque, C., Schwenk, T., Ding, F., Crespo, J., Sanz, J., Belova, A., Lemos, C., Duarte, J. and El Fellah,<br />

B. (2007) - Cold seeps of the Gulf of Cadiz: Seismic and Acoustic Data. Deep-water cold seeps,<br />

sedimentary environments and ecosystems of the Black and Tyrrhenian Seas and the Gulf of Cadiz, in<br />

Akhmetzhanov, A.M., Ivanov, M.K., Kenyon, N.H., Mazzini, A., Intergovernmental <strong>Oceano</strong>graphic<br />

Commission Technical Series 72: 8-24.<br />

Pinto AMM, Barriga FJAS, Scott SD (2004) Data report: sulfi<strong>de</strong> and oxi<strong>de</strong> mineral chemistry of an active backarc<br />

hydrothermal system: PACMANUS, ODP Holes 1188A, 1188F, 1189A , and 1189B In Barriga FJAS, Binns RA,<br />

Miller DJ, Herzig PM (eds.) Proocedings of the Ocean Drilling Program, Scientific Results 193:1-31.<br />

Ribeiro, A.; Men<strong>de</strong>s-Victor, L.; Cabral, J.; Matias, L. and Terrinha, P. (2006) The 1755 Lisbon earthquake and the<br />

beginning of closure of the Atlantic. European Review, 14 (2), 193-205.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Rosa, F.; Fatela, F. and Drago, T. (2007) - Late Holocene benthic foraminiferal records in the continental shelf off<br />

Douro River (NW Portugal): evi<strong>de</strong>nces for productivity and sedimentary relationships. Thalassas, 23: 19-<br />

31.<br />

Rosas, F.M., Duarte, J.C., Terrinha P., Vala<strong>da</strong>res V., Matias L. (in press) - Morphotectonic characterization of major<br />

bathymetric lineaments in NW Gulf of Cadiz (Africa-Iberia plate boun<strong>da</strong>ry): insights from analogue<br />

mo<strong>de</strong>lling experiments. Marine Geology<br />

Salgueiro E. C., Voelker A. Abrantes F., Meggers H., Pflaumann U., Loncaric N., González-Álvarez R., Oliveira P.,<br />

Bartels-Jónsdóttir H. B., Moreno J. & Wefer G. (2008) Planktonic Foraminifera from Mo<strong>de</strong>rn Sediments<br />

Reflect Upwelling Patterns off Iberia: Insights from a Regional Transfer Function. Marine<br />

Micropaleontology. 3-4: 135-164.<br />

Silva, A.; Tabor<strong>da</strong>, R.; Rodrigues, A.; Duarte, J. & Cascalho, J. (2007) - Longshore drift estimation using fluorescent<br />

tracers: New insights from an experiment at Comporta Beach, Portugal. Marine Geology, 240 (1-4), 5:<br />

137-150.<br />

Terrinha P., L.M. Pinheiro, J.-P. Henriet, L. Matias, M.K. Ivanov, J.H. Monteiro, A. Akhmetzhanov, A. Volkonskaya, T.<br />

Cunha, P. Shaskin, M. Rovere, and the TTR10 Shipboard Scientific Party (2003) - Tsunamigenicseismogenic<br />

structures, neotectonics, sedimentary processes and slope instability on the southwest<br />

Portuguese Margin. Marine Geology, 195 (1-4), 55-73.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Publicações relevantes<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

Toledo, F., Cachão, M., Costa, K. Pível, M. (2007) Planktonic foraminifera, calcareous nannoplankton and<br />

ascidian variations during the last 25 kyr in the Southern Atlantic: A productivity signature? Marine<br />

Micropaleontology, 64: 67-79.<br />

Vidinha, J.; Rocha, F.; Andra<strong>de</strong>, C.; Gomes, C. & Freitas, M.C. (2004) Sedimentological provinces <strong>de</strong>finition<br />

based on mineralogy evi<strong>de</strong>nces - Espinho and Cape Mon<strong>de</strong>go (Portugal). Thalassas, 20, 2: 81-86.<br />

Zitellini N., L. A. Men<strong>de</strong>s Victor, D. Cordoba, J. Danobeitia, R.Nicolich, G.Pellis, A. Ribeiro, R. Sartori, L.Torelli,<br />

R.Bartolome, G. Bortoluzzi, A. Calafato, F. Carrilho, L. Casoni, F. Chierici, C. Corela, A.Correggiari, B. Della<br />

Vedova, E. Gracia, P. Jornet, M. Landuzzi, M. Ligi, A. Magagnoli, G. Marozzi, L. Matias, D. Penitenti, P.<br />

Rodriguez, M. Rovere, P. Terrinha, L.Vigliotti and A. Zahinos Ruiz. (2001) - The 1755 Lisbon earthquake and<br />

Tsunami: localization and investigation of the tectonic source. EOS, Transactions, American Geophysical<br />

Union, 82 (26).<br />

Zittellini N., Rovere M., Terrinha, P., Chierici F., Matias L., Ribeiro, A., AND BIGSETS TEAM (2004) - Neogene through<br />

quaternary tectonic reactivation of SW Iberian passive margin. Pure and Applied Geophysics, 161, 565-<br />

587.


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Prestações <strong>de</strong> serviços<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

.<br />

1999 - Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>da</strong> Orla Costeira - Troço Alcobaça/Sintra -<br />

CeGUL/Hidroprojecto, SA/INAG.<br />

2000 - Estudo Integrado do Sistema Lagunar <strong>de</strong> Santo André - Monte Velho, CeGUL/DRA -<br />

Alentejo.<br />

2002 - Requalificação Ambiental e Or<strong>de</strong>namento <strong>da</strong>s Áreas Envolventes <strong>da</strong> Barrinha <strong>de</strong> Mira -<br />

Campanha <strong>de</strong> amostragem - CeGUL/Hidroprojecto SA.<br />

2004/2005 - Plano <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento e gestão <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> áreas marinhas <strong>da</strong> ilha <strong>de</strong> Porto<br />

Santo (POGRAMP) - CeGUL/ICAT. Relatório não publicado, 28 p.<br />

2005 - Cartografia do sistema dunar no litoral do empreendimento <strong>da</strong> CostaTerra.<br />

CeGUL/Consmaga-Tterra. Relatório não publicado, 25 p.<br />

2005/2006 - Estudo do património biológico e análise geológica e geomorfológica <strong>da</strong> região<br />

<strong>de</strong> Óbidos. Financiado pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Óbidos. Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> proponente -<br />

Museu Nacional <strong>de</strong> História Natural (colaboração <strong>de</strong> CeGUL, GeoFCUL, Centro <strong>de</strong><br />

Ecologia e Biologia Vegetal, Centro <strong>de</strong> Biologia Animal e LATTEX). A. Azerêdo, J. Cabral,<br />

M.C. Freitas, C. Andra<strong>de</strong>, Í. Silva, T. Ferreira, R. Ramos, Relatório não publicado, 158 p.<br />

(continua)


Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Produção científica / Prestações <strong>de</strong> serviços<br />

.<br />

(Últimos 10 anos)<br />

GeoFCUL©2008<br />

(continuação)<br />

2006/2007 - Estudo e caracterização do conteúdo sedimentar e <strong>da</strong> variabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

morfológica <strong>de</strong> praias <strong>da</strong> Costa do Sol - GeoFCUL/Câmara Municipal <strong>de</strong> Cascais.<br />

2007/2008 - Projecto Recuperação <strong>da</strong> Lagoa <strong>de</strong> Meli<strong>de</strong>s - Monitorização Ambiental <strong>da</strong> Lagoa<br />

<strong>de</strong> Meli<strong>de</strong>s (componentes referentes à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, afluências, <strong>da</strong>dos <strong>de</strong><br />

agitação marítima, <strong>da</strong>s marés e dos cau<strong>da</strong>is que afluem à Lagoa, quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos<br />

sedimentos, ecossistemas e biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>). Protocolo com CCDR-A.


Paracelso<br />

Departamento <strong>de</strong><br />

GEOLOGIA<br />

Comemorações do AIPT 2008 no GeoFCUL<br />

Ficha técnica:<br />

.<br />

Coor<strong>de</strong>nação<br />

.<br />

.<br />

Design gráfico e execução<br />

.<br />

.<br />

Imagens<br />

.<br />

<strong>Oceano</strong>:<br />

Abismo do tempo<br />

João Mata, Carlos Marques <strong>da</strong> Silva, Teresa Drago, Pedro Terrinha.<br />

Como citar este documento:<br />

.<br />

António Mateus.<br />

Carlos Marques <strong>da</strong> Silva.<br />

Mateus, A. (Coord.) (2008) <strong>Oceano</strong>: abismo do tempo. Departamento <strong>de</strong><br />

Geologia <strong>da</strong> FCUL, <strong>Lisboa</strong>, 35 pp. Acessível em http://geologia.fc.ul.pt/<br />

documents/160.pdf, consultado em [<strong>da</strong>ta <strong>da</strong> consulta].<br />

Outubro <strong>de</strong> 2008<br />

Mais informações em: http://geologia.fc.ul.pt<br />

GeoFCUL©2008

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!